Thursday, 25 de April de 2024 ISSN 1519-7670 - Ano 24 - nº 1284

Informação deturpada

Li e-mail de um leitor provavelmente desinformado, pois tratou anarquia como sendo bagunça, algo incorreto, que demonstra a influência da mídia nas mentes dos cidadãos. Leis não mudam um país, apenas a educação verdadeira, na qual a liberdade prevaleça, é capaz de criar um país em que as pessoas se respeitem. Não é com obrigações que se ajuda o povo, obrigar é apenas aceitar uma nova ditadura, que além de econômica é popular, pois o próprio povo se censura quando não admite ser questionado. Estamos cheios de obrigações, somos obrigados a fazer vestibular, somos obrigados a votar, somos obrigados a nos alistar no Exército, somos obrigados a pagar impostos, enquanto direitos só existem para quem tem dinheiro.

Numa democracia representativa o povo não tem opinião. Politiqueiros ajudados pela grande mídia, que manipula o povo pela ‘osmose de informações’, são eleitos e mudam as leis que regem mais um país fictício, que se encontra apenas nas mentes de um povo subordinado e ignorante por falta de recursos, e preconceituoso e hipócrita por influência cultural, histórica e da grande mídia – pois para a natureza não existem fronteiras.

Julgar sem conhecer, como fazem muitos ao falar que a Igreja Católica é cristã, que a URSS foi comunista, que anarquismo é bagunça, que quem é bonito não tem por que se ‘dar mal na vida’ (já que pode se vender a capas de revistas), que quem usa drogas é bandido, que quem é homossexual não pode ter uma vida normal etc. é apenas manter está sociedade preconceituosa, hipócrita, em que os covardes se refugiam no patriotismo; portanto não julga se não conheces, pois é isto que a mídia com quem lutas contra faz.

Danilo Silva, estudante, São Paulo



A VOZ DA ELITE
Melhor ignorar

A respeito do Sr. Diogo Mainardi: a melhor resposta para criaturas desse tipo é o silêncio e o boicote. A ‘coisa’ sobrevive graças à indignação que causa nos leitores incautos que acidentalmente se deparam com algum artigo seu e, por se sentirem aviltados, machucados em seu orgulho ou, simplesmente, raivosos perante tantos preconceitos, se dão ao deboche de reclamar da criatura nas seções de cartas dos veículos onde a ‘coisa’ escreve. Ora, tal atitude só produz mais comentários mesquinhos por parte da ‘coisa’, dando-lhe mais sobrevida. Por favor, leitores do meu Brasil, vamos preservar o mundo da ‘coisa’. Ignorem-na!

Ormina de Almeida Ferreira