Tuesday, 23 de April de 2024 ISSN 1519-7670 - Ano 24 - nº 1284

Mara Gama

‘O UOL fez um bom trabalho na publicação dos indicadores socioeconômicos do
Brasil que emergem da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, Pnad, feita
pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, IBGE, e divulgada nesta
quinta, 18 de setembro.


A pesquisa traz os dados de 2007, comparação 2007-2006 para alguns quesitos,
comparações de 2007-2004 para outros e, em alguns itens, série do decênio
2007-1997.


Em 2007, foram pesquisadas 399.964 pessoas e 147.851 unidades domiciliares em
todas as unidades da Federação.


Trabalho, rendimento, domicílios – e, dentro deste item, esgoto, água,
iluminação, bens de consumo – família, migração, educação e dados gerais da
população brasileira estão entre os temas.


O calhamaço de 338 páginas é um retrato estatístico do Brasil.


Já as 10h, quando a divulgação dos dados era permitida, um especial de peso
com muitos gráficos, tabelas e ótima edição de fotos estava no ar no UOL.


A home page deu bom destaque aos gráficos e a alguns dos muitos textos
produzidos sobre a pesquisa que foram publicados em cinco áreas diferentes do
portal: Notícias, Economia, Educação, Emprego e Ciência e Saúde.


A qualidade dos textos supera a média no UOL. É flagrante o planejamento
editorial de toda a cobertura, o que é altamente positivo.


A seleção de temas a aprofundar também parece correta. Os grandes pontos da
pesquisa foram tratados.


Na minha leitura, senti falta de um artigo ou texto da Redação que fizesse a
costura da cobertura e desse apanhado da pesquisa, selecionando entre tantos
indicadores quais têm maior peso, quais são usados como índice para outras
análises. Procurei vídeos sobre o tema e vi alguns ilustrativos dos números da
pesquisa. Não encontrei análise do todo.


É certo que o assunto não deve se esgotar num dia e os dados valeriam uma
série de entrevistas para sua melhor exploração.


O planejamento editorial para a publicação da pesquisa, no meu entender, não
suprimiu alguns problemas de navegação graves do portal. Passear entre vários
layouts diferentes não é muito cômodo e causa ruído na leitura.


Cada área editorial tem seus modelos de diagramação de texto, espaçamento de
linhas e, claro, uns modelos solucionam melhor os problemas de leitura que os
outros. Por que não padronizar pelo mais eficiente? Por que não editar os textos
em um só layout quando se trata de um especial trabalhoso e de investimento
editorial como este? Acho que valeria a pena.


Na área de Notícias, por exemplo, os textos traziam no pé da página links
para todos os demais textos sobre a pesquisa. O que é muito bom.


Já em UOL Economia, os links estavam no meio do texto e não havia link para o
material produzido nas outras áreas. Mas a leitura tem sua fluidez.


Em Educação, a mesma foto se repete em todos os textos, pois se tratava de um
bloco fixo de links.


Nos infográficos, uma outra nota. O UOL tem investido e melhorado na área,
mas ainda falta refletir em cada gráfico qual é a melhor forma de demonstrar o
conteúdo.


Melhor seria sempre privilegiar a facilidade de leitura – que inclui estudar
a escala dos dados específicos daquela tabela e o tamanho de letras e
números.


Neste caso do gráfico sobre a telefonia, acima, a proximidade das barras
embaralha a leitura do todo. E a escala usada faz com que as diferenças do
tamanho das barras sejam mínimas.


Também, ao que parece, para manter a proporção, a ‘evolução’ em movimento das
barras toma quase todo o espaço do gráfico, sacrificando o resultado final, e a
leitura dos números, que são o que interessa. O pouco contraste da cor laranja
com o fundo prejudica também a leitura. Os gráficos de Economia, bem mais
simples, me pareceram mais fáceis de ler.


Encerramento das Paraolimpíadas


No encerramento dos Jogos Paraolímpicos, quarta, dia 17 de setembro, o UOL
deu destaque ao tema em sua home page durante todo o dia. UOL Esporte fez álbum
caprichado de fotos, com um balanço dos melhores momentos.


Para a cobertura completa do evento, UOL Esporte deslocou dois redatores e
planeja para a próxima edição o envio de um repórter para Londres.


Para o gerente geral de Esporte, Alexandre Gimenez, a atenção do público para
as Paraolimpíadas cresceu desde Sydney-2000, quando a TV por assinatura
transmitiu ao vivo o evento pela primeira vez e aumentou com os resultados dos
atletas brasileiros em Atenas-2004 e no Parapan do Rio, em 2007.


O especial continua no ar. Para ‘envelhecer bem’ no arquivo, sugiro retirar a
aba de ‘próximas provas’ e colocar ali o link para o quadro completo de
medalhas.


***


UOL acompanha o caso. Que caso? (17/9/08)


‘O ator Fábio Assunção deixou Ana Maria Braga mais uma vez na mão’, escreveu
o site Estrelando.


‘O ator participaria do programa ‘Mais Você’, da rede Globo, dia 17, mas não
pôde ir’.


O ator teria ligado para avisar, diz o site.


Então tá.


O UOL dá destaque em sua home page para a não-notícia.


Já havia noticiado o suposto primeiro cano, uma semana atrás.


Segundo o site, o ator faltara também naquela ocasião ao programa da
apresentadora.


Da primeira vez, dia 10, escrevi para a Redação para dar minha opinião,
criticando o chapéu ‘Acorda, menino!’.


Eu disse que faltava distanciamento e que o UOL estava dando um ‘pito’ no
ator.


Fui informada de que era o bordão da apresentadora. E que, na avaliação da
edição, era uma chamada criativa.


Discordo. E acho que o UOL faz o papel de passador de recado. Que fácil.


Paraolimpíadas


Com a maior delegação de sua história paraolímpica, o Brasil levou 188
atletas esperando pelo recorde, e foi correspondido. Ao todo, foram 47 medalhas,
com 16 de ouro, 14 de prata e 17 de bronze, superando as 33 de Atenas-2004, até
então a melhor campanha brasileira nos Jogos. Na Grécia, o país conquistou 14
douradas, 12 de prata e sete de bronze, ficando em 14º lugar no quadro de
medalhas.


Na China, a natação e o atletismo foram os carros-chefes da delegação
verde-amarela, com 19 e 15 medalhas conquistadas, respectivamente. Nas piscinas,
Daniel Dias levou sete individuais e mais duas com o revezamento, sendo o atleta
que mais angariou medalhas nos Jogos de Pequim. André Brasil faturou cinco,
quatro delas, de ouro.’


Assim escreveu a Redação do UOL, em texto publicado às 9h01 de hoje, 17 de
setembro, para fazer o balanço da participação brasileira na competição.


Ontem pela manhã, o leitor Edvandro perguntava em e-mail para a
ombudsman:


‘Gostaria de saber uma coisa da equipe do UOL: Se é sempre muito interessante
prestigiar as conquistas do Brasil no esporte, por que as chamadas e a
veiculação de informações sobre as Paraolimpíadas não estão tendo o mesmo
prestígio que as Olimpíadas tiveram?


É estranho observar na pagina principal do UOL que não tem aquele quadro
chamativo quase piscando pra poder chamar a atenção, no lugar disso tem um link
comum e uma foto da última competição’.


Não foi a primeira queixa sobre falta de espaço das Paraolimpíadas no UOL.


O UOL melhorou o destaque dado ao longo da competição ao site especial, com
link fixo no bloco de esporte da home page do portal.


Os responsáveis pela edição da home page prometeram bom destaque para o
balanço da participação brasileira no evento.


Até a publicação deste post, há uma manchete ‘Melhor campanha da história faz
Brasil acabar Paraolimpíada em 9º’, que leva ao texto ‘Brasil fecha o dia nos
Jogos com melhor classificação da história’ e uma foto no bloco de esporte, na
parte inferior da página, com link para ‘De virada, Brasil bate China e é
bicampeão no futebol de 5’.


Não há foto no destaque maior. Vale melhorar.


Para o blog selecionei a foto que está no topo deste post, publicada em UOL
Esporte -infelizmente sem a identificação dos jogadores na legenda. Vale
complementar.


Nota: UOL Esporte refez a legenda, identificando os jogadores: à esquerda,
Damião Ramos e à direita, Marcos Felipe, o Marquinhos.


Apíos


BandSports ao vivo


Desde a segunda, 15 de setembro, o UOL voltou a transmitir ao vivo o sinal da
BandSports pela internet.


As transmissões incluem entrevistas, treinos e o programa Beting &
Beting, segundo destaca a Redação.


As transmissões estão condicionadas a novos acordos, sempre que houver
conteúdo não previsto na tratativa anterior.


Por isso, este conteúdo exige administração cuidadosa e permanente da
Redação. E transparência sobre as alterações para o público.


O canal está disponível, para assinantes, através da home page de Esporte e
da home page da TV UOL .


Pelo acordado no presente momento, são 21 horas e meia de sinal ao vivo por
dia, somadas as janelas pré-determinadas.


Para as restantes duas horas e meia, também picotadas, o UOL não tem os
direitos de exibição na internet e tem de interromper a programação.


BandNews prossegue com vídeos de reportagens sob demanda no portal, também
por falta de acordo para reexibição do sinal ao vivo na internet.


Desde a Olimpíada, em agosto, foram interrompidas as transmissões ao vivo dos
dois canais (BandSports e BandNews) no UOL, pois o portal não tinha os direitos
de transmissão dos Jogos Olímpicos.


Com o final da Olimpíada, alguns fornecedores de conteúdo dos dois canais
decidiram não mais autorizar as transmissões contínuas ao vivo.


O blog tratou do assunto algumas vezes e os leitores cobraram sempre mais
informações e a retomada da programação.


A ombudsman transmitiu as reclamações e cobrou informações seguidamente neste
primeiro mês de mandato.


Os links nas áreas de Esporte e TV UOL voltaram a ser inseridos na segunda à
noite, apesar de a programação já estar no ar desde o fim de semana.


Além dos problemas de logística para a interrupção do sinal em horários
acertados semanalmente, houve falta de agilidade para recolocar os links nas
páginas, atualizar textos e assim voltar a entregar de fato o conteúdo aos
internautas.


O episódio mostrou que há ruídos na comunicação interna da Redação,
principalmente quando se trata de resolver problemas sobre conteúdos
administrados por várias áreas.


São problemas internos sobre os quais a Redação deveria refletir, para evitar
comer mais bola, com o perdão do trocadilho.


O internauta quer e cobra conteúdo. E esta deveria ser uma boa notícia para
quem trabalha na área.


Aviso


Uma falha técnica na ferramenta que uso para responder e administrar e-mails
do público interrompeu o recebimento e gerou um acúmulo de mensagens, com
consequente atraso nas respostas aos internautas que entraram em contato com a
ombudsman.


Peço desculpas pelo transtorno que isso possa causar e informo que estou
trabalhando para zerar a fila dos e-mails atrasados! Mas é preciso esclarecer
que muitas das comunicações geram uma cadeia de e-mails, telefonemas,
confrimações e navegação. Isso consome tempo.


Aproveito para lembrar aos internautas que, para os casos de erros pontuais
em páginas de conteúdo, o meio mais direto de se comunicar é utilizar o
formulário de comunicação de erro.


Reforço também que os problemas relativos a cobrança, cancelamento, dúvidas
sobre conexão, publicidade, parcerias, afiliados, revendas estão fora do escopo
de trabalho da ombudsman e são tratados pelo SAC do UOL.


A página do serviço traz informações sobre os tópicos de ajuda. O SAC atende
pelo e-mail sos@uol.com.br e pelos telefones 4002-9002 e 0800 771-7774.


Muitos internautas procuram a ombudsman para buscar contato com as áreas de
empresa. Ficam aqui outros e-mails úteis, para contato direto:


Publicidade: publicidade@uol.com.br


Marketing: patrocínios@uol.com.br


Clube UOL: clubeuol@uol.com.br