Friday, 19 de April de 2024 ISSN 1519-7670 - Ano 24 - nº 1284

Narrativas do cotidiano – 1

[do release da editora]

É o universo de pequenas falas, de imagens sintetizadoras, de ruídos que dizem do movimento de uma sociedade que ao falar se constitui cotidianamente que interessa aos autores deste livro. Para produzirem o volume inaugural da série dedicada aos resultados da pesquisa “Narrativas do cotidiano: na mídia, na rua”, desenvolvida por pesquisadores do Grupo de Pesquisa e Imagem e Sociabilidade, do Programa de pós-graduação em Comunicação da Universidade Federal de Minas Gerais, os autores entenderam que era necessário compreender a vida social, se despindo de julgamentos. O livro Na mídia, na rua: narrativas do cotidiano chega ao mercado pela Autêntica editora e é organizado pelos professores César Geraldo Guimarães e Vera Regina Veiga França. A perspectiva adotada lança o olhar para a estreita relação entre a mídia e a vida social.

A conversação cotidiana, a telenovela e outros gêneros dramáticos da televisão, os relatos jornalísticos e as interações mediadas por computador são alguns dos elementos do cotidiano explorados neste livro. Em meio a onipresença da mídia na vida social, que muitas vezes é encarada como motivo de um pessimismo imobilizador ou de um otimismo pelas inovações trazidas pelas chamadas novas tecnologias da informação, esta coletânea de textos e idéias busca investigar a multiplicidade de mundos que a vida cotidiana abriga, a despeito de todos os poderes que, nos dias de hoje, a conformam. Quem são e como se movem os sujeitos em Comunicação? Como o cotidiano pode ser experimentado esteticamente? Essas são algumas questões que são elucidadas neste livro que trata, também, da força com que as experiências proporcionadas pelos meios de comunicação conduzem os sujeitos a se integrarem às normas culturais vigentes. “Há um caminho para se compreender a existência cotidiana que não exige a nossa renúncia diante do que ela nos oferece, mas, ao contrário, reconsidera a necessidade de um retorno à existência e à linguagem de todo dia.”