Friday, 19 de April de 2024 ISSN 1519-7670 - Ano 24 - nº 1284

Nova lei regula direitos de cópia na era digital


Leia abaixo a seleção de terça-feira para a seção Entre Aspas.


 


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Folha de S. Paulo


Terça-feira, 15 de junho de 2010


 


DIREITO AUTORAL


Ana Paula Sousa


Nova lei proíbe jabá e regula direitos de cópia na era digital


‘Pela lei, você não pode comprar um CD e copiá-lo para o seu iPod. Mas uma gravadora pode pagar para que uma música seja tocada centenas de vezes nas rádios que, nunca é demais repetir, são concessões públicas.


Pois o Ministério da Cultura (MinC) pretende inverter essas lógicas. A legalização da cópia privada e a criminalização do jabá -nome popular da execução paga por gravadoras- são algumas das novidades presentes no texto da reforma da Lei de Direitos Autorais que entrou ontem em consulta pública.


‘A lei brasileira tem aspectos caricaturais’, diz o ministro Juca Ferreira. Ele se refere, sobretudo, às limitações impostas ao usuário comum, hoje impedido, por exemplo, de copiar páginas de um livro com edição esgotada mesmo que para uso educacional.


O MinC vai, claramente, na direção oposta daquela seguida pela França. Em 2009, o governo Sarkorzy articulou uma série de punições aos internautas. ‘Queremos um sistema mais aberto. Não adianta enquadrar o mundo digital em padrões analógicos. O que queremos fazer é estimular o pagamento do autor na internet.’


Mais intensa do que a briga em torno da internet promete ser aquela que dará nova forma ao sistema arrecadador de direitos autorais.


O texto prevê a criação de um instituto, ligado ao governo, destinado a regular e supervisionar o Escritório Central de Arrecadação e Distribuição (Ecad). ‘É um sistema obscuro, sem nenhuma transparência’, diz Ferreira.


A criminalização do jabá inclui-se no cerco ao sistema de arrecadação. ‘Esse é um sistema perverso que cerceia a diversidade cultural e que se caracteriza como concorrência desleal.’’


 


 


VENEZUELA


Alternativas a Chávez


‘Ao manipular a Justiça da Venezuela e determinar a prisão do presidente da TV Globovisión, canal crítico ao governo, Hugo Chávez mais uma vez se valeu, na semana passada, de sua principal tática política. O incitamento à polarização da sociedade venezuelana, dividida entre aliados e inimigos do regime, tem permitido ao mandatário galvanizar expressivo apoio popular, aumentar o controle sobre as frágeis instituições do país e arregimentar uma milícia que age como guarda pretoriana.


A confluência de crescentes dificuldades econômicas e um decisivo pleito para renovar a composição da Assembleia Legislativa, a ser realizado em setembro, devem tornar cada vez mais frequentes atitudes intimidatórias e diversionistas por parte do caudilho.


O PIB encolheu quase 6% no primeiro trimestre do ano; e a inflação, até maio, já acumulava alta de 14%. Os dois péssimos resultados se combinam para deprimir a renda dos venezuelanos.


Carente de recursos, o governo também tem sido obrigado a flexibilizar sua política de valorização artificial da moeda.


Por anos perdurou uma cotação oficial do dólar que elevava o poder aquisitivo da população -num país em que a maior parte dos produtos de consumo é importada. O custo era arcado pelo governo e pela estatal petrolífera, a PDVSA, que viam reduzidas as receitas advindas da exportação do petróleo.


A crise econômica mundial, o recuo nos preços da commodity e a ineficiência administrativa do chavismo impediram a manutenção do populismo cambial.


A soma de problemas tem cobrado seu preço político. Pesquisas indicam que a popularidade do governo caiu da casa dos 70% para oscilar, nos últimos dois anos, entre 40% e 50%.


Em meio às dificuldades, aumentam as chances de mudança. Antes de tudo porque a oposição não repetirá, nas eleições legislativas de setembro, a estapafúrdia estratégia de 2005, quando abandonou a disputa.


Mas a principal notícia nesse front vem de um grupo de dissidentes do chavismo, liderado pelo governador do Estado de Lara, Henri Falcón. Sua nova legenda, Pátria Para Todos, defende o rompimento com a lógica política polarizada que divide o país.


Falcón elogia a elevação do padrão de vida da parcela mais pobre da população sob Hugo Chávez, mas condena o militarismo do mandatário, as arbitrariedades do governo, o ambiente de insegurança jurídica e a perseguição à iniciativa privada.


É improvável que a nova força suplante os chavistas e os opositores tradicionais na composição da Assembleia. Mas o real exercício democrático depende da consolidação de partidos moderados, capazes de negociar e fazer concessões. O simples surgimento de uma legenda centrista já deve ser saudado como um avanço na política do país vizinho.’


 


 


Flávia Marreiro


Chávez intervém em banco ligado a TV


‘O governo da Venezuela interveio ontem no Banco Federal, cujo presidente é acionista do canal Globovisión, crítico ferrenho de Hugo Chávez. A superintendência estatal de bancos alegou que a instituição tinha problemas de liquidez e que havia indícios de irregularidades.


A ação acontece apenas três dias depois de a Justiça determinar a prisão de Guillermo Zuloaga, presidente da Globovisión, e de seu filho. Não se sabe o paradeiro de ambos, acusados de ‘usura genérica’ e de formação de quadrilha por suposta ocultação de 24 veículos.


Ontem, o presidente do Banco Federal, Nelson Mezerhane, afirmou em entrevista à Globovisión que as acusações de falta de liquidez do banco ‘são totalmente falsas’ e acusou o governo de querer obrigar a TV a ‘ajoelhar-se’. Disse ainda que funcionários de Chávez teriam tentado comprar a TV, a única de aberta oposição ao governo no ar no país.


Já Zuloaga falou pela primeira vez desde sexta-feira, quando foi decretada sua ordem de prisão. Afirmou que não se entregará à Justiça.


‘Se me entregasse não faria nenhum favor nem a mim, nem ao país, nem à minha família’, disse à Globovisión, alegando que apenas cederia a ‘chantagem’ do governo que quer calar a TV e ‘distrair a população’ dos problemas do país.


A ordem de detenção de Zuloaga foi condenada ontem pela Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), ligada à OEA (Organização dos Estados Americanos). Já havia sido criticada na sexta pela Sociedade Interamericana de Imprensa.


O Departamento de Estado americano demonstrou ‘preocupação’ e ligou a ação a outros supostos ataques do governo venezuelano à liberdade de expressão.


Em nota assinada pelo brasileiro Paulo Sérgio Pinheiro e pela colombiana Catalina Botero, a CIDH criticou o ‘consenso’ entre os Poderes na Venezuela e falta de independência do Judiciário.


A comissão também critica a condenação a três anos de prisão, também na sexta, de um jornalista da cidade de Valência, após ter escrito coluna sobre suposto ato de corrupção do prefeito chavista da cidade.


O texto enviado ao governo Chávez lembrou que a ação contra o presidente da Globovisión ocorreu poucos dias após o próprio presidente venezuelano queixar-se, em cadeia de rádio e TV, que o empresário seguisse livre após a acusação de usura.


Em março, Zuloaga foi detido por algumas horas e impedido de deixar o país, acusado de ‘vilipendiar’ a figura do presidente em um evento em Aruba, em fevereiro.


CRISE CAMBIAL


Se a ordem de prisão de Zuloaga e seu filho foi amplamente criticada, a intervenção no Banco Federal, mediano no mercado venezuelano, foi respaldada pela associação de bancos privados.


A intervenção no banco (com 152 agências) traz nervosismo em meio à instalação de um novo esquema de transação cambiária, que estreou na semana passada.


Anteontem, Chávez ameaçou tirar todos os depósitos estatais da banca privada.


Em novembro passado, o governo já havia tomado o controle de nove pequenos bancos -a maioria de banqueiros próximos do chavismo- sob acusação de fraude. Vários envolvidos estão presos, outros foragidos.


O Estado controla agora 26% da banca, segundo cálculos de economistas locais.’


 


 


ELEIÇÕES


Catia Seabra e Breno Costa


PSDB intensifica exposição de Serra na TV


‘Na tentativa de reverter o cenário de empate com a petista Dilma Rousseff, o PSDB investirá, a partir de hoje, na exposição de José Serra na propaganda partidária.


Segundo integrantes do comando da campanha, Serra monopolizará as 40 inserções que o PSDB levará ao ar nas noites de hoje e dos dias 22, 26 e 29.


Nas peças, Serra falará em rádio e TV. Ele atuará como porta-voz de valores e ações do partido. A intenção é martelar a imagem de Serra, como contraponto à ideia de que Dilma está sob a tutela do presidente Lula.


Já o programa partidário do PSDB, de dez minutos, será veiculado na noite de quinta-feira.


No PSDB, a opção pela propaganda partidária em plena Copa do Mundo foi objeto de controvérsia.


Para alguns tucanos, ela será ofuscada pelos jogos. Outros acreditam que, com os olhos voltados para a tela, mais eleitores assistirão às inserções; não ao programa.


Apesar de estar se recuperando de uma sinusite, Serra deverá assistir ao jogo de estreia da seleção em lugar público no Rio. Se ele não melhorar, porém, deverá ver o jogo numa cantina na Mooca, bairro onde foi criado.


CONTROVÉRSIA


A data do programa não é o único motivo de controvérsia na oposição -também é o vice de Serra.


Enquanto o comando do PSDB insiste na chapa puro-sangue, parte do DEM estrila.


Ontem, o presidente do partido, Rodrigo Maia (RJ), e seu antecessor, Jorge Bornhausen (SC), se reuniram com o presidente do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE), e reafirmaram a defesa de um democrata para a vice.


À saída do encontro, Maia ficou mudo ao ser questionado sobre o risco de ruptura caso o DEM não tenha a vaga.


‘Não vetamos ninguém. Mas entendemos que o vice deva ser do DEM’, declarou Bornhausen.


Cotado para a vice com o apoio de outra fatia do DEM, Guerra afirma que qualquer decisão dependerá do aval do aliado, mas não rechaça a hipótese de ocupar a vaga:


‘Não dá para recusar convite que não recebi’, disse.


Na reunião, Guerra foi informado da decisão do PMDB de Santa Catarina de apoiar o DEM para o governo, o que une PSDB e os Democratas.’


 


 


Ana Flor


Dilma se defende e diz que não foge de debates


‘Irritada com a associação entre o cancelamento de agendas nos próximos dias e a tentativa de fugir de debates com outros candidatos à Presidência, a petista Dilma Rousseff foi a público ontem afirmar que a acusação ‘não tem o menor sentido’.


Além de explicar em entrevista à rádio Jovem Pan os motivos de viagem à Europa -que a levou a cancelar, entre outros compromissos, a presença na sabatina promovida pela Folha e pelo portal UOL, negociada por meses- a candidata do PT ao Planalto publicou notas no Twitter.


‘Não faz o menor sentido dizer que estou evitando debates e entrevistas. Basta olhar a imprensa’, disse ela no microblog, em referência a entrevistas à revista ‘Veja’ desta semana e à Jovem Pan, na manhã de ontem.


Em outra nota, afirmou que cancelou a ida à sabatina da Folha, que seria no dia 17, porque viajaria ontem mesmo para se encontrar com chefes de Estado e de governos europeus. Ontem, porém, ela confirmou presença no programa ‘Roda Viva’, da TV Cultura, no qual será entrevistada no dia 28.


Dilma disse ainda que retorna no domingo para cumprir agenda e participar de debates em TVs abertas.


Segundo a coordenação de sua campanha, a candidata se comprometeu a participar de cinco debates em canais abertos no primeiro turno e analisa a possibilidade de ir a outros confrontos em canais a cabo e de rádio.


À Jovem Pan, questionada por que havia desmarcado participação ‘em debates’, Dilma disse que a sabatina da Folha era uma entrevista.


A petista tem sido criticada por seus rivais por fugir de debates. Até hoje, os três principais candidatos já se encontraram em eventos, não num debate real.


Na avaliação dos tucanos, José Serra, candidato do PSDB à Presidência, tem mais chances de se sair melhor nos enfrentamentos.


Na sexta-feira, em encontro com a direção do PT, Dilma afirmou que está pronta para vencer os debates.


DOSSIÊ


A candidata do PT voltou ontem a negar que sua campanha tenha produzido um dossiê contra Serra.


‘Eu posso te dizer com muita certeza: a minha campanha não fez nenhum documento, de qualquer forma que ele tenha, que dissesse respeito a outras pessoas’, disse ela à rádio Jovem Pan.


‘Acho que é melhor a gente discutir programas, projetos, apresentar propostas do que ficar usando de certos expedientes para tentar [ter] alguma vantagem’, afirmou.


Dilma se irritou ao ser perguntada se sabia que o jornalista Luiz Lanzetta, que era contratado por sua campanha, havia procurado pessoas com a suposta finalidade de investigar adversários.


‘Eu não vou me manifestar a respeito de outras pessoas que não estão na minha campanha […] Ele era uma empresa contratada, como existem em todas as campanhas’, afirmou.


A petista chegou a dizer que o dossiê teria sido ‘criado e feito em outros ambientes políticos’ e que agora algumas pessoas ‘querem colocar na conta do PT’.’


 


 


COPA


Marcos Augusto Gonçalves


Imagens, que já são ‘cool’, ficam incríveis na TV de alta definição


‘Para ver o rebolation da Jabulani pelos gramados da África do Sul, o lance, meus amigos, é a ‘rai definichon’. A TV de alta definição.


Beneficiado pela ampliação do crédito, eu também aproveitei para subir de classe. Pelo menos no aparelho de TV. Bendito keynesianismo. Na onda do superaquecimento da economia, adquiri uma incrível 40 polegadas, que já me parece pequena.


É uma tela para outro mundo. Tudo nítido e cristalino, nos mínimos detalhes.


A gotinha de suor que desce pela fronte do craque, a marquinha na sola da chuteira, as tramas da superfície da polêmica pelota… É como se você fosse míope e de repente ganhasse óculos.


E as transmissões estão fazendo jus à tecnologia. As imagens de cima, os detalhes de todos os lados e a sensacional supercâmera lenta, que já são cool na TV normal, ficam d+ na HD. Vale a pena conferir -nem que seja na vitrine do shopping.’


 


 


TELEVISÃO


Andréa Michael


Record terá 30 minutos a mais de comerciais por dia


‘A Record aumentará o número de intervalos comerciais distribuídos ao longo de sua programação. Em média, o tempo diário de breaks pode subir até 30 minutos. Também por conta dessa mudança, a emissora espera garantir um crescimento de 50% no faturamento no primeiro semestre em relação a igual período de 2009.


No ano passado, a emissora faturou R$ 2,25 bilhões. Em 2010, deve ultrapassar a casa dos R$ 3 bilhões.


A decisão sobre as modificações foi tomada em reunião de diretoria da Record, na última sexta-feira, será implantada nos próximos dias e atende à demanda reprimida de anunciantes.


O mercado publicitário deverá crescer até 15% neste ano, segundo dados do Projeto Inter-Meios.


Os breaks serão acomodados ao longo da programação. Não haverá inclusão de novos intervalos nos jornalísticos, pois estão saturados.


Certamente haverá novos espaços comerciais em ‘CSI’, ‘Hoje em Dia’, ‘Programa do Gugu’ e ‘Tudo é Possível’, entre outros.


A Record não informa qual o tempo diário de breaks. Diz que o dado é estratégico.


Vuvuzela 1 Para o diretor de jornalismo da ESPN, José Trajano, Dunga, ‘ressentido com a imprensa’, está se vingando ao proibir a transmissão de imagens dos treinos da seleção. ‘Mas a Copa é muito maior que o time brasileiro: se o Dunga enche o saco de um lado, vamos para outro’, diz ele, que comentará da África hoje o jogo do Brasil.


Vuvuzela 2 Diego Maradona deu entrevista à imprensa comendo maçã. No sábado, após a vitória sobre a Nigéria.


Vuvuzela 3 A assessoria do SBT diz que a escritora Íris Abravanel não tem ingerência sobre o SBT. Afirma que não serão servidas bebidas alcoólicas durantes os jogos assistidos na emissora em obediência à lei.


Convergência O Multishow lança hoje o projeto multiplataforma ‘Outros500’. Desenvolvido em parceria com o Live Ad, é uma ferramenta para internet que reúne em um mesmo ambiente especialistas para falar sobre música, viagem, cotidiano, humor e sexo. A conta deles no Twitter e o canal estarão linkados.


Extra O PlayTV terá programação especial sobre a E3 (Eletronic Entertainment Expo), a maior feira de games do mundo, que acontece entre os dia 15 e 17 de junho, em Los Angeles, nos EUA.


‘Fogo e Paixão’ No ‘Brothers’ (Rede TV!) de sábado, o cantor Wando contou que são 15 mil as calcinhas que recebeu de fãs na carreira. ‘Sou o viagra dessas mulheres.’’


 


 


Gustavo Villas Boas


‘Law & Order’ faz referência ao caso do menino Goldman


‘Não se pode reclamar que as histórias de ‘Brasil’, o episódio de hoje de ‘Law & Order’, só acontecem na ficção. Se você não quer saber como elas aparecem no capítulo, pare de ler agora.


Como na vida real, o discurso científico é importante: Oscar Silva (Elliot Villas), um cientista brasileiro que nega o aquecimento global, sofre uma tentativa de homicídio durante um discurso.


A série vai além na referência à realidade: Silva teve acesso a e-mails roubados de outro cientista que mostra a maquiagem de números relativos ao aquecimento. Ele é hospitalizado e o drama humano é inserido.


A mulher de Silva sai do Brasil para visitá-lo e é detida nos EUA por ter retirado ilegalmente (para a Justiça norte-americana, ao menos) a filha do país, em alusão ao caso do garoto Sean Goldman.


E a mistura de recortes de jornais não termina aí.


A disputada garotinha parece um dia sumir, sozinha, em um barco. Mas ela estava apenas escondida, dormindo, em uma armação da própria família, como o garoto do balão que ficou famoso em 2009.’


 


 


 


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O Estado de S. Paulo


Terça-feira, 15 de junho de 2010


 


TELEVISÃO


Keila Jimenez


Campanha com argentinos gera protestos


‘Uma das campanhas publicitárias de TV mais comentadas da Copa, e já até premiada, a brincadeira da Skol ‘Argentinos no Samba’ (que cortam cabelos e viram torcedores do Brasil) vem rendendo protestos na web. Trata-se de um manifesto de uma associação de argentinos, claro, que vivem no Rio, o Club Argentino. Segundo seu presidente, Osvaldo Sicardi, a associação – que vem enviando reclamações aos veículos de comunicação – acusa a propaganda de tratar os argentinos com adjetivos desrespeitosos, como ‘maricon’ e de fazer apologia à rivalidade entre os povos. A agência responsável pela campanha, F/Nazca, já recebeu o protesto e não pretende mudar a ação.


Raj em Budapeste


Caminho das Índias é destaque nas estações de metrô de Budapeste com propagandas com os dizeres: ‘Índia, lugar dos Sonhos. O amor é uma armadilha infinita’. A trama da Globo estreou por lá em 31 de maio.


11 pontos


foi a média de audiência do Pânico na TV! anteontem. Mesmo com o bom índice, o programa ficou em terceiro lugar em ibope no horário


‘Eu não preciso provar nada para ninguém’ Faustão, em resposta no ar às brincadeiras do CQC insinuando que as cores de sua roupa eram em homenagem à Parada Gay


O clima está mais calmo na produção de Gugu após a mudança de horário na Record. Mas não totalmente. Na semana passada, a repórter Michelle Diehl foi demitida após um embate com o diretor da atração. Anteontem, outra confusão: uma repórter que saiu de helicóptero para mostrar ruas enfeitadas para a Copa se atrapalhou toda no ar, ao ter de falar de uma série de acidentes no trânsito de São Paulo.


A RedeTV! segue praticando multiprogramação, com uma grade de atrações no sinal analógico e outra grade no sinal digital. E tenta disfarçar: assinantes da Net que sintonizam os dois canais encontram a mesma legenda de informações em ambos. Só que a programação no ar não é a mesma.


20 dias é o tempo que a TVA tem para dar resposta sobre a compra da TV Alphaville ao seu proprietário, o superintendente Comercial do SBT, Guilherme Stoliar. Se passar disso, ele desiste do negócio com a operadora.


Danilo, personagem de Cauã Reymond, vai pagar muito caro em Passione pelo abuso de anfetaminas. Promessa do criador, Silvio de Abreu.


O cantor Gilberto Gil liberou para o Sportv sua música Fé na Festa para embalar os clipes com imagens da seleção brasileira em ação na Copa. Gilberto é convidado do Tá na Área de hoje, que antecede a a estreia do Brasil no mundial.


R$ 31,4 milhões é o que a Record está pedindo por cada uma das quatro cotas de patrocínio do novo Ídolos. Veja bem, R$ 13,5 milhões era o preço de cabeça de cada cota do Big Brother Brasil 10, que chegou a ter médias na casa dos 32 pontos. Em boa fase, o Ídolos chega a 11 pontos.


Ex-diretora da Band, Elisabettta Zenatti anda visitando outras emissoras. Já deu uma passadinha pela Record.’


 


 


Patrícia Villalba


Muitas lágrimas no final de Glee


‘Série essencialmente cômica durante 21 episódios, Glee terminou na semana passada deixando lágrimas nos olhos dos fãs. Com alto apelo para a emoção, o episódio Journey, que foi ao ar no dia 8 na Fox americana, teve até mesmo um momento ‘ao mestre com carinho’, com os alunos do clube de canto interpretando To Sir, With Love – só mesmo quem não tem coração para não se deixar emocionar.


Hit absoluto da TV americana nesta última leva de estreias, Glee foi a série cujo último capítulo alcançou mais audiência na temporada 2009/2010. Foi vista por 11 milhões de americanos, mesmo tendo ido ao ar ao mesmo tempo em que a ABC apresentava a final da liga NBA.


Como é praxe na série de Ryan Murphy, os números musicais foram o ponto alto do episódio. Bohemian Rhapsody, do Queen, ficou incrível na voz dos concorrentes do New Directions, o Vocal Adrenaline. Em resposta a To Sir, With Love, o professor Will (Mathew Morrison) cantou Over The Rainbow, não como Judy Garland, mas como Israel Kamakawiwo’ole cantaria. Fora isso, o enredo apresentou algumas surpresas – uma delas deu até vontade de chorar.


A primeira temporada de Glee teve duas partes, e entre elas um intervalo de quatro meses. De maneira surpreendente, esse intervalo foi bastante positivo para a série, que dobrou sua audiência. Com isso, a segunda temporada está garantida e deve estrear em setembro nos EUA.


Enquanto isso, parte do elenco segue numa turnê por cidades americanas, que remete, claro ao seriado. E Kevin McHale, que interpreta o cadeirante Artie, virá ao Brasil na próxima semana para promover a segunda etapa da primeira temporada, que o Fox nacional exibe a partir do mês que vem – é neste pacote que está o episódio especial dedicado a Madonna, The Power of Madonna.’


 


 


ELEIÇÕES


Mariângela Galucci


Ministro do TSE multa PSDB em R$ 10 mil por propaganda antecipada


‘O ministro Henrique Neves, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), multou nesta terça-feira, 15, o PSDB em R$ 10 mil por ter feito propaganda eleitoral antecipada. O advogado José Eduardo Alckmin, que defende o partido e o candidato tucano à Presidência, José Serra, informou que vai recorrer da decisão ao plenário do tribunal.


Henrique Neves decidiu punir o PSDB porque entendeu que o site ‘Gente que mente’ teria veiculado propaganda eleitoral antecipada por meio de manifestações de internautas favoráveis à candidatura de José Serra ao Palácio do Planalto.


Alckmin deverá usar basicamente dois argumentos para recorrer da decisão de Henrique Neves: as manifestações dos internautas não podem ser qualificadas como propaganda antecipada; e não ficou provado que as manifestações dos internautas ainda estavam no site. ‘As manifestações dos internautas foram retiradas do site’, assegura Alckmin.’


 


 


PUBLICIDADE


Tatiana de Mello Dias


Tudo pela publicidade


‘Esse homem da foto é David Perez, de 29 anos. Ele quer ir para o Festival de Cannes. E, para isso, está participando de uma campanha publicitária na qual deve fazer qualquer coisa que lhe for pedida pelo Twitter.


Sua vida está sendo transmitida 24 horas por dia em streaming — tudo com a chancela da empresa para qual trabalha, uma agência de publicidade de Chicago.


David virou um programa — ‘David on Demand’ — e deve fazer as coisas sem restrição. Humilhação? Pode. Ridicularização? Também. Ele só não pode fazer nada que viole as leis americanas. Sua vida está sendo transmitida pela webcam e por uma pequena câmera presa na armação de seus óculos.


‘Minha mãe está aterrorizada’, disse ele à CNN. O maior medo do americano é ter que pular de paraquedas.’


 


 


 


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