Friday, 19 de April de 2024 ISSN 1519-7670 - Ano 24 - nº 1284

Versão comprada

Finalmente alguém saiu da análise superficial e banal sobre o caso da tentativa de não- renovação do visto de Larry Rohter. Parabéns pela visão, da qual compartilho. O que é esse fato do ferir a liberdade de imprensa diante do constante destruir pelos EUA não só da liberdade, mas sobretudo da integridade humana de outros povos? A imprensa sempre acoberta e justifica essa realidade perversa. E os jornais brasileiros compram a versão!

George Brito, estudante de Jornalismo, Salvador

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Cartilha do Norte

É isso aí, colega, vamos em frente, vamos lá, gente, não é possível que todo mundo esteja dormindo. Agora, quanto ao papel de nossa imprensa, tenha a certeza, nada mais temos feito, desde que a ditadura dos militares se foi, do que ser uma cartilha do pensamento único capitalista dos primos do Norte. Acorda gente, o tempo da repressão não passou, foi requentado e será igualmente indigesto.

Cláudia Rodrigues, jornalista, Florianópolis

Cabe uma inversão na pauta – Ed Wilson Araújo



Rotos nacionais

Parabéns, Lage, pelo texto precioso. Gostaria entretanto de observar que nele faltou falar de Rohter ou rotos nacionais como nosso preclaro Cláudio Humberto. Estando eu no Nordeste, no Piauí, há dois anos, quando da campanha presidencial, li por mais de uma vez na coluna do indigitado ex-porta-baba do Collor a ‘informação’ de que existiria um vídeo de Lula na Amazônia. Por que não aconteceu nada com o Humberto e aconteceria agora? Cá na imprensa curitibana, já desde o começo do ano, colunistas sociais da vida vinham falando das supostas beberagens de Lula, para não dizer que a Gazeta do Povo, principal jornal do Paraná, chegou a soltar editorial sobre o bilioso assunto. O parágrafo que você assinalou do Rohter é de fato nauseabundo. Mas já está na hora de primeiro detonarmos nossas mazelas. Afinal, a principal fonte do Rohter foi nossa água suja.

Zulcy Borges, jornalista, Curitiba



Sem divagações

Muito bom o texto de Nilson Lage, sem divagações falaciosas. Mostra por que a matéria é discriminatória, o perfil do repórter e por que o governo deu a devida atenção à questão.

Canindé Neres, estudante, Mossoró, RN

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