Thursday, 25 de April de 2024 ISSN 1519-7670 - Ano 24 - nº 1284

Cristina Padiglione e Keila Jimenez

‘Você faz parte daquele seleto time que não agüenta mais ouvir falar em Juliana, Marcela, Solange, Cida, Thiago, Dourado, Zulu & cia., toda aquela gente do tal Big Brother? Acalme-se: o programa acaba nesta terça-feira. Em compensação, uma platéia imensa ficará sem assunto para os dias seguintes. Das quatro edições do reality show produzidas pela Globo Endemol, esta foi a que abocanhou maior audiência: 48 pontos de média (antes mesmo do paredão final, claro, que ainda não aconteceu), com 69% de share (índice de domicílios sintonizados na Globo dentro do universo de aparelhos ligados no horário).

O BBB-1 teve 43 de média e 63% de share; o 2 alcançou 33 e 57% de share; e a terceira edição deu 42 de média com 62% de participação na audiência dos ligados. Os números correspondem à média das terças-feiras de todas as edições, dia de maior audiência por causa do paredão, e são da Grande São Paulo, onde cada ponto porcentual equivale a 49 mil domicílios.

E não é coisa de brasileiro, como diria a personagem de Débora Evelyn na novela Celebridade. Big Brother já foi produzido em mais de 20 países, chegando agora à quinta edição em alguns deles – caso da Alemanha – com esse mesmo efeito de pautar a conversa de toda uma nação no dia seguinte. A pergunta é: o que leva a audiência a surtar dessa forma?

‘O confinamento é o grande barato do programa; aquilo é uma sociedade como a nossa, com um que fala mal do outro, sem que o outro saiba, mas nós, aqui fora, a outra sociedade, estamos sabendo de tudo, estamos vendo quem fala mal de quem, enquanto eles não têm o menor acesso à nossa sociedade’, explica o psiquiatra Rubens de Campos Filho, do Instituto Karl Kleist.

‘Enquanto quem manda nos atores de uma novela são o autor e o diretor, quem mexe com o elenco do programa somos nós’, completa o especialista, cuja família assinou o serviço de pay-per-view que exibe 24 horas de imagens da casa do BBB. E lembra ainda que a casa é uma ‘sociedade’ num ambiente contra todas as regras sociais, ‘sem informações do mundo e sem contato com as pessoas de quem se gosta’.

Para Campos Filho, não tem fundamento a tese de que aquelas pessoas representam personagens o tempo todo pelo fato de saberem que estão sendo vigiadas por câmeras. ‘Ninguém consegue fingir durante 80 dias, ainda mais com aquele alto consumo de álcool que existe nas festas’, fala. ‘Não há quem ensaie comportamento depois de beber daquele jeito.’

Manobrar o humor do elenco pela boca, aliás, é uma das grandes estratégias técnicas do programa. Os ataques histéricos de Juliana, a baixaria entre Marcela e Solange, ou a mania de perseguição de Dourado: boa parte da loucura dos BBBs está ligada ao que eles comem. Segundo estudos nutricionais, é possível mudar o humor das pessoas e deixá-las mais felizes, irritadas, cansadas ou pilhadas controlando o que elas ingerem.

Basta acompanhar dois minutos de programa para notar a importância que a alimentação tem para os participantes. Não são poucas as reclamações de falta de comida e ataques à geladeira de madrugada. Apesar de receberem kits controlados de comida – são 900g por dia por pessoa – as edições diárias da Globo dão a impressão de que eles estão comendo a todo momento.

É aí que mora o stress. Segundo o diretor-geral do programa, Boninho, são os participantes que dividem entre si a comida e é esse gerenciamento que acaba causando problemas. ‘Quando um alimento acaba, os participantes não têm direito de pedir reposição’, diz Boninho. ‘O fornecimento dos kits é semanal e eles é que devem decidir como e quando fazem a comida.’

Má digestão – [/INTERTITULO]Acontece que nem sempre esse gerenciamento é bem-feito. Não foram poucas as vezes que os participantes reclamaram da falta de pães (Dourado e Buba chegaram a fazer pão caseiro), de açúcar (as mulheres da casa brigam por uma lata de leite condensado) e da escassez de carne.

‘Uma pessoa pode ficar de baixo astral e até irritada por causa da falta de pães, massas, batatas, carboidratos em geral’, fala a nutricionista Márcia Terra. ‘Os carboidratos elevam a taxa de serotonina que o organismo produz, neurotransmissor que regula o prazer, o sono, o apetite e dá a sensação de bem-estar’, continua ela. ‘Quando essa substância está em baixa no sistema nervoso ficamos angustiados. Isso explica muitas reações dos BBBs. Além do stress do programa, a comida ou a falta dela mexe muito com o comportamento deles.’

A falta de proteínas – ovos, carnes, leite – também influencia no comportamento das pessoas, explica a nutricionista. Segundo Márcia, as proteínas ativam a produção da noradrenalina e da dopamina, substâncias que estimulam a vivacidade do corpo, deixam a pessoa mais alerta, mais ligada.

‘Uma pessoa que consome menos proteínas fica mais cansada, desanimada, chega até a dormir mais’, fala ela. ‘Já reparou no tempo que alguns deles dormem?’

O diretor do programa, Boninho, diz que os participantes não chegam a passar fome, pois recebem por semana um kit básico com comida suficiente para todos. Nele vem arroz, bananada e batata. O restante eles ganham ou não em provas no programa. ‘Os kits que eles ganham nas provas possuem alimentos balanceados, mas simples, sem supérfluos (bolacha, iogurte, doces)’, conta ele. ‘Até a semana passada no BBB 4 foram consumidos 90 kg de arroz, 140 kg de batata e 1 kg de bananada.’

Os ataques noturnos à geladeira do BBB também são uma prova de que os participantes não estão nada bem emocionalmente, fala Márcia Terra. ‘Eles estão ansiosos e tratam o alimento como um prêmio, querem comer o que gostam para se consolar’, fala ela. ‘Outros sentem um enorme vazio emocional e têm necessidade de preenchê-lo. Como nosso estômago é dos poucos lugares do corpo que podemos encher com algo, é normal uma pessoa se empanturrar de comida a fim de resolver um problema emocional. Nesses casos não há fome. É aquela velha história de abrir a geladeira várias vezes e não descobrir o que você está a fim de comer. Os BBBs fazem isso com freqüência.’

Se a tese da nutricionista se confirmar, nesta semana a geladeira do BBB vai ficar vazia, tamanha a tensão que os três participantes irão enfrentar.

Outros quinhentos -[/INTERTITULO] Dois dos três concorrentes – o que escapa é o líder, escolhido no sábado – vão se enfrentar hoje em paredão. O sobrevivente vai enfrentar o líder na terça-feira, na disputa pelos R$ 500 mil.

Sim, finalmente a platéia se deixa seduzir pela questão de quem merece levar os R$ 500 mil. Para o psiquiatra Rubens de Campos Filho, esses R$ 500 mil são praticamente ignorados pela maior parte da audiência até duas semanas antes da final. Do início até esta etapa, as eliminações são muito mais determinadas pelo comportamento de cada um e pela identificação do público com cada participante.

‘O macete do programa é escolher pessoas com diversos tipos de personalidades. Essas vão se juntar com as personalidades de fora da casa – os telespectadores. Cada um escolhe seu preferido mas, mesmo que este seja eliminado, o sujeito continua a ver o programa por curiosidade’, explica Campos Filho. Justificando a satisfação do público em ‘espiar’, o psiquiatra menciona que todo mundo gosta de conhecer as fofocas que circulam no seu ambiente de trabalho, mas nem sempre se fica sabendo de tudo. ‘No Big Brother essa chance é real e ninguém quer perder nada.’

Isso explica muito do vício que o programa causa na platéia, em qualquer lugar do mundo. ‘Você liga a TV e vive a vida dos outros, sem que aquilo afete a sua’, resume Campos Filho. Quer coisa mais passiva?

Na verdade, a interatividade do Big Brother, que é uma das grandes armas do programa para fazer com que a audiência se sinta com poderes de diretor ou autor de novela das 8 da Globo, é um golpe de ilusão. A presença constante da massa diante do reality show em questão tem ares de hipnose. O Ministério da Saúde não adverte, mas Big Brother causa dependência.’



Carol Knoploch

‘Título mais forte de vencedores é o de ‘ex-BBB’’, copyright O Estado de S. Paulo, 4/04/04

‘Os vencedores do Big Brother ainda vivem em função do reality show. Bambam, da 1.ª edição, largou o Programa do Didi há quatro meses para formar uma banda de música baiana: Bambam e as Pedritas foi lançada no programa Falando Francamente. Durante a atração do SBT, quatro garotas, duas de 7 anos e duas de 19 anos, foram escolhidas para serem suas bailarinas. Rodrigo, o Caubói, vencedor da 2.ª edição, cultiva a fama no meio rural e agora namora a ninfeta Taís, do mesmo BBB 2 – aquela que beijou Fernando, ex-Danielle Winnits. E Dhomini, que agora atende ao telefone dizendo que é o André (e não o Dhomini), cobra cerca de R$ 3 mil para contar piadas (!). Ao menos, não faz mais shows com aquele ‘hit’: ‘Gomo de mexerica não saia daí…’. Ele fazia, acredite.

Estado – Quem vocês acham que ganhará o ‘Big Brother Brasil 4’?

Bambam – Thiago.

Rodrigo – Não sei, mas acho que desta vez vai dar uma mulher.

Dhomini – Juliana.

Estado – Para quem torcem?

Bambam – Pelo Thiago mesmo. É um cara simples, que se relacionou muito bem com todos na casa. E tem mais: ele nem conhece o pai. Parece que foi abandonado quando nasceu. Quero que ele vença o programa e que descubra quem é seu pai. Se bem que, com R$ 500 mil, vai aparecer um monte de caras dizendo que é o seu pai…

Rodrigo – Não tenho preferência. Como já passei pelo confinamento, vejo o programa com outros olhos: analiso estratégias. Mas posso dizer para quem torci, serve? Queria que o Rogério ganhasse.

Dhomini – Torço para a Juliana. Morei muito tempo em Brasília e ela é de lá.

Já imaginou se juntássemos os R$ 500 mil? Estou solteiro agora…

Estado – Como gastaram o prêmio ?

Bambam – Comprei dois apartamentos no Rio, um em Santos e uma BMW.

Rodrigo – Investi em pecuária, que é a área que entendo. Comprei gado, mas não falo quantas cabeças.

Dhomini – Montei uma transportadora. Meu irmão é caminhoneiro e precisava de caminhões para trabalhar. Hoje ele é responsável pelo transporte de uma indústria alimentícia em Goiás. Também comprei uns bezerrinhos e quatro apartamentos em Goiânia porque, se fosse no Rio, só daria para ser um ou dois.

Estado – Ainda vivem da fama?

Bambam – Montei uma banda e agora quero gravar um CD. Na verdade já tenho três músicas. Duas são regravações do Tchacabum e uma eu inventei e se chama Iabada-bada-Bambam. Meu cachê para shows é de R$ 5 mil, sem contar o da banda. Chego a fazer uns 10 shows por mês e umas 3 presenças vips em festas ou bailes.

Rodrigo – Cobro uns R$ 3 mil para aparições em rodeios, feiras de agropecuária, leilões e shows. Também represento produtos veterinários e agora vou ser o garoto-propaganda de uma feira em Uberaba.

Dhomini – Faço de tudo, de palestra de motivação a shows de piada e de MPB performática. Além da música, rola a interpretação… entendeu? E por módicos R$ 3 mil.’

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‘AND THE WINNER IS …’, copyright O Estado de S. Paulo, 4/04/04

‘Juliana! A representante de Brasília foi, entre os três finalistas, a vencedora da enquete do Estado na internet, com 37,44% dos votos (3.268 votos), seguida por Thiago (36,60% e 3.183 votos) e Cida (25,96% e 2.259).

Duas perguntas ficaram à disposição dos internautas por pouco mais de 24 horas, na última quarta-feira: ‘Quem você acha que ganhará o Big Brother?’ e ‘Quem você gostaria que ganhasse o Big Brother?’ Nesta última questão, em que era possível votar até nos eliminados, o público endossou sua preferência nos finalistas. Juliana obteve 25,70% (1.601), Thiago conseguiu 23,03% (1.430) e Cida somou 21,75% (1.345). O total de votos foi de 8.710.’



Cláudia Croitor

‘Baderna brasileira anima show europeu’, copyright Folha de S. Paulo, 4/04/04

‘Fórmula desgastada, falta de conteúdo, festival de asneiras na TV. Pode até ser. Mas, pelo visto, é do que o público gosta. A quarta edição de ‘Big Brother Brasil’ chega ao fim na terça-feira coroando com um sucesso de audiência a aposta da TV Globo em mais uma repetição de seu ‘reality show’ de maior repercussão.

Com 48 pontos de média até a semana passada, a audiência superou a das outras edições -na última terça, dia de eliminação, obteve média de 54 pontos no Ibope e recebeu, segundo a Globo, 13 milhões de votos.

Tanto sucesso fez com que a emissora programasse o ‘BBB5’ para janeiro de 2005, com um começo ‘surpreendente’, segundo o diretor do programa, J.B. de Oliveira, o Boninho.

Para ele o grande trunfo do ‘Big Brother Brasil’ é a edição, que ‘lembra as novelas’. ‘Conseguimos transformar o desenho do show europeu numa grande baderna brasileira’, disse à Folha, por e-mail. Leia a seguir os principais trechos da entrevista.

Folha – Muito se diz que o formato do ‘BBB’ está ultrapassado, mas a quarta edição foi um sucesso de audiência. Qual o motivo?

Boninho – É um bom produto e a linguagem de edição é a grande estrela -realização da editora Fernanda Scalzo. Evitamos ao máximo a exploração e conduzimos tudo com bom humor. O formato de captação lembra as novelas, e isso agrada ao público. Um trabalho do diretor Carlos Magalhães. As intervenções de Pedro Bial são outro ponto importante. E o elenco rendeu de tudo. O programa é transparente, mostramos tudo para o público comentar, depois reproduzimos ‘editorialmente’ o que é comentado.

Folha – O sr. concorda que a edição da discussão entre as participantes Solange e Marcela prejudicou a última ao não mostrar certos trechos do que foi dito?

Boninho – O ‘BBB’ é multiplataforma: temos o site, Net e Sky [operadoras de TV paga] 24 horas ao vivo e as edições da Globo. Como na Globo o tempo é bem menor, procuramos um resumo próximo do tempo real. Um fato isolado, como a edição de algo que não se encaixa na linha editorial da Globo, não influencia o resultado. O importante é mostrar o que está acontecendo, e não tudo o que está acontecendo.

Folha – Vocês procuraram evitar algum erro das outras edições?

Boninho – Os principais erros aconteceram no primeiro programa. No início, fizemos uma edição pesada e levamos esse clima para a casa. O resultado foi um desastre: audiência, convivência, nada dava certo. Foram duas longas semanas. Percebemos que o barco iria afundar e viramos o jogo, no rumo da diversão.

Folha – Liberar o consumo de álcool nas festas é um recurso para obter melhores histórias?

Boninho – Bebida, nudez ou barraco não são sinônimo de audiência. O programa sempre manteve uma audiência alta. As festas servem para animar os moradores. O consumo de bebidas não é totalmente liberado. Caso alguém passe do limite, a responsabilidade é dele. A nossa é puni-lo, diminuindo a quantidade na festa seguinte.

Folha – Como estão os preparativos para o ‘reality show’ ‘Fama’?

Boninho – ‘Fama’ está previsto para junho e terá a mesma equipe do ‘BBB’. Teremos foco mais individual nos concorrentes, preservando suas características. Será quase um festival. Não queremos criar talentos, e sim revelar.’



Laura Mattos

‘Empresário do bingo e matemático apostam em Ju’, copyright Folha de S. Paulo, 4/04/04

‘A vitória de Juliana é a aposta de dois dos maiores especialistas em jogo do país: o matemático Oswald de Souza, hoje consultor de loterias, e de Olavo Sales da Silveira, presidente da Abrabin (Associação Brasileira de Bingos).

Figurinha fácil das páginas políticas dos jornais desde o fechamento dos bingos pelo governo, Silveira diverte-se ao fazer projeções para a final de ‘BBB’.

‘Eu assisto o suficiente para entender as regras do jogo’, diz.

Ele é sócio de dois bingos em São Paulo e luta pela reabertura dos estabelecimentos, fechados pelo Planalto após o escândalo Waldomiro Diniz (ex-assessor do governo flagrado ao pedir propina para empresário do jogo).

Silveira, 51, costuma visitar cassinos de Las Vegas e diz separar US$ 300 por dia para a jogatina. Se joga esse valor nas máquinas norte-americanas, quanto apostaria em Juliana? ‘Posso pedir ajuda aos universitários?’, responde, rindo, em referência ao bordão de outro jogo televisivo, o ‘Show do Milhão’, de Silvio Santos.

‘Eu dividiria meu cacife da seguinte maneira: 60% em Juliana, 25% em Thiago e 15% em Cida.’

A força de Juliana, para ele, está no fato de ela já ter vencido cinco paredões. ‘Ela já se mostrou equilibrada, teve um ‘affair’, riu, chorou, discutiu e se posicionou. Já criou um vínculo com o público.’

Opinião semelhante tem o matemático Oswald de Souza, 58, popular pelo quadro sobre loteria esportiva que apresentava junto à zebrinha do ‘Fantástico’.

‘No histórico do ‘Big Brother’, outros dois vencedores se fortaleceram após seguidos paredões: Kléber Bambam [‘BBB1’] e Dhomini [‘BBB3’]. Isso aumenta as chances de Juliana’, calcula.

‘Ela é como o 13 da loteria. Uns amam, outros odeiam. Mas é um número muito apostado porque é polêmico. A Juliana é assim: todos têm uma opinião sobre ela’, afirma Souza, criador do método da quina da Loto, em 1980.

Mas o matemático pondera, levando em conta uma questão estatística: ‘100% dos vencedores nos outros três ‘BBBs’ foram homens, o que aumenta a probabilidade para Thiago. Não podemos subestimar o eleitorado feminino’, raciocina.

Essa probabilidade é confirmada mundialmente. Em 51 edições ao redor do planeta, 58,82% das vitórias foram masculinas e 41,18%, femininas, segundo a Endemol Globo (detentora dos direitos do programa no Brasil).

Nessa equação, explica o matemático, os elementos históricos mostram que não é possível dividir a probabilidade igualmente entre os três: ‘A chance teórica de 33,3% para cada um não existe.’

Boninho, diretor do ‘reality’, prefere não arriscar. ‘Só dá para responder na terça. Se um homem ganhar de novo, vou acabar achando que as mulheres só entram para enfeitar o ‘BBB’, brincou. Ele e os outros entrevistados fizeram suas apostas antes da definição do líder (ontem à noite), que garantiu um lugar na final.’



ROMANCE
Daniel Castro

‘Mulher ‘mal-amada’ inspira novela das 19h’, copyright Folha de S. Paulo, 4/04/04

‘Carmem, personagem que justifica o título da próxima novela das 19h da Globo, ‘Romance’, foi inspirada em uma telespectadora de São Paulo, que participou de uma pesquisa de avaliação de ‘O Beijo do Vampiro’ (2002/03).

Na novela, Carmem será uma dona de casa que se apaixona pelo galã de uma sitcom na TV.

O autor, Antonio Calmon, explica: ‘Durante a pesquisa, fiquei tocado por aquelas mulheres que falavam de um lar meio claustrofóbico, reduzido a elas, às crianças e à TV. Não havia menção aos maridos. Quando perguntaram o que procuravam nas novelas, uma respondeu: ‘Romance. Embora isso não exista’.’.

Estante Marlene Mattos negocia um programa com o cantor Fábio Jr. e a atriz Luiza Thomé. Para abrigar tanta gente (contratou também Preta Gil e Romário e negocia com Luma de Oliveira), a diretora da Band deve reduzir o espaço de Gilberto Barros.

Assédio Silvio Santos mandou um emissário dar um recado para Adriane Galisteu. Que ela, antes de negociar a renovação de seu contrato com a Record, que vence em outubro, ouça a proposta do SBT.

Glamour Repórter do SBT, Maria Candida entrevista hoje, em Los Angeles, o ator John Travolta, que está lançando o filme ‘Punisher, o Justiceiro’, baseado nos quadrinhos. Mais tarde, a entrevistada da vez é a atriz Uma Thurman.’