Friday, 29 de March de 2024 ISSN 1519-7670 - Ano 24 - nº 1281

Discurso de presidente eleita rende 42% de audiência


Leia abaixo a seleção de terça-feira para a seção Entre Aspas.


 


************


O Estado de S. Paulo


Terça-feira, 2 de novembro de 2010


 


TELEVISÃO


Cristina Padiglione


Fala de Dilma rende 42% de audiência


A íntegra do discurso da recém-eleita Dilma Rousseff, anteontem, rendeu 23 pontos de audiência na Globo, 11 na Record, 5 na RedeTV!, 2,4 pontos na Band e 1 na Cultura, segundo o Ibope na Grande São Paulo, onde cada ponto equivale a 56 mil domicílios. A Gazeta não exibiu a cena. No SBT, que no horário somou 9 pontos, Silvio Santos dominava a tela, tendo aberto espaço para o link de seu jornalismo em Brasília para dois flashes com a nova presidente. O SBT se gaba de ter mostrado a primeira fala de Dilma, quando ela saía de casa. Ao longo do dia, foram 17 flashes ao vivo – todos patrocinados, o que sempre ajuda a convencer o dono do Baú sobre a importância de tal conteúdo.


Eu sou verde


Ticiane Pinheiro mostra seu lado ecologicamente correto na série Nosso Planeta, que entrará em cartaz no Hoje em Dia, da Record. A mulher de Roberto Justus já gravou 6 dos 12 episódios programados pela emissora


15 pontos de audiência, recorde de O Melhor do Brasil desde sua estreia, em 2005, foi a média alcançada no sábado pelo programa de Rodrigo Faro na Record


‘Esse negócio de literatura e música clássica é viadagem’


De Marco Aurélio (Reginaldo Faria), na novela ‘Vale Tudo’ (1989), quando os vilões eram menos dissimulados


ENTRELINHAS


Legendários voltou a bater nos 10 pontos de média de audiência na noite de sábado, bom patamar para a Record no horário, em São Paulo.


Na média de audiência fechada de outubro, com horário eleitoral mais curto em São Paulo, onde não houve 2º turno, todas as emissoras cresceram um bocadinho no Ibope.


De setembro a outubro, a Globo foi de 15,9 a 16 pontos; a Record, de 7 para 7,8 pontos; o SBT passou de 5 a 5,4 pontos; a Band, de 2,3 para 2,4 e a RedeTV! foi de 1,5 para 1,6, tudo na Grande São Paulo,


Bem aceita pela plateia da MTV Brasil, a série Descolados já tem uma segunda temporada acertada entre a emissora e a produtora Mixer. A nova safra começa a ser gravada em março para estrear em agosto.


O canal Viva tem aproveitado a boa audiência da reprise de Vale Tudo para vender toda a sua programação nos intervalos comerciais do horário. As pausas entre um bloco e outro estão tão extensas, que dá tempo de ir à cozinha fazer um sanduíche, bem à moda Raquel Acioli.


Antero Greco, Everaldo Marques e Vinícius Nicoletti já estão em Milão, de onde o canal ESPN transmite amanhã o clássico entre Milan x Real Madrid, válido pela UEFA Champions League.


A CBS cortou metade da 7ª temporada de Medium, série de Patricia Arquette na linha ‘I see dead people’. Normalmente uma safra une 23 episódios – esta terá apenas 13. Indício de corda bamba.


A audiência de DVR, programas gravados pelo público para serem vistos fora de seus horários ao vivo, já vem sendo bem mensurada e considerada pelo mercado norte-americano. Grazy Anatomy, Fringe e The Mentalist são as séries mais vistas nesse nicho.


 


 


INTERNET


Claire Cain Miller, do New York Times


Um mecanismo de busca para concorrer com o Google


Tanto as empresas iniciantes quanto os grandes nomes da indústria da tecnologia já tentaram desafiar o Google com a construção de um mecanismo de busca melhor. O fato de tais iniciativas terem fracassado não impediu que outros tentassem.


O mais recente desafio ao Google é da Blekko, dona de um mecanismo de busca que foi apresentado ao público ontem.


Rich Skrenta, cofundador e diretor executivo da Blekko, diz que, desde a época do lançamento do Google, a rede foi sobrecarregada por sites inúteis cheios de links e palavras-chave que os situam entre os principais resultados das buscas feitas com o Google, mas que oferecem pouca informação relevante. O objetivo da Blekko é mostrar apenas resultados obtidos em sites úteis e confiáveis.


‘A ideia é limpar os resultados das buscas na web e tirar do caminho boa parte do spam.’


O mecanismo de busca da Blekko vasculha entre 3 bilhões de páginas da web consideradas importantes, mas exibe apenas os principais resultados encontrados para um determinado assunto. Suas listas de sites editadas são chamadas de slashtags.


Temas específicos. A novidade também se inspira numa promissora categoria de busca na rede – mecanismos de busca verticais que apresentam resultados sobre temas específicos.


Muitas empresas consideram que o Google venceu a disputa no mercado de buscas que abrangem toda a web, e assim decidiram se concentrar no desenvolvimento de buscas por tópicos específicos.


O Bing, da Microsoft, possui páginas de busca dedicadas às viagens e ao entretenimento, e o Yelp é uma opção popular para aqueles que buscam empresas e serviços no âmbito municipal.


Pessoas que fizerem buscas associadas a tópicos pertencentes a sete categorias que a Blekko considera muito poluídas por resultados que correspondem a spam – saúde, receitas culinárias, carros, hotéis, letras de músicas, finanças pessoais e universidades – recebem automaticamente resultados editados. / TRADUÇÃO DE AUGUSTO CALIL


 


 


 


************


Folha de S. Paulo


Terça-feira, 2 de novembro de 2010


 


REGULAÇÃO


Ranier Bragon e Maria Clara Cabral


Congresso reativa conselho de comunicação


Enquanto alguns Estados estudam implantar conselhos para monitorar a mídia, o Congresso Nacional se prepara para reativar o Conselho de Comunicação Social, órgão previsto desde 1988, mas que só funcionou por pouco tempo, de 2002 a 2006.


Durante o recesso parlamentar de julho, o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), despachou cartas a dezenas de entidades anunciando a medida, e 21 delas já indicaram nomes para compor o órgão.


A função do conselho é auxiliar o Congresso em assuntos relativos à comunicação -como liberdade de expressão, outorga e renovação de concessões, programação da televisão e propaganda de cigarros e bebidas.


Diferentemente dos conselhos em gestação em Estados como o Ceará, o do Congresso Nacional não traz entre suas atribuições -estabelecidas pela lei 8.389/91- a tarefa de monitoramento ou de fiscalização dos meios de comunicação. Trata-se apenas de um órgão consultivo, e não deliberativo, e está previsto na Constituição.


CRÍTICAS


As iniciativas estaduais -estimuladas pela Conferência Nacional de Comunicação, realizada no ano passado por convocação do governo Lula- foram criticadas pelas associações das empresas de comunicação e pela OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), sob o argumento, entre outros, de que há uma tentativa de restrição da liberdade de imprensa.


Já em relação ao conselho do Congresso, entidades ouvidas pela Folha se manifestaram favoravelmente.


‘O Conselho de Comunicação Social previsto constitucional e legalmente é o federal. Os eventuais conselhos estaduais são criações de natureza eminentemente política e não terão eficácia’, diz Paulo Tonet Camargo, diretor de Relações Governamentais da ANJ (Associação Nacional de Jornais).


EXPECTATIVAS


O diretor-geral da Abert (Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão), Luís Roberto Antonik, diz que a iniciativa do Congresso serve ‘para colocar as coisas nos devidos lugares’ em relação às iniciativas estaduais, classificadas por ele como sendo um ‘tremendo retrocesso’.


‘A nossa expectativa [com relação ao conselho do Congresso] é que ele possa ajudar com propostas e colaborações significativas, sendo um órgão democrático. No caso [dos conselhos] das Assembleias [Estaduais] é diferente. Eles podem tomar providências que não sabemos aonde vão parar’, disse Roberto Muylaert, presidente da Aner (Associação Nacional dos Editores de Revistas).


COMPOSIÇÃO


O Conselho de Comunicação Social do Congresso será composto por 13 pessoas eleitas pelos deputados federais e pelos senadores a partir da lista de indicados.


Dentre os participantes, quatro serão ligados às entidades empresariais da mídia e outros quatro virão de órgãos sindicais -como a Fenaj (Federação Nacional dos Jornalistas). As cinco vagas restantes vão para representantes da sociedade civil.


O Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação -que reúne entidades como a CUT (Central Única dos Trabalhadores) e a Fenaj- afirma que o conselho do Congresso Nacional é uma oportunidade de a sociedade participar do debate sobre a comunicação, que segundo essas entidades estaria hoje ‘muito monopolizada’ no Brasil.


 


 


CRIME


Felipe Caruso


ANJ defende apuração sobre morte de editor


A ANJ Associação Nacional de Jornais manifestou ontem pesar e indignação diante do assassinato do jornalista José Rubem Pontes de Souza, diretor presidente do ‘Entre-Rios Jornal’, de Três Rios (RJ).


Souza foi morto na madrugada de sábado com um tiro na nuca quando estava à mesa de um bar com amigos, na principal praça da cidade. O assassino fugiu. O 107º DP, de Paraíba do Sul (RJ), investiga o caso.


Uma das hipóteses investigadas pela polícia é a de que o crime esteja relacionado com a cassação em 2006 do ex-prefeito João Vicente (PMDB). Na época o jornal noticiou irregularidades na administração municipal, como o uso de notas frias e empresas fantasmas.


No mesmo ano, Rubinho foi candidato a deputado estadual e, dois anos depois, tentou a Prefeitura de Paraíba do Sul. Não foi eleito em nenhuma das vezes.


Em 2012, segundo o redator-chefe do ‘Entre-Rios Jornal’, Daniel Vizeu, ele tentaria novamente a prefeitura. A investigação também apura se o crime tem relação com a divulgação de notícias sobre o assassinato da universitária Jéssica Philipp Giusti, 21, em Três Rios.


Na nota, a ANJ pede uma rápida investigação do crime. Vereadores de Paraíba do Sul e o prefeito, Gil Leal (PMDB), pedirão amanhã ao governador Sérgio Cabral que a Divisão de Homicídios investigue o caso.


Daniel Vizeu, porém, não vê motivo para o crime: ‘Tínhamos contato diário e ele nunca tocou no assunto de ter recebido ameaças’.


 


 


TODA MÍDIA


Nelson de Sá


Globo vai a Dilma


Dilma falou antes, ao vivo, com Ana Paula Padrão e Adriana Araújo, do ‘Jornal da Record’.


Depois falou à Globo em Brasília, no que William Bonner tentou descrever como ‘a bancada do ‘Jornal Nacional’. Ouviu perguntas muito diversas das que a acompanharam no último ano na Globo, coisas como, entre mesuras e sorrisos, ‘Chorou?’.


Por fim, falou ainda à TV Brasil e à RedeTV!.


DILMA LÁ


No meio do dia, nos sites e portais, as manchetes traziam as ligações de presidentes, sobretudo Obama, que ‘convida Dilma aos EUA’, no G1, e ‘pede países ainda mais próximos’, no R7. No UOL, ‘Obama parabeniza vitória histórica’.


portais e também no exterior, Dilma viaja à África e depois ao G20, na semana que vem.


NAS CAPAS


Dilma em jornais de França, Portugal, Reino Unido, Argentina, Chile, Colômbia, Venezuela, Espanha etc.


CONTINUIDADE E TESTES


Sob o título acima, na home do Council on Foreign Relations, com foto de Dilma, Julia Sweig apresentou o ‘primeiro olhar’ do establishment americano de política externa. Em suma, ‘a eleição de Dilma assegura estabilidade nas políticas internas que impulsionaram o Brasil, mas China e EUA surgem como desafios de política externa’.


Avalia a eleição como ‘endosso dos programas com assinatura de Lula’ e sublinha a maioria no Congresso. Prevê maior domínio comercial e diplomático na região, maior presença na África e ‘grande papel’ no G20, clima etc. Na relação com os EUA, vê ‘chance para novo começo’, embora a vitória republicano nos EUA deva dificultar.


NÃO SUBESTIME DILMA


Na home da ‘Foreign Policy’, sob o título ‘EUA não devem subestimar Dilma ou o Brasil’, David Rothkopf, ex-governo Clinton, abre análise citando Tom Jobim, ‘o Brasil não é para iniciantes’. E alerta que, ‘ao contrário do que dizem seus críticos, a mulher já conhecida apenas como Dilma não é nenhuma iniciante’. Lista guerrilha, tortura e ascensão executiva, até ‘primeira-ministra de Lula’.


E fala do ‘nível frustrante’ das reuniões de que participa em Washington, contrastando com encontros recentes com o chanceler Celso Amorim e o presidente do BNDES, Luciano Coutinho. E com o embaixador Thomas Shannon.


Diz que ‘muitos nos EUA ainda precisam aprender a ver o Brasil como uma China ou França’. E cobra uma ‘política não de iniciantes’, que não veja o Brasil, por exemplo, como circunscrito à América Latina.


Mais pressão Marco Vicenzino, do Global Estrategy Project, organização de ‘pesquisa geopolítica’ de Washington, publicou no ‘FT’ o artigo ‘Brasil ascendente precisa explicar o que quer’. Descreve o país como ‘enigma diplomático’. E cobra, por exemplo, maior ‘segurança’ corporativa, questionando o apelo à ‘carta nacionalista’ no petróleo.


Ousadia Já Roger Cohen, colunista de política externa no ‘New York Times’, escreve cobrando ‘ousadia’ de Obama. E aconselhando seguir o exemplo de Lula, ‘agora prestes a deixar o cargo depois de uma presidência extraordinária’. Lembra a proximidade do perfil de ambos -e como, até aqui, ‘Obama falha no teste de autenticidade’ do personagem.


E TOME DÓLAR


No alto das buscas no Google News, com ‘Wall Street Journal’, em reportagem ecoada até na CNN: ‘Ações no Brasil em alta, vitória de Rousseff reforça apetite por risco’. E o semanário ‘Barron’s’, ligado ao ‘WSJ’, publicou longo artigo alertando para os ‘Riscos geopolíticos da eleição nos EUA’, com reflexos nas ‘grandes potências regionais’. Jeff Kelintop, estrategista-chefe do LPL Financial, escreve que, com a redução das tropas no Iraque e no Afeganistão e a vitória republicana, o poderio militar dos EUA retorna e, com ele, ‘maior volatilidade nos mercados globais’. A ‘maior seletividade’ dos investidores deve afetar mais as áreas de ‘tensão’, como o ‘nordeste asiático’, em contraste às de ‘baixo potencial de risco, como a América do Sul’.


 


 


CRISE


Dona do ‘NY Times’ vende títulos para abater suas dívidas


A New York Times Company, dona do jornal de mesmo nome, levantou US$ 225 milhões com a venda de títulos para abater suas dívidas, entre as quais a com o bilionário Carlos Slim.


É a primeira vez que o grupo de mídia emite títulos da dívida desde janeiro do ano passado, quando pegou emprestado US$ 250 milhões com as empresas de Slim.


A ideia é refinanciar ou antecipar o pagamento da dívida com Slim, que vence em 2015, já que os juros dela são altos: 14%. Na época da negociação, a crise global vivia fase mais aguda e era difícil conseguir crédito pelos meios tradicionais. Em outubro, o grupo disse que pretende pagar o empresário mexicano até 2012.


 


 


INTERNET


Google vai à Justiça contra governo dos EUA


O Google entrou com uma ação judicial contra o governo americano sob a alegação de favorecimento à Microsoft em uma concorrência por serviços de mensagem.


O gigante de buscas chegou a receber um pedido de orçamento por parte do Departamento do Interior, o DOI, mas o texto da licitação dizia especificamente que apenas o software Business Productivity Online Suite-Federal, da Microsoft, poderia ser usado.


A disputa entre o Google e a Microsoft envolve um contrato de cinco anos, no valor de US$ 59 milhões. A licitação foi aberta formalmente no dia 30 de agosto, mas o Google vinha tentando convencer o governo a abrir a licitação para outros concorrentes desde junho de 2009.


O DOI opera com 13 diferentes plataformas de mensagem e está em busca de unificar o serviço, usado por 88 mil funcionários.


Na ação, protocolada no dia 29 de outubro, o Google argumenta que a licitação ‘é arbitrária e capciosa, contra a lei e um abuso de poder’.


O Google diz ainda que o DOI não analisou direito a solução proposta pela companhia, o Google Apps.


A proposta do Google foi considerada insuficientemente segura por estar baseada no sistema de ‘computação em nuvem’ [em que o armazenamento de dados é feito na internet].


O departamento busca uma ‘nuvem privada’ e uma infraestrutura exclusiva para o governo americano.


A empresa diz na ação que tentou argumentar que sua solução atendia aos requisitos de segurança.


No texto da licitação, o DOI justifica a preferência pela solução da Microsoft. ‘Apesar de muitas empresas serem capazes de prover sistemas de mensagem, elas não têm condições de fornecer serviços que atendam a todas as necessidades e demandas de segurança do DOI’.


Um estudo da IDC (International Data Corporation), realizado no ano passado, mostra que o Google ainda engatinha no mercado de soluções corporativas.


Só 4% das empresas usam o Google Apps como plataforma primária de produtividade e e-mail, sendo que a grande maioria é de pequeno e médio portes. Em contrapartida, 77% usam o Microsoft Office. A OpenOffice, que usa código aberto, tem 19% do mercado.


No último ano, o Google foi alvo de várias ações antitruste. A empresa gastou, só neste ano, US$ 3,9 milhões com lobby em Washington.


 


 


Facebook afirma que corretora comprou dado sigiloso de usuários


O Facebook afirmou que uma corretora de dados estava comprando de desenvolvedores de aplicativos informações privadas de usuários da principal rede social mundial.


Em comunicado em um dos seus blogs, o Facebook não revelou qual corretora comprou os dados, mas afirmou que chegou a um acordo com a Rapleaf, que atua exatamente nesse setor.


‘O Facebook nunca vendeu e nunca vai vender informação. Nós temos tolerância zero com corretoras de dados, porque elas enfraquecem o valor que as pessoas esperam do Facebook’, disse o comunicado.


O site de relacionamentos afirmou que, devido à venda de informações, ele suspendeu alguns desenvolvedores de aplicativos (pequenos programas, como jogos). Essa decisão, disse o Facebook, afeta menos de uma dúzia de criadores de aplicativos -nenhum deles está entre os dez mais usados no site.


No mês passado, reportagem do ‘Wall Street Journal’ mostrou que os desenvolvedores de aplicativos para o Facebook estavam vendendo dados dos usuários da rede social para terceiros.


Segundo o jornal, os dez aplicativos mais populares do Facebook estavam transmitindo informações para outras companhias.


Por esse motivo, o Zynga, criador de ‘FarmVille’, está sendo processado na Justiça dos Estados Unidos.


 


 


TELEVISÃO


Keila Jimenez


Band e SBT vão se empurrar atrás dos trios elétricos


Relegado aos flashes ligeiros da Globo ou estrela maior da cobertura da Band, o Carnaval de Salvador terá muito mais gente se acotovelando atrás dos trios em sua próxima edição.


A Band, que há anos investe na cobertura do evento, terá em 2011 a concorrência nacional do SBT.


A emissora de Silvio Santos, que já transmitia o Carnaval de Salvador na afiliada baiana, a TV Aratu, resolveu abrir a cobertura para a rede.


Vai disputar com a Band espaço no circuito Barra-Ondina, dos trios elétricos, exibindo mais de dez horas ao vivo da folia por lá, em transmissão que envolve mais de cem profissionais.


‘Alguns de nossos programas serão exibidos direto de Salvador, como o de Eliana’, disse o vice-presidente comercial do SBT, Henrique Casciato. ‘Será uma disputa saudável com a Band, mas eles não estarão mais sozinhos nessa.’


Para Marcelo Mainardi, diretor comercial da Band, a concorrência não chega a preocupar. ‘Nossa cobertura será ainda maior que nos anos anteriores’, disse ele.


Com mais de 300 profissionais envolvidos, a Band promete 60 horas de cobertura da folia. Tudo isso direto do camarote/estúdio da emissora no circuito, o Planeta Band, localizado no final do trajeto dos trios, Ondina.


AINDA NÃO


Diana (Carolina Dieckmann) desiste do casamento com Mauro (Rodrigo Lombardi) por conta de chantagem de Melina (Mayana Moura), em ‘Passione’


Eleição Com o foco no resultado das apurações, o ‘Fantástico’ (Globo) registrou 21 pontos de ibope no domingo à noite. (Cada ponto equivale a 60 mil domicílios na Grande São Paulo). No horário, a Record obteve 12 pontos.


Lado B A Globosat HD estreia no dia 11 a série ‘Braquo’, sobre policiais que viraram as costas para a corporação após o suicídio de seu comandante, condenado injustamente em um caso.


Fora de área Não é só no interior de São Paulo que a Rede TV! está enfrentando problemas de sinal. Em Curitiba, constantemente a emissora fica fora do ar por dias.


Especial O especial de Chico Anysio na Globo, no dia 28 de dezembro, terá a participação de Milton Gonçalves.


Líder Já cabe à Mulher Melancia o posto de participante com maior visibilidade em ‘A Fazenda 3’, da Record. Dois vídeos dela no reality são campeões de acessos no portal da emissora, o R7, com quase 2 milhões de acessos cada.


Desodorante Quantas camisetas com o percentual de votos de sua eliminação de ‘A Fazenda’ Sérgio Mallandro tem? Virou seu uniforme nos programas da Record.


No mundo A partir do dia 6, o ‘Altas Horas’ exibirá uma série sobre bullying, com reportagens dos correspondentes da Globo em Nova York, Buenos Aires, Tel Aviv, Londres, Roma, Lisboa e Tóquio.


Recorde Rodrigo Faro registrou no sábado sua melhor audiência na Record: 15 pontos de média no horário.


 


 


Lúcia Valentim Rodrigues


João Falcão investe na descoberta de talentos em ‘Clandestinos’


Um anúncio no jornal determinou a carreira de mais de uma dezena de jovens. O diretor e dramaturgo João Falcão (‘A Máquina’) fez testes no Rio para uma peça. Precisava de relatos de gente que queria ser artista.


Apareceu uma multidão. Ele entrevistou 300 pessoas numa maratona que durou poucos dias. O projeto virou a peça ‘Clandestinos’, em cartaz há quase dois anos no Rio de Janeiro.


No começo deste ano, fizeram um intervalo para gravar a série ‘Clandestinos’, que estreia na próxima quinta-feira na Globo. Metalinguístico, o programa mostra os testes entremeados pelas observações do diretor sonhador, alter ego de Falcão, que já descobriu gente como Lázaro Ramos e Wagner Moura.


São sete episódios. O primeiro enfoca migrante de Três Corações (MG), que nem lugar para dormir tem, e gêmeas atrás de identidade.


‘A história da garota que dormia no ônibus é uma experiência que aconteceu comigo’, conta Falcão. O glamour da televisão passa longe desses 18 jovens.


NA TV


Clandestinos


Minissérie em sete capítulos


QUANDO estreia dia 4; quintas, às 23h10, na Globo


CLASSIFICAÇÃO 14 anos


 


 


 


************