Tuesday, 23 de April de 2024 ISSN 1519-7670 - Ano 24 - nº 1284

Ernesto Rodrigues

‘Este ombudsman faz novamente dele algumas novas indagações de telespectadores sobre a programação da TV Cultura e a rede de emissoras que retransmitem o seu sinal. O primeiro email, enviado por Eric Mantuan, de Sorocaba, ilustra muito bem a coluna – ainda sem resposta da emissora – publicada aqui ontem, 18 de fevereiro, sob o título ‘Em busca de um sinal’. Aos emails:

 

Caro Ombudsman, meu questionamento desta vez não é sobre a programação, mas sim uma questão técnica. O que está acontecendo com a Cultura? Ela abandonou o projeto de rede? Pergunto porque tenho visto mais de uma dúzia de emissoras trocarem o sinal dela pelo da TV Brasil, após a Cultura passar a cobrar pela geração do conteúdo para as afiliadas. A troca de cabeça de rede, diante disso, era mais ou menos óbvia que fosse acontecer, uma vez que a TV Brasil gera o sinal gratuitamente – e me admira muito a direção da Cultura não ter previsto isso ao tomar tal decisão da cobrança. No início dos anos 90 a Rede Cultura chegou a ser a terceira maior rede de televisão brasileira em número de afiliadas e retransmissoras pelo Brasil, perdendo apenas para a cobertura da Globo e do SBT, como mostra uma matéria da revista Veja publicada na época (matéria que, reencontrando o link, faço questão de enviar ao amigo). Quinze anos depois, a impressão que tenho é que a Cultura abriu mão dessa cobertura, limitando-se apenas a SP. Estou enganado em minhas considerações ou é realmente isso que está acontecendo? Um abraço!

(Eric Mantuan, Sorocaba, SP)

Olá. Por que mesmo terminando o carnaval o Programa Novo ainda não voltou ao ar ? E o programa Alto-Falante? Não volta mais à TV Cultura? (…) Agora só passa no RJ e SP. Como fica ?

(Edson, Guarulhos, SP)

Esportivas

O Programa Grandes Momentos do Esporte precisa ter um horário alternativo, como têm a maioria dos programas da Cultura. Inclusive acho que o horário atual , às 14h30m, aos domingos, é totalmente incoerente porque é justamente no horário em que estamos nos deslocando para os estádios. Grato pela atenção.

(Pedro Dias, Campinas, SP)

Quero deixar a minha insatisfação com a Tv Cultura. Incontáveis anos, eu e minha família somos telespectadores assíduos do programa cartão verde. Nunca tentei participar de alguma promoção deste programa, mas na última quinta feira(18/02/2010) devido ao prêmio oferecido (camisa do Clube Atlético Mineiro) resolvi participar. Ora, tentei várias vezes e o telefone estava ocupado, o que é normal, pois acredito que o programa é bastante visto. Mas algumas vezes em que consegui linha o sinal ficava chamando até cair a ligação e ninguém atendia.

(Geraldo Martins Figueiredo, São Paulo, SP)

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Em busca de um sinal, 18 de fevereiro

Uma queixa freqüente nos emails enviados a este ombudsman diz respeito ao desaparecimento do sinal da TV Cultura em diferentes cidades e regiões do país. Transcrevo alguns deles:

‘… outra coisa que se percebe no país é que a TV Cultura vem perdendo seu espaço no Brasil, onde ela já tinha suas afiliadas que passaram a transmitir o sinal da TV Brasil. E a TV Cultura, com toda a sua bagagem de mais de 40 anos, deveria se preocupar um pouco mais, pois qualidade já tem. O que falta é a iniciativa de tornar isso possível. Grato’.

(Ronan Augusto Batista de Melo, de Agudos, SP)

‘Por que a TV Cultura desde há muito sumiu de Belo Horizonte ? Uma perda lastimável. Pior, foi substituída pelo fundamentalismo gospel. Há algum canal que transmita, por exemplo, as provocações do Abujamra?

(Silvio Franco Machado, de Belo Horizonte, MG)

‘Não acho interessante, não gosto de em determinados momentos ter que assistir, ao invés da TV Cultura a TV Claret de Rio Claro. Está correta essa invasão do meu direito de ver a TV Cultura? Obrigado’.

(Antonio Felicio Loureiro Thomaz, de Araras, SP)

São queixas diferentes, vindas de regiões diferentes e baseadas em problemas diferentes. Exatamente por este motivo seria bom que a direção da TV Cultura voltasse a explicar – como já fez, através deste ombudsman, em outras ocasiões – quais são as atuais possibilidades e alternativas que os telespectadores de todo o país têm – ou não – de acessar os conteúdos da emissora, de forma parcial ou integral, seja por TV aberta ou por canais de assinatura.’