Thursday, 28 de March de 2024 ISSN 1519-7670 - Ano 24 - nº 1280

Renan diz que mídia o
persegue para derrubar Lula


Leia abaixo os textos de quinta-feira selecionados para a seção Entre Aspas.


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Folha de S. Paulo


Quinta-feira, 5 de julho de 2007


LULA EM ALTA
Carlos Heitor Cony


Louvação do caipira


‘Gostei, mas gostei mesmo, da foto em que Lula aparece em ‘look’ caipira, puxando o cordão na festa junina da Granja do Torto, segurando o estandarte com as imagens de são Pedro e santo Antônio. Ao contrário de outras autoridades, ele fica perfeito com as calças remendadas, o chapéu de palha, a cara esbaforida. É o homem comum brasileiro, o mesmo que se identifica com ele e o aprova no governo, apesar de sua progressiva omissão nas questões mais urgentes da vida nacional.


É o mesmo homem que diariamente, no seu programa de rádio, proclama que não permitirá greves no serviço público -e pelo menos no setor cultural a greve se prolonga há meses e não há indícios de que tão cedo acabará.


É o mesmo homem que condena com veemência os apagões aéreos, diz que o assunto está resolvido pelos escalões da hierarquia que dependem dele, e os apagões não terminam. Pelo contrário: ameaçam aumentar em número e grau, criando graves problemas para aqueles que precisam viajar a trabalho, tratamento de saúde e lazer.


É o mesmo homem que diz respeitar a soberania dos poderes da República, mas se intromete no Legislativo, fabricando uma base de apoio a troco de cargos e verbas a cada votação do interesse executivo. Para manter essa base, entrou desastradamente na vida interna do Senado, e o fez pelo lado errado, apoiando a permanência de Renan Calheiros na presidência daquela Casa, e anotando o nome dos senadores que lhe farão a vontade, para lhes dar posterior recompensa.


O povão não toma conhecimento dessas coisas. Prefere ter de Lula a imagem simples do folião junino, camisa listrada, calça esfarrapada, o caipira que fala errado, autêntico em sua alegria ingênua e mal informada, tão Lula, tão Brasil, tão coisa nossa.’


Marcos Augusto Gonçalves


‘Enlarge your PIB’


‘HÁ MUITO tempo não encontrava meu bom amigo tucano. Na verdade, andamos nos vendo esporadicamente em alguns eventos da numerosa agenda noturna paulistana. Encontrava-o com mais assiduidade durante o reinado de Fernando Henrique Cardoso, o príncipe da moeda. Naqueles idos, costumava vê-lo pelas alamedas dos Jardins, com seu pulôver de cashmere amarelinho e bico imponente.


Não raro, convidava-me para um copo de vinho num bistrô. Os tucanos de boa cepa, como sabemos, mantinham um ar afrancesado, republicano, social-democrata e ‘etceterrá’ -embora muitos, no íntimo, já tivessem, antes mesmo de sua existência, optado por Sarkozy.


Mas não foi um bistrô desta vez nosso ponto de encontro. Acolheu-nos uma padaria. Sim, uma padoca. Claro que uma padoca tucana, Primeiro Mundo, uma verdadeira ‘boulangerie’ , com automóveis importados na porta, pulsos com Rolex abraçando baguetes e até um exemplar do ‘Monde’ largado num canto.


Faço aqui um parênteses: já vinha observando que as padarias de São Paulo, numa velocidade notável, vêm tomando um banho de loja. Há uma prosperidade, ao menos nas padarias.


Foi isso o que eu disse, para quebrar o gelo, tão logo nos sentamos à mesinha. ‘Parece que também há prosperidade nos aeroportos’, soltou ele num resmungo sardônico. Ia sugerir que meu amigo relaxasse e gozasse, mas ele já desfiava seu rosário de queixas sobre o PT e o governo Lula. Ouvi-as ora com plena aprovação, ora com tédio, ora com a sensação de que meu amigo tucano estava com uma tremenda dor de cotovelo pelo fato de o PIB do Lula estar em alta. ‘Enlarge your PIB’, sugeri em tom de deboche. Ele sorriu e desabafou: ‘O Lula, meu amigo, é acima de tudo um tremendo rabudo. Como esse cara tem sorte’.


É difícil discordar, mas argumentei que não era só isso. Lula é um vitorioso na guerra da seleção natural. Tem um incrível instinto de sobrevivência -o que, em seu habitat, traduz-se em ‘instinto político’.


Quatro anos e meio depois de chegar ao poder, aliando, sangue frio, dissimulação, jogo pesado, carisma, sorte e escolhas ‘neoliberais’, sempre temperadas com contrapartidas ‘populares’, ele quebrou a lógica que presidiu a política brasileira nas últimas décadas: a do embate entre uma esquerda ‘ameaçadora’ e o salvador ‘anti-Lula’.


Hoje, a idéia de um anti-Lula não faz mais nenhum sentido. Ele mesmo já acumula esse cargo. ‘Voilà’, concordou meu amigo tucano, enquanto mastigava seu croissant.’


MÍDIA & RELIGIÃO
Marcelo Crivella


Em nome da boa-fé


‘O SR. Lucas Pacheco, em artigo publicado neste espaço sob o título de ‘Farinha pouca, meu pirão primeiro’ (‘Tendências/Debates’, 4/7), sustenta que emenda de minha autoria a projeto em tramitação no Senado Federal para aperfeiçoamento da Lei Rouanet, ‘muito mais do que uma ameaça à produção cultural’, tem por trás ‘a mistificação, o engodo e a má-fé’.


Não consigo entender a violência do ataque, a não ser, claro, como compensação pela falta de informação básica para argumentos consistentes. O sr. Lucas Pacheco, com toda a certeza, não leu minha emenda. Se leu, não a entendeu. Se a leu e entendeu, distorceu deliberadamente seu sentido de forma a manipular a opinião pública segundo seus preconceitos e interesses.


Minha intenção é tão-somente assegurar a possibilidade de recursos incentivados para a restauração e conservação de templos históricos, autênticas manifestações da cultura do nosso povo, que sejam reconhecidos como patrimônio histórico e cultural brasileiro. Não há, pois, a mais remota hipótese de que tais recursos venham a ser usados para a construção de templos novos e para o pagamento de pastores, como afirma de forma irresponsável e leviana o sr. Pacheco.


Meu propósito na elaboração dessa emenda foi de cunho essencialmente cultural. Há múltiplas igrejas católicas, presbiterianas, metodistas, congregacionais e batistas que são igrejas históricas que precisam de restauração, sob risco de desabamento. Muitas não têm equipamentos elementares de segurança, o que as sujeita ao roubo e à depredação. Veja-se o exemplo das esculturas dos 12 profetas de Aleijadinho, em Congonhas do Campo (Minas Gerais).


Não entendo como, a pretexto de defender a classe artística, alguém se arvora em detrator de uma iniciativa que protege a fundo os interesses genuinamente culturais do país, como se manifestação de arte religiosa não fosse cultura.


Também foi minha intenção estimular a desconcentração dos recursos da Lei Rouanet no Sudeste do país. Agora mesmo, o Tribunal de Contas da União acaba de divulgar o relatório sobre as contas do governo, exercício de 2006, no qual aponta elevada concentração dos recursos da Lei Rouanet nessa região, com mais de 70% do total de R$ 853,5 milhões captados para atender 2.821 projetos.


O relatório do TCU chama a atenção também para o fato de que somente 16% dos recursos são objeto de financiamento privado. A maior parte vem das empresas estatais. Portanto, há grande potencial de captação de novos recursos da iniciativa privada.


Além disso, é um engano supor que o incentivo pela Lei Rouanet à conservação de templos históricos poderá tirar recursos que seriam aplicados no cinema e no audiovisual em geral -o que parece ser o centro da preocupação de um grupo de artistas, infelizmente mal informados.


São formas absolutamente diferentes de incentivo e patrocínio. A restauração de uma igreja não ‘compete’ de forma alguma com o financiamento de um filme, já que as motivações do patrocinador são de natureza totalmente diferente. O empresário que quiser investir em cultura religiosa pode não ter o mesmo desejo de fazê-lo em outros tipos de projetos culturais. Portanto, é uma falácia, apressada e desinformada, essa história de que planejo tirar dinheiro da cultura.


É importante assinalar que, independentemente da celeuma gerada por pura desinformação, o projeto foi aprovado por unanimidade na Comissão de Educação do Senado Federal. Será que todos os senadores e suas assessorias que examinaram, votaram e aprovaram a matéria também agiram com má-fé?


Ao contrário, houve uma discussão serena do projeto, à margem de pressões corporativas, recobrindo interesses menores de um pequeno grupo, que pretende se impor exclusivamente pela verbalização exacerbada e pelos insultos -como é o caso do sr. Lucas Pacheco.


E de mais a mais, é de esperar que alguém que queira defender a cultura possa fazê-lo de maneira culta, não com ofensas ou injúrias.


MARCELO BEZERRA CRIVELLA, 49, engenheiro civil, mestre pela Universidade de Pretória (África do Sul), é senador da República pelo PRB-RJ, líder de seu partido no Senado Federal e vice-líder do bloco de apoio ao governo. É pastor evangélico da Igreja Universal do Reino de Deus.’


TODA MÍDIA
Nelson de Sá


Palavras, palavras


‘Na BBC Brasil e outros, ‘Para sair do Mercosul é só querer, diz Lula sobre Chávez’. Ou ainda, ‘é só não querer ficar, não fica’, nem precisa avisar. Ecoou de imediato no site do ‘Wall Street Journal’ e agências, que já davam as reações de ministros e senadores. Ecoou no ‘JN’, contrastando a retórica de ambos.


Mas Lula já tratou de atenuar, ‘o relacionamento de Estados se dá com muita conversa’, ‘não vai faltar oportunidade para conversar com Chávez’. Do outro lado, dizia a agência Efe, o embaixador venezuelano negou que Chávez fez ‘ultimato’. Estaria só ansioso.


ENTRE EUROPA E CUBA


Na cúpula Europa-Brasil, analisa o espanhol ‘El País’, a ‘marca’ é o biocombustível, tão questionado por Chávez. Ele que voltou ontem a ser atacado pela União Européia, na BBC Brasil, por abusar das ‘bases legais’ visando retirar a concessão para a RCTV.


De outra parte, a agência cubana Prensa Latina trazia coisas como o apoio dado pelo parlamento venezuelano ao ultimato chavista. E o estatal ‘Granma’ cobrava dos atletas cubanos ‘manter o segundo lugar no Pan’, em manchete. Manter-se à frente do Brasil.


DOHA OU NÃO DOHA


O ‘WSJ’ de ontem arriscou que a ‘exploração pelo Brasil do acordo de livre comércio com a UE sublinha mudança importante na agenda dos emergentes: eles estão saindo da abrangência global para acordos bilaterais que ajudem na competição com a China’.


A Bloomberg foi por outra linha e ressaltou declarações do comissário europeu Peter Mandelson, de que demandas brasileiras de tarifa menores para soja, carne e outros são ‘legítimas’ -o que ‘sinaliza determinação’ de concluir um acordo na Rodada Doha.


LARRY SE VAI


Larry Rohter vai embora, como indicou semanas atrás a Agência Estado, em diversos sites, e agora o G1 acrescenta que para o lugar o ‘New York Times’ envia, mês que vem, Alexei Barrionuevo. Ele estreou em abril, de certo modo, ao reportar a longa viagem que fez de caminhão, levando grãos do Centro-Oeste até o porto de Paranaguá. Seu foco é economia, no caso, agricultura. Álcool em especial, como mostram outros textos que escreveu sobre o Brasil, desde o ano passado. Mas não o álcool que estigmatizou Larry.


MUDANDO DE VIDA


O blog de mídia Blue Bus postou ontem que a estréia de ‘Simple Life’ ou ‘Mudando de Vida’, novo reality show da Record, alcançou audiência superior à da Globo no horário, por meia hora


NOTA SOBE, AUDIÊNCIA CAI


A notícia de que a Globo perdeu quase um terço da audiência que tinha um ano atrás, publicada por Daniel Castro ontem no jornal e reproduzida na Folha Online, foi das ‘+ lidas’ no site ao longo do dia. A Record segue vice.


Por outro lado, em notícia destacada pelo site de mídia Tela Viva, um dia antes, ‘a Standard & Poor’s elevou os ratings de crédito corporativo de longo prazo atribuídos à Globo Participações’. Noutras palavras, melhorou a nota.


TVS VS. TELES


Enquanto prossegue no ‘Jornal Nacional’ a novela de Renan Calheiros, o senador Wellington Salgado, que foi até relator no Conselho de Ética, declara em sites como Teletime e Tele.Síntese, que cobrem telecomunicações, que ‘quer união da Abert e da Abra’, as entidades de lobby das redes de televisão, ‘contra as grandes teles’, em especial, ao que parece, a Telefônica.


Ele também não quer saber, por outro lado, de qualquer lei para ‘convergência’ no setor.


TELE VS. TELE


Telefônica/TVA de um lado e Telmex/Net de outro, mais Sky, seguem em conflito permanente, com pressões dia a dia sobre a Anatel, a agência de telecomunicações -que acaba de ganhar novo presidente, um diplomata, Ronaldo Sardenberg, que foi prestigiado pelo chanceler Celso Amorim na posse, por ordem de Lula, diz o Teletime.


As fusões todas no setor são atacadas de parte a parte, mas estariam caminhando para tratamento mais equilibrado.’


ORIENTE MÉDIO
Folha de S. Paulo


Jornalista da BBC agradece Hamas pela libertação


‘‘Era como se eu tivesse sido enterrado vivo.’ Foi com essas palavras que Alan Johnston, 45, jornalista da rede britânica BBC libertado anteontem em Gaza, descreveu os 114 dias que passou em cativeiro. Ele foi seqüestrado em 12 de março pelo Exército do Islã, inspirado na Al Qaeda e ligado a um clã local.


Logo após ser libertado, Johnston, magro e pálido, foi acompanhado por seguranças do grupo islâmico Hamas à casa do premiê palestino deposto, Ismail Haniyeh -que atualmente controla a faixa de Gaza. Em seguida, antes de dar entrevistas, ele cortou o cabelo e fez a barba, para tirar a ‘aparência de recém-libertado’.


‘As últimas 16 semanas foram de longe as piores da minha vida’, disse o jornalista. Johnston contou que viu a luz do sol apenas no primeiro mês de cativeiro e que tinha permissão para ouvir rádio e, dessa forma, conseguiu acompanhar os esforços para que fosse libertado. O jornalista afirmou que foi agredido fisicamente apenas uma vez, mas que recebia ameaças de morte e sofria torturas psicológicas.


Johnston, que deve retornar para o Reino Unido em breve, onde está sua família, disse que ‘não voltará tão cedo’ a Gaza e tentará ‘ficar longe do perigo’.


Durante a entrevista, ele agradeceu a seus colegas, ao povo palestino e ao grupo Hamas.


‘Eu sei que a liderança do Hamas colocou uma grande pressão sobre os seqüestradores. Se não fosse por essa pressão, eu talvez ficasse muito mais tempo naquele quarto’, afirma o britânico. O Hamas, que recentemente conquistou a faixa de Gaza expulsando o grupo Fatah, secular, considerou a libertação do britânico uma vitória política. Segundo Johnston, os seqüestradores pareciam ‘confortáveis’ de início, mas ficaram nervosos com a tomada de Gaza pelo Hamas.


Desde que o Hamas conquistou Gaza, o grupo tem desmantelado clãs e pressionado pela libertação do jornalista. Para o ex-premiê palestino deposto, Ismail Haniyeh, do Hamas, ‘a libertação foi um momento de orgulho para os palestinos’. Mahmoud Zahar, outro líder do Hamas, disse que reforçaria a lei em Gaza. ‘É uma nova era. Não vamos permitir atividades ilegais contra ninguém.’


Países europeus e Israel saudaram a libertação do jornalista, mas autoridades afirmaram que ela não será suficiente para mudar imediatamente as atitudes em relação ao Hamas -considerado uma organização terrorista e boicotado pela União Européia, EUA e Israel.


Alguns líderes pedem agora a libertação do soldado israelense Gilad Shalit, seqüestrado em Gaza há um ano. Haniyeh, porém, afirmou querer um ‘acordo que garanta a libertação de prisioneiros palestinos’. Com agências internacionais’


Andrew England


Gaza, agora mais segura, teme futuro


‘‘FINANCIAL TIMES’, EM GAZA – Perto do esqueleto daquilo que, anos atrás, prometia ser um hotel de cinco estrelas, crianças palestinas brincam na praia. Carroças disputam o espaço com táxis amarelos e com carros mal conservados, enquanto um grupo de homens sentados em cadeiras de plástico se prepara para uma festa de casamento. Duas semanas depois que o Hamas tomou o controle dessa pequena faixa localizada à beira do Mediterrâneo, Gaza apresenta um ar de segurança, e o número de atiradores e de postos de controle caiu bastante.


Mas sob a superfície a preocupação é imensa e as pessoas tentam divisar que futuro terão em um território que caiu em isolamento político e econômico ainda maior desde que o movimento islâmico tomou o controle.


Com o fechamento dos principais pontos de travessia na fronteira, surgiu uma escassez de produtos como arroz, açúcar e farinha. A ONU distribui suprimentos básicos, mas, com o fechamento do principal ponto de travessia comercial, em Karni, a atividade econômica normal se tornou impossível.


Dilemas


Fawzy Barhoom, porta-voz do Hamas, diz que seu movimento deseja que ‘equipes técnicas’ do Fatah retornem aos postos de fronteira, para que eles possam ser reabertos. Um dos dilemas do Hamas, desde que venceu as eleições de 2006, é que Israel se recusa a tratar com seus militantes, o que o torna dependente do Fatah para coordenar a passagem de bens com os israelenses.


Mas essa cooperação foi suspensa quando o Hamas derrotou o Fatah em Gaza. Depois dos confrontos, Mahmoud Abbas, presidente da Autoridade Palestina, dissolveu o governo de unidade entre Fatah e Hamas estabelecido em março e criou uma administração de emergência para a Cisjordânia.


No domingo, Israel transferiu cerca de US$ 120 milhões em arrecadação tributária palestina ao novo governo de Abbas, que ontem começou a pagar os salários dos funcionários públicos. No entanto, milhares de trabalhadores empregados pelo Hamas nos últimos 18 meses não receberão pagamento, e os policiais em Gaza foram instruídos por Abbas a ficar em casa se quiserem receber.


Ainda assim, não são as dificuldades econômicas que parecem incomodar mais os moradores de Gaza. O que mais os preocupa é o futuro político e a causa palestina mais ampla. Muitos dizem desejar diálogo entre os grupos rivais. Mas as perspectivas de curto prazo parecem negativas. ‘Interessa ao Hamas conversar, mas não interessa ao Fatah, porque eles acreditam que isso reabriria as portas da legitimidade’, diz Diana Buttu, analista palestina.


Raji Sourani, do Centro Palestino de Direitos Humanos, diz que, se a situação piorar, o Hamas pode perder o apoio da ‘área cinzenta’, pessoas que não pertencem a nenhum dos dois grupos rivais. Mas também acautela contra subestimar o Hamas. ‘Eles estão agindo como o Hizbollah. São organizados, práticos e perfeitos nas táticas militares.’


Tradução de PAULO MIGLIACCI’


INTERNET
Folha de S. Paulo


Comunicações quer mudança em projeto de crime de internet


‘O Ministério das Comunicações sugeriu mudanças no projeto de tipificação e punição de crimes de internet para desobrigar provedores de manter por três anos dados de conexão dos usuários. ‘Se o artigo 21 [que prevê a obrigação] não tivesse sido inserido, talvez o projeto já estivesse aprovado’, disse Marcelo Bechara, consultor jurídico do Ministério das Comunicações e representante do ministério no Comitê Gestor da Internet no Brasil.


‘Já temos elementos suficientes no direito civil para responsabilizar aquele que cause efetivamente algum dano. Não entendo nem vejo necessidade do artigo 21.’


O relator do projeto, senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG) informou, em audiência pública no senado, que não pretende retirar o artigo. O projeto precisa ser aprovado na Comissão de Infra-Estrutura e no plenário do Senado para ir à Câmara.


O presidente da Abranet (associação dos provedores de acesso e informações da internet), Eduardo Fumes Parajo, criticou os custos gerados pelo projeto, que poderiam chegar a R$ 5 bilhões.’


CASO ROBERTO CARLOS
Folha de S. Paulo


Biógrafo de Roberto Carlos pede na Justiça liberação do livro


‘O escritor Paulo Cesar de Araújo decidiu lutar para que ‘Roberto Carlos em Detalhes’ volte às livrarias. Na contestação à ação movida pelo cantor contra seu biógrafo não-autorizado por danos morais e materiais, apresentada na semana passada no Rio, Araújo pede que a liminar que suspendeu a venda do livro seja revogada.


O acordo que o autor, a editora Planeta e Roberto assinaram em 27 de abril pôs fim ao processo por difamação, na área criminal. ‘Reivindicamos que o juiz restaure as vendas do livro, por causa da ineficácia da medida. O livro está circulando na internet, sendo vendido pelos preços mais loucos possíveis. Só quem está perdendo é o Paulo Cesar, que não recebe nada por seu trabalho’, disse a advogada do autor, Deborah Sztajnberg. ‘Se a ação civil tiver continuidade, aí o Paulo Cesar que prepare o bolso’, disse o advogado de Roberto, Norberto Flach.’


TELEVISÃO
Daniel Castro


Filha de Janete Clair contesta livro da Globo


‘‘Me sinto passada para trás.’ Foi com essa frase que Denise Emmer, filha da autora Janete Clair (1925/1983), reagiu ao saber, por uma nota de jornal, que a Globo está lançando nesta semana uma adaptação em livro de ‘Selva de Pedra’, novela escrita por sua mãe em 1972.


Denise diz que a Globo não poderia ter feito isso sem o consentimento dela e de seus irmãos. ‘Eles [da Globo] não poderiam ter feito esse livro. São detentores dos direitos da obra enquanto novela de televisão. A adaptação literária não pertence à Globo’, protesta a herdeira, que estudava ontem de manhã, junto com seus irmãos, que medidas tomar.


A Globo afirma que, pelo contrato assinado por Janete Clair, tem o ‘direito assegurado’ de lançar o livro. ‘A Globo Marcas [divisão responsável pela obra] entrará em contato com a filha de Janete para esclarecer qualquer mal-entendido’, informou a Central Globo de Comunicação.


A novela foi transformada em romance por Mauro Alencar, doutor em telenovelas pela USP, um dos maiores especialistas do assunto. Alencar criou alguns personagens, mas foi fiel à trama original. Ele diz que optou por adaptar ‘Selva de Pedra’ ‘justamente pelo valor da obra de Janete, que está ficando esquecida’. ‘Foi a novela que industrializou o gênero no país’, afirma. A edição é popular (224 páginas, R$ 14,90). Deve ser vendida em bancas.


CARA NOVA 1


A Globo escalou a repórter Patricia Poeta para apresentar o especial ‘Live Earth’, que exibirá domingo, após ‘Sob Nova Direção’. O programa será um compacto da maratona de shows que ocorrerão em nove cidades no mundo todo.


CARA NOVA 2


O especial irá ao ar independentemente da realização da edição brasileira, no Rio. Os shows pelo mundo terão nomes como Madonna e The Police e visam mobilizar a sociedade para as causas ambientais.


ARREBENTOU


A estréia do reality show ‘Simple Life – Mudando de Vida’ surpreendeu a Record. Deu média de 16 pontos na Grande SP e bateu a Globo (15). O resultado foi melhor do que os da última edição de ‘O Aprendiz’.


ANTIDIDATISMO 1


Corretores de seguros ficaram revoltados com cenas de ‘Sete Pecados’ em que o personagem Pedro (Sidney Sampaio) destrói parcialmente o táxi de Dante (Reynaldo Gianecchini). Na delegacia, propõe pagar a franquia do seguro ao taxista.


ANTIDIDATISMO 2


‘Seguro não cobre vandalismo’, protesta o corretor Luís Stefano Grigolin, que escreveu artigo na internet. ‘A novela é um todo. No decorrer dela, veremos que Dante não conseguiu consertar o carro. Os corretores podem ficar tranqüilos’, esclarece Walcyr Carrasco, autor de ‘Sete Pecados’.


MUSA GAY


Bebel, a prostituta interpretada por Camila Pitanga em ‘Paraíso Tropical’, é a nova musa dos gays noveleiros.’



Sandro Macedo


Sony transmite final do 7º ano de ‘CSI’


‘O canal de TV paga Sony exibe hoje o último episódio da sétima temporada de ‘CSI – Crime Scene Investigation’, a badalada série em que os mocinhos são os peritos da polícia forense de Las Vegas. Aqui, um laboratório e uma lupa valem mais do que perseguições e tiroteios espetaculares. O êxito do seriado foi tão grande, que rendeu duas franquias: ‘CSI -Nova York’ e ‘CSI – Miami’.


No capítulo derradeiro do ano, finalmente será revelada a identidade do astuto ‘assassino das miniaturas’, que desafiou a equipe liderada por Gil Grissom (William Petersen) em outros episódios desta temporada. O mais importante, no entanto, não é quem é o serial killer, mas sim a possível vítima (ou não). Afinal, quem corre perigo é justamente um dos integrantes da equipe.


Com um pé no bizarro, ‘CSI’ tem fãs famosos, como o cineasta Quentin Tarantino, que quase implorou para dirigir o último episódio do quinto ano. Desta vez, a ação é comandada pelo bem menos badalado Kenneth Fink, que já havia trabalhado no capítulo final da sexta temporada, entre outros.


A série, que já bateu recordes de popularidade na concorrida audiência da TV americana, não está mais no topo, mas continua entre as dez mais assistidas, o que já garantiu mais um ano de trabalho, o oitavo, para Grissom e sua turma.


CSI


Quando: hoje, às 22h


Onde: Sony’


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O Estado de S. Paulo


Quinta-feira, 5 de julho de 2007


RENANGATE
Rosa Costa


Senador culpa ‘setores da mídia’ por agravamento da crise


‘Acuado e sem sustentação, o senador Renan Calheiros (PMDB-AL) responsabilizou a mídia pela crise que inviabiliza a sua permanência à frente da presidência do Senado. Segundo o senador, a crise criada com a abertura de processo contra ele sob acusação de ter pago despesas pessoais com dinheiro do lobista de uma empreiteira é artificial.


Para Renan, ‘setores da mídia’ querem derrubá-lo da presidência do Senado depois de falharem na tentativa de supostamente depor o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.


Numa manobra que segue o roteiro de associar a sua crise pessoal com o Senado e o governo, Renan, novamente, tentou relacionar a origem da crise a uma questão apenas referente à sua privacidade familiar: ‘Que é que há contra mim? Qual é a acusação que me fazem? Que eu tive um filho fora do casamento? Eu já me penitenciei, pedi perdão. Fui perdoado por quem devia. Do que me acusam mais?’


Renan voltou a afirmar que ‘não há uma prova sequer’ da acusação que lhe fazem. ‘Eu fiz a prova contrária. Demonstrei que tirei o dinheiro da minha conta’, afirmou. Acrescentou que nem ele ‘nem o Brasil’ sabem do que ele está sendo acusado.


‘OUTRO PROBLEMA’


Renan acusou a imprensa: ‘Setores da mídia que não conseguiram derrubar o presidente Lula agora querem um outro turno, derrubando o presidente do Senado’.


Ele voltou a negar que sejam frias as notas fiscais que encaminhou ao Conselho de Ética do Senado para comprovar que teve rendimentos de R$ 1,9 milhão com venda de gado e que, portanto, não teria motivo para aceitar dinheiro do lobista Cláudio Gontijo, da empreiteira Mendes Júnior: ‘As notas foram atestadas. São autênticas. Foram entregues como notas autênticas. As notas dos compradores são outro problema’.


IMPRENSA


Segundo ele, o caso seria idêntico ao de uma empresa de comunicação que faz publicidade de uma casa comercial e paga os impostos, mas a empresa comercial não faz o mesmo. ‘Tudo o que eu fiz está absolutamente correto. Eu paguei imposto pelo número do gado vendido, pelo faturamento máximo.’


E o presidente do Senado insistiu na acusação a setores da imprensa: ‘O que há, na verdade, é o seguinte: setores da mídia tentaram derrubar o presidente da República. Não conseguiram. Perderam no primeiro e no segundo turnos e agora querem fazer com o presidente do Senado uma espécie de terceiro turno’.


FRASE


Renan Calheiros


Presidente do Senado


‘O que há, na verdade, é o seguinte: setores da mídia tentaram derrubar o presidente da República. Não conseguiram. Perderam no primeiro e no segundo turnos e agora querem fazer com o presidente do Senado uma espécie de terceiro turno’’


ORIENTE MÉDIO
O Estado de S. Paulo


Hamas assume crédito por libertação


‘Reuters, AP, AFP e Efe, Gaza – O movimento islâmico Hamas afirmou ontem que a libertação do jornalista da rede britânica BBC Alan Johnston foi ‘uma mensagem ao mundo’ de que ‘é capaz de restabelecer a ordem em Gaza’. Dirigentes do grupo também disseram que a libertação de Johnston demonstrava que a comunidade internacional deveria cooperar com o Hamas.


Principal dirigente político da facção no território, o primeiro-ministro palestino destituído, Ismail Haniyeh, disse esperar que a libertação do repórter possa levar também a um acordo sobre a libertação do soldado israelense Guilad Shalit, capturado há um ano por militantes do Hamas e outro grupo islâmico. Johnston passou 114 dias seqüestrado por um clã partidário.


‘Eu me sentia como se estivesse enterrado vivo, isolado do mundo e às vezes verdadeiramente aterrorizado’, disse Johnston ontem, depois de tomar café da manhã com Haniyeh. Segundo ele, a situação se tornou mais perigosa com o agravamento do conflito entre o Hamas e a facção rival palestina Fatah, do presidente da Autoridade Palestina, Mahmud Abbas. O Hamas tomou o controle de Gaza em 14 de junho.


O primeiro-ministro britânico, Gordon Brown, agradeceu aos funcionários palestinos pela intervenção para obter a libertação de Johnston. Pálido, mais magro, Johnston, de 45 anos, disse que durante o cativeiro quase não viu a luz do sol e, apesar de não ter sido torturado, seus seqüestradores – do pouco conhecido grupo Exército do Islã – constantemente ameaçavam executá-lo.


Duas semanas atrás, o grupo divulgou um vídeo no qual Johnston usava o que dizia ser um cinturão-bomba, que seus seqüestradores ameaçavam detonar se a força fosse usada para tentar libertá-lo. Dias depois, ameaçaram ‘degolá-lo como um cordeiro’ se membros do grupo detidos na Jordânia e na Grã-Bretanha não fossem libertados.


‘Estava nas mãos de gente muito perigosa e imprevisível’, disse o correspondente, seqüestrado em 12 de março em Gaza. Johnston afirmou que ficou doente e seus captores o trataram relativamente bem durante o cativeiro. Mas o golpearam no final do seqüestro, durante a viagem antes de sua libertação.


Johnston disse que era confortado pelas mensagens de apoio que ouvia em um velho rádio fornecido pelos seqüestradores.’


MÍDIA & ESCÂNDALOS / EUA
O Estado de S. Paulo


Romance entre prefeito e jornalista vira escândalo


‘Los Angeles Times, Los Angeles – No dia 8 de junho, Los Angeles foi sacudida pela fofoca do ano. Em curta nota oficial, o prefeito Antonio Villaraigosa anunciou o fim de seu casamento de 20 anos com Corina. Duas horas depois, o fuxico chegava, em primeira mão, ao telejornal da rede de televisão em espanhol Telemundo e ganhava tons de escândalo político na voz de Mirthala Salinas, âncora da emissora.


Mas o que Mirthala não contou ao público naquela noite é que ela era ‘a outra’, a amante do prefeito e pivô da separação. O segundo mexerico foi revelado ontem pelo próprio prefeito e fez a primeira fofoca virar notícia velha. Vallaraigosa ficou sem saída depois que a história ganhou as páginas do jornal Daily News, de Los Angeles, na terça-feira.


‘Assumo todas as conseqüências dos meus atos’, afirmou o prefeito em entrevista coletiva.


Agora, Antonio Villaraigosa e Mirthala Salinas estão sob fogo cruzado. Ela, uma jornalista de relativo sucesso que fazia a cobertura política local, envolveu-se em uma encrenca ética e acabou sendo retirada do ar pela emissora. Ele, prefeito da maior cidade da Califórnia e possível candidato a governador, perdeu a imagem de bom-moço que cultivava a duras penas.


O prejuízo só não é maior porque a concorrência tem telhado de vidro. No início do ano, o prefeito de San Francisco, Gavin Newsom, outro possível candidato, admitiu ter um caso com a mulher de seu chefe de campanha.’


INTERNET
O Estado de S. Paulo


Google compra grupo de telefonia na internet


‘O Google adquiriu a GrandCentral Communications, empresa iniciante que permite que usuários administrem seus telefones e caixas de correio de voz pela internet, como se elas fossem uma conta única. Os valores da transação não forem revelados. A GrandCentral foi fundada em 2005 por Craig Walker e Vincent Paquet, que eram colegas na Dialpad, uma das pioneiras na telefonia via rede. O Yahoo, maior rival do Google, adquiriu a Dialpad em 2005.’


CASO ROBERTO CARLOS
O Estado de S. Paulo


Escritor tenta republicar biografia do Rei


‘O escritor Paulo César Araújo retomou a briga pela publicação do livro Roberto Carlos em Detalhes, a biografia não autorizada do cantor. Araújo pediu a reabertura da ação que o Rei movia no Rio, extinto após acordo judicial firmado em abril. O próximo passo será pedir a republicação da obra.’


TELEVISÃO
Michelly Teixeira


Telefônica quer lançar TV paga ainda este mês


‘Mesmo sem ter fechado todos os acordos com provedores de conteúdo e com ajustes técnicos ainda pendentes, o presidente da Telefônica, Antonio Carlos Valente, disse que está trabalhando para lançar o serviço de TV por assinatura do grupo ainda este mês.


‘Trabalhamos para que nosso serviço de TV via satélite (DTH) seja lançado ainda em julho: estamos em negociação com os principais provedores de conteúdo e finalizando alguns ajustes técnicos, processos que queremos concluir o mais rapidamente possível’, disse ontem o executivo.


Na semana passada, o diretor-geral da empresa, Stael Prata, disse que a Telefônica já contratou cerca de 50 pessoas para o serviço Telefônica TV Digital, a maioria dedicada à área comercial, e contará com a equipe de três mil engenheiros que hoje faz a manutenção da rede da concessionária e da operadora de TV a cabo TVA. Na ocasião, ele afirmou que ainda não foi decidido se a operadora vai incorporar os 110 mil clientes da DTHi, operadora de TV paga com a qual a Telefônica mantém uma parceria comercial.


MULTA NA EUROPA


A Comissão Européia, órgão executivo da União Européia, anunciou ontem ter aplicado à Telefônica uma multa superior a 150 milhões por ‘abuso muito grave de posição dominante’ no mercado espanhol de conexões a internet por banda larga.


Segundo a Comissão, desde 2001 a empresa vem tentando, com práticas anticompetitivas, impedir a entrada de empresas rivais no mercado. Após o anúncio, a Telefônica comunicou que recorrerá da ‘inexplicável decisão’ da Comissão.’


Keila Jimenez


Magrão volta ao SBT


‘Silvio Santos voltou atrás. O dono do SBT chamou de volta ao seu cast o diretor Roberto Manzoni, o Magrão, para reestruturar, em caráter de urgência, o Viva Noite.


SS dispensou Manzoni em 2003, após 33 anos de emissora, a maior parte deles dirigindo o Domingo Legal. Na época, o diretor ficou muito magoado porque Silvio lhe propôs um corte em seu salário. Magrão então resolveu se arriscar como apresentador na TV Gazeta.


‘Meu negócio é dirigir mesmo. Aquela história de apresentar programa foi uma furada’, fala o diretor. ‘Na segunda-feira, o Silvio me ligou e disse que me queria de volta na terça para já gravar o programa na quarta’, continua Manzoni. ‘Já havia uma conversa para eu voltar, mas esse convite pra valer fez tudo acontecer muito rápido.’


A volta de Magrão é uma tentativa de SS de salvar o ibope do Viva Noite, que anda na casa dos 5 pontos. Comenta-se nos bastidores do SBT que o diretor poderia voltar a assumir também o Domingo Legal, que teve os maiores índices de audiência sob seu comando, e anda naufragando em ibope atualmente.


O primeiro Viva Noite com novo diretor vai ao ar dia 14.’


Etienne Jacintho


Sony exibe hoje o fim do 7.º ano de CSI


‘A Sony mostra hoje, às 22 horas, o último episódio desta 7ª temporada de CSI, com a solução do mistério que perseguiu Grissom (William Petersen) durante o ano. No capítulo Living Doll, o detetive se depara com a melhor criminosa que viu em sua carreira. Como no fim da 5ª fase, um CSI vai correr perigo. Desta vez, nada de caixão à Quentin Tarantino. A assassina que reproduz as cenas de crime em miniaturas perfeitas vai colocar a vida de Sara (Jorja Fox) em risco, o que obriga Grissom a tornar público o relacionamento entre os dois.


Entre-linhas


Longe das novelas há um bom tempo, Suzana Werner fará participação em Sete Pecados.


Olivier Anquier terá uma espécie de correspondente no Mercadão de São Paulo em seu novo programa na Record.


A estréia de The Simple Life – Mudando de Vida, deixou a Record na liderança na noite de terça, registrando 16 pontos de média, ante 15 da Globo.


Deu pena ver anteontem, em Paraíso Tropical, Reginaldo Faria e Hugo Carvana fazendo uma cena de merchandising para uma marca de cosméticos.’


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