Friday, 26 de April de 2024 ISSN 1519-7670 - Ano 24 - nº 1285

A mão da propina

Sidney Borges, será que o lema da economia liberal serve para a imprensa também? O mercado se auto-regula? A imprensa se auto regula? Acho que a ‘mão invisível’ que rege a imprensa é a mesma que dá propina a políticos!


Tasso Lucas, professor/estudante, Belo Horizonte




Toque preciso


O colega Sidney Borges tocou de modo preciso na ferida. Em linhas gerais, não há como discordar desta sua constatação. No mais, temos que discutir e mudar nossos comportamentos, especialmente quando temos algum poder nas mãos.


Miro Nunes, jornalista, Rio de Janeiro




Mídia livre é o que importa


Ufa! Até que enfim alguém disposto a aproveitar a ‘ameaça’ do CFJ para discutir a situação da imprensa de maneira clara e honesta. Para nós, sociedade, pouco importa quem é culpado, se jornalistas, os concessionários dos meios de comunicação ou quem deveria reavaliar tais concessões. Interessa a todos nós, independentemente de ser a favor ou contra o ‘maldito’ CFJ, que a imprensa seja verdadeiramente livre. Livre dos interesses pessoais ou de grupos, livre dos preconceitos, livre dos acordos feitos às escuras, livre da preguiça patrocinada pela internet, enfim, livre da tentação e da comodidade de afastar a imprensa de seu papel fundamental no desenvolvimento de uma nova sociedade.


Thogo Lemos dos Santos, médico, Uberlândia, MG




Ainda não entendi


Ainda não entendi o problema de se propor uma agência que regulamente as questões referentes imprensa no Brasil. Será que a imprensa é intocável? Não estou falando de censura, mas de um grupo de pessoas que tenham afinidade com a área, eleitas por pessoas da área, que tenham vontades em comum de criar uma certa ética de conduta de atuação na área. Será que teremos que depender somente da Justiça (que no Brasil constantemente pesa para o lado economicamente mais forte) lenta e que não consegue conter de forma significativa os abusos dos meios de comunicação? Programas de auditório que invadem a privacidade de pessoas com a finalidade de certificar a fidelidade conjugal e reportagens de conteúdo bastante tendencioso, como a edição de imagens do último debate Collor x Lula em 89 pela Globo não são vistas pela imprensa como questões que devam ser discutidas? Não seria justo um órgão formado por pessoas da área para discutir a ética destes veículos? Qual o problema de existir um órgão desta natureza com autoridade para punir seus membros caso seja verificado abuso?


Tasso Lucas, professor/estudante, Belo Horizonte


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O TEMPO INVADIDO
Defesa lamentável


Mais lamentável que a trapalhada da PF, na ocasião liderada por pelo menos um delegado – prefiro não lhe mencionar o nome –, é a defesa do diretor-geral da PF, afirmando que se houve excessos a Justiça é que vai decidir! Então, aguardemos pacientemente pelo julgamento da Justiça e que, além dos autores, inclua a sua chefia. Nossa solidariedade aos colegas Theodomiro Braga e Almerindo Camilo e nosso incentivo ao Observatório para continuar derretendo essa abominável ‘bola de neve’.


Luiz Carlos Segundo, gerente comercial/jornalista, São Paulo


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