Friday, 26 de April de 2024 ISSN 1519-7670 - Ano 24 - nº 1285

Penas gorduchas

Abro os jornais e lá estão os mesmos de sempre a espernear: não vamos largar o osso! Lá está o Cacá Diegues, lá está o Jabor e companhia limitada. Faço questão de registrar: esses senhores e suas penas gorduchas não me representam!

Rodrigo Siqueira, documentarista, São Paulo



Concessões em debate

Palpitante, oportuno e atual o tema [das concessões de rádio e TV]. Merece discussão mais ampla do tipo: será legítimo conceder um serviço público a uma pessoa? Será bom e útil à democracia e à população? As emissoras de rádio e TV e outros meios de comunicação de massa deveriam ser propriedades coletivas? Sociedades Anônimas com numerosos acionistas? O Estado deveria ser dono de emissoras? Fica a sugestão do debate.

João Jesus de Salles Pupo, professor, Rio de Janeiro



Censura nisso!

Estive assistindo ao Observatório na TV, a respeito de políticos terem concessão de rádio e TV. Eu concordo, pois estamos em país democrático, mas tenho as minhas restrições: que esse veículo de comunicação não venha a ser cabide, e que haja fiscalização mais séria pelos órgãos competentes, pois o que vemos hoje na TV é um verdadeiro esgoto a céu aberto, jogado nos lares de milhares de brasileiros, principalmente dos pobres, que têm só aquilo e acabou.

A Globo é uma verdadeira escola para desequilibrar um lar com jovens, com suas novelas semipornográficas; a Bandeirantes, com seu Boa Noite Brasil, só tem mulher seminua, e a maioria dos assuntos é torpe, além do cinismo de Gilberto Barros, que bate em sua costa com luvinha de pelica. O SBT deu uma maneirada depois do caso PCC, a Rede TV! é uma verdadeira escola de futilidade, quer ter audiência sobre a desgraça dos outros, e não tem uma autoridade que veja isso. A Record estava à beira da falência, o bispo Macedo comprou e logo foi modificando, de TV popular para igreja eletrônica (…); o espaço religioso está diminuindo gradativamente, é a única TV aberta que pode tirar a soberania da Globo, porque seus proprietários têm dinheiro para investir, e é uma TV que você pode sentar para assistir com sua filha e seus netos e ficar sossegado, porque não vai se deparar com cenas obscenas. Mas que o governo, alguém, faça alguma coisa para pôr uma censura nisso.

José Roberto Barbosa, aposentado, Piracicaba, SP