Friday, 26 de April de 2024 ISSN 1519-7670 - Ano 24 - nº 1285

Postura da FCC poderia acabar com transmissões ao vivo

Um grupo de emissoras afiliadas da rede americana CBS pediram à Comissão Federal de Comunicações (FCC, sigla em inglês) que reconsidere sua política de tolerância zero para a indecência na TV e no rádio no que se refere a transmissões ao vivo. Elas alegam que, por autocensura, todos os canais de TV podem deixar de fazer transmissões ao vivo entre 6h e 22h por medo de que alguma interferência ‘indecente’ entre no ar – como um entrevistado falando um palavrão inesperadamente ou algo assim. O Congresso americano pode aprovar em breve uma lei pela qual as emissoras que transmitirem conteúdo indecente ou profano naquele horário poderão perder suas concessões. Os veículos consideravam que uma indecência imprevista numa transmissão ao vivo não seria passível de pena desde que a Rádio Pública Nacional foi inocentada, em 1991, após levar ao ar, em tempo real, uma entrevista repleta de obscenidades. Contudo, em março, a FCC reverteu essa jurisprudência ao penalizar a transmissão da premiação do Globo de Ouro de 2003, em que o cantor Bono Vox usou uma expressão de denotação sexual. Com informações do Los Angeles Times [6/5/04].



Homens também são vítimas da perfeição na mídia

Os padrões de beleza irreais exibidos por muitas modelos em revistas e programas de TV já demonstraram agir negativamente sobre a auto-imagem feminina. Agora, uma recente pesquisa publicada no Journal of Social and Clinical Psychology descobriu que o mesmo efeito negativo também ocorre em homens. Segundo o estudo, ver anúncios de homens musculosos torna o público masculino menos satisfeito com seus próprios físicos. Um grupo de 158 estudantes do sexo masculino assistiu ao mesmo programa de TV com dois tipos diferentes de anúncios publicitários. O grupo que assistiu aos que possuíam homens mais atraentes, jovens e musculosos, demonstrou-se mais insatisfeito com o próprio corpo em um questionário sobre auto-imagem e humor. Informações de Sarah Graham [Scientific American, 5/5/04].