Friday, 19 de April de 2024 ISSN 1519-7670 - Ano 24 - nº 1284

CPIs tumultuadoras

O professor Albert Fishlow, entrevistado hoje na Folha, está coberto de razão: as CPIs atrapalharam o funcionamento do Congresso. A mídia, que adora sensações, não percebeu isso. E agora tem dificuldade para acertar as contas, por exemplo, com acusações manipulatórias de um bandido confesso, o empresário Vedoin filho.


Hoje, também na Folha, o empresário e ex-deputado e ex-secretário de Estado (Ciência e Tecnologia de SP) Emerson Kapaz nega todas as acusações que lhe foram feitas e anuncia sua saída dos seguintes cargos nas seguintes instituições: presidência do Instituto Brasileiro de Ética Concorrencial, vice-presidência do DNA Brasil, integrante do Conselhos de Administração da Fundação Abrinq, do Instituto Ethos, da Transparência Brasil e da Akatu, e da coordenação do Pensamento Nacional das Bases Empresariais (cuja sigla foi grafada erradamente como PNB).


Continua-se à espera de uma reportagem que jogue um pouco de luz em todas essas articulações empresariais e políticas.


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Inquisitoriais


A idéia de forçar a conversão ao islamismo de jornalistas seqüestrados em Gaza faz pensar num fenômeno que foi banido da Europa e da América há mais de duzentos anos, a Inquisição católica.


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Lei Falcão voluntária


Bom serviço presta no Globo Luiz Antônio Novaes, com a coluna dominical No balanço da campanha. A de ontem sintetizava: “Lula, Alckmin, Cristovam e Heloísa Helena conseguiram a proeza de produzir até aqui uma pasmaceira eleitoral de fazer inveja à Lei Falcão”. Como se sabe, depois da derrota do regime nas eleições de 1974, o ministro da Justiça do presidente general Ernesto Geisel, Armando Falcão, criou normas para a esterilizar o debate nas campanhas televisivas.


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Personagens da política


A revista Época tira da sombra, que nem que seja por uma edição, o suplente de senador Gilberto Miranda, do PFL do Amazonas, personagem do livro Políticos do Brasil, do jornalista Fernando Rodrigues, da Folha de S. Paulo, um levantamento patrimonial minucioso de 548 detentores de mandatos eletivos.


Gilberto Miranda foi o pivô de um conflito entre os então ministros do presidente Fernando Collor Egberto Batista e Zélia Cardoso de Mello em torno da Zona Franca de Manaus.


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