Thursday, 18 de April de 2024 ISSN 1519-7670 - Ano 24 - nº 1284

Cresce o uso de aplicativos de geo-posicionamento em redações

O uso de aplicativos que utilizam geo-posicionamento está sendo cada vez mais intenso na maioria das redações de jornais, paginas noticiosas na Web e telejornais norte-americanos. O programa mais usado é o Geofeedia, segundo reportagem publicada na revista Columbia Journalism Review , porque ele é capaz de localizar geograficamente micro-mensagens postadas em redes sociais como Twitter.

Isto tem permitido aos jornalistas localizar eventos com base em tuits feitos por protagonistas diretamente do local dos acontecimentos. Há casos em que repórteres norte-americanos chegaram a um local de sequestro antes mesmo da policia porque usaram o Geofeedia para identificar uma mensagem de um refém postada no Twitter.

O problema do Geofeedia é que se trata de um aplicativo muito caro (assinatura custa mais de mil dólares mensais na versão básica) o que deu origem ao surgimento de programas similares mais baratos como o Dataminr e o Spike. A maior dificuldade para a expansão deste tipo de geolocalização é o fato de poucos usuários de redes sociais utilizarem aplicativos de geoidentificação em tablets e smartphones, pois só as mensagens com este tipo de identificação podem ser captadas pelo Feofeedia e similares.

A seguir reproduzimos três parágrafos, (em inglês) da reportagem publicada pela CJR:

As social media becomes embedded into the workflow of more and more reporters and “social listening” tools come into wider use, the shooting case is an example of how location-tracking platforms in particular can have value for local journalists—though the last few years have also revealed some of their limitations, namely how few social media posts are stamped with a location.

When Geofeedia came out of private beta in 2012, it was one of the first platforms to allow users to monitor social media posts based on location. News organizations have never been the company’s primary customer base—its clients include police departments and security companies, businesses like McDonald’s and Dell, and even The Mall of America—but from the start journalists saw potential uses for their reporting, and global outlets like CNN, BBC and The Associated Press signed up. Today, Geofeedia has plenty of competition, and it’s looking to expand its presence in the news industry, particularly targeting shrinking newsrooms with fewer reporters. The company was at the annual Online News Association conference last month in Los Angeles. “We’re a powerful platform to do more with less,” Phil Harris, the company’s chief executive, said in a recent interview.

Texto integral disponível aqui.