Friday, 29 de March de 2024 ISSN 1519-7670 - Ano 24 - nº 1281

Monitor lança nova campanha na TV

O Christian Science Monitor lançou uma nova campanha nas emissoras de televisão iraquianas pela libertação da jornalista americana Jill Carroll, seqüestrada há dois meses em Bagdá, quando ia ao encontro do político sunita Adnan al-Dulaimi. No ataque, o intérprete que a acompanhava foi assassinado. A propaganda já foi veiculada na emissora privada Sharqiya e na estatal Iraqiya-TV, como informa a Associated Press [8/3/06]. Nela, aparece inicialmente a frase em árabe ‘Por favor, ajude na libertação da jornalista Jill Carroll’, seguida por fotos da repórter, incluindo uma em que ela usa um véu islâmico. O narrador diz: ‘Jill Carroll, a jornalista americana seqüestrada, ama o Iraque e agora precisa de sua ajuda. Chegou a hora de Jill Carroll voltar para casa sã e salva’.


O jornal, para onde Jill trabalhava como freelancer quando foi capturada, espera que a campanha comova a população iraquiana. ‘Estamos fazendo isto para manter Jill na mente do público iraquiano, para que as pessoas que a vejam saibam quem ela é e possam ajudá-la’, afirmou David Cook, chefe da sucursal do Monitor em Washington.


Informações cruzadas


O ministro do Interior do Iraque, Bayan Jabr, afirmou recentemente que Jill foi seqüestrada pelo Exército Islâmico, grupo insurgente que, em 2004, manteve em cativeiro por quatro meses dois jornalistas franceses. Jabr disse acreditar que a repórter ainda esteja viva.


Terminou no mês passado o prazo estabelecido pelos seqüestradores para que os EUA satisfaçam seus pedidos, entre eles o de soltar todas as prisioneiras iraquianas. As outras condições não foram reveladas. Desde janeiro, três gravações em vídeo da jornalista foram divulgadas em emissoras árabes. Em todas elas, os seqüestradores se identificavam como membros do grupo Brigadas da Vingança.