Friday, 19 de April de 2024 ISSN 1519-7670 - Ano 24 - nº 1284

O Estado de S. Paulo

HUMOR & JORNALISMO
Mauro Chaves

Arma secreta da liberdade

‘Quando o romancista, ensaísta e crítico Herman Lima – morto há 25 anos – resolveu dedicar 20 anos de vida à produção de sua monumental História da Caricatura no Brasil, partia da fascinante reflexão, já esboçada em livro anterior (A Caricatura, Arma Secreta da Liberdade), sobre a influência dos artistas gráficos do humor na força da opinião pública e, também, na capacidade de chargistas, cartunistas e caricaturistas deixarem um registro histórico, sintético, de povos, culturas, civilizações, nações e caracteres humanos de determinadas épocas.

Herman – meu guru na adolescência – lembra o que dissera Eça de Queirós sobre o prestígio da imagem gráfica: ‘Os maiores acontecimentos da História, que agitaram durante séculos impérios e massas humanas, andam hoje comprimidos dentro da página de um compêndio que as crianças decoram merendando e rindo. Todas as grandezas, e conquistas, e devastações de raças, edificações de cidades, que tornaram Ramsés igual aos Deuses, não dão para mais de uma frase erudita, nem para mais de um desenho representando um vago Faraó de barba encaracolada, com as duas mãos imóveis sobre os joelhos. E, daqui a quatro ou cinco mil breves anos, a Revolução Francesa, cuja história atulha bibliotecas e ainda se não completou, andará contada nas escolas em vinte ou trinta palavras, e a única imagem suficientemente expressiva para a comentar será um bando de esfarrapados, derrubando uma fortaleza.’ E completa Herman: ‘Mormente se esse fixador de eternidades tiver no lápis aquela verve calamitosa de um gigante, a que se referia Fialho d’Almeida, celebrando a arte de Rafael Bordalo Pinheiro. Esse, o padrão de glória da caricatura.’

Dizia Jean Giraudoux (em Sur la Caricature – 1932): ‘Contra a estupidez extrema e o orgulho extremo, a humanidade quase que só tem podido contar até hoje, de maneira um pouco certa, com a caricatura. É que o motor da caricatura é a vingança em seu grau mais carregado, não a vingança que um adversário pode tirar de um adversário, mas a que se pode tirar de si mesmo, a que o homem pode tirar do homem, como homem, no desgosto ou na hilaridade que lhe inspira o fato de pertencer à raça humana.’ E a exposição da ambição desmedida, das deficiências de caráter, das contradições viscerais, das falsidades ou da malevolência dos poderosos, antes que seus atos tornem tais características uma notória evidência – o que significa um decifrar premonitório de personalidades -, são qualidades especiais e abundantes do bom humor gráfico.

O chargista inglês David Low (chamado ‘the powerful Mr. Low’), do Evening Standard, já em 1933 iniciava uma verdadeira guerra contra Hitler, mostrando, diariamente, sua figura patética com uma agressividade – por alguns considerada forte como um couraçado – que contrariava a própria direção do jornal. E nossos caricaturistas também cedo estimulavam a adesão à luta antinazista. Quando a Inglaterra iniciou a represália aos bombardeios alemães J. Carlos publicava (em julho de 1942, na revista Careta) a figura robusta de Churchill, com seus charuto e bengala, batendo numa porta marcada com a cruz suástica, tendo a charge o título: Chegou o cobrador.

Mas muito antes disso os chargistas, no Brasil, exerciam grande influência nos Poderes, desancando crônicos vícios da nossa política.

Foi publicada na capa da revista O Malho, em julho de 1910, uma charge de J. R. Lobão que levou à renúncia do presidente da Câmara dos Deputados (ainda faltavam os pizzaiolos), que não dava quórum havia quatro meses. A charge mostrava o Zé Povo sacudindo as cabeças de um punhado de deputados, como se estivessem numa réstia de alho. E vejam o que estava na legenda: ‘São 16 cabeças da enorme réstia de alhos, que, ausentes em Paris, ou fazendo aqui politicagem de obstrução, ou ainda de pura malandrice, comem o subsídio sem trabalhar ou impedindo que os outros trabalhem! Grandes malandros, que abusam da minha tolerância e do meu bolso, mas de que eu agora me vingo, apresentando-os à admiração pública, uns como simples sanguessugas (vejam só!), outros como cobras que picam e também mamam… Olhai a cara deles!…’

Na primeira charge reproduzida no livro de Herman, de J. Carlos (Careta, novembro de 1947), aparece o presidente Dutra puxando Zé Povo (esquelético) pelo braço, para colocá-lo numa cama de hospital. Ao lado está deitada uma figura com pança monstruosa, na qual está escrito ‘Orçamento’. Diz o presidente: ‘Após prolongados estudos, só encontramos uma saída: transfusão de sangue.’ Diz Zé Povo: ‘Enfim! Afinal vou ser socorrido!’ Diz o presidente: ‘Perdão. Você vai ser o doador.’ Na segunda, de Augusto Rodrigues (O Jornal, agosto de 1948), há uma montanha onde estão fincadas placas com a indicação de vários ‘planos’ (Plano do Planalto, Plano de Eletrificação, Plano do Petróleo, Plano da Amazônia, etc.) e pela qual vai rolando despencada uma bola com o nome ‘Brasil’. Dois cidadãos assustados apontam a bola, um deles dizendo: ‘Parece que, por enquanto, só está funcionando o plano inclinado.’ (Qualquer semelhança entre épocas é mera coincidência.) E por aí vão desfilando 910 ilustrações, que formam um vasto painel da evolução da sociedade brasileira, ao detectar conquistas e perdas de valores, e tudo o mais que expressa nosso espírito livre, mesmo em momentos ameaçadores de nossa liberdade.

Hoje e amanhã participarei, como jurado, do Salão Internacional de Humor de Piracicaba (33ª edição). Quero descobrir se os chargistas estão sendo competitivos, frente aos moços da política.

Mauro Chaves é jornalista, advogado, escritor, administrador de empresas e produtor cultural. E-mail:’



TV DIGITAL
Renato Cruz

SP será cobaia para testes da TV digital

‘‘São Paulo é um grande laboratório para a TV digital’, afirmou Ara Apkar Minassian, superintendente de Serviços de Comunicação de Massa da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). ‘Se a transmissão funcionar lá, provavelmente funciona em qualquer outra cidade do Brasil.’ A agência deve autorizar o teste na próxima semana.

Foi um pedido dos radiodifusores, que querem avaliar a qualidade do sinal para saberem quanto terão de investir para cobrir toda a cidade. ‘Será um canal único para ser usado por todos’, explicou Minassian. O canal de teste ficará à disposição de emissoras, fabricantes e centros de pesquisa.

A Anatel desenhou um plano de canais para a TV digital. Cada emissora de televisão aberta receberá um novo canal, em que transmitirá em digital o que já transmite em analógico. Haverá transmissão simultânea nos dois canais por pelo menos 10 anos, para que as pessoas tenham tempo de trocar seus aparelhos.

‘O maior desafio hoje são os quatro canais públicos criados pelo decreto presidencial’, afirmou o superintendente da Anatel. ‘Não existe espaço para eles em cidades como São Paulo e Rio de Janeiro, mas vamos conseguir.’ Segundo o superintendente da Anatel, não haveria como licitar novos canais digitais, pois não existe espaço no espectro de radiofreqüências.

O plano prevê 1.893 canais digitais, em 306 localidades, com mais de 100 mil habitantes. ‘Cento e dez milhões de brasileiros poderiam ter acesso imediato à TV digital’, afirmou Minassian. Isso, claro, se as emissoras já estivessem preparadas para transmitir. As transmissões comerciais devem começar por São Paulo, em meados de 2007.

Outros 50 milhões de brasileiros, que têm televisão em casa, vivem em cidades que ainda não estão cobertas pelo plano de canais da Anatel. A agência não teve recursos suficientes para incluir todas as cidades.

Vírus é ameaça ao sistema e preocupa empresas do setor

Cuidado! Os vírus, que ameaçam computadores e telefones móveis, podem atacar também a TV digital. ‘Essa é uma das preocupações dos radiodifusores’, afirmou José Marcelo do Amaral, diretor de Rede Record. O televisor digital parece um computador. Ele tem capacidade de processamento e armazenamento de dados. Para evitar esse tipo de praga virtual, as emissoras estudam criar autoridades certificadoras para garantir que o conteúdo que distribuem não contém código malicioso.

As máquinas precisam ser imunes também ao ataque de transmissores de baixa potência, que podem ser usados por pessoas mal intencionadas. Outras questões comuns no mundo da informática, como a atualização de software e a pirataria, terão de ser enfrentadas pelos radiodifusores.’



TELEVISÃO
Vera Dantas e Renato Cruz

Venda de TVs despenca após Copa

‘As vendas de televisores despencaram em julho depois de crescerem 37,84% no primeiro semestre por causa da Copa do Mundo e do interesse do consumidor por novas tecnologias. A queda, na comparação com o mês anterior, foi de 35%, segundo levantamento da Associação Nacional de Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos (Eletros). Para as indústrias, a retração do consumidor e o excesso de estoques no mercado influíram na redução.

Mas, segundo um executivo do setor, as dúvidas do consumidor, à espera da TV digital, podem ser um dos motivos que levaram à queda nas vendas de aparelhos após o campeonato mundial. ‘Mês passado, o mercado ficou entre 13% e 15% abaixo da previsão que tínhamos traçado no começo do ano’, observou.

Muitos ficam em dúvida sobre qual aparelho devem comprar, com medo que fique obsoleto logo. A indústria também teme que o consumidor fique decepcionado no início das transmissões. Se a informação não for passada corretamente, há risco de a pessoa só descobrir que ainda não está sob cobertura do sinal digital ao chegar em casa.

O que acontece, neste caso, é uma tela preta. ‘Vão achar que é o aparelho que não funciona’, disse o executivo. Ele defende um trabalho mais próximo dos fabricantes com as emissoras e o governo, para acertar o cronograma de implantação da TV digital.

Mesmo assim o interesse do consumidor pelos modelos de plasma e LCD é grande, na avaliação do varejo. No Pão de Açúcar, as vendas de televisores convencionais em julho ficaram apenas 1,5% acima do mesmo mês no ano passado, mas a procura por televisores de plasma e LCD vem crescendo exponencialmente.

O supervisor-geral das Lojas Cem, Valdemir Colleone, observou que todo o varejo superestimou as vendas com a Copa e que a indústria teve até dificuldade de fazer entregas porque atrasou a produção com a greve da Receita Federal. ‘Mas os pedidos foram confirmados e recebemos uma linha extensa quando o Brasil estava deixando o campeonato’, disse. O resultado foi um acúmulo de estoques por cerca de 15 dias. ‘Mas, passado este período, o mercado se normalizou.’

A expectativa dos fabricantes é de que o segundo semestre represente cerca de 40% do total vendido no ano. São 4 milhões de unidades, 2 milhões a menos do que os 6 milhões vendidos até junho, numa inversão de sazonalidade. No total, o ano deve ser fechado com 10 milhões de TVs vendidos,o maior volume atingido no País. O crescimento será de 5% ante 2005. O presidente da Eletros, Paulo Saab, não considera o aumento significativo.Nos últimos anos, lembrou, as vendas de televisores cresceram entre 15% e 20%.’



INTERNET
O Estado de S. Paulo

YouTube desafia gigante da internet

‘The Guardian, Londres – Há pouco mais de um ano, o YouTube não existia. Hoje é visto mais de 100 milhões de vezes por dia e se tornou uma das mais espetaculares histórias de sucesso da internet nos últimos anos.

Mas o enorme impacto do site de compartilhamento de arquivos de vídeo talvez tenha apenas começado. O site anunciou planos que os analistas dizem que poderão revolucionar a indústria musical e ameaçar até mesmo a gigante online da música, a iTunes.

A popularidade do YouTube está baseada na facilidade que oferece a seus usuários de postar no site vídeos domésticos de curta duração, geralmente de cerca de 5 minutos, que outros usuários podem ver e compartilhar.

Na quinta-feira, o You Tube anunciou sua intenção de postar no seu site uma cópia de todos os vídeos de música já feitos. Como o restante do seu conteúdo, eles poderão ser vistos e descarregados gratuitamente. É essa inovação que os observadores dizem que poderá ameaçar o iTunes da Apple, que cobra para os usuários fazerem downloads de vídeo.

‘O que queremos é ter no YouTube, dentro de 6 a 12 meses, ou talvez 18 meses, todos os vídeos de música já criados’, disse Steve Chen, um dos fundadores do site. ‘Estamos tentando trazer o máximo de conteúdo que pudermos para o site’. A receita virá da publicidade em vez de do pagamento dos usuários’.

Segundo Mark Mulligan, vice-presidente da Jupiter Research, isso poderá ser uma má notícia para a Apple – afetando o iTunes e, potencialmente, seus produtos iPod.

‘Qualquer serviço que o YouTube ponha em funcionamento quase certamente não será compatível com o iPod’, disse ele. ‘Se desenvolverem a portabilidade então a Apple poderá se encontrar na situação incomum de ter que alcançá-los’. O YouTube já está em conversações com a Warner Music e a EMI a respeito de seu serviço de download gratuito.

O YouTube foi fundado em 2005 por Steve Chen e Chad Hurley, ex-funcionários do serviço de pagamento pela internet PayPal que queriam criar uma forma de fazer upload de vídeos que tinham gravado numa festa. Logo se tornou um fenômeno pela divulgação boca a boca com adolescentes postando clipes de TV, bloopers (erros de gravação) e filmes domésticos.

O site em se mostrado inigualável na sua capacidade de criar heróis instantâneos da internet. Esta semana, um viúvo de 79 anos da Inglaterra se tornou o mais recente astro global do YouTube.O homem, que se apresenta como ‘geriátrico 27’, pulou para o topo da lista do site depois de postar seis vídeos nos quais compartilha suas opiniões sobre a vida moderna.’



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Warner lança loja de música online

‘A Warner Music Brasil lançará na próxima segunda-feira uma loja de música online, a primeira a disponibilizar diretamente o acervo de uma grande gravadora para download na América Latina.

A loja, disponível no site www.warner.imusica.com.br terá inicialmente 85 mil faixas disponíveis de artistas nacionais como Gilberto Gil, Maria Rita, Barão Vermelho e Daniel, e internacionais como Madonna, Green Day e Eric Clapton.

Desenvolvida em parceria com a iMusica, empresa brasileira especializada em distribuição de conteúdo digital, o site da Warner venderá também títulos que não estão disponíveis em lojas físicas.

‘Hoje, a oferta de música do catálogo digital da Warner na iMusica é muito superior ao que está disponível no mundo físico. O catálogo de música clássica e jazz disponível é o maior da América Latina’, disse em comunicado enviado à imprensa o diretor-executivo da iMusica, Felippe Llerena.

RESULTADOS

Os resultados financeiros da Warner Music nos Estados Unidos têm melhorado. No segundo trimestre, a companhia reduziu seu prejuízo porque as vendas aumentaram e houve corte de gastos.

O prejuízo foi de US$ 14 milhões, em comparação a US$ 179 milhões do mesmo período do ano passado. As perdas de 2005 incluíram, porém, gastos com a oferta pública de ações e o pagamento de parte de sua dívida.

No segundo trimestre de 2006, as receitas subiram 11% e chegaram a US$ 822 milhões. O desempenho foi atribuído ao sucesso de álbuns como os de James Blunt, Tim McGraw e da banda Red Hot Chili Peppers. A receita com venda de música digital chegou a US$ 88 milhões, um crescimento de 13% em relação ao ano anterior. REUTERS’



PUBLICIDADE
Marili Ribeiro

‘Baixinho’ e outros veteranos de volta

‘Eles estão maduros. Passaram dos 50. Quase nunca são identificados pelos próprios nomes. Mas, mesmo assim, estão de volta ao glamour da propaganda. O baixinho da Kaiser, José Valien Royo, o garoto Bombril, Carlos Alberto Bonetti Moreno, e o mordomo Alfredo, do Neve, vivido por seis atores diferentes em três décadas, retornam à mídia porque garantem boas vendas.

Os personagens incorporados por eles caíram no gosto popular e não perderam a capacidade de atrair simpatia, como mostram pesquisas junto aos consumidores.

Em comum, os três partilham o fato de terem nascido na agência DPZ, no final da década de 70 e meados dos anos 80. ‘Eles são de um período da publicidade em que se trabalhava com muita conseqüência, tanto que o garoto Bombril tornou-se, na verdade, um real ativo da empresa ‘, diz Washington Olivetto, então funcionário da DPZ e criador do garoto Bombril.

‘Quando o baixinho entrou no ar, a cervejaria tinha 4% de participação de mercado’, lembra José Zaragoza, sócio da DPZ. ‘Nos 11 anos em que a conta esteve conosco, a participação de mercado pulou para 17,8%’. Hoje a Kaiser, comprada pela mexicana Femsa, amarga 5% de participação no mercado.

EXPERIMENTALISMO

Nos seis anos em que ficou fora das campanhas da Kaiser, quase sempre repletas de mulheres bonitas, o baixinho divulgou outra marca, a regional Colônia, de Santa Catarina, sem tanta repercussão, mas manteve sua imagem associada ao universo cervejeiro.

‘Houve muita inconsistência nas ações de comunicação da Kaiser nesses últimos anos, com um excesso de experimentalismos que resultaram em abandono da marca pelo consumidor’, avalia Riccardo Morici, diretor de marketing da Femsa Cerveja do Brasil.

Inovar demais em termos de comunicação pode acabar debilitando uma marca, diz Morici. Foi por isso que a boa imagem detectada nas pesquisas qualitativas motivou a empresa a ressuscitar o baixinho.

HUMOR

Uma providência semelhante foi adotada pela Kimberly-Clark Brasil, dona da marca Neve. ‘Na relação do consumidor com a marca apareceu de forma surpreendente a figura do Alfredo, como um ativo sem preço, capaz de reunir a qualidade do produto e, ao mesmo tempo, preservar o humor em uma comunicação tão delicada’, diz Mel Girão, diretora de marketing da Kimberly-Clark.

A Kimberly-Clark não divulga os nomes dos atores que fazem o papel do mordomo Alfredo.Uma das razões, não admitida pela empresa, é o medo de assumir cachês elevados diante da exclusividade contratual e da fama que esses personagens acabam tendo.

A questão do cachê explica a mudança na propaganda da Bombril. Olivetto diz sem rodeios que o garoto Bombril ‘nunca deveria ter saído do ar’. Deixou a cena diante de crise que se apoderou da companhia há dois anos. ‘Criamos uma situação artificial de despedida dele a pedido porque a empresa não podia mantê-lo no auge dos problemas que vivia’, revela o publicitário.’



TELEVISÃO
Keila Jimenez

Band acelera a cena

‘A menos de um mês do início das gravações de sua novela, Paixões Proibidas, a Band corre contra o tempo para acertar a produção. Do elenco, praticamente todo fechado, sobram ainda dois personagens a serem preenchidos a toque de caixa.

Nos estúdios no Rio, a produção de cenários e figurinos está acelerada. Entre os maquiadores, câmeras e parte da equipe técnica da novela, uma boa fatia é de egressos da Globo – tem até um maquiador veterano, amigo de Sônia Braga. Todos convocados pelo diretor da novela, Inácio Coqueiro, também ele um ex-Globo. Ao todo foram 130 profissionais contratados exclusivamente para a produção.

As gravações começam no dia 13 no Rio e em Portugal, simultaneamente. Sim, o folhetim terá cenas para cerca de 50 capítulos gravadas em cenários lusos, principalmente entre Lisboa e Coimbra. Parte do elenco viaja para lá no fim do mês, onde permanece por 15 dias.

Nos próximos dias, os atores iniciam os workshops da novela e começam a gravar os stock shots (gravações de paisagens, sem participação de elenco). Paixões Proibidas tem previsão de estréia na Band para novembro.

Visita especial

As gravações de O Profeta, próxima trama das 6 da Globo, estão de vento em popa. Nicette Bruno foi até São José dos Ausentes (RS), onde a novela está sendo gravada, para fazer uma participação especial. Na foto, ela com o diretor Mário Márcio Bandarra.

Lista da Globo exclui vídeo polêmico

A cena em que Nanda pede para Helena não esquecer o nome de seus filhos foi o vídeo de Páginas da Vida mais visto até hoje no Globo Media Center. O segundo mais acessado é o que mostra Nanda morrendo, seguido pela cena do acidente. No entanto, o ranking do You Tube (www.youtube.com) é outro. Em primeiro lugar, com 209 mil acessos, está o polêmico vídeo do depoimento de uma senhora dizendo como chegou ao orgasmo. Em segundo lugar, com cerca de 9 mil acessos, a cena em que Nanda é atropelada. No site da Globo, o vídeo da senhora não foi computado.

entre- linhas

Saldo da 10.ª feira de Eventos e Projetos Regionais da Globo, que ocorreu na semana passada: foram apresentados 113 projetos regionais relacionados a esportes, agronegócio, estação verão e inverno, folclore e festas religiosas e 116 programas locais voltados para todos os gêneros de programação pelas afiliadas da rede.

Alberto Bial, ex-jogador de basquete e irmão de Pedro Bial, estréia na tela hoje, à 1 da manhã, na SporTV. Alberto é um dos comentaristas do Basketmania Especial 2006, mesa-redonda de basquete que será comandada por Marcelo Barreto.’



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Clique nos links abaixo para acessar os textos do final de semana selecionados para a seção Entre Aspas.

Folha de S. Paulo – 1

Folha de S. Paulo – 2

O Estado de S. Paulo – 1

O Estado de S. Paulo – 2

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