Friday, 26 de April de 2024 ISSN 1519-7670 - Ano 24 - nº 1285

Como tratar um repórter

Hoje (10/02), desembarquei na rodoviária Novo Rio por volta das 13h. e deparei com um homem caído e seguranças em volta dele. Como repórter, peguei minha câmera e fotografei o fato. Quando um dos seguranças notou, aproximou-se e disse que eu não poderia tirar fotos dentro da rodoviária. Eu lhe disse que era repórter e ele se tornou ainda mais intimidador, chamando seus colegas e pedindo para ver minhas fotos. Neguei, pois a meu ver estou em um país onde se tem liberdade de imprensa, ou não? Reitero minha indignação, a maneira como fui abordado e gostaria de tornar pública minha indignação. Sou um profissional, pago meus impostos e me senti censurado pelos seguranças da rodoviária Novo Rio. Com esse preparo, o que se passará em 2014? (Marco Aurelio Souza Lima, jornalista, Resende, RJ)

 

Dúvida

Gostaria de saber se vocês têm acompanhado o tipo irresponsável de cobertura que tem sido feito pela grande mídia goiana sobre a greve dos professores. Resumindo: segundo minha miopia, uma concessão pública não poderia ferir sua missão de informar de forma imparcial. No entanto, após quase cinco dias de greve, vi apenas uma reportagem que ouviu os professores e isso, é claro, depois de uma avalanche de posts criticando essa postura no Facebook e Twitter. Para terem acesso a um outro ponto de vista do assunto, adicionem o grupo Mobilização dos Professores de Goiás no Facebook. A versão “oficial dos fatos”, tenho certeza que vocês já sabem como encontrar, até por ser a mais comum. Queria muito ouvir/ler o posicionamento de vocês… Muito obrigado pela atenção… (Glênio Martins de Freitas, professor, Turvelândia, GO)

 

Comentário à matéria “Ápice da boçalidade”

Sr. Cesar Vanucci, acho maravilhoso cada um expressar sua opinião. Não sou contra suas afirmações, mas por que o senhor, já que não gosta do BBB, assiste para criticar, quando pode simplesmente mudar de canal? Parece se preocupar muito com a qualidade de programação da Globo, como se fosse opção única e obrigatória para a população. Há muitas emissoras com programação diversa. Assiste quem quer e o horário permite as baixarias. Já parou para pensar que, às vezes, pessoas que passam o dia trabalhando, sendo responsáveis, garantindo seu sustento, cheias de problemas reais, preferem chegar em casa e assistir alguma coisa que trata do lado obscuro da Lua? Que todo mundo tem podridão, baixaria e prefere esconder, abafar, ou simplesmente assistir a esse circo para relaxar, um programa besteirol que distrai, dispersa a mente e as pessoas se identificam com as personalidades e vivenciam as estórias dos BBBs? Simplesmente chegar em casa e ter um assunto fútil para extravasar e vivenciar suas próprias falhas de comportamento, fofocar, como uma terapia. Peço que quando expuser sua opinião, procure não generalizar porque nem todo mundo que assiste ao BBB é um completo idiota, manipulável. Mais leveza, sr. Vanucci, mais leveza… (Mary Isaacc, pedagoga e protética, São José do Rio Preto, SP)