Thursday, 28 de March de 2024 ISSN 1519-7670 - Ano 24 - nº 1281

Edição: 26

Apertem os cintos, as matérias de Veja sumiram!

Na edição de Veja, com data de 16 de julho, o índice anota que na pág. 106 há uma matéria vinculada à retranca aviação, intitulada “As melhores e piores companhias”. Na carta ao leitor, mostrando o esforço de reportagem, há a informação de que Veja fez um levantamento das melhores e piores companhias aéreas. A […]

Sua certidão vale um milhão

A indústria do herdeiro está em plena expansão no país. Para praticá-la, o cidadão precisa apenas nascer – claro que de um pai ou mãe ilustre que, um dia, venha a merecer uma biografia ou um especial da TV. Nada mais lhe é exigido. Não precisa fazer ou ter feito nada de notável por si […]

Manchete verdadeira, fatos antigos

Causou-me espécie a manchete de O Globo, do último domingo, dia 13, “Interpol caça no Rio 50 mafiosos italianos”. É velha. Afirmo isso, sem medo de incorrer em temeridade ou trair a modéstia, porque torrei os seis últimos anos de minha existência profissional fazendo pesquisas em 47 países, junto do jornalista José Arbex Jr., sobre […]

Vítor Buaiz: “A imprensa não mostra as razões da crise na saúde”

O governador do Espírito Santo, Vítor Buaiz, reclama do jornalismo feito de fragmentos e que, por isso, não reproduz fielmente suas declarações, acha que a imprensa local não faz autocrítica e precisa de um ombudsman. Para ele, a imprensa não mostra as razões pelas quais os serviços públicos de saúde têm problemas. Às vésperas da […]

Não se pode ignorar um negócio de R$ 80 bilhões

Caro Dines, Li e reli seu artigo sobre o tratamento que os jornais deram à privatização da Banda B. Fiquei bastante incomodado. O artigo, a meu ver, tem equívocos que, vindos de você, um profissional do primeiro time, têm efeitos bastante danosos, tanto para o público não jornalista como para os leitores especializados. De um […]

Jornais na Banda B: conflito de interesses

Todo respeito aos jornalistas. Todo ceticismo às empresas jornalísticas. E, sobretudo, ao atual sistema mediático. Este é um refrão conceitual que este OBSERVATÓRIO repetirá sempre, em todos os casos. A presença das maiores empresas jornalísticas brasileiras na disputa pela telefonia celular configura um inequívoco, inquestionável e clássico caso de conflito de interesses e uma grave […]

Sociedade não debateu

Leitor habitual e divulgador do OBSERVATÓRIO, não posso silenciar diante dos artigos da última edição, um de sua autoria, “Cidadania castigada”, e outro de Elder de Faria Braga, “Rádios tendenciosas”, que, por economia “internáutica” também englobo na resposta, para eventual citação. Começo pelo seu: primeiro, o “opinionismo” não é exclusividade do rádio, é inerente ao […]

A lógica implacável do índio

Ao que parece, a implantação, com pleno êxito, do rodízio de veículos na Grande São Paulo vai-se transformando num turning–point na questão ambiental brasileira. A adesão maciça da sociedade (96%!), a disposição da Secretaria de Meio Ambiente do Estado de promover uma consulta popular (talvez incluindo até adolescentes e crianças) sobre a possibilidade de um […]

Alcoolismo e esporte; Pelé e Ronaldinho

Pelé, no decorrer de sua atividade como atleta, já insinuava algumas iniciativas que iriam se consagrar anos depois como “marketing”. O dinheiro que o atual ministro dos esportes conseguiu arrecadar com atividades de garoto-propaganda, no auge de seu “reinado” é incomparavelmente mais reduzido do que muitos outros atletas menores recebem hoje. Pilhas, aparelhos televisores, vitaminas, […]

Não à hipocrisia e ao cinismo

O episódio TAM é revelador de muitos aspectos – não necessariamente bons – da imprensa brasileira. Está entranhada, nas redações, uma arraigada cultura que divide o mundo entre bons e maus. As empresas, é claro, estão no lado dos maus. Isso, no caso da TAM, resultou num antecipadamente condenatório. Um relatório de uma tal de […]

Sangue frio e emoção

Um pedaço de avião explode no ar, abre um rombo na fuselagem e, mesmo assim, não há fogo, não há perda de combustível, não há perda de um único instrumento de comando, a aeronave prossegue sua rota durante infindáveis 12 minutos. Nas condições possíveis, as comissárias conseguem controlar o pânico. Aliás, nestes 12 minutos, pedaços […]