Tuesday, 16 de April de 2024 ISSN 1519-7670 - Ano 24 - nº 1283

Beatriz Coelho Silva


‘Para José Wilker, que já foi Antônio Conselheiro e Tiradentes no cinema, e viverá o presidente Juscelino Kubitschek na minissérie que a Globo produz para janeiro, o problema não é viver um personagem histórico. ‘Juscelino é mais difícil porque todo mundo tem uma história com ele, conhece alguém que o conheceu e sente algum tipo de intimidade’, explica o ator. ‘O fato de haver muita imagem em movimento dele não facilita o trabalho, mas ser Juscelino vai ser muito interessante.’ O texto é de Maria Adelaide Amaral e a direção, de Dennis Carvalho.’



Daniel Castro


‘Globo aborta CD internacional de novela ‘, copyright Folha de S. Paulo, 2/09/05


‘‘A Lua me Disse’ entrará para a história da teledramaturgia brasileira por ser a primeira novela das sete da Globo desde 1972 a não ter sua trilha sonora internacional lançada em CD (ou LP e fita cassete, até os anos 90).


A Globo cancelou a prensagem do CD, que seria lançado em agosto. Já estava quase tudo pronto: repertório liberado pelas gravadoras, master feito e capa (com Wagner Moura) aprovada.


O CD teria faixas que já tocam e outras que não chegaram a ser executadas na novela. Entre os 16 títulos, estão ‘Shut Up’ (Simple Pan), ‘Must Get Out’ (Maroon 5) e ‘Speed Of Sound’ (Coldplay).


Gerente de comunicação da Som Livre (selo da Globo), Haryston Oliveira diz que ‘A Lua me Disse’ é uma novela curta e que não haveria tempo (três meses) para promover o CD. ‘A princípio, haveria só o CD nacional, mas apareceu a possibilidade de a novela ser extendida e passamos a trabalhar no CD internacional. Mas a novela acabou não sendo ampliada’, diz. ‘A Lua me Disse’ acaba dia 30, com 144 capítulos.


A justificativa da Som Livre é vista com reservas. Seu primeiro CD, o nacional, foi um fracasso, vendeu menos de 50 mil cópias (‘Floribella’, da Band, que dá muito menos audiência, já vendeu 108 mil). A atual novela das seis, ‘Alma Gêmea’, que entrou no ar mais de dois meses após ‘A Lua’, já faturou 120 mil cópias.


OUTRO CANAL


Esquina Amaury Jr. não arrancou nenhuma revelação bombástica na entrevista com Jeany Mary Corner, que será reprisada amanhã. Além disso, a edição do material foi acompanhada por quatro advogados da empresária, que exigiram o uso de sinal sonoro (‘bip’) sobre nomes de parlamentares que ela citou.


Quadrado 1 A Cultura acertou anteontem com a Globo que exibirá sozinha o amistoso entre a seleção brasileira de futebol e o Sevilha (Espanha), na próxima terça. A Globo confirma e diz que teve de repassar os direitos porque o jogo será às 17h e já tinha compromissos com anunciantes de ‘Malhação’ e ‘Alma Gêmea’.


Quadrado 2 Presidente da Cultura, Marcos Mendonça não dá a transmissão como certa. ‘Depende da área comercial’, disse, referindo-se à venda de anúncios para cobrir os custos (R$ 90 mil).


No muro A Cultura vive disputa interna por causa das transmissões esportivas _uma ala forte é contra. Sobre rumores da demissão do diretor de esportes da TV, Mendonça é tucano: ‘Desconheço’.


Sem eco Nenhum jornalista foi à entrevista à imprensa, anteontem, em que a Record lançou seu projeto de responsabilidade social.


Gol Em sua estréia na grade noturna do SBT, anteontem, Adriane Galisteu marcou dez pontos de média no Ibope.’



COPA NA TV


Cristina Padiglione


‘A Copa já está paga na TV Globo ‘, copyright O Estado de S. Paulo, 2/09/05


‘A Globo mal colocou à venda as cotas de patrocínio para a Copa do Mundo – a R$ 53 milhões cada uma – e já vendeu quatro delas. Com um adendo: três desses anunciantes (Ambev, Itaú e Vivo) pagaram R$ 163 milhões cada um pelo pacote inteiro do Futebol 2006 na Globo. Isso inclui, além da Copa da Alemanha, os campeonatos regionais, o Brasileiro Série A, o Sul-americano e a Libertadores da América. A Masterd Card comprou ‘apenas’ a Copa.


Considerando que a Globo pagou US$ 80 milhões pela transmissão do evento, a conta está praticamente paga. Só não se pode contabilizar ainda o lucro líquido da operação porque há uma outra conta a pagar, nada modesta, que diz respeito aos gastos operacionais das transmissões, com uso de satélite, viagem e hospedagem de equipe, etc.


Até alguns meses atrás, a Globo, que pagou esses US$ 80 milhões pela transmissão exclusiva da Copa na TV aberta brasileira, ofereceu o bolo à Record e à Band por US$ 15 milhões. A Record tentou barganhar e depois desistiu do negócio. Vê-se agora por que a Globo não cedeu à pressão por pechincha.


A Volkswagen é outra marca que estará presente no Futebol 2006, mas apenas como anunciante local (campeonato regional).


Na lista dos pretendentes às vagas de patrocínio da Copa, Ford e Pepsi estão em vias de fechar negócio.


Quem não quiser assistir ao mundial da Alemanha pela Globo tem outras opções, mas só na TV paga. Os canais SporTV, ESPN Brasil e Bandsports transmitirão o evento.’