Friday, 19 de April de 2024 ISSN 1519-7670 - Ano 24 - nº 1284

Cidade Biz

‘Mais da metade dos internautas que acessam a Web em casa nos Estados Unidos tinham conexões banda larga em julho, marcando a primeira vez em que o total de usuários de banda larga supera o de conexões discadas, mais lentas. A informação é de uma pesquisa do grupo Nielsen/NetRatings.

De acordo com a Reuters, 63 milhões de internautas tinham conexões banda larga com a Web em suas residências, no mês passado. Os sistemas de alta velocidade utilizados incluem rede de TV a cabo e linhas telefônicas digitais como ISDN e DSL, segundo a empresa.

O total de usuários de banda larga equivale a 51% do total de conexões domiciliares norte-americanas, ante 49% em junho e 38% no período um ano atrás. Sessenta e um milhões de internautas, ou 49% do total domiciliar, acessaram a Web em julho usando banda estreita, ante 62% registrado no mesmo mês de 2003, informou a Nielsen/NetRatings.

As conexões de banda estreita são definidas como as que ocorrem com velocidade de transmissão de entre 14,4 e 56 quilobits por segundo, e geralmente são conduzidas por meio de linhas telefônicas convencionais. Elas foram cruciais para a primeira geração de uso comercial da Internet, uma década atrás.

O marco de metade dos usuários foi ultrapassado em termos de indivíduos conectados, mas o número efetivo de domicílios com banda larga continua significativamente abaixo da metade, de acordo com Bruce Leichtman, principal analista da Leichtman Research, uma empresa de pesquisa de mercado, refletindo a distinção entre número de assinantes e número de usuários.

‘Não devemos considerar que metade do país já assina serviços de banda larga, no momento, mas isso pode se tornar realidade no ano que vem’, disse. Por outro lado, acrescenta, o uso de banda larga pelos internautas é ainda maior que o estimado pela pesquisa, porque muitos deles usam conexões de banda larga em seus escritórios para acesso pessoal à Internet.’

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‘Vírus de e-mails estão cada vez mais inteligentes’, copyright Cidade Biz (www.cidadebiz.com.br), 18/08/08

‘Os vírus de computador difundidos por e-mail estão ganhando sofisticação e mais inteligência, com a união de forças que aparentemente vem acontecendo entre os criadores de vírus e os praticantes de spam.

A MessageLabs, que provê serviços de bloqueio de vírus para os sistemas de e-mail de seus clientes, informou ter analisado 5,6 bilhões de mensagens de e-mail entre janeiro e junho de 2004 e constatado que uma em cada 12 delas continha alguma espécie de vírus que havia penetrado os firewalls usados com o objetivo de contê-los.

A MessageLabs usualmente analisa 50 milhões de mensagens de e-mail de seus clientes ao dia, e entre os usuários de seus serviços há agências governamentais e empresas do governo britânico, o Bank of New York e a gigante japonesa da tecnologia Fujitsu .

Embora o número de e-mails enviado em todo o mundo não seja coberto pelo estudo, o problema dos vírus de computador pode ser imenso, segundo informa a Reuters. Eles têm a capacidade de sobrecarregar computadores com mensagens, causar o desligamento automático de sistemas e às vezes podem desativar máquinas inteiras.

Em agosto de 2003, o worm ‘Blaster’ se difundiu rapidamente pelo mundo, infectando entre 200 mil e 300 mil computadores, com base em estimativas de fontes que variam da Symantec, dos Estados Unidos, à Kaspersky Labs, de Moscou.

Pouco mais tarde, o vírus ‘SoBig.F’ espalhou-se pelo planeta, derrubando redes de e-mail. No período, a America Online anunciou ter bloqueado a distribuição de 23,2 milhões de cópias do SoBig.F, e a MessageLabs estimou que um em cada 17 e-mails enviados estivesse infectado com o vírus.

Outro estudo da MessageLabs, quanto ao primeiro semestre de 2003, mostrou que um em cada 208 e-mails continha vírus no período, ante índice de um em 392 para o primeiro semestre de 2002.

A MessageLabs informou acreditar que a principal ameaça de segurança para os sistemas de e-mail no primeiro semestre de 2004 é a cooperação mais estreita entre os criadores de vírus e os praticantes de spam – o uso de e-mail para difundir mensagens não solicitadas de publicidade de produtos ou serviços.’



O Estado de S. Paulo

‘Amazon compra site chinês por US$ 72 milhões’, copyright O Estado de S. Paulo, 20/08/08

‘A Amazon.com, um dos maiores sites de comércio eletrônico do mundo, fincou raízes no solo chinês. A empresa baseada em Seattle, nos Estados Unidos, comprou o site Joyo.com, o principal em vendas de livros, CDs DVDs e vídeos da China. O negócio foi fechado por US$ 72 milhões.

O site chinês é propriedade da holding Joyo, sediada nas Ilhas Virgens britânicas, e operado por afiliadas e subsidiárias chinesas. O Joyo.com faturou US$ 15,7 milhões no primeiro semestre e se tornará o sétimo site internacional da Amazon.

Com a compra do Joyo.com, a Amazon se instala em um dos mais promissores mercados do mundo. A empresa calcula que poderá atingir os 80 milhões de consumidores que já estão conectados na internet no país.

Antes de comprar a Joyo, a Amazon tentou adquirir sua rival, a DangDang.com.

Depois de seis meses de negociações, a compra fracassou. No mercado chinês, a Joyo é famosa por oferecer desde cosméticos e livros a caixas de vídeo com filmes do antigo líder chinês Deng Xiaoping.

A compra do site pela Amazon segue uma tendência de investimentos das empresas de internet na China. Em 2003, o gigante eBay comprou a empresa de leilões virtuais Eachnet, por US$ 180 milhões. Os sites Yahoo! e Google acabam de adquirir participações em empresas de busca locais.’



INTERNET / GOOGLE
Folha de S. Paulo

‘Google reduz o valor de suas ações’, copyright Folha de S. Paulo, 19/08/08

‘O Google encerrou ontem o leilão para estabelecer o preço inicial de suas ações, após rebaixar em quase um terço suas estimativas para o preço da oferta. A empresa de buscas na internet também reduziu o número de ações em oferta: de 25,7 milhões para 19,6 milhões.

Antes que as ações comecem a ser negociadas em pregão, a empresa e os organizadores de seu leilão precisam anunciar o preço das ações para venda inicial. Depois disso, os investidores vitoriosos serão notificados.

O Google antecipa que suas ações atinjam preço entre US$ 85 e US$ 95, ante uma projeção inicial de entre US$ 109 e US$ 135. A empresa pode arrecadar US$ 1,86 bilhão. Nesse caso, a capitalização de mercado da empresa pode atingir os US$ 25,8 bilhões, abaixo de estimativas anteriores que chegaram a até US$ 36,6 bilhões.

A SEC (a Comissão de Valores Mobiliários dos EUA) concedeu ontem a aprovação final dos documentos requeridos para oferta pública inicial do Google (IPO, na sigla em inglês), o que permite o estabelecimento de um preço e que as ações cheguem à Bolsa, depois de diversos tropeços.

Os investidores que tiverem oferecido lances superiores ao preço por ação determinado no leilão de abertura de capital pagarão apenas o preço de venda determinado. Se houver demanda por um total superior aos 19,6 milhões de ações colocados à venda pela empresa, os investidores vitoriosos podem receber apenas uma fração das ações pelas quais apresentaram lances.

Com o preço enfim estabelecido, e as ações iniciais vendidas, o papel pode começar a ser negociado já na manhã de hoje, sob a sigla ‘GOOG’, na Nasdaq.’



INTERNET / ORKUT
Renato Cruz

‘Invasão de brasileiros força Orkut a falar português’, copyright O Estado de S. Paulo, 23/08/04

‘Quem disse que o inglês é a língua da internet? O site Orkut colocou na sua seção de notícias, na semana passada, um anúncio procurando pessoas que tenham o português como primeira língua, de preferência português brasileiro, para darem suporte online a seus clientes. Controlado pelo Google, o Orkut é um serviço gratuito de relacionamento, que permite aos seus participantes manterem contatos com amigos.

‘Eles querem aprender a lidar com a comunidade que usa o serviço deles’, explicou Daniel Domeneghetti, diretor de Estratégia da E-Consulting. Os brasileiros são 50% dos usuários do Orkut, criado pelo turco Orkut Buyukkokten, que mora em Moutain View, na Califórnia. Em segundo lugar, vêm os americanos com 17,5%. ‘O brasileiro é um usuário intenso da internet, principalmente em serviços de interação e comunicação.’

O brasileiro perde só para o japonês em horas mensais de conexão à internet, de acordo com pesquisa do Ibope NetRatings. Em junho, a média ficou em 13 horas e cinco minutos por mês no Brasil e em 15 horas e 20 minutos no Japão.

Mesmo assim, a internet ainda é um serviço para poucos no País. Existem cerca de 148 milhões de brasileiros sem acesso à rede mundial.

O Orkut permite criar comunidades, para que pessoas interessadas em um assunto determinado possam se reunir e discuti-lo. A presença maciça de brasileiro fez com que pessoas de outras nacionalidades criassem comunidades para expressar seu descontentamento com a situação, depois de começarem a receber diariamente dezenas de mensagens em português, língua que não entendem. Uma delas, chamada WTF a Crazy Brazilian Invasion, tem 1.346 inscritos.

Na semana passada, os investidores de Wall Street resolveram lembrar uma velha canção do Prince – aquela que dizia ‘vou festejar como se fosse 1999’ – e fizeram as ações do Google, dono do Orkut, fecharem a semana a US$ 108,31, valorização de 27% sobre o preço lançamento de US$ 85. Desde o estouro da bolha, em abril de 2000, não se via tanto interesse em torno da abertura de capital de uma pontocom. ‘Vejo a abertura de capital do Google com muito bons olhos’, disse Domeneghetti, da E-Consulting. ‘É uma retomada de fôlego para os setores de tecnologia, entretenimento e serviços, que se combinam na internet.’’



INTERNET & TV PAGA
Daniela Milanese e Graziella Valenti

‘Empresas de TV paga aumentam a disputa pelo mercado de banda larga’, copyright O Estado de S. Paulo, 23/08/04

‘As companhias de TV paga entram com força na disputa pelo mercado de acesso rápido à internet. Essas operadoras passaram a concorrer mais fortemente com as empresas de telefonia fixa principalmente após o elevado crescimento registrado no primeiro semestre deste ano. O aumento do interesse do público pela banda larga e a redução dos preços são apontados como os principais motivos para a expansão da base de clientes. A recuperação econômica deve ajudar a manter o crescimento.

A Net, que possui 11% do mercado no País com o Vírtua, quer elevar em cerca de 50% o número de assinantes até o fim do ano. Em junho, o Vírtua tinha 131,4 mil usuários, uma alta de 45% em relação ao fim de 2003. ‘Estamos investindo em campanhas e realizando promoções’, afirmou o diretor de marketing da empresa, Ciro Kawamura. ‘No segundo trimestre conseguimos 9 mil novos clientes por mês.’

A TVA, que lançou o Ajato em 1999, elevou a meta de crescimento deste ano de 50% para 60%. No fim do primeiro semestre a empresa contava com 26 mil assinantes, alta de 30% em relação a dezembro. ‘Durante os primeiros anos de operação havia desconhecimento sobre o produto’, disse o diretor de novos negócios da TVA, Amilton de Lucca. ‘Agora o serviço está amadurecendo.’

A banda larga ficou mais barata após a redução do preço do modem, segundo os executivos. Para comprar um pacote com velocidade de 256 Kbps do Ajato em 1999 era preciso pagar R$ 750 pelo modem – uma das maiores barreiras de entrada do serviço. De lá para cá, o custo despencou e agora o aparelho pode ser alugado por R$ 19 mensais.

No caso da Net, os usuários não têm custo com o modem, que vem em comodato.

A última promoção reduziu a mensalidade do pacote de 256 Kbps de R$ 73,90 para R$ 34,90 até o fim do ano na cidade de São Paulo.

Apesar da expansão dessas operadoras, as teles fixas dominam o mercado com o sistema de linha ADSL. Segundo a associação do setor de cabo, há 270 mil clientes via TV paga no País – a previsão é de aumento para 340 mil até o fim do ano.

O diretor do Velox, acesso rápido da Telemar, Wellerson Leite, disse que o mercado brasileiro total de banda larga é de 1,7 milhão de clientes. A expectativa do executivo é de que esse número dobre em dois anos.

A expansão do ADSL é uma das principais apostas das companhias para elevar o faturamento. Em São Paulo, maior concentração de usuários da América Latina, a Telefônica possuía mais de 605 mil clientes do Speedy em junho – 25% mais do que em dezembro. O diretor de negócios de internet da empresa, Fábio Bruggioni, afirmou que os últimos quatro meses bateram recorde de vendas, com mais de 50 mil assinaturas mensais. A meta para o fim do ano é superar 800 mil usuários.

Segundo Bruggioni, o foco é desenvolver produtos que possam melhorar a relação de custo e benefício para o cliente para que a companhia consiga mais escala. A novidade é a venda de banda sob demanda. O cliente pode elevar a capacidade de seu Speedy somente pelo período desejado (uma hora, duas horas, etc) e, depois, retornar ao pacote normal. No Rio, a Telemar é líder. A empresa pretende encerrar o ano com 450 mil assinantes do Velox, mais que o dobro da base de 220 mil clientes existentes em dezembro.’