Friday, 26 de April de 2024 ISSN 1519-7670 - Ano 24 - nº 1285

Esther Hamburger

‘Na avalanche de violência que assola o país, o ‘espreme que sai sangue’ dos programas sensacionalistas se aliou à violência política mais bárbara dos conflitos de terra. Nenhum deles é novidade, mas a coincidência chama a atenção, mais uma vez, para o panorama assustador dos dias que correm.

Na última segunda-feira, Marcelo Resende, do ‘Cidade Alerta’, terminou o programa com as novidades do caso do assassinato da irmã Dorothy. E anunciou a pauta do ‘Repórter Record – Especial’ daquela noite: os conflitos de terra no Pará.

A emissora ‘líder em crescimento de audiência’ confirma que está investindo seriamente no jornalismo investigativo. A equipe do programa foi a campo, percorreu quilômetros da Transamazônica. Visitou áreas de conflito, entrevistou pessoas ameaçadas, que vivem, como vivia irmã Dorothy, sob proteção policial.

Embora Goiânia não seja exatamente no Pará, o documentário oportunamente incluiu um bloco sobre os conflitos entre os sem-teto e a polícia naquela cidade.

Aqui estavam as imagens mais chocantes, já mostradas anteriormente em outras emissoras: o enfrentamento entre policiais armados e populares presentes à missa em memória dos dois homens assassinados dias antes. É povo contra povo. Guerra civil?

A reportagem recorreu a imagens de arquivo para lembrar os casos de Chico Mendes, de Eldorado de Carajás, de José Canuto, entre outros.

Faltou o caso pré-64 de João Pedro e Elizabeth, que motivou o clássico ‘Cabra Marcado para Morrer’, de Eduardo Coutinho. A violência no campo não é novidade. Ela é centenária. Apenas vai se deslocando com a ocupação do Oeste brasileiro.

A denúncia pós fato tem sido eficiente. Faltam abordagens analíticas inovadoras assim como faltam políticas públicas igualmente inovadoras.’



TV DIGITAL
Cristiana Nepomuceno

‘Minicom e MCT assinam convênios para estudos da TV digital’, copyright Telecom Online, 24/02/05

‘Os ministérios das Comunicações e da Ciência e Tecnologia e a Finep assinaram hoje, 24, os seis primeiros convênios com consórcios de instituições de pesquisa – selecionados no primeiro lote de licitação aberto pela Finep – que participarão da construção do modelo brasileiro de TV digital. Segundo o secretário-executivo do Minicom, Paulo Lustosa, com a assinatura dos convênios serão liberados mais R$ 19 milhões para o projeto.

Esse valor irá se somar a outros R$ 23 milhões já liberados para o CPqD e para a Finep. Com a assinatura dos convênios e a liberação dos recursos, o governo formalizou o início das pesquisas, embora as instituições já estivessem trabalhando. O Comitê de Desenvolvimento da TV digital, instalado em março do ano passado, tinha um ano para apresentar conclusões sobre o projeto. Como as pesquisas atrasaram, o prazo será prorrogado. Segundo Lustosa, o governo quer ver o resultado das instituições de pesquisa até o final deste ano. A nova data será definida no dia 28 de março, em reunião do Comitê de Desenvolvimento da TV digital. Nas próximas semanas, o Minicom pretende assinar os convênios com os consórcios selecionados nos lotes 2 e 3 licitados pela Finep. O decreto presidencial que instituiu o Sistema Brasileiro de TV Digital, publicado no final de 2003, previu R$ 65 milhões de recursos do Futtel para o desenvolvimento do projeto. O ministro das Comunicações, Eunício Oliveira, disse em seu discurso na solenidade que, após um ano de funcionamento, o projeto da TV digital já conta com a participação de 1.200 pesquisadores e técnicos de 79 instituições de pesquisa de todo o país. Segundo ele, foram produzidos quatro importantes documentos: cenário macroeconômicos, mapeamento de usos, caracterização da demanda e cadeia de valor. O ministro frisou no discurso que o SBTVD é prioridade do governo Lula. ‘Será também um novo instrumento para a promoção da inclusão social mediante o processo para a transição tecnológica digital’, afirmou. Ele informou ainda que Augusto Gadelha, diretor do departamento de Indústria, Ciência e Tecnologia do Minicom, está em viagem à China discutindo possíveis colaborações entre os dois países na área de TV digital. Já o secretário-executivo do Minicom, Paulo Lustosa, logo após o encerramento da solenidade, mandou um recado para azedar ainda mais a relação do Minicom com a Finep. A instituição e o CPqD têm reclamado com freqüência da demora do ministério em repassar recursos do Funttel para projetos de pesquisa. Segundo Lustosa, por pressão da Finep o Minicom tem antecipado o repasse dos recursos para TV digital e, com isso, a Finep tem conseguido fazer caixa. ‘Agora, qualquer articulação que acuse o Minicom de não estar repassando os recursos não tem o menor fundamento, nem procedência. Faz parte de um terrorismo que não tem sentido E quem quiser conduzir e manipular as decisões do Funttel terão que esperar a troca na presidência do conselho do fundo (hoje Lustosa é o presidente)’, afirmou o secretário-executivo.’



André Silveira

‘Pesquisadores da TV Digital receberão mais recursos’, copyright MMOnline, 24/02/05

‘Governo assinou convênio com a Finep para liberar R$ 19 milhões destinados aos institutos que estão desenvolvendo projeto que irá idealizar o sistema brasileiro

Os ministérios das Comunicações e da Ciência e Tecnologia e a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) assinaram nesta quinta-feira, dia 24, os seis primeiros convênios com consórcios de instituições de pesquisa – selecionados no primeiro lote de licitação aberto pela Finep – que participarão do processo de formação do Sistema Brasileiro de TV Digital.

Com a assinatua desses convênios, o Fundo de Desenvolvimento Tecnológico das Telecomunicações (Funttel) irá liberar mais R$ 19 milhões para o projeto. Esse valor irá se somar a outros R$ 23 milhões já liberados para o CPqD e para a Finep.



Gerusa Marques

‘Governo assina convênios para estudos sobre TV Digital’, copyright O Estado de S. Paulo, 25/02/05

‘Com praticamente um ano de atraso, os ministérios das Comunicações e de Ciência e Tecnologia assinaram ontem convênios com 27 instituições de pesquisa para o desenvolvimento de estudos de viabilidade de um padrão brasileiro para a TV digital. Esses estudos vão analisar, além dos aspectos tecnológicos, vertentes políticas, econômicas e sociais do projeto.

O decreto presidencial de novembro de 2003, que instituiu o programa do Sistema Brasileiro de TV Digital, previa que esses estudos fossem concluídos em março deste ano, 12 meses após a instalação do Comitê de Desenvolvimento do sistema. Mas um atraso na assinatura dos convênios, provocado por alterações no programa, deve adiar a conclusão dos trabalhos pelo menos até o fim do ano. O ministério ainda vai estabelecer um novo cronograma para o desenvolvimento doprojeto.

O governo anterior estudava a possibilidade de adotar no Brasil um dos padrões de televisão digital já existentes no mundo, como o europeu, o americano ou o japonês. Mas, durante a gestão do ex-ministro Miro Teixeira, no início do atual governo, foi decidido que o Brasil estudaria a possibilidade de desenvolver um padrão próprio.

Ao anunciar a intenção de ter um padrão próprio, no início de 2003, Miro chegou a prever que a Copa do Mundo de Futebol de 2006 seria vista no Brasil no sistema digital. Não há, no entanto, previsão de quando o novo sistema entrará em vigor. Existem no Brasil cerca de 54 milhões de televisores analógicos, presentes em 90% dos domicílios brasileiros. No período de transição do sistema analógico para o digital, deverão ser usados aparelhos conversores de sinais.

Ontem foi assinado o primeiro lote de convênios com instituições, reunidas em seis consórcios, para as quais foram liberados US$ 19 milhões do Fundo para o Desenvolvimento Tecnológico das Telecomunicações (Funttel). Nas próximas semanas serão assinados convênios referentes a dois outros lotes. Ao todo, serão investidos na pesquisa R$ 65 milhões do Funttel. Além dos estudos, o governo brasileiro vem mantendo contatos com a China, que também pretende desenvolver um padrão próprio.

O ministro das Comunicações, Eunício Oliveira, disse durante discurso na cerimônia de assinatura de convênios que o Sistema Brasileiro da TV Digital pode ser considerado uma ousadia do povo brasileiro. ‘Vencendo inúmeras dificuldades estruturais, enfrentando pressões de vários matizes, muitas delas legítimas, o Sistema Brasileiro de TV Digital pode ser hoje já considerado um projeto exitoso’, disse o ministro.’



Angélica Freitas

‘Televisão sobre IP precisa ser mais competitiva, diz Point Topic’, copyright Telecom Online, 24/02/05

‘Serviços de televisão sobre IP (IPTV) já começam a ser oferecidos na Europa, Japão e Estados Unidos, ainda em fase inicial. Para a consultoria inglesa Point Topic, para que a IPTV decole, é preciso oferecer um pacote de serviços a preço competitivo. A disputa com as operadoras de cabo ainda não é fácil. Por enquanto, televisão sobre IP sai caro para o assinante.

A tarifa de double e triple play começa em US$ 38,49 na operadora francesa Neuf e vai até US$ 68,11 na inglesa Homechoice. O preço dos vídeos sob demanda varia entre US$ 3,35, na japonesa Yahoo BB cable, atingindo US$ 5,60 na Homechoice.

Mas já há um caso de sucesso com a IPTV, segundo a Point Topic: a operadora italiana FastWeb começou a vender o serviço em regiões não cobertas pelas operadoras de cabo. Para a consultoria, outro fator importante na disseminação da tecnologia são as novas redes baseadas em IP. Como já as possuem, as operadoras Yahoo (Japão), FastWeb (Itália) e a Neuf (França) agregam mais valor ao serviço, oferecendo ainda voz sobre IP (VoIP) aos assinantes.

A Point Topic assinala que as condições locais de mercado também são determinantes. No Reino Unido, o mercado de TV por assinatura é competitivo e a penetração da TV digital é alta. Em média, os assinantes pagam entre R$ 20 e R$ 30 por mês, preço devido à compra de conteúdo por parte das operadoras. O custo da Homechoice é explicado, segundo a consultoria, quando se adiciona no serviço a banda larga 1 Mbps. Recentemente, a Alcatel anunciou uma parceria com a Microsoft para desenvolver uma solução integrada de IPTV. A Alcatel entrará com a parte de banda larga, redes IP e soluções multimídia e de vídeo, enquanto a Microsoft fornecerá software de TV e soluções de entretenimento online.’



Folha de S. Paulo / AP

‘Empresas telefônicas preparam TV digital’, copyright Folha de S. Paulo / Associated Press, 23/02/05

‘Vale a pena ter uma IPTV (Internet Protocol Based TV, ou TV baseada no protocolo de internet)? O protocolo de internet, linguagem usada na maior parte das comunicações on-line, promete revolucionar a forma como vemos televisão, possibilitando grande variedade de recursos adicionais: de múltiplos ângulos de câmera a buscas via rede na própria tela -algo útil, por exemplo, para consultar informações relacionadas ao programa em cartaz.

Exatamente da mesma forma que a telefonia via internet começou a se disseminar, a IPTV finalmente parece estar quase entrando no dia-a-dia dos americanos.

Não são as empresas de TV a cabo – que questionam a nova tecnologia e a demanda por tanta interatividade-, mas três companhias telefônicas que estão tirando os planos da IPTV do papel nos Estados Unidos.

Propostas

A extensão dos planos dessas empresas varia consideravelmente, mas, talvez, uma dúzia de mercados veja o início de alguma forma de IPTV até o final deste ano, e milhões de lares tenham essa opção até o final de 2006.

A SBC, companhia telefônica que domina o centro-oeste californiano, está instalando um sistema de IPTV que ela planeja lançar no final do ano.

A Verizon, por sua vez, planeja oferecer alguns recursos baseados em IP para complementar um serviço convencional a cabo. A Verizon não divulga em quais mercados lançará o sistema, que deve chegar até o final do ano, mas já obteve licenças para operar em certos bairros das cidades de Dallas e Los Angeles.

Embora a BellSouth tenha manifestado dúvidas sobre a viabilidade financeira de uma extensão dos serviços a cabo, vê potencial suficiente para testar a IPTV em mercados não revelados.

Dores do nascimento

Os provedores de serviços a cabo que dominam o mercado nos Estados Unidos, que vêm ativamente introduzindo serviços telefônicos em todo o país, dizem que não há nenhuma pressa em introduzir serviços de TV mais interativos do que o vídeo sob demanda e os gravadores digitais de vídeo.

Eles argumentam que tanto a tecnologia IPTV quanto as redes telefônicas às quais as empresas estão adicionando vídeo não têm eficiência comprovada.

‘Elas terão alguns problemas no início da implantação. É o que ocorre quando se combina algo novo com uma coisa antiga’, disse Phil Leigh, presidente da Inside Digital Media, uma empresa de pesquisas em Tampa, na Flórida.

‘Mas, se eu fosse uma empresa prestadora de serviços a cabo, eu não minimizaria o que as empresas de telefonia estão fazendo. Não é uma coisa que elas estejam fazendo só porque é interessante. É algo que estão sendo obrigadas a fazer para sobreviverem e, se a sobrevivência de alguém está ameaçada, é melhor acreditar que elas estão levando isso a sério.’

O sigilo não impede que as empresas de telefonia e outros defensores da IPTV recitem um mantra de possibilidades extravagantes.

Os exemplos comuns de um futuro movido a IPTV incluem identificação de chamadas telefônicas, e-mail e correio de voz na tela da televisão, programação de um gravador de vídeo digital via telefone celular, obtenção de dados da internet durante programas (para saber mais, durante um evento esportivo, sobre a carreira de um jogador) e múltiplos ângulos de câmera. Tradução de Angela Caracik’

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‘Tecnologia promete maior eficiência’, copyright Folha de S. Paulo / Associated Press, 23/02/05

‘Como funciona a tecnologia IPTV e qual a sua importância?

A IPTV converte um sinal de televisão em pequenos pacotes de dados digitais -os mesmos usados por qualquer forma de tráfego on-line, como o e-mail, os sites e os telefonemas via internet.

Quando o usuário seleciona algum canal, um comando é transmitido, por meio da conexão de banda larga, do aparelho sintonizador para o computador da companhia telefônica, que envia apenas os pacotes digitais correspondentes ao canal de TV escolhido. Os pacotes são decodificados pelo sintonizador, que os transforma em imagem e som.

Um sinal enviado convencionalmente utiliza muito mais largura de banda (capacidade de transmissão). Cada um dos canais é enviado continuamente para o sintonizador, ou seja, cada canal exige seu próprio espaço.

Há bastante capacidade num cabo de TV. É por isso que a IPTV dedica-se a uma necessidade mais premente para a SBC, que está substituindo seus antigos e lentos cabos telefônicos de cobre por uma veloz rede de fibra óptica.

Troca de redes

A SBC não está, entretanto, substituindo as linhas locais para todas as residências, como a Verizon está fazendo.

Como os fios de cobre só podem transportar alguns canais de cada vez, a SBC está contando com a tecnologia IPTV para servir as residências que têm mais de um televisor.

Considerando que essa tecnologia ainda é relativamente nova e não tem sua eficiência comprovada, as empresas não experimentarão nenhum dos recursos mais ousados da IPTV nas casas de seus clientes.

Em vez disso, tanto a SBC como a Verizon planejam superar as operadoras de cabo oferecendo uma seleção maior de programas, preço competitivo e algumas funções moderadamente futuristas.’



CASAMENTO DE RONALDO
Marcelo Russio

‘A consciência de quem somos’, copyright Comunique-se (www.comuniquese.com.br), 23/02/05

‘Olá, amigos. Na última coluna alguns comentários contestaram a indicação do casamento de Ronaldo como uma pauta para a editoria de esportes. Respeito, realmente não seria uma pauta prioritária para esta editoria mesmo. Mas, mesmo assim, fiquei de olho nos acontecimentos do Castelo de Chantilly. Achei estranha demais a postura de Rodrigo Paiva, amigo, fiel escudeiro e assessor de imprensa de Ronaldo de não ir ao casamento.

Após tudo acontecido, fico sabendo que Rodrigo Paiva teria estremecido suas ligações profissionais com Ronaldo após este ter ignorado seus conselhos de que não deixasse a imprensa na pocilga a ela destinada inicialmente. Na lama, debaixo de chuva e frio, apertada em um canto. Justo essa imprensa que sempre foi tão a favor de Ronaldo em seus momentos mais difíceis na carreira (final da Copa de 1998, contusão no joelho etc…). Realmente, poucos atletas foram tão favorecidos pela imprensa quanto o Fenômeno.

Diante deste fato, parei para analisar a nossa postura diante de situações como essas. Estou deixando de lado o casamento em si, e me fixando na postura da imprensa (esportiva ou não) diante de casos como o citado.

Hoje sabemos que o que faz a imprensa cobrir, por exemplo, um treino do Vasco quando o seu presidente fecha as portas do clube para os repórteres é a vendagem que a torcida do Vasco dá aos jornais que noticiam o se clube. O mesmo vale para qualquer outra instituição. OK, é do jogo. Mas e se nós da imprensa fizéssemos algo que nenhuma instituição jamais esperou, que é deixar de cobrir quem se nega a nos dar condições de trabalho?

Utopia? Pode ser. Mas seria lindo ver uma página em branco não de um jornal, mas de TODOS, com os dizeres: ‘Por decisão do clube X a imprensa foi impedida de ter acesso ao treino.’ Claro que para isso precisaríamos ter a união que nunca tivemos, ter a consciência do nosso papel e da nossa importância, e não nos vendermos a jabás como almoços em churrascarias ou a argumentos pequenos como ‘Vou deixar vocês e mais ninguém entrar no treino. Vou deixar o furo só pra vocês, vocês vão ser os únicos a noticiar. Vamos quebrar todos os concorrentes, mas pra isso a notícia tem que ser favorável. Tem que falar bem, senão você fica de fora na próxima.’

Precisamos ter uma classe efetivamente unida para que tenhamos mais força diante daqueles que precisam de nós diariamente para serem divulgados. Clubes, atletas, federações, firigentes, artistas etc… Assim, talvez em um mundo distante alguns anos, não teríamos colegas apanhando de jogadores e artistas, tendo que se apertarem em vestiários infectos para conseguir uma palavra ou duas ou ficar a noite toda na chuva e na lama apenas porque uma dondoca deslumbrada achou que nós, que garantimos parte gorda do seu sustento, não deveríamos trabalhar ali. Por que não, dali em diante, ignorar qualquer lançamento de seus patrocinadores ou parar de noticiar a dondoca deslumbrada, evitando dar-lhe publicidade gratuita?

Falta, para tudo isso, apenas que estejamos unidos por boas condições de trabalho, e também (por que não?) para pressionar quem nós cobrimos diariamente com a força que apenas nós não descobrimos ainda que temos. Ou alguns de nós, como mostrou Rodrigo Paiva a Ronaldo.

E, finalmente, para deixar claro, não acho que essa postura acabaria com o furo, que continuaria sendo o objetivo diário e incessante do jornalista. Ela apenas daria a todos as condições ideais para trabalhar, sem termos de nos sujeitar a favores ou a propostas indignas de favorecimento em troca de favores baratos (os populares jabás). Resumindo, respeito é bom e a gente ainda não teve.

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E o All-Star Game não foi transmitido por ninguém, apenas pela Globo.com para seus assinantes via Internet. Uma vergonha para a Bandeirantes e para a ESPN, que detém direitos de transmissão da NBA e que, por conta disso, poderiam ter acertado um contrato para este evento específico, que certamente teria uma audiência excelente. Os fãs da NBA não mereciam ficar sem o evento.’