Wednesday, 24 de April de 2024 ISSN 1519-7670 - Ano 24 - nº 1284

Folha de S. Paulo

ELEIÇÕES 2006
Plínio Fraga

Não fuja, Lula

‘RIO DE JANEIRO – A possível ausência do presidente Luiz Inácio Lula da Silva dos debates eleitorais, seguindo o exemplo de Fernando Henrique Cardoso em 1998, está baseada na mesma lógica que permitiu o mensalão. O projeto de poder é mais importante do que o projeto de país. O argumento de que o debate fará com que Geraldo Alckmin, Heloísa Helena e Cristovam Buarque -os três candidatos que participariam, segundo acordo entre os partidos- unam-se contra o atual presidente é mais do que pobre. É mesquinho, apequena Lula perante sua própria biografia.

Por piores que sejam, os debates permitem contrastes, comparações explícitas entre qualidades, currículos, propostas. São a melhor forma de o eleitor abalizar a escolha.

Ser um comunicador articulado -e Lula se orgulha da capacidade de ‘falar diretamente com o povo’- é uma qualidade na campanha e no governo. A verdadeira questão é o quanto um político pode ser falsificado, maquiado. Um candidato pode ter alguém que escreva os discursos dele e parecer articulado e inteligente. Em um debate, a sintaxe do candidato aparece de forma mais próxima da real, sem permitir correção por ‘speechwriters’ (redatores de discursos).

Nas campanhas eleitorais, normalmente a ideologia é mascarada. Reformadores tendem a uma guinada à direita em suas promessas eleitorais para conquistar votos. Conservadores fazem concessões à esquerda na tentativa de expandir sua base. No debate, por mais ensaiado que um candidato esteja, um arquear de sobrancelha pode dizer o que as palavras escondem.

Presidente que foge ao debate mostra que ‘prefere ficar escondido atrás de publicidade paga com dinheiro do povo em vez de ir para o ringue lutar em igualdade de condições’. E não sou eu quem disse isso: foi um tal de Luiz Inácio em 1998.’

Fabiane Leite

Elite usa a internet para se mobilizar contra a corrupção

‘‘Se este é o Brasil que você quer, clique aqui.’

É com base em apoios por meio de cliques na internet, telefonemas e muita conversa nos fóruns da rede que caminham novos grupos de protesto formados pela classe média e alta no rastro da crise política.

As mensagem acima é do ‘Quero mais Brasil’. Nascido da discussão de empresários do Grupo Estratégico de Competitividade da Amcham (Câmara Americana de Comércio), reúne hoje gente famosa e se autodenomina um movimento que quer fazer com que ‘o eterno país do futuro se torne o Brasil do presente’. Apresenta-se ainda como ‘apartidário’ e não faz menções diretas ao governo.

‘O que aconteceu foi uma percepção. Todos estudaram, foram trabalhar e aí bateu a crise de cidadania’, diz o advogado Lincoln da Cunha Pereira Filho, 46, um dos conselheiros do grupo, ao lado de nomes da Saúde, como Adib Jatene, estrelas como Luciano Huck e empresários como Antônio Ermírio de Moraes. Com apoio voluntário, o movimento levou a mensagem de graça à mídia.

Nada mais distante dos movimentos sociais tradicionais, como os sem-teto e os sem-terra, formados por aglomerações anônimas e pauperizadas, que conseguem espaço no noticiário graças a estratégias de ação violentas -como a invasão da Câmara pelo MLST, em junho.

O ‘Quero mais Brasil’ mantém escritório em ala emprestada por uma empresa de informática. Um número telefônico nacional para receber ‘apoio’ foi criado por acordo de empresas de telefonia. ‘Não tenho idéia’, diz, sobre as somas envolvidas, a jornalista Maria Clara do Prado, coordenadora-executiva do movimento. Segundo ela, a contabilidade é difícil porque recursos vêm principalmente de serviços e produtos doados. A proposta concreta apresentada até o momento, capitaneada pelas associações comerciais de São Paulo, foi de todos os produtos mostrarem o quanto de imposto está embutido em seu preço, entregue ao Congresso com apoio de mais de 1 milhão de assinaturas. O tema foi escolhido porque o lugar ‘mais sensível’ é o bolso, diz Pereira Filho, que afirma que só consciente do que paga a população irá exigir.

‘Primos pobres’ do ‘Quero Mais Brasil’, os integrantes do ‘Reforma Brasil’ também têm feito barulho. Empresário do setor de equipamentos hospitalares, o goiano Samuel Shael dos Santos, 36, diz ter vendido o carro para garantir trio elétrico e outros adereços e às manifestações públicas do movimento, articuladas no site de relacionamentos Orkut.

‘Temos bandeiras, só que não formatadas’, diz.

Recentemente, o grupo se aproximou do PNBE (Pensamento Nacional de Bases Empresariais), com a idéia de abarcar algumas de suas propostas. ‘Se não conseguirmos nada, a gente faz um documentário’, diz Santos, que estuda cinema.

‘O que eu sinto é que ainda falta romper a barreira da ação. Entramos muito no protesto vazio’, afirma Rosângela Giembinsky, vice-coordenadora da Voto Consciente, que desde 87 acompanha o desempenho de vereadores e deputados.

‘A sociedade em geral está muito insatisfeita, o que se traduz em movimentos que se manifestam de acordo com renda e escolaridade. Um fator inovador é a internet, capaz de construir redes’, diz Ana Maria Doimo, professora do Departamento de Ciência Política da UFMG. ‘Mas é interessante: ao mesmo tempo que requerem regras transparentes, seus mecanismos de financiamento são cada vez mais obscuros.’’



FSP SEM NASSIF
Luís Nassif

Despedida

‘O FUTURO chegou para a mídia. Embora aguardado há muito tempo, agora começa a se materializar. Primeiro, foram as informações em tempo real, por meio de terminais especializados. Depois, a ‘bolha’ da internet, prometendo o que não poderia entregar naquele momento.

Passado o impacto inicial, tem-se um novo mundo pela frente, especialmente para a mídia. Um mundo com superoferta de informações, com tal complexidade que muitas vezes se prefere recorrer ao superficial a enfrentar o risco de tentar clarear o complexo.

A revolução está chegando não apenas ao tratamento das informações mas também à sua disseminação. Nas diversas CPIs dos últimos meses, provavelmente havia mais espectadores atrás das imagens transmitidas pela internet do que da TV aberta ou mesmo do cabo.

Ao mesmo tempo, irão ocorrer revoluções tão importantes quanto as tecnológicas nos negócio da mídia. Temas como parceria, terceirização, segmentação, cadeia produtiva, trabalho em rede em breve tornarão anacrônicos os velhos modelos da verticalização e dos sistemas convencionais de produção da informação.

Novos parceiros deverão se consolidar, como a imprensa regional, empresas de telecomunicações, empresas de tecnologia em geral, bancos, abrindo espaço para um jogo estratégico de uma riqueza sem precedentes.

São esses novos ventos que me levaram a uma separação amigável da Folha, depois de 20 anos de trabalho conjunto, para poder me dedicar integralmente à Agência Dinheiro Vivo, que montei justamente no primeiro período de separação da Folha, como a primeira empresa jornalística a trabalhar no país com o conceito de informação em tempo real.

A saída não significará separação. Manterei meu blog no UOL, a amizade com os Frias e as lembranças das vitórias conquistadas nesse período, graças ao prestígio do jornal e à vitrine que me abriu.

Embora tenha por hábito sempre olhar para a frente, não posso deixar de lembrar com carinho a fértil convivência com pessoas como Janio de Freitas e Clóvis Rossi, ranhetas admiráveis e leais, a doce Eliane Cantanhêde, a paciente Eleonora, os colegas do caderno Dinheiro, as reuniões do Conselho com a sabedoria de Cony, Cerqueira Leite, Marcelo Coelho, Otavio Frias Filho e, principalmente, Octavio Frias de Oliveira, seu Frias. E, é claro, com essa comunidade seleta e inquieta dos leitores da Folha.

Provoquei-os muitas vezes, indo contra as ondas de casos como Escola Base, Bar Bodega, Chico Lopes, Dossiê Cayman, o caso do índio Pataxó, o caso Suzane, os dólares de Cuba. Mas creio ser uma das missões da imprensa jogar no contratempo, expor o ângulo não analisado, o contraditório, o aspecto não considerado nesses movimentos de manada que periodicamente assolam o setor.

Dedico-me, agora, ao velho sonho de focar todas as energias a prospectar o novo, que estará fundamentalmente no jornalismo virtual, valendo-me das condições proporcionadas pelo futuro que chegou.

PS: Aos que acompanhavam as crônicas de domingo, poderão recebê-las todo domingo acessando o blog www.luisnassif.com.br, no UOL, ou simplesmente enviando um e-mail para o endereço crônica@dvnet.com.br, com a palavra ‘Incluir’ no assunto. O futuro não é fantástico?

Blog: www.luisnassif.com.br



PELADAS DA VARIG
Folha de S. Paulo

‘Playboy’ quer publicar ensaio com funcionárias

‘A revista ‘Playboy’ confirmou que tem interesse em publicar ensaio de nudez com um grupo de funcionárias da Varig.

Ainda não foi feita a seleção das participantes, diz a ER Comunicações, responsável pela assessoria da ‘Playboy’ no país.

Não será a primeira vez em que a revista faz ensaio com trabalhadoras de uma empresa em crise. Nos EUA, em 2002, foi a vez das funcionárias da Enron (energia), que sofreu colapso financeiro devido a fraudes.’



TELEVISÃO
Globo quer autor de ‘Belíssima’ até 2014

Daniel Castro

‘Ainda falta um ano para o contrato Silvio de Abreu com a Globo vencer, mas a emissora já finaliza negociações com o autor de ‘Belíssima’ por um novo acordo, de sete anos, a vigorar entre 2007 e 2014.

Abreu deve assinar o contrato até 20 de agosto, quando embarca para longas férias na Califórnia (EUA), onde a filha, arquiteta, vai estudar cenografia.

O autor do maior sucesso da TV em 2006 (até agora) ainda discute com a Globo detalhes como o que terá de fazer até 2014. Abreu não quer assumir compromisso de escrever três novelas em sete anos.

No retorno das férias, Silvio de Abreu quer se dedicar ao lançamento de um novo autor de novelas da Globo, supervisionando textos, como já fez com Maria Adelaide Amaral e João Emanuel Carneiro.

Depois, seu plano é escrever uma minissérie sobre a cantora luso-brasileira Carmen Miranda (1909-1955), baseada na biografia ‘Carmen’, de Ruy Castro, recheada de cenas novelescas. Abreu ainda não leu o livro.

Se a minissérie vingar, provavelmente em 2009, Abreu deixará temporariamente de escrever uma obra que não seja ambientada em São Paulo _a trajetória de Carmen é quase toda situada no Rio de Janeiro, Nova York e Hollywood.

No momento, Abreu não quer pensar em trabalho. ‘Se aparecer alguma idéia de novela, vou tentar esquecê-la rapidamente’, brinca.

MORTE AO FUMO 1

O cigarro não terá final feliz em ‘Páginas da Vida’, diz o autor Manoel Carlos, respondendo aos que suspeitam que a novela está fazendo merchandising do tabaco. Na trama, Greg (José Mayer) e Márcia (Helena Ranaldi) são fumantes.

MORTE AO FUMO 2

‘O personagem do José Mayer tem tudo de um fumante, por isso coloquei o cigarro na mão dele. Mas é claro que é para falar contra o cigarro e ele vai deixar de fumar. No caso da Helena Ranaldi, ela vai sofrer dura campanha da família . E vai parar’, conta o autor.

CASAMENTOS DA VIDA

Nos próximos capítulos da novela das oito Helena (Regina Duarte) vai reviver um romance com Diogo (Marcos Paulo), mas não se esquecerá de Greg.

AGORA VAI 1

Diretor de ‘Prova de Amor’, da Record, Alexandre Avancini volta amanhã de férias (a novela acabou há menos de duas semanas) e já começa a trabalhar na escalação do elenco de ‘Senhor da Guerra’ (nome provisório), que substituirá ‘Cidadão Brasileiro’ em novembro.

AGORA VAI 2

Na semana passada, a cúpula da Record bateu o martelo: ‘Senhor da Guerra’ começa a ser gravada, no Rio, em setembro, assim como ‘E, Aí’, sua versão de ‘Malhação’, que deverá ser exibida às 18h.

FESTA INTERNA

O SBT não irá fazer nenhum evento externo para comemorar seus 25 anos, em agosto. A única festa será apenas para seus funcionários. E vai durar um dia inteiro.’

Lucas Neves

MTV faz sátira dos folhetins com ‘Sinhá Boça’

‘Além de série com o conquistador mais inepto da ficção, grupo que faz ‘Hermes e Renato’ grava ‘O Proxeneta’

‘Desfeito o mistério sobre a identidade da filha de Bia Falcão, é hora de sair à cata de indícios para descobrir quem tentou matar o empresário Franco Faraco. Quem? Figura proeminente da indústria de latrinas, ele catalisa o jogo de detetive ao sofrer um atentado no primeiro capítulo de ‘O Proxeneta’. A minissérie, com previsão de estréia em outubro, é a primeira incursão pela dramaturgia seriada do quinteto que, há seis anos, escreve e protagoniza os esquetes cômicos do ‘Hermes e Renato’, na MTV.

Se a pista em ‘Belíssima’ era a idade da herdeira da vilã, aqui a chave do enigma está nos pés do criminoso, que calçava galochas (!). ‘Na história, quem vai assumir a presidência da Barro na Louça é o yuppie Ralph Romero, que se será um grande vilão’, adianta Felipe Fagundes, 26, o protagonista da outra série que a trupe prepara para breve, ‘Sinhá Boça’.

Nessa, o personagem-título -já visto no ‘Hermes e Renato’- é um ás da cantada (ainda que só ele pense assim) que se vê no epicentro de um drama folhetinesco: é preso depois de ser acusado de roubo por um colega da faculdade. ‘No fim, o título vai fazer sentido’, garante Fausto Fanti, 27.

Na hora de gravar a trama de suspense e a saga do galanteador gauche, o grupo esbarrou na inexperiência da MTV em dramaturgia. ‘Encontramos dificuldades para fazer minissérie numa estrutura de jornalismo, enxuta. Não temos verba para figuração, por exemplo’, conta o empresário do grupo, Lecuk Ishida. ‘Nossa estrutura é de guerrilha: batemos córner e cabeceamos’, metaforiza Fagundes. Planejam deixar a emissora musical, então? ‘Estamos contentes com a liberdade que a MTV nos dá. Em outro lugar, seríamos tolhidos.’

Maquiagem da irmã

Censura nunca combinou com a inquietação criativa dos membros desse grupo de Petrópolis (região serrana do Rio). Quando a turma de adolescentes se meteu a gravar esquetes de humor em esquema caseiro, no fim dos anos 90, a família de Fanti apoiou. ‘A gente filmava na casa dele, usando o figurino dos pais, a maquiagem da irmã e transformando a lavanderia em bar’, lembra Adriano Silva, 26, mais conhecido do público como Joselito, aloprado cujas proezas incluem colocar sete chumbinhos na corrente sangüínea da irmã.

Em 2000, o grupo decidiu enviar à MTV um VHS estrelado pelos cafajestes Hermes e Renato, inspirados em Jece Valadão e cia. A nostalgia da pornochanchada (sem a libidinagem, mas mantendo a carga de palavrões) agradou à direção do canal, que exibiu os esquetes sob a forma de vinhetas. O público pediu mais, e o quinteto ganhou um espaço de 15 minutos. Em 2002, o tempo de antena dobrou e o grupo trocou a cidade imperial (onde as ocupações variavam de repórter da ‘Tribuna de Petrópolis’ a balconista de videolocadora) por São Paulo. No mesmo ano, a banda-sátira de heavy metal Massacration deu os primeiros trinados (leia mais ao lado).

De lá para cá, a ressalva que se fez ao quinteto foi pela aposta freqüente no palavreado chulo e numa certa apologia da violência. ‘Quem critica isso não está preocupado com inovação, com o fato de a TV estar estagnada’, defende Marco Antônio Alves, 28.

Já Bruno Sutter, 27, credita a opção do grupo de não se inspirar no noticiário (como faz o Casseta) à gama de interesses do público-alvo. ‘Quando você é adolescente, não pensa em política. Tem suas questões próprias a resolver.’’

Laura Mattos

Fidel Castro traz TV cubana ao Brasil

‘O Brasil poderá assistir aos discursos intermináveis de Fidel Castro e a novelas de Cuba, de onde veio a influência das primeiras tramas brasileiras.

A Cubavision Internacional, uma emissora via satélite gerada em Havana, terá pela primeira vez um estande na feira da ABTA (Associação Brasileira de TV por Assinatura), que acontece de terça a quinta.

O objetivo é expor sua programação às operadoras brasileiras e tentar uma negociação para transmissão no país.

O canal tem dificuldades para ampliar a distribuição, em parte por conseqüência do embargo dos Estados Unidos.

A programação da Cubavision Internacional é formada, além de novelas, por telejornais, filmes, documentários e muitas imagens das paisagens turísticas da ilha. Empresa estatal, evidentemente, tem ainda um caráter de porta-voz do governo comunista de Fidel.

Também estará na feira da ABTA a Telesur, do presidente venezuelano Hugo Chávez. A rede chavista para o exterior, que na última segunda-feira completou um ano, também tenta acordo com operadoras brasileiras para entrar nos pacotes dos assinantes.

O estande da TV de Chávez, curiosamente, é vizinho do da Cubavision. Ainda no mesmo ‘quarteirão’ estará a Radiobras (estatal brasileira de comunicação), que pretende emplacar a TV Brasil, uma rede de transmissão internacional.

Outra novidade na feira é a presença da Al Jazira, do Qatar, considerada a ‘CNN árabe’.

Famosa mundialmente desde a Guerra do Afeganistão, a rede do Oriente Médio prepara para este segundo semestre o lançamento de seu canal em língua inglesa.

No Brasil, já negocia a distribuição da Al Jazira Internacional com as operadoras de televisão por assinatura e vê na feira desta semana uma oportunidade para difundir sua imagem no mercado brasileiro.

Além da TV fechada, as emissoras abertas têm interesse em fechar parceria para receber imagens dos conflitos no Oriente Médio.

Dentre os maiores estandes da feira, está o da Buttman, produtora de filmes pornográficos exibidos pelo Sexy Hot, lucrativo canal de sexo explícito da Globosat (programadora de canais pagos da Globo).

Emissoras já presentes nos pacotes de assinantes, como HBO, Discovery, Fox, entre outras, aproveitarão a feira para divulgar novidades de suas programações.

No congresso, haverá debate de temas ‘espinhosos’ do setor, como a pirataria e a disputa com as empresas de telefonia.’



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Folha de S. Paulo

Folha de S. Paulo

O Estado de S. Paulo

O Globo

Carta Capital

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