Tuesday, 16 de April de 2024 ISSN 1519-7670 - Ano 24 - nº 1283

Folha de S. Paulo

TELEVISÃO
Ana Paula Sousa

Diretor de jornalismo da Cultura é afastado

Após uma semana no posto, o jornalista Gabriel Priolli deixou de ser diretor de jornalismo da TV Cultura. A decisão, tomada pelo jornalista Fernando Vieira de Mello, vice-presidente de conteúdo da emissora, alimentou boatos a respeito da ingerência política sobre o canal.

No final da tarde de quinta-feira, Mello chamou Priolli à sua sala para comunicá-lo do afastamento. Priolli, que já era funcionário da Cultura, disse, à Folha, que preferia não falar sobre o episódio.

Nos corredores da emissora e na blogosfera, circula a informação de que, por trás da saída de Priolli, está uma reportagem sobre problemas e aumento nos pedágios.

A reportagem teria sido ‘derrubada’- jargão para o que não é veiculado – por Mello. ‘A reportagem não foi ao ar na quarta-feira por uma razão simples: não estava pronta’, diz Mello.

‘Eram ouvidos só [Geraldo] Alckmin e [Aloísio] Mercadante. Em período eleitoral, somos obrigados a ouvir todos os candidatos. Foi isso que fizemos’, acrescenta.

De acordo com ele, o material iria ao ar ontem à noite, no ‘Jornal da Cultura’.

Dias antes, outra dança de cadeiras originou rumores sobre a influência do governo estadual sobre a TV.

Segundo estes, Heródoto Barbeiro teria sido substituído por Marília Gabriela no ‘Roda Viva’ por ter feito uma pergunta incômoda a Serra.

A TV atrela a mudança à busca de uma ‘nova cara’ para o canal. Mello observa, ainda, que que nem Priolli nem Barbeiro foram demitidos. Ambos devem assumir novas posições na emissora.

 

Lúcia Valentim Rodrigues

Segundo ano de ‘Hung’ aposta em crise de valores

A audiência caiu, mas Thomas Jane e seu consolo para mulheres mal-amadas continua com tudo em cima.

A série ‘Hung’ (trocadilho com bem-dotado e pendurado) lança sua segunda temporada no Brasil amanhã, na HBO. Nos EUA, foi vista por 13% a menos do que a estreia no início do mês, ou seja, cerca de 2,5 milhões de pessoas.

Não quer dizer que a série esteja em crise. São férias dos norte-americanos, e os capítulos recuperaram a média de audiência nas reprises.

No primeiro episódio, o professor Ray tem objetivos claros e persistentes: arrumar o telhado de sua casa queimada, manter o emprego diurno na escola e, claro, conseguir algum dinheiro.

Para isso, conta com a ajuda da amiga Tanya (Jane Adams), que tem um discurso de autoajuda, mas se torna sua estabanada cafetina. Na temporada anterior, ela havia perdido espaço para uma trambiqueira e tenta recuperar seu ‘empregado’.

Pede conselhos a um ‘rei da prostituição’ local, que sugere que ela resolva os problemas de Ray para que ele volte a confiar nela.

SEM GRANA

Mas o que realmente vale a pena nesta série de humor é o clima de desesperança que permeia cada história.

Ray tenta ganhar dinheiro com a única coisa que não estragou na vida: o seu apetite sexual. Mas o desengano não o abandona. O desemprego bate à porta de seus vizinhos até chegar tão perto dele que ele sente seu bafo quente.

No seu emprego de cidadão cumpridor da lei, ele diz que os estudantes têm de ser incentivados pelos adultos.

Ray é o único a enxergar um time vencedor de beisebol em um bando de garotos que consegue estar com os uniformes todos sujos antes mesmo de o treino começar.

FAMÍLIA

Esta nova leva de dez episódios deve focar mais nos relacionamentos entre Ray e sua ex-mulher, Jessica (Anne Heche), que vai procurar uma vida desligada de homens, e entre ele e seus dois filhos disfuncionais.

Ela é Darby (Sianoa Smit-McPhee), uma gordinha que faz de tudo para manter o namorado. Ele é Damon (Charlie Saxton), que se veste de gótico e tem tendências homossexuais, além de viver grudado demais na irmã.

O abismo entre mãe e filhos é mais gritante à medida em que Jessica se angustia com o distanciar dos adolescentes. A sua crise só vai afastá-los ainda mais. Mas ela vai aprender que também não pode viver à sombra de seus rebentos.

O sexo está muito presente, mas não é supervalorizado. Sexo não é solução, mas pode ser uma divertida válvula de escape. Desde que pagando, claro.

NA TV

Hung

Estreia da segunda temporada

QUANDO amanhã, às 23h, na HBO

CLASSIFICAÇÃO 16 anos

 

ITÁLIA
Vaguinaldo Marinheiro

Itália para contra a ‘lei da mordaça’

Os principais jornais italianos decidiram não circular ontem nem atualizar seus sites na internet. A maioria dos canais não exibiu telejornais, e foram poucas as notícias nas rádios. Também houve greve de transportes em cidades como Roma e Milão.

Foi um protesto contra a ‘lei da mordaça’, como é conhecido o projeto que o premiê Silvio Berlusconi tenta aprovar no Congresso.

O projeto já passou no Senado e deve ir à votação na Câmara no dia 29. Se virar lei, irá restringir o uso de grampos telefônicos em investigações e punir com multa os meios de comunicação que publicarem as transcrições.

Aos jornalistas, estão previstas penas de prisão de até dois meses.

A paralisação foi convocada pelo sindicato dos jornalistas, mas teve o apoio dos donos dos meios de comunicação. Um dos poucos jornais a circular foi o ‘Il Giornale’, da família Berlusconi.

Há também grande descontentamento entre juízes. A associação dos magistrados afirmou em nota que a nova lei irá tornar muito mais difícil o trabalho investigativo de policiais e juízes.

A relação entre o premiê, dono de canais de TV, e a imprensa nunca foi amistosa. Berlusconi diz que a lei servirá para preservar a privacidade dos italianos e que há abuso nas autorizações de grampos e na publicação deles.

Mas os críticos afirmam que ele tenta se proteger, evitando investigações sobre sua vida e sobre membros do governo. Em 2009, o vazamento de partes de investigações sobre corrupção atingiram o premiê.

Foram divulgados pelos meios de comunicação fotos e detalhes de festas que o premiê dava em sua casa, para as quais eram contratadas garotas de programa.

Há dois meses, Berlusconi foi obrigado a aceitar a renúncia de Claudio Scajola, seu então ministro da Indústria, após a mídia divulgar operações fraudulentas na compra de um apartamento.

À época, Berlusconi disse que a mídia ‘tinha muita liberdade’ na Itália.

RACHA E CORTES

Berlusconi tem maioria na Câmara, mas, mesmo entre seus aliados, há quem acredite que as restrições são excessivas e uma ameaça à liberdade de imprensa e à democracia. Além disso, a base de apoio do premiê está rachada devido ao pacote de cortes que o governo pretende implementar para reduzir o deficit público.

O premiê pediu um voto de confiança ao Congresso e afirmou que, se o pacote de cortes não for aprovado, é hora de ir para casa. Oposicionistas viram na fala uma possível chance de renúncia.

 

Vladimir Safatle

Berlusconi faz da Itália uma versão de sociedade autoritária

Normalmente, associamos o autoritarismo a um regime fechado, ‘lei e ordem’, em que impera a censura estrita, o olho vigilante do Estado e o culto à uniformidade.

Nesse sentido, parece impossível que sociedades democráticas liberais possam, paulatinamente, se transformar em versões de sociedades autoritárias. No entanto, é bem possível que a Itália de Silvio Berlusconi nos obrigue a rever tal certeza.

Primeiro-ministro por três vezes (1994-1995, 2001-2006 e 2008 em diante), Berlusconi é mundialmente conhecido pela impressionante lista de processos envolvendo os mais variados crimes.

No governo, fez de tudo para bloquear o poder de investigação do Judiciário, mobilizando a opinião pública contra a ‘república dos juízes’, que estaria impedindo cidadãos comuns de viver e progredir. O que não foi difícil para alguém que detém o maior império midiático da Itália (TVs, jornais, editoras).

Após ganhar eleições através de uma política do medo que criou um ‘inimigo interno’ ao transformar a imigração em problema político e securitário central, ele agora se volta contra o que resta da imprensa fora de seu poder.

BAIXA VISIBILIDADE

Mas o premiê italiano não quer simplesmente censurar e silenciar. Ele quer criar uma geografia da comunicação onde as opiniões divergentes possam aparecer, mas sempre em espaços de baixa visibilidade.

Como dono da Editora Mondadori, ele gostava de dizer que publicava os autores que mais o criticavam. O detalhe é que poucos leem livros, mas muitos veem o jornal televisivo noturno. Por outro lado, ele não quer impor um regime ‘lei e ordem’, mas criar um poder que desmobiliza toda oposição por parecer, a todo momento, rir de si mesmo, não se levar a sério.

O sorriso maroto de Berlusconi e suas constantes gafes de bufão de Província funcionam como essas piscadelas de olhos que dirigimos a alguém quando procuramos alertá-lo para não crer no que estamos dizendo.

Sua figura pública é a nova imagem de um poder autoritário para o qual a lei é feita para ser ironizada e aplicada apenas quando eu achar conveniente.

Talvez por isso, Saint-Just costumava dizer: ‘Quem brinca quando ocupa o cerne do poder, tende à tirania’.

VLADIMIR SAFATLE é professor no departamento de filosofia da USP

 

VENEZUELA
Dono de emissora anti-Chávez afirma sofrer perseguição

Com ordens de captura expedidas pela Justiça da Venezuela, o presidente da Globovisión, Guillermo Zuloaga, e o filho dele foram à sede da Comissão de Direitos Humanos da OEA, em Washington, pedir que a ação contra eles seja considerada ‘perseguição política’. Pai e filho são acusados de ocultar veículos com fins especulativos -a família é dona de uma concessionária, além de ser acionista da TV, abertamente opositora.

 

PROPAGANDA
Cesar Maia

Publicidade de clientela

A orgia publicitária dos governos é cada dia mais ostensiva. Se agregarmos a publicidade dos três níveis de governo com suas estatais, incluindo promoções e eventos, certamente chegaremos a R$ 5 bilhões ao ano. O que se chamava antes de mídia técnica (buscar o retorno adequado em função dos objetivos regionais, sociais e etários via planejamento de mídias) simplesmente não existe mais. Comparando com os planos de mídia de grandes empresas privadas, o que se vê é a tentativa de atingir uma mosca com um míssil.

Algumas vezes por ingenuidade, em função de alguma assessoria esperta associada ao contratante. Outras vezes na antiga ilusão de pensar estar agradando os meios de comunicação, sem levar em conta que há um limite relativo à credibilidade do veículo.

Estranho que um governo que terá em poucas semanas tempo de TV e rádio à vontade para seu uso excite sua publicidade pré-eleitoral.

Não fica bem para ninguém. O excesso de publicidade pode criar um problema para os governos: a ruptura entre o que se diz e o que se vive. Se isso ocorre, o descrédito e a desconfiança produzem uma reversão da expectativa que se pretende.

Nas contas de publicidade, cada dia mais se paga de tudo, desde pesquisas a estudos, relatórios, ‘clipping’ etc., sob a justificativa de que são preliminares para definir o conteúdo e a ‘mídia técnica’. Nos últimos anos as publicidades governamentais, ‘lato sensu’, passaram a pré-cobrir as despesas publicitárias de campanha eleitoral.

Como a participação das agências alcança até 20% sobre o valor da mídia publicitária, estamos falando de valores altos. O que muitos objetivam com o excesso de exposição, muito além da mídia técnica, e assim a participação excessiva de suas agências, é pré-cobrir as despesas de campanha com publicidade. Isso vale para o projeto de programação visual, para a produção de TV e rádio.

Isso vai sendo feito, sem precisar, depois, alocar às despesas de campanha apresentadas à Justiça Eleitoral.

Quando leem os custos de publicidade, TV e rádio contabilizados pelos candidatos competitivos, e os valores de mercado político conhecidos, os especialistas ironizam. Curiosamente essa comparação nunca tem sido matéria de fiscalização e investigação eleitoral, o que poderia sinalizar evidências.

Os mesmos nomes, entre agências em campanha -elas mesmas ou suas aparentadas- e governo, não são só coincidências. O uso de ‘pool’ de agências ajuda a disfarçar e a diluir. Vai ficando por isso mesmo. E ‘la nave va’. Nunca antes nesse país foi tão ostensivo. Lembro que, nos EUA e na Europa Ocidental, tudo isso é proibido por lei.

 

COPA
Caso de racismo faz técnico proibir Twitter

Um episódio pouco antes de a Copa de 2010 começar mostra que também no futebol a questão marroquina na Holanda é bastante tensa.

Os jogadores de um dos finalistas do Mundial foram proibidos de postar mensagens no Twitter durante a competição por causa de uma denúncia de racismo contra os imigrantes do país árabe por parte de um atleta.

O acusado foi o atacante Elijero Elia, flagrado na internet tecendo comentários racistas sobre os marroquinos enquanto jogava videogame com outros atletas.

A reação da comunidade marroquina foi forte, obrigando Elia a se desculpar publicamente e causando o veto do técnico Bert van Marwijk a sites de relacionamento durante a Copa-2010.

Em sua defesa, o jogador declarou que apenas brincava com um velho amigo.

Além de pedir desculpas, Elia tratou de citar seu passado para se defender.

‘Quero pedir desculpas à comunidade marroquina. Eu não sou racista. Eu cresci em um bairro onde 75% da população é marroquina e tenho muitos amigos lá’, afirmou Elia, que é negro.

Em outras Copas do Mundo, a cor da pele também foi motivo de polêmica na seleção holandesa.

 

Marcos Augusto Gonçalves

Mundo se curva diante de Paul, o imprevisível profeta da bola

Cometi uma injustiça ao comentar, ontem, o logotipo da Copa-2014, também conhecido como Chico Xavier: a palavra Brasil, que na primeira versão vazada na rede estava grafada com ‘z’, apareceu, na final, com ‘s’. Ok, mas não alivia o monstro -que deveria ter sido escolhido em concurso público. 🙁

Posto isso, vamos ao que interessa: a mídia e o mundo se curvaram diante do imprevisível polvo Paul, o profeta da Copa. Uma derrota do jornalismo ‘sério’? Não creio.

O futebol, convenhamos, tem altíssimo teor de entretenimento e pode ser letal para quem pretende analisá-lo de maneira científica.

Os próprios profissionais da área costumam brincar com erros que inevitavelmente cometem -muitas vezes baseados em estatísticas.

Sendo assim, manchetes para Paul, que previu para amanhã Espanha na cabeça!

 

INTERNET
Site de vídeos Hulu pretende lançar versão global paga

O serviço de vídeos on-line, que pertence a News Corp., Disney e NBC Universal, pretende colocar no mercado uma versão internacional de seu modelo de assinatura, lançado na semana passada nos EUA.

O Japão e o Reino Unido são dois mercados nos quais a empresa considera que pode conciliar o modelo gratuito com o pago. A expansão está sendo analisada há alguns meses.

O Hulu Plus (o serviço pago) permite que os internautas vejam as temporadas completas de séries como ‘The Office’, ‘Glee’ e ‘Family Guy’ por US$ 9,99 ao mês e já conseguiu milhares de assinantes.

O aplicativo do Hulu para iPhone ou iPad foi o mais baixado na loja da Apple nos seis primeiros dias de lançamento.

 

Fabiano Maisonnave

China renova licença do Google no país, afirma companhia

O Google informou ontem que o governo chinês renovou a sua licença para continuar operando na internet do país, em aparente sinal de que a disputa entre a empresa norte-americana e Pequim chegou ao final.

‘Estamos muito felizes de que o governo renovou a nossa licença de ICP [Provedor de Conteúdo de Internet] e ansiosos para continuar disponibilizando o buscador de internet e produtos locais a nossos usuários na China’, afirma a nota do Google.

Até ontem à noite em Pequim (11 horas a mais do que o horário de Brasília), o governo chinês não havia ratificado o anúncio do Google.

A crise entre o Google e o governo chinês começou em janeiro, quando a empresa anunciou que deixaria de censurar seu sistema de busca. A internet chinesa tem várias páginas bloqueadas, entre elas Facebook e YouTube, e filtra informações de temas ‘sensíveis’, como a organização religiosa Falun Gong, proibida no país.

Em março, o sistema de busca do site chinês (www.google.com.cn) passou a redirecionar automaticamente seus usuários para a versão de Hong Kong (.hk), fora do alcance da censura de Pequim. O esquema foi considerado ‘inaceitável’ pelo governo chinês, segundo o próprio Google.

No fim de junho, a empresa reativou a página chinesa, mas com um link para o site de busca em Hong Kong. Essa mudança foi o principal argumento do Google para pedir a renovação da licença, atualizada anualmente.

A China é um dos poucos países em que o Google não lidera como buscador -atrai cerca de 30% dos internautas, ante 60% do chinês Baidu. Mas a não renovação da ICP significaria a saída do maior mercado de internet do mundo, com pouco mais de 400 milhões de usuários.

 

Maria Inês Dolci

Redes sociais aumentam a influência dos consumidores

Quem nunca ouviu a máxima ‘o cliente sempre tem razão’? Pergunte a dez empresários e, certamente, todos concordarão que fazem tudo pelo cliente, porque ele é a razão de suas empresas existirem, é claro. Você acredita no que eles dizem, contudo?

Para eles, para os consumidores, para os profissionais de marketing, propaganda, jornalismo e direito do consumidor, recomendo o livro ‘O Cliente é Quem Manda’, de Pete Blackshaw [que será lançado no Brasil no dia 19 deste mês].

O autor tem profunda experiência no relacionamento empresa-consumidor, consumidor-empresa. Foi o criador da expressão ‘Mídia Gerada pelo Consumidor’, CGM na sigla em inglês.

Blackshaw alerta os empresários, diretores, gerentes e profissionais em geral para o poder adquirido pelo consumidor que aprendeu a usar as redes sociais e os demais caminhos da internet. Um vídeo de um cliente irritado pelo péssimo atendimento pode obter milhares ou até milhões de exibições. Um rastilho de pólvora para a marca e seus produtos.

Em resumo, poderíamos dizer que, no livro, o autor trata da importância da credibilidade empresarial e de tudo que se relacione a ela. Por exemplo, da importância de que o presidente e os colaboradores da empresa estejam totalmente afinados com os valores da companhia.

INTERAÇÃO

O livro é recheado de exemplos de empresários e executivos que se deram mal por mentir, fechar os olhos para problemas, desrespeitar o consumidor ou demorar a agir em situações críticas. Mais do que apontar erros, contudo, Blackshaw traça um roteiro para que uma empresa entenda o novo cenário da CGM e saiba interagir com o consumidor midiático.

Afinal, uma só pessoa com extensa rede de relacionamentos pode abalar uma empresa, uma marca, um produto ou um serviço. Os brasileiros ainda não contam com a força de seus congêneres norte-americanos, em função de menor renda, limitada expansão da internet via banda larga e falta de conscientização.

Mas não se iludam os que preferem disseminar mentiras e falsas desculpas a reconhecer erros, corrigi-los e ouvir seus clientes: a mídia gerada pelo consumidor já chegou por aqui e vai crescer muito. Mudem já ou sofram as consequências, como mostram os exemplos do livro.

O CLIENTE É QUEM MANDA

AUTOR Pete Blackshaw

EDITORA Sextante

QUANTO R$ 19,90 (190 págs.)

 

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