Saturday, 20 de April de 2024 ISSN 1519-7670 - Ano 24 - nº 1284

João Caminoto


‘O brasileiro Jean Charles de Menezes sentou-se tranqüilamente num trem do metrô da estação de Stockwell segundos antes de ser morto pela Scotland Yard com sete tiros na cabeça e um no ombro.


Além disso, segundo o depoimento de um policial que participou da operação, ele não recebeu ordem de prisão e já estava praticamente imobilizado quando foi morto. Ao contrário da versão inicial das autoridades policiais britânicas, Jean não vestia um casaco pesado de inverno, mas uma jaqueta jeans leve, entrou caminhando normalmente na estação e até pegou num estande um jornal gratuito. No total, 11 tiros foram disparados no incidente.


As revelações foram feitas ontem pela emissora de televisão britânica ITN, que teve acesso aos documentos oficiais secretos com depoimentos de policiais e testemunhas, além de quatro fotos do corpo do brasileiro. Numa reportagem de 15 minutos em seu principal telejornal noturno, a emissora qualificou o erro policial de ‘extremamente chocante’ e questionou as declarações do comandante da Scotland Yard, Ian Blair, que logo após a morte do brasileiro garantiu que ele havia reagido ao alerta policial correndo e pulando a catraca da estação. ‘Essas revelações reforçam a nossa convicção de que a polícia cometeu um erro absurdo, injustificável, e estava tentando esconder a verdade’, disse ao Estado a advogada Harriet Wistrich, do escritório Birnberg Peirce & Partners, que representa a família de Menezes.


Os documentos confirmam que o prédio onde Jean morava, na Scotia Road, em Tulse Hill, zona sul de Londres, estava sendo vigiado pela polícia na manhã do dia 22 de julho. A polícia suspeitava que o prédio pudesse abrigar um terrorista.


Ao sair do prédio, às 9h30 da manhã, Jean despertou a desconfiança dos policiais à paisana. Mas eles não tinham certeza que ele poderia ser um dos suspeitos dos atentados do dia anterior, Hussain Osman. Os policiais decidiram segui-lo enquanto avaliavam o caso. Jean, que não carregava uma mochila ou bolsa, entrou num ônibus em direção à estação de Stockwell. Segundo a ITN, durante o trajeto, com base, entre outras coisas, na aparência física do brasileiro, os policiais concluíram que ele seria um dos suspeitos e transmitiram uma ‘identificação positiva’ao comando de operações da Scotland Yard.


O comando acionou o CO19, uma equipe de policiais autorizados a matar um suspeito de terrorismo que represente algum perigo iminente e corra ao ser interpelado. Enquanto isso, Jean chegou à estação do metrô aparentemente sem saber da operação policial ao seu redor. O vídeo gravado pela câmera de segurança da estação mostra que ele caminhou normalmente. O brasileiro utilizou seu cartão pré-pago para passar pela catraca. Após descer a escada rolante lentamente, ele correu na plataforma ao ver um trem parado. ‘Em algum ponto na base da escada rolante, ele foi visto correndo na plataforma e entrando num vagão antes de se sentar numa cadeira disponível’, diz o documento obtido pela ITN. Jean entrou e sentou-se. Segundo os documentos , um policial à paisana sentou perto dele.


Em seu depoimento, esse policial disse que o brasileiro se levantou ao perceber a chegada de agentes armados. ‘Ouvi gritos que incluíam a palavra ‘polícia’ e me virei para o homem com a jaqueta de jeans’, disse o policial no inquérito.


Esse policial conteve Jean e tentou fazer com que ele voltasse ao lugar. ‘Ele imediatamente se levantou e avançou em minha direção e dos agentes CO19. Agarrei-o e empurrei-o de volta à seu assento.’ Nesse momento, o policial ouviu os tiros dados às suas costas contra o brasileiro. Jean foi atingido por oito tiros, sete na cabeça e um no ombro.


A ITN exibiu uma foto do corpo de Jean, caído no chão do vagão, com manchas de sangue ao lado e nos assentos. O primo da vítima, Alessandro Alves Pereira, foi convidado pela ITN a ver as outras três fotos do corpo, que não foram exibidas ao público por serem consideradas muito chocantes.’



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‘TV desmascara versões da polícia de Londres ‘, copyright O Estado de S. Paulo, 17/08/05


‘As revelações feitas pela emissora de televisão britânica ITN mostram que a Scotland Yard mentiu ao dar a sua versão inicial sobre a morte de Jean Charles de Menezes.


A JAQUETA:


A versão da polícia: ‘Jean vestia uma jaqueta pesada de inverno.’ As imagens exibidas no programa comprovam que o brasileiro trajava apenas uma jaqueta jeans, afastando a hipótese de que poderia estar escondendo explosivos.


O SALTO:


A versão da polícia: ‘Jean pulou as catracas do metrô.’ Um vídeo gravado pelas câmeras de segurança da estação de Stockwell mostra que Jean passou normalmente pela catraca, usando um cartão magnético pré-pago. Ele até mesmo chegou a apanhar um jornal gratuito num estande da estação.


A FUGA:


A versão da polícia: ‘Jean correu ao ser interpelado pela polícia.’ As imagens exibidas pela ITN mostram que o brasileiro já estava sentado em um dos vagões do trem quando os policiais armados chegaram aos gritos. Não houve nenhuma ordem prévia e clara de prisão antes de ele ser alvejado pelos policiais.’



Fernando Duarte


‘Jean não teria fugido da polícia, diz TV britânica’, copyright O Globo, 16/08/05


‘A rede britânica ITV revelou ontem que o brasileiro Jean Charles de Menezes, assassinado por agentes do governo do Reino Unido no dia 22 do mês passado, não fugiu da polícia como foi noticiado. A rede teve acesso a um relatório da investigação e até mesmo a fotos que mostram que o brasileiro não correu dos policiais e não usava mochila ou um casaco suspeito, como foi alegado.


Numa reportagem de 15 minutos no principal telejornal da emissora, a ITV afirmou que a causa para a morte de Jean Charles foi um erro de identificação. Agentes acreditavam que o brasileiro era o suspeito Hussain Osman e teriam combinado que atirariam nele caso corresse.


Alex Pereira, primo de Jean, disse que a reportagem confirma o que a família já sabia.


– A polícia está inventando coisas desde o início. Dizíamos que ele não tinha por que correr. Está provado que a gente não estava mentindo, que ele usava sempre a jaqueta jeans. A reportagem é uma prova da barbaridade (que foi cometida) e é um bom começo para a nossa luta por justiça – afirmou Alex, que disse que os pais de Jean já sabem da reportagem.


Jaqueta de brim e calma ao descer escada de estação


A advogada Harrit Witrich – braço-direito da advogada da família do brasileiro, Gareth Peirce – participou do programa e disse que a reportagem contém informações importantes:


– É uma surpresa o vazamento. Mas comprova o catálogo de erros da polícia. Contraria a versão de que ele teria corrido.


O brasileiro estava usando uma leve jaqueta de brim, e não um casaco grande que poderia esconder explosivos e despertar suspeitas da polícia pelo fato de o dia estar quente para os padrões londrinos. Ele também não levava mochila e ou qualquer tipo de sacola.


Em contradição com uma versão muito difundida no Reino Unido, o brasileiro não teria saltado a roleta. Depois de passar pelo cavalete, ele ainda teria parado para pegar um exemplar do jornal gratuito do metrô. Depois teria caminhado até a escada que leva à estação e descido os degraus vagarosamente. Somente ao chegar perto do fim da escada ele teria visto que a composição estava na estação e correu para entrar nela.


Dentro do vagão, Jean se sentou. Segundo o relatório da investigação, a palavra ‘polícia’ teria sido gritada e Jean se levantou. Um policial à paisana o abraçou, imobilizando seus braços. A ITV citou um trecho do relatório que seria a descrição do que aconteceu em seguida segundo a versão do policial que teria agarrado Jean.


‘Eu o puxei de volta para o banco onde ele estava sentado antes. Então eu ouvi um disparo bem próximo à minha orelha esquerda e fui carregado para o chão do vagão’.


A reportagem também afirma que, além dos oito tiros que atingiram o brasileiro, outros três disparos erraram o alvo.’



Folha de S. Paulo


‘TV contradiz polícia sobre morte de Jean’, copyright Folha de S. Paulo, 17/08/05


‘O canal de TV britânico ITV afirmou ontem ter obtido documentos e fotografias secretos que contradizem a versão oficial das autoridades britânicas sobre a morte do brasileiro Jean Charles de Menezes, 27, morto pela polícia no metrô de Londres ao ser confundido com um terrorista, em 22 de julho.


Imagens das câmeras de circuito interno e relatos de testemunhas mostrados pela ITV indicaram que o eletricista não estava vestindo um casaco pesado, e sim uma jaqueta jeans, e que ele atravessou calmamente as catracas do metrô de Stockwell, parando para pegar um jornal de distribuição gratuita.


Menezes tampouco levava uma mochila ou sacolas. Ele correu apenas após ter visto o trem se aproximando.


O canal concluiu que Menezes foi erroneamente identificado como um possível homem-bomba em uma operação de vigilância mal-sucedida e falha, e que o brasileiro aparentemente não tinha conhecimento de que estava sendo perseguido.


A polícia não comentou a reportagem, mas, segundo a BBC, o vazamento dos documentos causou preocupação. A prioridade das autoridades era informar primeiro a família da vítima.


O caso está sendo investigado por uma comissão independente que afirmou em nota não saber de onde o vazamento partiu.


Segundo a versão da polícia britânica, Menezes havia levantado suspeita após sair de uma casa sob investigação e por estar vestindo um casaco de inverno em pleno verão, sob o qual uma bomba poderia estar escondida.


Os policiais e algumas testemunhas afirmaram ainda que ele entrou correndo pela estação, saltou as catracas e não atendeu às interpelações dos policias.


Menezes foi morto com oito tiros à queima-roupa -sete na cabeça e um no ombro- após ser imobilizado por policiais dentro de um vagão do metrô, um dia após uma tentativa de ataques terroristas em série na capital britânica que não fizeram vítimas.


Duas semanas antes, em 7 de julho, atentados em três estações de metrô e um ônibus em Londres haviam deixado 52 mortos.


O relato da ITV é mais um de uma série de reportagens da mídia britânica que contradizem a versão oficial do incidente e questionam a ação policial no caso.


No último domingo, o jornal ‘Daily Mail’ afirmou que Menezes foi morto por dois policiais, e não um, conforme declarara a polícia.’



EU S/A


Thiago Ney


‘Livro ‘Eu S/A’ descreve um mundo ‘privatizado’ pelas grandes corporações’, copyright Folha de S. Paulo, 16/08/05


‘Hack Nike está em apuros. Assinou um contrato com a empresa em que trabalha, a Nike, para assassinar alguns adolescentes que compraram o último lançamento da companhia, os tênis Mercury.


A estratégia do departamento de marketing da empresa é gerar burburinho em torno do produto e, assim, aumentar suas vendas. Mas nem tudo sai como o esperado, e uma agente, Jennifer Governo, passa a investigar o caso.


Hack Nike chama Hack Nike porque num ‘futuro próximo’ todo mundo tem como sobrenome o nome da companhia em que trabalha. É um mundo dividido entre os países aliados dos EUA e os não-aliados (como a França), liderado pelas grandes corporações, em que o governo pouco ou quase nada atua; um mundo em que os cidadãos têm de pagar para serem ajudados pela polícia.


Este é o ambiente de ‘Eu S/A’, segundo livro do australiano Max Barry. Ele já foi professor de marketing e utiliza seus conhecimentos para desencadear a história, contada a partir do ponto de vista de vários personagens.


O livro tornou-se best-seller na Europa, gerou um game on-line (‘NationStates’) criado também por Barry, movimenta as conversas no site do escritor (www.maxbarry.com) e teve seus direitos comprados por Steven Soderbergh. Por e-mail, Max Barry conversou com a Folha.


Folha – Já teve problema por ter utilizado nomes de empresas?


Max Barry – Nunca. Talvez porque seja claramente uma história ficcional. Não estou, por exemplo, alegando que a Nike tenha como estratégia de marketing atirar em grupos de adolescentes. Ou talvez seja porque eu utilize nomes de empresas grandes, e iria pegar mal para essas corporações processar um escritor satírico. Não sei o motivo, o que sei é que continuo utilizando nomes de empresas em meus livros, e elas continuam não me processando.


Folha – Você escreveu o livro em 2000. De lá para cá, o modo de atuação das corporações mudou?


Barry – Escrevi ‘Eu S/A’ entre 2000 e 2001. A grande mudança, pelo menos nos EUA, é que, após o 11 de Setembro, o governo adquiriu poderes maiores. No livro há quase uma guerra entre as corporações e o governo, mas o que vemos no mundo hoje é outra coisa: grandes empresas, como a Halliburton, estreitam relações com o governo até um ponto em que não distinguimos onde um termina e o outro começa.


Folha – O livro é ambientado num ‘futuro próximo’. É realmente um ‘futuro próximo’ ou seria um ‘quase presente’?


Barry – É mais um ‘presente alternativo’. Queria escrever uma história que fosse ambientada num mundo diferente do nosso -plausível, mas diferente- e não queria perder tempo com os avanços tecnológicos de um livro ambientado no futuro. Então peguei a situação atual e mudei algumas coisas estruturais. Mas os editores preferem o ‘futuro próximo’ porque é um jeito mais fácil de explicar do que ‘ambientado no presente, mas com algumas diferenças sociais importantes’.


Folha – As grandes empresas são muito criticadas hoje por vários setores: ou pelos ambientalistas, ou por pagarem salários muito baixos, ou pelas táticas agressivas de marketing. Você vê nessas corporações um poder de influência maior do que o dos próprios políticos?


Barry – Há uma grande diferença entre os malefícios causados por corporações e os por políticos. Quando temos corrupção em setores do governo eleitos pelo povo, é porque alguém deliberadamente decidiu agir de forma antiética -abusando do poder que lhe foi concedido. Mas com as empresas, nós basicamente estamos dizendo a elas: ‘Façam o que for necessário para ganhar o máximo de dinheiro que conseguirem’. A ganância corporativa nunca deveria nos surpreender, porque é inerente a esse sistema. O problema com as corporações é que elas são formatadas como instituições puramente capitalistas, mas depois elas passam a se alimentar do lobby político. É uma situação muito ruim quando você tem grandes empresas, cujo objetivo único é aumentar seus lucros, dizendo aos políticos os tipos de lei que as beneficiarão.


Folha – Você estudou e deu aulas de marketing em faculdades. Essas táticas descritas no livro foram aprendidas na escola?


Barry – Interessei-me por marketing na faculdade, mas utilizei as técnicas aprendidas principalmente em ‘Syrup’. ‘Eu S/A’ é mais o que os marqueteiros fariam se eles não tivessem de se preocupar com leis.


Folha – Muitas vezes você é comparado a Chuck Palahniuk e Naomi Klein, pelos assuntos abordados. Eles são uma referência para você?


Barry – Adoro os dois, e foi uma surpresa quando começaram a me comparar a Chuck Palahniuk. Gosto de seus livros, mas nunca vi tantas similaridades entre a gente. Ele é como um ícone desse tipo de ficção dark, bruta. Minhas histórias são menos sombrias.


Folha – Seu livro descreve uma sociedade assustadora, mas com bastante comédia. A sátira deixa o mundo menos sombrio?


Barry – Já ouvi opiniões diversas: alguns dizem que a sátira ajuda as pessoas a se preocuparem mais com o mundo; outros afirmam que uma piada pode fazer com que alguém não dê a devida importância a um problema. O que cada escritor busca é mostrar um pequeno pedaço do mundo, ou uma nova forma de olhar para ele.


Folha – Em ‘Eu S/A’ vemos um mundo privatizado, em que a polícia só atua quando o cidadão a paga, em que pessoas têm sobrenomes de empresas… Você acredita que o capitalismo dos EUA caminha para esse tipo de situação? Você já foi chamado de comunista?


Barry – Às vezes, mas apenas por pessoas que têm problemas em entender que há outras camadas em política além das extremas-direitas e esquerdas… Acho que o mundo se tornará mais capitalista e que algumas das situações que parecem irreais no livro -como ter de pagar por uma ambulância ou levar o filho para estudar numa escola criada por uma empresa- não demorarão muito para tornarem-se realidade. As corporações acumularam um nível de poder e riqueza tão grandes que é impossível acabar com isso.


Folha – No livro, os personagens têm histórias separadas que se cruzam. Foi difícil essa edição?


Barry – Num primeiro rascunho, tinha todos esses personagens e situações que não se encaixavam. então reescrevi e reescrevi até que as histórias se intercalassem de maneira que me autorizasse a me descrever como escritor.’



INTERNET


O Globo


‘Vírus eletrônico ataca sistemas da rede CNN e do jornal ‘New York Times’’, copyright O Globo, 16/08/05


‘Um vírus derrubou ontem sistemas operacionais que usam o Windows 2000 em várias cidades dos Estados Unidos, afetando os computadores das redes de televisão ABC e CNN e do jornal ‘The New York Times’. Segundo o site da CNN, os computadores dos escritórios de Nova York e Atlanta começaram a dar pane por volta das 17h (hora local). Já a ABC disse que os problemas começaram em Nova York logo após a hora do almoço.


A porta-voz do ‘New York Times’, Catherine Mathis, disse que não tinha detalhes sobre o ataque, mas assegurou que a produção do jornal não seria prejudicada. A General Electric e a UPS (logística) foram atingidas. A rede de máquinas de construção Caterpillar também teria sido afetada.


David Perry, analista da empresa de segurança em sistemas Trend Micro, disse à CNN que os ataques parecem ter sido causados por um novo vírus, chamado ‘rbot.ebq’, do tipo worm (verme). Segundo Perry, os sintomas – os computadores ficam desligando e religando sem parar – são consistentes com esse tipo de vírus.


A McAfee, o segundo maior fabricante mundial de software de segurança, disse que ainda estava investigando para saber se o ataque de ontem era de um novo verme ou vírus circulando na internet.


Microsoft já oferece remendo para o Zotob


Na segunda-feira, a Trend Micro, com sede no Japão, já havia detectado ataques de outra família de verme, chamada Zotob (com versões .A, .B e .C), que já teria afetado centenas de computadores na Alemanha e nos EUA. Os ataques do Zotob começaram no fim de semana.


Johannes Ullrich, diretor do Sans Institute, empresa de segurança de rede da Flórida, por sua vez, acredita que o ataque de ontem pode ter sido causado pelo Zotob.


– Ele conecta o computador a um servidor e pede instruções. Além disso, escaneia os computadores vizinhos da rede e tenta infectá-los – disse Ullrich, ressaltando que surgiram várias versões do Zotob, inclusive ontem à tarde.


Ele disse que o vírus afeta basicamente o Windows 2000, mas também pode atingir versões iniciais do sistema operacional Microsoft XP. Ullrich explicou que o vírus normalmente entra em um sistema por meio de um laptop conectado a uma rede não protegida.


A Microsoft já criou um patch (remendo) para proteger o usuário do Zotob, que pode ser baixado pela página www.microsoft.com/downloads. As recomendações para evitar ataques são manter um antivírus atualizado no computador e não abrir arquivos anexos nem e-mails de desconhecidos.’