Friday, 26 de April de 2024 ISSN 1519-7670 - Ano 24 - nº 1285

Jornal do Brasil

‘A poucos dias do aniversário de 60 anos da liberação do campo de extermínio de Auschwitz, a fotografia do príncipe Harry usando a insígnia do exército nazista provocou uma onda de indignação na Grã-Bretanha, trazendo mais um escândalo para a família real.

Mesmo a desculpa pronunciada pelo filho do príncipe Charles e da falecida princesa Diana não apaziguou a tempestade. A roupa, um traje cáqui com a suástica no braço, foi usada em uma festa e foi parar na capa do tablóide The Sun, que estampou ainda ‘Harry, o nazista’ e ‘Jovem Hitler’. O príncipe, o terceiro na linha de sucessão real, aparece ainda com uma cerveja na mão e um cigarro na outra.

Segundo o The Sun, a vestimenta de Harry era similar ao uniforme do odiado destacamento alemão na África, comandado por Rommmel, com o emblema do Wehrmacht (órgão de segurança) no colo e no braço esquerdo um bracelete com a suástica nazista.

A foto instantânea de Harry, de 20 anos, foi tirada na festa de aniversário de 22 anos do irmão, William, no fim de semana passado. O segundo herdeiro da coroa se vestiu de um ‘inofensivo leão’, compara o Sun.

‘Sinto muito se ofendi alguém. Minha escolha foi péssima e peço perdão’, declarou Harry, em um comunicado.

Ainda que a decisão de se vestir de nazista tenha sido vista por parte da população britânica como uma estupidez de juventude, grupos que lutam contra o facismo e a discriminação condenaram o ato. E exigem um pedido de desculpas oral do príncipe rebelde. ‘É um ato vergonhoso, que mostra total falta de sensibilidade com as vítimas do Holocausto e com os soldados aliados, que deram sua vida para derrotar o nazismo’, criticou o centro Simon Weisenthal, uma das organizações judaicas mais importantes do mundo.

A organização lembrou ainda que a ‘brincadeira’ foi especialmente de mau gosto porque em 27 de janeiro será lembrada a libertação de Auschwitz, na Polônia, onde morreram 1 milhão de judeus durante a Segunda Guerra.

O fundador do centro Weisenthal, o rabino Marvin Hier, defendeu que Harry deve ir a Auschwitz para as cerimônias.

– Ali ele vai ver os resultados deste emblema odiado que tão estupidamente ele escolheu revelar – acrescentou.

E não foram só os judeus que ficaram furiosos com a fantasia do príncipe.

– Harry deve nos dizer pessoalmente que está arrependido – afirmou o dirigente do Partido Conservador, de oposição.

O ex-responsável pela imprensa na Casa Real, Dickie Arbiter, também acha que o filho de Charles deve pedir desculpas no rádio e na televisão.

– Ele não pode se comportar assim. Todos nós conhecemos sua história, há 20 anos. Não tem desculpa – disse o assessor.’



Fernando Duarte

‘O bobo da corte’, copyright O Globo, 14/1/05

‘Mais do que revolta e críticas, a molecagem do príncipe Harry, que foi vestido de nazista a uma festa no último fim de semana e viu sua foto ser publicada pelo tablóide sensacionalista ‘Sun’, provocou um incidente diplomático para a família real britânica. Políticos, imprensa e organizações judaicas condenaram duramente a atitude do príncipe, e o comunicado oficial com um pedido de desculpas teve o efeito de um pingo d’água num incêndio. Às vésperas do 60 aniversário da libertação do campo de concentração de Auschwitz, em que mais de um milhão de judeus foram executados pelas tropas de Hitler, Harry está sendo pressionado a aparecer publicamente e fazer uma retratação.

Apesar de o primeiro-ministro Tony Blair não ter feito muitos comentários, embora ressaltasse que um erro foi cometido, representantes da oposição condenaram a atitude do príncipe, em especial o líder do Partido Conservador, Michael Howard, que é judeu e descendente de imigrantes romenos vítimas dos nazistas. Howard disse que apenas uma aparição pública poderá acalmar os ânimos dos que se ofenderam com a brincadeira de péssimo gosto do príncipe, terceiro na linha de sucessão do trono britânico:

– O príncipe precisa dizer a todos nós o quão arrependido está.

Israel: atitude é intolerável

Já representantes de organizações judaicas sugeriram que Harry se integre a uma comitiva britânica que visitará Auschwitz no fim do mês. O rabino Marvin Hier, diretor do Centro Simon Wiesenthal nos EUA, disse que seria uma forma de o príncipe ver os horrores do nazismo.

– Harry mostrou falta de sensibilidade não somente com as vítimas, mas com os milhares de soldados britânicos que deram suas vidas para lutar contra as forças que ostentavam a mesma suástica que escolheu para usar em sua fantasia.

As críticas vieram também do exterior. O ministro das relações exteriores de Israel, Silvan Shalom, classificou a atitude de Harry como intolerável, e o príncipe foi censurado pelo chefe da política externa da União Européia, Javier Solana. Para complicar a situação, a rainha Elizabeth, que na Segunda Guerra Mundial teve que se esquivar das bombas que caíam feito chuva sobre Londres, este mês tem uma audiência com sobreviventes de Auschwitz. Um deles, a polonesa Susan Pollack, convidou o príncipe a ouvir suas experiências no campo de concentração.

Já o parlamentar trabalhista Doug Henderson, ex-ministro das Forças Armadas, pediu que o príncipe tenha cancelada sua inscrição na Academia Militar de Sandhurst, que prepara oficiais para o Exército britânico. O coronel Bob Stewart, que comandou as tropas do país na Bósnia, nos anos 90, não foi nem um pouco diplomático.

– O príncipe mostrou ser um idiota sem um mínimo de bom senso. De repente, a carreira militar poderá ajudar a endireitá-lo – disse.

Nos últimos meses Harry se envolveu em pelo menos três confusões, incluindo uma briga com papparazzi na saída de uma boate londrina e um gesto obsceno para um fotógrafo que o flagrou com um cigarro. Sem falar nas acusações de uma professora de Eton, a elitista escola britânica, de que teria colado. Em 2000, houve ainda o caso em que Charles teve de levá-lo a visitar centros de recuperação de viciados, após ser flagrado fumando maconha.

Numa tentativa de mudar a imagem de playboy inconseqüente, Harry tem participado de projetos de caridade e chegou a ajudar a organização de donativos para as vitimas de tsunamis na Ásia. Sua escolha de fantasia, porém, fez com que o trabalho de relações públicas fosse por água abaixo.’



Érica Fraga

‘Fantasia nazista de Harry vira escândalo’, copyright Folha de S. Paulo, 14/1/05

‘A fantasia de nazista usada pelo príncipe Harry em uma festa é o escândalo do momento no Reino Unido. Ontem, das bancas de jornais à TV, não se falava em outra coisa no país. Mas, segundo analistas, ao contrário das outras gafes da monarquia britânica, esse caso poderá ter repercussões mais sérias, inclusive diplomáticas.

Considerando as reações registradas ontem, inclusive em outros países, a previsão dos especialistas parece acertada. Políticos, líderes de instituições judaicas, especialistas em família real e até escritores criticaram a atitude de Harry. Filho do príncipe Charles, herdeiro do trono britânico, e da princesa Diana, morta em um acidente de carro em 1997, ele é o terceiro na linha de sucessão.

‘Acho que o ocorreu foi um erro infeliz que trará prejuízos para a família real. Isso vai causar muito mais estresse que outros episódios anteriores’, disse Andrew Alderson, repórter-chefe e especialista em família real do jornal ‘Sunday Telegraph’, à Folha.

A polêmica foto de Harry, 20, foi publicada ontem pelo tablóide ‘The Sun’, o jornal mais vendido do Reino Unido, com circulação diária de 3,3 milhões de exemplares. No fim da tarde, já era praticamente impossível encontrar uma cópia do jornal que, segundo o dono de uma banca, ‘vendeu como nunca’.

A assessoria da família real divulgou um comunicado de Harry no qual o príncipe dizia: ‘Eu sinto muito se causei alguma ofensa ou vergonha a alguém. Foi uma escolha infeliz de fantasia e eu me desculpo’.

Mas, para muitos, isso não é suficiente. A gafe ocorreu em um momento inapropriado: em menos de três semanas, ocorrerá o aniversário de 60 anos da liberação do campo de concentração de Auschwitz. A rainha Elizabeth 2ª, avó de Harry, será anfitriã de uma recepção na qual receberá sobreviventes do Holocausto e veteranos da Segunda Guerra Mundial.

Há quem defenda que Harry peça desculpas publicamente e até que vá à Auschwitz com a delegação britânica, que será chefiada por seu tio, o príncipe Edward.

‘Lá ele verá os resultados do odiado símbolo que, tola e imprudentemente, escolheu vestir’, disse o rabino Marvin Hier, presidente do Centro Simon Wiesenthal (EUA).

Silvan Shalom, chanceler de Israel, também criticou Harry duramente, dizendo que esse tipo de atitude pode encorajar as pessoas a pensarem que o que ocorreu durante a Segunda Guerra ‘não foi tão ruim como nós ensinamos às gerações mais novas’.

Um porta-voz do premiê Tony Blair tentou apaziguar os ânimos, dizendo que foi cometido um erro e que o príncipe o reconheceu. A oposição, porém, foi menos piedosa.

‘Seria apropriado ouvir dele, pessoalmente, o quão contrito ele está’, disse o líder do Partido Conservador, Michael Howard, que é judeu, a um programa de rádio da BBC.

Especialistas em família real também se mostraram chocados com a atitude de Harry e mais surpresos ainda com o fato de que nenhum dos diversos assessores da realeza tenha conseguido impedir a gafe.

‘A dúvida agora é saber como ele conseguiu essa roupa e como ninguém soube que ele estava saindo vestido dessa forma’, disse Alderson, do ‘Sunday Telegraph’.

O príncipe vestiu o uniforme -igual ao usado pelo batalhão alemão Africa Corps, chefiado pelo marechal Erwin Rommel, na África, durante a Segunda Guerra– em uma festa à fantasia no aniversário de um amigo no último fim de semana, cujo tema era ‘colonial e nativo’. Já o irmão mais velho de Harry, príncipe William, 22, foi com uma fantasia que misturava traços de leão e leopardo que, segundo a imprensa, foi feita por ele próprio.

A maior parte dos especialistas não acredita que Harry tenha se fantasiado de nazista para causar polêmica e credita o incidente a uma certa ingenuidade. Mas não deixam de apontar que, aos 20 anos, o príncipe já deveria se mostrar mais maduro.

O contraste entre os trajes é um bom retrato de como os príncipes são avaliados pela opinião pública britânica. William, sucessor do trono, é considerado o bom moço. Já Harry é visto como o ‘menino problema’.

O príncipe-famoso por gostar de vida noturna– envolveu-se em um incidente com um fotógrafo na porta de uma boate, no ano passado, e causou polêmica quando admitiu que já tinha experimentado maconha.’



O Estado de S. Paulo

‘Ligações perigosas vêm à tona’, copyright O Estado de S. Paulo, 14/1/05

‘O incidente com o príncipe Harry usando uma suástica trouxe à tona lembranças que a família real vinha tentando deixar para trás havia décadas – a de ligações de seus membros com os nazistas, como o encontro que o duque e a duquesa de Windsor tiveram com Hitler em 1937.

O depois rei Edward VIII e sua mulher eram conhecidos simpatizantes dos nazistas e suas políticas, um sentimentos compartilhado por vários aristocratas britânicos que admiravam o modo como Hitler lidava com os comunistas.

Os nazistas, por sua vez, viam o duque – que abdicou oficialmente por causa de seu caso com a americana divorciada Wallis Simpson, embora muitos apontem como causa seu filonazismo – como um potencial aliado e um confiável chefe de Estado para uma Grã-Bretanha subjugada pelos nazistas.

A relação de Edward VIII com o regime de Hitler ameaçou arruinar anos de esforços dos Windsors para distanciar-se de suas raízes alemãs.

A família real foi fundada em 1840, quando a rainha Vitória casou com Albert de Saxe-Coburg, um ducado alemão, criando a Casa de Saxe-Coburg-Gotha. Mas, durante a 1.ª Guerra Mundial, o sentimento geral antigermânico fez com que, em 1917, o neto da rainha Vitória, o rei George V – marechal de campo honorário do Exército alemão – renunciasse ao nome e título alemães e adotasse o de Windsor.

Mas as relações dos Windsors com os alemães continuou sendo um assunto delicado. Houve um embaraço em 1985 quando os jornais publicaram que o barão Gunther von Reibnitz, o pai da princesa Michael de Kent, foi membro do partido nazista e agente das SS, as forças especiais de Hitler. A princesa, que ganhou seu título ao se casar com um sobrinho da rainha, exibiu documentos mostrando que seu pai era apenas um membro ‘honorário’ das SS e um membro ‘nominal’ do partido nazista.

Durante a polêmica, surgiram também informações de que o cunhado do príncipe do príncipe Philip, o príncipe Christoph de Hesse, era um alto oficial das SS e assessor do chefe da Gestapo, Heinrich Himmler.

O príncipe Charles também foi criticado em 1987 – e apoiado por alguns – ao comparar desfavoravelmente a arquitetura moderna com a Londres bombardeada pelos alemães durante a 2.ª Guerra Mundial. ‘Você deve isso à Luftwaffe: quando ela derrubou nossos prédios, ela não os substituiu com algo mais ofensivo que escombros. Mas nós fizemos isso’, disse Charles.

Em 1997, o príncipe Philip ofendeu o então chanceler alemão Helmut Kohl ao tratá-lo como ‘Reichskanzler’, um título usado por Hitler.’



Fernando Duarte

‘Auschwitz no caminho de Harry’, copyright O Globo, 15/1/05

‘Em meio a comunicados oficiais para negar que o príncipe Harry vá fazer algo mais do que seu pedido de desculpas via assessores por ter usado um uniforme nazista numa festa a fantasia, os rumores ontem no Reino Unido eram de que o príncipe Charles estaria disposto a intervir no mal-estar provocado pela atitude do filho. Segundo o tablóide ‘The Sun’ – que divulgara a notícia sobre o príncipe – Charles ordenou que Harry e seu irmão, William, visitem o campo de concentração de Auschwitz, na Polônia, onde mais de um milhão de pessoas foram exterminados pelas tropas de Hitler e que no fim do mês celebra o 60 aniversário de libertação pelos aliados.

Ainda que tenha ido à tal festa com uma inocente fantasia de leopardo, William, segundo o ‘Sun’, não escapou da ira de Charles, para quem o filho mais velho deveria ter impedido o caçula de usar o uniforme nazista. A visita a Auschwitz seria nas próximas semanas, para evitar que as celebrações sejam ofuscadas pelo escândalo. Uma intervenção do herdeiro do trono poderia ajudar a arrefecer os ânimos britânicos, principalmente na mídia: ontem, dois dos principais jornais do país publicaram editoriais com duras críticas a Harry e à família real. O ‘Guardian’ chegou a lembrar sua campanha pela abolição da monarquia: ‘A criação de uma república britânica seria um alívio’, disse. Já o ‘Times’, normalmente simpático à realeza, convocou o príncipe Charles a ser mais presente na educação do filho, que estaria ‘passando tempo demais na companhia de jovens deslumbrados’.

Harry contou, porém, com a inesperada defesa de sua tia Sarah Ferguson. A duquesa de York afirmou que ele não precisa se desculpar novamente.

– Está na hora de a mídia deixar Harry em paz. Ele precisa de apoio, não de críticas. Harry é um menino de que Diana se orgulhava e sei muito bem como é desagradável e cansativa a perseguição da imprensa – disse Sarah.

Morte da mãe seria motivo de problemas de Harry

Psicólogos de plantão não deixaram de manifestar sua opinião de que a morte da princesa Diana (num acidente de carro em 1997) é o principal motivo para os problemas de comportamento do príncipe, cuja fama de playboy encrenqueiro cresce a cada dia – seu apelido no país é Hooray Harry (algo como Harry Festeiro). Linda Papadopoulos, conhecida por analisar o perfil de concorrentes do ‘Big Brother’ britânico, afirmou:

– A tragédia impediu que ele amadurecesse, especialmente quando descobriu que teria de estar sempre à sombra do príncipe William.’



Folha de S. Paulo

‘Príncipe britânico se cala sobre uniforme nazista’, copyright Folha de S. Paulo, 15/1/05

‘Apesar da ruidosa controvérsia provocada pelo uniforme nazista que portou em uma festa à fantasia e das duras críticas que recebeu da imprensa britânica, o príncipe Harry não pretende mais tocar no delicado assunto e se recusou a pedir desculpas publicamente mais uma vez.

Seu pedido de desculpas foi feito na forma de um comunicado por escrito, o que foi considerado algo frio por muitos britânicos. Assim, a imprensa pedia que ele viesse a público para expressar seu arrependimento, mas isso foi descartado pela família real.

Oficialmente, o príncipe Harry vem refletindo sobre a possibilidade de visitar o campo de concentração de Auschwitz, na Polônia, como pediram entidades judaicas. Mas, segundo o tablóide ‘The Sun’, que publicou a foto do príncipe usando uma suástica no braço, o príncipe Charles, pai de Harry, exigiu que ele faça a visita.

Porém o escritório do príncipe Charles disse que Harry não participará, em 27 de janeiro, das festividades em comemoração da libertação do complexo de Auschwitz-Birkenau. O Centro Simon Wiesenthau o exortara a fazê-lo.

Mas a polêmica continuou a envenenar a sociedade britânica ontem. Alguns afirmaram que Harry é apenas um jovem de 20 anos sem brilho acadêmico que, dificilmente, se tornará rei e, portanto, tem direito a uma vida privada. Outros, porém, sustentaram que a monarquia é cercada de simbolismo e que o príncipe Harry precisa ter mais noção do poder das imagens.

Segundo um ex-porta-voz da família real britânica, é provável que Harry venha a fazer uma visita a um campo de concentração em breve. ‘É bem provável que William [filho mais velho de Charles e Diana] e Harry façam uma visita a um campo de concentração num futuro não muito distante’, disse Dickie Arbiter à rede de TV americana NBC.

Os jornais britânicos de ontem estamparam mais comentários incisivos sobre a inteligência e a sensibilidade de Harry. ‘O príncipe Harry parece estar menos interessado em se preparar para uma vida no seio da monarquia do que em tentar obter um papel de idiota do vilarejo’, afirmou o reputado diário ‘The Guardian’.

Mas alguns comentaristas, argumentando que se trata de um jovem de 20 anos que tenta apenas ter uma ‘vida normal’, afirmaram que a reação provocada pelo fato foi ‘exagerada’.

‘Quero que alguém venha a público para defendê-lo e para dizer que ele é um homem muito bom. Eu sou essa pessoa. Afinal, sei o que significa ter a imprensa contra si e o peso de críticas insistentes. Trata-se de algo muito cansativo e muito desagradável’, afirmou Sarah Ferguson, duquesa de York, em entrevista à rede BBC.

A duquesa, que é divorciada do príncipe Andrew -irmão de Charles-, foi criticada pela imprensa com freqüência por conta de suas roupas e de sua batalha contra o excesso de peso. Além disso, foi fotografada sem a parte de cima de seu biquíni ao lado de um namorado americano.

Harry está atrás de seu pai, Charles, e de seu irmão, William, na linha sucessória. Mas seu avô, o rei George 6º, está entre aqueles que não eram primogênitos, mas conseguiram chegar ao comando da monarquia britânica.

De acordo com pesquisas recentes, 55% dos britânicos acreditam que o Reino Unido vá se tornar pior sem a monarquia em seu comando.’



O Estado de S. Paulo

‘Príncipe Harry limpará chiqueiro como castigo’, copyright O Estado de S. Paulo, 18/1/05

‘Como castigo por ter usado um uniforme nazista em uma festa à fantasia, o príncipe Harry terá limpar os chiqueiros de uma fazenda de seu pai, o príncipe Charles, perto de Highgrove, em Gloucestershire, informou o jornal The Sun, citando uma fonte ligada à família real. ‘Seu pai pensou que alguns dias com as mãos sujas talvez aumentem sua inteligência’, disse a fonte, acrescentando que o príncipe Charles também proibiu o filho de ir a bares por um tempo.’