Friday, 19 de April de 2024 ISSN 1519-7670 - Ano 24 - nº 1284

Jornal do Brasil estuda manter apenas versão online


Leia abaixo a seleção de sexta-feira para a seção Entre Aspas.


 


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Folha de S. Paulo


Sexta-feira, 2 de julho de 2010


 


CRISE


‘Jornal do Brasil’ estuda ficar apenas com versão on-line


‘O ‘Jornal do Brasil’ estuda ficar apenas com uma versão na internet. Parte do conteúdo poderá ter acesso pago, segundo Eduardo Jacome, diretor de Docas, do empresário Nelson Tanure. A empresa é a controladora da CBM (Companhia Brasileira de Multimídia), que arrendou a marca JB em 2001 por 60 anos. O jornal é editado há 119 anos no Rio. Segundo Jacome, Tanure pretende sair da área de mídia.’


 


 


Francês ‘Libération’ também está à procura de sócio


‘A diretora-executiva Nathalie Collin afirmou que o diário está em busca de um investidor capaz de injetar até 10 milhões. ‘Nosso lucro líquido será ligeiramente positivo em 2010, mas temos de financiar novos projetos.’


No início desta semana, o rival ‘Le Monde’ acertou negociar a sua venda para um grupo de empresários franceses por 110 milhões.’


 


 


PUBLICIDADE


Propaganda civilizada


‘A notícia de que o edifício Copan será o primeiro de São Paulo a ter propaganda provisória na fachada, como meio de financiar sua recuperação, anuncia a entrada em vigor, na prática, de um dos aspectos mais interessantes da Lei Cidade Limpa.


Desde o início, a legislação que baniu anúncios das ruas paulistanas previa uma segunda etapa, na qual o uso publicitário de determinados espaços seria permitido com o intuito de gerar recursos para benfeitorias urbanas, ambientais e paisagísticas.


São dois os aspectos principais. O primeiro é a liberação de publicidade para aperfeiçoar o mobiliário urbano. Nesse caso, a prefeitura autoriza anúncios em paradas de ônibus e relógios digitais como forma de financiar a reformulação dos equipamentos.


O segundo é a recuperação de fachadas de prédios com valor histórico e arquitetônico. A exemplo do que foi feito em Barcelona, o poder público permite a exploração das telas de proteção da obra. Na cidade espanhola, as ações de marketing podem também ocorrer em outras áreas, caso a edificação que se pretenda restaurar não ofereça a exposição adequada.


Um outro exemplo de Barcelona a ser seguido é a mobilização do poder público e da sociedade para incentivar a participação de empresas nessas iniciativas. São situações nas quais o efeito publicitário amplifica-se, pois a divulgação da marca estará associada a um benefício público palpável, que torna a cidade mais atraente e civilizada. Campanhas com personalidades conhecidas e respeitáveis foram feitas na capital catalã com essa finalidade.


A expectativa da Emurb (Empresa Municipal de Urbanização) é que o restauro da fachada do prédio projetado por Oscar Niemeyer e Carlos Lemos, construído entre 1951 e 1966, sirva como ponto de partida para outras reformas. Se assim for, a cidade agradecerá.’


 


 


Brics puxam gasto com publicidade em 2010, diz grupo de comunicação


‘Os gastos com publicidade no mundo neste ano devem crescer 3,5%, puxados pelos emergentes Brasil, Rússia, China, Índia e Indonésia, segundo previsão do grupo de comunicação WPP.


Ajudado também pelo crescimento da internet, o gasto global com publicidade deve chegar a US$ 451 bilhões, recuperando parte das perdas de 2009, quando recuou 6,6%.


De acordo com a WPP, a China vai ser a principal responsável pelo avanço, respondendo por um terço do crescimento. A previsão é que a região Ásia-Pacífico tenha um aumento de 8,2% nos gastos com publicidade em 2010.


Ainda que com volumes de gastos menores, a expectativa é que o crescimento na América Latina seja ainda maior: alta de 11,3% ante 2009.


Já o gasto nos EUA, o maior mercado global, deve recuar 1%, após cair 7% em 2009.’


 


 


ELEIÇÃO


Felipe Seligman e Ranier Bragon


TSE ‘verticaliza’ a propaganda na TV e depois volta atrás


‘Dois dias após adotar uma decisão que impediria a maioria dos candidatos a governador e senador de usar em suas propagandas as imagens dos candidatos à Presidência e do próprio Lula, o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) decidiu ontem congelar a medida e rediscuti-la no início de agosto.


O presidente da corte, ministro Ricardo Lewandowski, afirmou que o tema precisa de uma ‘segunda reflexão’ por se tratar de questão ‘extremamente complexa’.


A decisão de terça, tomada em resposta a uma consulta do PPS, determinava uma espécie de verticalização na propaganda eleitoral.


Exemplo: um candidato a governador do PT que tivesse em sua coligação um partido comprometido com outra candidatura presidencial que não a do PT ficaria impedido de usar em sua propaganda a imagem de Dilma Rousseff (PT) ou de Lula.


Em outro caso, um candidato a governador do PSDB que abrigasse em sua chapa um partido com candidato presidencial que não o tucano ficaria impedido de usar em sua propaganda a imagem de José Serra (PSDB).


A verticalização nas eleições foi instituída no pleito de 2002 pela Justiça, mas acabou derrubada em 2006 pelo Congresso.


Ela tinha como princípio obrigar a coerência nas alianças ao proibir partidos adversários na disputa nacional de se coligar nos Estados.


A decisão de terça do TSE provocou imediata reação nos partidos, que devem se encontrar com Lewandowski na próxima semana.


Alguns dos candidatos cujas convenções explicitaram a chance de alterações nas alianças até segunda (prazo final de registro das candidaturas na Justiça) avaliam a possibilidade de se livrar de certas uniões, especialmente com pequenos partidos.


No lado petista, os principais candidatos a governador têm pautado as campanhas pela associação a Lula.


Aloizio Mercadante (SP), por exemplo, não poderia usar Lula ou Dilma porque sua coligação inclui o PSDC e o PRTB, que lançaram candidatos à Presidência.


Os tucanos também teriam problemas. Geraldo Alckmin (SP) tem o PHS, que lançou candidato à Presidência, em sua coligação.’


 


 


LUTO


Estêvão Bertoni


Hermano Alves morre aos 82, em Lisboa


‘O jornalista Hermano Alves, deputado federal de 1967 a 1968 pelo MDB (Movimento Democrático Brasileiro), morreu ontem, aos 82 anos, em Lisboa, vítima de um câncer.


Vivia em Portugal desde o início da década de 90. Era o principal colunista de política da Folha em 1964, quando o golpe militar depôs o governo João Goulart. Teve uma segunda passagem pelo jornal entre 1984 e 1985, após um período no exílio.


Teve atuação destacada na oposição ao golpe militar no Brasil e na cobertura que fez da Revolução dos Cravos (1974), que pôs fim ao regime ditatorial em Portugal. Filho de portugueses, Alves nasceu em Niterói, no Rio de Janeiro, e se mudou ainda pequeno para Ilhéus (BA).


Aos 13 anos, voltou à terra natal, onde estudou direito, sem chegar a concluir. Sua vida profissional começou no jornalismo. Em 1949, ao lado de Carlos Lacerda, foi um dos fundadores da ‘Tribuna da Imprensa’, no Rio de Janeiro.


Desde logo admirado por colegas, Alves trabalhou ainda no ‘Jornal do Brasil’ e no ‘Correio da Manhã’. Em 1964, passou a escrever sistematicamente na Folha contra o golpe que depôs Goulart e instaurou a ditadura militar (1964-1985). Dois anos depois, candidatou-se a deputado federal. Eleito em 1967 pelo MDB, integrou o movimento Frente Ampla, que defendia a ‘pacificação política do Brasil através da plena restauração do regime democrático’.


CASSAÇÃO


Em 1968, ano em foi decretado o AI-5 -ironicamente no dia de seu aniversário-, Alves teve os direitos políticos cassados. No dia 30 de dezembro daquele ano, seu nome constou da primeira lista de cassações pós-AI-5, num pacote que incluía o deputado Marcio Moreira Alves. Com a cassação, Hermano Alves deixou o Brasil. Exilou-se no México, na Argélia, na França e, depois, na Inglaterra, onde trabalhou para a BBC de Londres.


Em 1979, foi beneficiado pela anistia, mas só regressaria ao Brasil em 1984, quando se estabeleceu em Brasília, trabalhando em jornais e prestando assessoria para o então deputado Antonio Paes de Andrade (PMDB-CE). Em 2005, recebeu indenização do governo brasileiro pela perseguição sofrida durante a ditadura. Foi casado duas vezes.


Com Maria do Carmo Veloso Alves, teve quatro filhos. Sua segunda esposa foi a portuguesa Maria Helena Alves, professora universitária, com quem vivia em Lisboa.


Colaborou UIRÁ MACHADO, de São Paulo’


 


 


VENEZUELA


Flávia Marreiro


Venezuela manda prender outro sócio de TV crítica


‘A Justiça da Venezuela emitiu ordem de captura do dono do Banco Federal, Nelson Mezerhane, cuja instituição está sob intervenção do governo desde 14 de junho por falta de liquidez e supostas operações irregulares.


Mezerhane, também sócio do Globovisión, TV que faz aberta oposição ao governo Hugo Chávez, diz que ação contra ele e banco é política.


O anúncio da ordem de captura foi feito ontem pela procuradora-geral da Venezuela, Luisa Ortega Díaz, em seu programa em uma rádio estatal. O pedido fora aceito pela Justiça no dia anterior.


O banqueiro é acusado de ligação com supostas fraudes ocorridas no banco e de transferir dinheiro para o exterior ‘em prejuízo dos correntistas’, quase 300 mil, e empresas públicas clientes. Outros 18 diretores do banco estão proibidos de deixar o país há 15 dias.


Ainda em 14 de junho, Mezerhane disse em entrevista à Globovisión que estava fora da Venezuela. Chegou a ir na mesma semana a um estúdio da TV americana CNN em Espanhol, mas desde então não fez mais aparições públicas.


Além do banqueiro, também está sendo procurado pela polícia venezuelana e pela Interpol outro sócio da Globovisión: o presidente do canal, Guillermo Zuloaga.


Zuloaga e o filho, que estão foragidos, são acusados de ‘usura genérica’ por esconderem 24 veículos na residência da família, dona de concessionária, para promover a especulação de preços. ONGs de direitos humanos e relatorias para liberdade de expressão da ONU e da OEA condenaram a ordem de prisão. Os grupos dizem haver uma estratégia intimidatória por parte de Chávez.


INTERVENÇÃO


Dias após as ordens de prisão contra Zuloaga e Mezerhane, o presidente venezuelano sugeriu que pode tomar o controle das ações do banqueiro na Globovisión, a única TV crítica ainda no ar. O Banco Federal está sob intervenção branca desde o fim de 2009. Economistas e analistas não descartam haver viés político na ação contra a instituição, mas dizem que havia uma debilidade que punha clientes em risco.


A intervenção foi apoiada pela associação de bancos venezuelana, mas Mezerhane afirma que a fragilidade foi gerada pelo próprio Chávez, que promoveu um ‘ataque especulativo’ ao ameaçar controlar o banco. O governo interveio ainda em três empresas financeiras ligadas ao Federal, mas já começou a devolver o dinheiro de correntistas afetados.’


 


 


COPA


Júlio César rompe ‘mordaça’ e fala a jornal italiano


‘O goleiro Júlio César rompeu a ‘mordaça’ imposta por Dunga aos jogadores da seleção brasileira durante a Copa. Ontem, o jornal italiano ‘La Gazzetta dello Sport’ publicou uma entrevista com o jogador da Inter de Milão.


No início da fase de preparação para o Mundial, Dunga decidiu que os atletas só participariam das coletivas agendadas pela comissão técnica e das entrevistas exigidas pela Fifa após os jogos.


Por ter rompido o silêncio em uma folga da seleção para falar para a TV Globo, Robinho foi obrigado a pedir desculpa aos seus colegas.


Em sua entrevista, Júlio César explicou o motivo que o levou a se calar depois da vitória contra o Chile.


‘Quando tenho permissão de falar, falo sempre com todos. Paro, respondo, explico. Mas acho que não serve pra nada’, disse ele, que ficou irritado com a polêmica sobre a proteção usada nas suas costas nos jogos no Mundial.


Após encarar Portugal, há uma semana, o goleiro admitiu que a proteção tinha parte metálica, mas pediu que isso não fosse divulgado porque ele poderia se ‘complicar’ com a Fifa.’


 


 


Jornal revela invasão à sede de federação em Paris


‘A sede da FFF (Federação Francesa de Futebol) foi invadida por um grupo de torcedores racistas três dias após a eliminação da seleção nacional da Copa-2010.


A informação foi publicada na edição de ontem do jornal ‘Le Figaro’. Os torcedores pressionaram o então presidente da federação francesa, Jean-Pierre Escalettes.


‘Digam ao Escalettes que queremos uma seleção branca e cristã e que excluam os negros e muçulmanos do time. Digam que voltaremos e quebraremos tudo’, ameaçaram.


O jornal informou que os manifestantes integram a torcida do Paris Saint-Germain, principal time da capital. Antes de sair, o grupo pichou nas paredes da sede da FFF: ‘Aqui é Paris, não é a Argélia’.’


 


 


Marcos Augusto Gonçalves


Larissa e Sara batem loirinhas e levam caneco para as latinas


‘Com os ingleses fora da Copa, o ‘Metro’ britânico encontrou ‘um bom motivo para torcer pelo Paraguai’: a modelo Larissa Riquelme, que se juntou a Maradona e prometeu sair nua pelas ruas caso seu país ganhe a Copa. ‘Mas pintada com as cores do Paraguai’, alertou.


Larissa é um acontecimento midiático. Arrasou sem ter ido à África. Bastou torcer em praça pública com o celular guardado entre suas jabulanis -que saltam, incontroláveis, do decote. Ela frequenta o telão da Coca-Cola e é garota-propaganda de uma empresa de telefonia.


Parece bem mais saliente do que Sara Carbonero, que todos já sabem não se tratar do nome de um novo molho de macarronada, mas da repórter espanhola, namorada do goleiro Casillas. Apesar do brilhareco das loirinhas holandesas, na mídia, as latinas já levantaram o caneco.’


 


 


Laura Mattos


Copa eleva o ibope até das redes sem exibição de jogos


‘O interesse pela Copa subiu a audiência de todas as redes de TV, inclusive das que não exibem os jogos.


De maio para junho, quando o Mundial começou, Record, SBT e Rede TV!, mesmo sem as partidas, melhoraram o seu desempenho no Ibope.


Numericamente, o crescimento parece pequeno. Mas não é, considerando que elas poderiam até ter perdido ibope, com a concorrência da Globo e da Band, que exibem as partidas na TV aberta.


A Record foi de 7,4 para 7,5 de média, o SBT, de 5,1 para 5,2 e a Rede TV!, de 1,4 para 1,6 (cada ponto no Ibope equivale a 60 mil domicílios na Grande São Paulo).


A Band passou de 2,4 para 3,4 e a Globo, de 16,3 para 18,5. O crescimento geral se explica porque a Copa fez com que mais gente ligasse o televisor: de 40,1 pontos para 42,2 (sem contar aparelhos ligados em DVD e games).


Além disso, os canais sem os jogos podem ter atraído a atenção em razão da cobertura jornalística do evento.


Para a Globo, contudo, a comparação com o ano passado joga um balde de água fria. Em junho de 2009, sem Copa, a emissora teve os mesmos 18,5 pontos de 2010.


DO ALÉM


Bruno Mazzeo e Renata Castro Barbosa no humorístico ‘Tudo Junto e Misturado’, que a Globo estreia no segundo semestre; ele faz um médium supersincero


O amor está no ar Sem entrevistas exclusivas com Dunga e os jogadores, Fátima Bernardes ao menos mantém no ‘Jornal Nacional’ o clima de romance. Anteontem, William Bonner elogiou seu cachecol e gorrinho na abertura e no encerramento do programa, com olhar apaixonado.


Teoria da conspiração Depois de e-mail falso dizendo que Dunga foi grosso com Fátima Bernardes, volta a circular na internet mensagem afirmando que todas as Copas de 1998 a 2014 têm os resultados previamente acertados entre as seleções, a Fifa e a Nike.


Maradona nu Assina o e-mail Gunther Schweitzer, da Globo, obviamente falso. Diz que Argentina vencerá esta Copa e Alemanha, a próxima.


Polícia cenográfica Clô (Irene Ravache) foi levada, no capítulo de sábado de ‘Passione’, ao 60º Distrito Policial de São Paulo. Essa delegacia não existe na cidade, que pula dez números do 1º ao 103º DP.


Mentirinha À Folha, a Globo disse evitar ‘associações diretas com instituições estabelecidas, a menos que seja imprescindível à trama’.


Decepcione Ótima novela, ‘Passione’ enfrenta a queda de telespectadores no horário nobre da Globo. Em seus primeiros 38 capítulos, teve média de 32 pontos. Nesse mesmo período, as anteriores deram mais: ‘Viver a Vida’, 36,3, ‘Caminho das Índias’, 34, e ‘A Favorita’, 35,4. Cada ponto equivale a 60 mil domicílios na Grande São Paulo.’


 


 


Gustavo Villas Boas


‘Friday Night Lights’ estreia temporada recheada de clichês


‘‘Friday Night Lights’ é (ou quer ser) um retrato da classe média norte-americana.


A série se passa em uma cidadezinha do Texas, gira em torno do futebol norte-americano e, na quarta temporada, que estreia hoje no Brasil, um personagem sem casa vai parar em um trailer.


Pode parecer um universo cifrado para os brasileiros.


Mas o drama -adolescente, na maior parte- que gira em torno do técnico de futebol americano Eric Taylor (Kyle Chandler) tem tantos clichês que muito ali já foi visto, mastigado.


Tem o esporte como metáfora da vida. A pequena equipe que vai usar o coração contra a grande. A festinha de jovens à beira da piscina.


Na quarta temporada, o desafio de Taylor é treinar um novo time, da East Dillon High. Não há equipamentos, os jogadores são novatos, ingênuos, brigões. Ou seja, é mambembe, logo o ambiente perfeito para as lições de moral que parecem inerentes ao futebol americano -pelo menos, na ficção.


Bem recebido pela crítica -já concorreu a vários Emmys e ganhou um de elenco em 2009-, ‘Friday Night Lights’ garantiu mais uma temporada, a quinta e última da série.


NA TV


Friday Night Lights


Estreia da quarta temporada


QUANDO Hoje, 22h, no AXN’


 


 


TV Cultura nomeia Gabriel Priolli para coordenar jornalismo


‘Gabriel Priolli, 57, foi confirmado no final da tarde de ontem como coordenador de jornalismo da TV Cultura pelo novo presidente da emissora, João Sayad. Na gestão anterior, de Paulo Markun, o jornalista era coordenador de expansão e rede.


Priolli, que já passou por Globo, Record, Band e Gazeta, vai ser responsável pelo programas ‘Jornal da Cultura’, ‘Roda Viva’, ‘Cartão Verde’, ‘Grandes Momentos do Esporte’ e ‘Repórter Eco’.


À Folha Priolli disse que, em breve, colocará no ar um programa diário de debates, um dos projetos de Sayad.


O novo coordenador trabalhará com o jornalista Fernando Vieira de Mello, que foi nomeado por João Sayad como vice-presidente de conteúdo da emissora pública.’


 


 


 


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O Estado de S. Paulo


(www.estadao.com.br)


Sexta-feira, 2 de julho de 2010


 


FOTOGRAFIA


Estadão no Flickr


‘Brasília comemorou 50 anos no dia 21 de abril deste ano e para homenagear a cidade, o portal Estadão.com.br resolveu fazer um especial com fotos de todos cantos, pessoas e lugares da capital. O problema é que só os fotógrafos da sucursal de Brasília do Grupo Estado não conseguiriam cobrir um alvo tão grande. Assim, Gabriela Allegro, editora do portal, recorreu ao Flickr: convocou fotógrafos amadores e profissionais para que fizessem fotos da cidade e enviassem. Chegaram mais de 500 fotos de Brasília e o resultado final você vê aqui.


O episódio mostra que Flickr e o Estadão já vinham flertando a algum tempo – no especial sobre a Avenida 23 de Maio, foi adotado o mesmo processo e mais de 200 fotos chegaram à redação. Mas agora a relação foi oficializada: nesta quinta-feira, 1, os fotógrafos do Grupo Estado lançaram o seu perfil no Flickr.


Quem encabeça o projeto, além de Gabriela, é Nilton Fukuda, editor de fotos do portal. Mas Fukuda lembra que o plano é descentralizar a atualização do perfil: ‘Queremos que cada fotógrafo avalie suas fotos e escolha algumas que ache que podem ser postadas no Flickr, até porque esse trabalho para uma só pessoa seria impossível, são muitas fotos que chegam todos os dias’.


Fukuda conta que o critério para escolher qual foto subir leva em conta a estética: ‘Privilegiamos as fotos mais bonitas, de temas mais frios, que chamam mais atenção. Eventualmente vamos subir fotos do noticiário, mas serão exceções’.


Gabriela, que conhece por experiência própria o poder de fazer parte da maior comunidade de fotos do mundo, sabe que esse intercâmbio é muito interessante. ‘Queremos integrar nosso material fotográfico ao material do resto da comunidade de fotografia e receber um feedback deles. E também conhecer o trabalho de quem se interessa por fotojornalismo mundo afora’.


Por enquanto, o perfil conta com o mais variado tipo de fotos. De tribos africanas à Copa do Mundo, de Saramago à enchente de Alagoas. Agora só resta você ir lá e adicionar.’


 


 


INTERNET


Rafael Cabral


Notícias para você


‘Mais uma vez, a versão norte-americana do Google News foi reformulada. Agora, a intenção é tornar a plataforma de notícias mais personalizada. Ao entrar no serviço, o usuário terá a opção ‘News for You’ (Notícias para você), em que poderá escolher as fontes que mais confia, barrar outras e dizer os seus assuntos prediletos. A hierarquização das reportagens será feita com base nesses critérios.


As manchetes continuam na coluna Top Stories e matérias locais serão armazenadas no agora destacado menu Spotlight. Além disso, notícias que estão sendo muito comentadas e replicadas por vários meios de comunicação terão um destaque especial, em tempo real.


O compartilhamento de reportagens também foi facilitado. No topo de cada área de notícias, há agora uma opção para enviá-las para o Facebook, Twitter, Google Reader e Buzz. Por enquanto, o novo design é restrito aos Estados Unidos. Mas, como todas as outras mudanças passadas no serviço, não deve demorar para chegar a outros países.’


 


 


 


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