Friday, 26 de April de 2024 ISSN 1519-7670 - Ano 24 - nº 1285

Mino Carta

‘A Folha manteve por largo tempo autonomia em relação ao resto da mídia. Agora, muitas vezes deixa-se cegar pela paixão tucana.

Debaixo da batuta de Claudio Abramo, maestro de orquestras jornalísticas, a Folha de S.Paulo, meados da década de 70, ganhou vigor, vivacidade, acuidade. Credibilidade. Qualidades pouco comuns no jornalismo brasileiro.

A marca de Claudio foi muito forte, e mesmo depois de sua saída da direção da redação, em setembro de 1977, forçada pelas pressões do general Hugo Abreu, cabo eleitoral do então ministro do Exército Sylvio Frota, em boa parte se manteve.

Na opinião do acima assinado, a qualidade técnica, e até a literária, decaiu quando o jornal mergulhou na concorrência da tiragem e aderiu à crença de que tarefa do jornalismo é nivelar por baixo. Fé atroz, professada por muitos profissionais, prontos a secundar a suposta incultura dos leitores.

A Folha aproximou-se dos piores modelos da imprensa norte-americana. Nem por isso, deixou de zelar por sua autonomia de vôo em relação aos principais diários do País. Freqüentemente suas posições não coincidiram com os interesses dos tradicionais donos do poder.

O jornal apoiou de saída a campanha das Diretas Já, foi crítico em diversas ocasiões do governo Sarney, e mais ainda de Fernando Collor. Não resistiu, porém, ao poder de sedução de Fernando Henrique Cardoso. Ao charme. E o encantamento não se desfez com a derrota de José Serra, candidato, ardorosamente sustentado, à Presidência da República em 2002. A paixão, como se sabe, cega o ser humano.

Apanhe-se, por exemplo, a Folha de quinta passada, 6 de janeiro. Lê-se, no alto da página A8, o seguinte título: Lula gastou mais com seu avião que com o saneamento. Ah, o famoso avião… Texto e tabelas desmentem, contudo, a manchete.

O avião custou US$ 46,7 milhões, enquanto no saneamento ambiental urbano foi autorizado gasto de R$ 818,8 milhões e o valor empenhado foi de R$ 508,3 milhões. Exemplo ao acaso. Diante de Lula, a Folha adere aos vezos dos concorrentes da chamada grande imprensa, e da mídia em geral, a sonhar, por ora, com a revanche tucana.

Semana crucial, esta, na história do Grupo Folha. Na terça 4, não sem pompa, a organização anunciou a consolidação de suas participações acionárias em quatro empresas em uma única holding, a Folha-UOL S.A., celebrada como segundo maior conglomerado de mídia brasileiro, atrás apenas das Organizações Globo. Novidade na reorganização, a presença de um parceiro estrangeiro, a Portugal Telecom. Participará com 21,9% do capital, o restante permanecerá nas mãos da família Frias.

Não é a primeira operação do gênero, embora a Folha pretenda a primazia. O jornal esportivo Lance! vendeu 10% do capital ao grupo espanhol Cases i Associats, em março de 2004. Em julho, o Grupo Abril abriu suas portas para o Capital International Inc., o que resultou em aumento de capital de R$ 150 milhões.

Conseqüências da nova lei sobre a participação de capital estrangeiro em organizações midiáticas nativas. E da turva situação financeira em que se encontra a área toda no Brasil. Fruto da vocação perdulária e da incompetência empresarial dos seus donos.

Resta ver até que ponto a presença na holding de uma Telecom, integrante de um setor de extraordinário valor estratégico e já marcado por vicissitudes de todos os calibres, não afastará ainda mais a Folha do remoto projeto do maestro Claudio Abramo.’



Lílian de Macedo e Valtemir Rodrigues

‘Conglomerado Folha-UOL-Portugal Telecom altera panorama da comunicação no país, dizem especialistas’, copyright Agência Brasil, 5/01/05

‘A fusão do Grupo Folha e Universo On Line (UOL), formando o segundo conglomerado de mídia do Brasil, altera o panorama da comunicação e do jornalismo do país, afirmam especialistas. Com o negócio, a empresa de telefonia Portugal Telecom passa a ter 21,09% de participação, mas o controle acionário continua com a família Frias, do Grupo Folha, com 78,81%.

Para o jornalista e editor do site Observatório da Imprensa, Alberto Dines, o negócio ‘tem uma dimensão jornalística que não pode ser minimizada’. De acordo com Dines, ‘a fusão é apenas a ponta do iceberg’.

Dines afirma que o fato mais importante da negociação é que a Portugal Telecom também tem participação acionária significativa na operadora de telefonia Vivo, que pertence à empresa espanhola Telefônica. ‘Estamos diante de um vasto conglomerado jamais visto. Não apenas pelas dimensões, mas pelas suas características. Não se trata de um novo conglomerado multimídia como a Globo, mas de um gigante pós-mídia: a produção de informações deixa de ser exclusividade de uma empresa com os compromissos inerentes à atividade jornalística e passa a ser feita por um serviço de telefonia cuja concessão tem outras finalidades’, destacou.

Segundo Dines, em um futuro próximo, um portal de internet associado a uma operadora de telefonia poderá transmitir programas de televisão sem possuir concessão para isso. ‘Como jogada empresarial a fusão pode ser espetacular, mas como compostura editorial foi, no mínimo, lamentável’, criticou.

O sociólogo, jornalista e pós-doutor em Comunicação, Venício Lima, também afirma que as fusões ‘bagunçam toda a lógica histórica do setor’ porque a operadora de telefonia passa a ter controle sobre o jornal de maior circulação do país. ‘São grupos multimídia operando além da concessão autorizada para o mercado’, resumiu.

Segundo Venício, no entanto, esse fenômeno não é exclusivamente brasileiro. ‘Essa é a concretização no Brasil de um movimento crescente de concentração de propriedade que ocorre no mundo inteiro’.

A lei nº 10.610, de 2002, que alterou a Constituição Federal, permitiu a participação de capitais estrangeiros nas empresas jornalísticas e de radiodifusão. A legislação prevê que esta participação não exceda 30% e que as alterações sejam comunicadas ao Congresso.

Na avaliação do secretário do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC), James Gorgen, a fusão fragiliza o mercado nacional de audiovisual e radiodifusão, além do risco de haver concorrência predatória. ‘O interesse na área de conteúdo nacional que a Folha produz parece ser o ponto principal buscado pela Portugal Telecom. É importante ressaltar ainda que a empresa não gera conteúdo, apenas distribui’, ressaltou.

Para o secretário geral do Sindicato dos Jornalistas, Paulo Miranda, essas negociações não seguem o interesse público da produção e difusão da comunicação no país. Na sua opinião, o governo não tem controle sobre esses conglomerados. ‘Eles não seguem o interesse público’, disse Miranda.’



Mariana Barbosa

‘‘Folha’ e UOL se unem e preparam abertura de capital’, copyright O Estado de S. Paulo, 5/01/05

‘O Grupo Folha, que publica o jornal Folha de S. Paulo, anunciou ontem uma reestruturação societária que une todas as empresas do grupo sob a holding Folha-UOL S.A. Segundo o presidente da Folha-UOL S.A., Luís Frias, o objetivo da reestruturação é preparar o caminho para uma abertura de capital. O Grupo Folha manterá o controle da holding, com uma participação de 78,81%.

A Portugal Telecom (PT), que era dona de 39,9% do portal UOL, ficará com 21,09% do controle da nova holding. A reestruturação não representa nenhum novo aporte de capital da parte do grupo português. Transforma, porém, a PT no primeiro grupo estrangeiro a investir num jornal brasileiro desde 2002, quando uma emenda constitucional permitiu a entrada de capital externo nas empresas nacionais de comunicação, até o limite de 30%.

No final da noite de ontem, uma fonte oficial da PT afirmou à Agência Lusa que a proposta está sob análise, e deixou claro que não faz parte de seus planos investir no setor de mídia no Brasil. ‘A concretizar-se a operação, ela corresponderá a uma recomposição das participações acionárias da PT no Brasil, não constituindo, por isso, uma decisão estratégica de entrada no setor de mídia brasileiro’, disse a fonte.

Sócia da Telefónica espanhola no controle da operadora de celular Vivo, a PT chegou ao Brasil em 1999 com a compra do portal Zipnet por R$ 350 milhões. Em 2001, a PT associou-se ao UOL. Com um aporte de R$ 100 milhões e mais os ativos da Zipnet, passou a controlar 17,9% do portal. Esta participação passou para 39,8% no final de 2003, quando a PT adquiriu a participação de 21,9% do Grupo Abril.

Reorganização

Em comunicado divulgado ontem, o presidente da Folha-UOL S.A., Luís Frias, afirmou que a reorganização das participações do grupo visa à abertura de capital num futuro próximo. ‘Estamos trabalhando para apresentar a melhor oportunidade para o mercado: segunda empresa do setor em tamanho, líder no que faz, dívida zerada até o final de 2005 e companhia profissionalizada.’

A fusão do Grupo Folha com o UOL irá resultar no segundo maior grupo de mídia do País, com faturamento anual de R$ 1,3 bilhão. A operação ainda depende de registros e aprovações legais.

Além da participação na Vivo, no Brasil a PT detém o controle das empresas Mobitel, Dedic, PrimeSys, Portugal Telecom Inovação e PT Multimedia.com. Juntas, elas renderam R$ 4,89 bilhões ao grupo português em 2003.’



João Rosa e Talita Moreira

‘Grupo Folha faz reestruturação societária’, copyright Valor Econômico, 5/01/05

‘O grupo Folha anunciou, ontem, a consolidação de suas participações em quatro empresas de mídia numa única holding, batizada de Folha-UOL. A reorganização marca a entrada da Portugal Telecom, que já detinha uma participação minoritária no provedor de internet Universo Online (UOL), nos demais negócios da companhia. Sob a nova configuração, a família Frias, proprietária do grupo Folha, permanece no controle das operações, com participação de 78,81% na holding. A companhia portuguesa ficará com 21,09% do capital.

Esta é a primeira vez que uma companhia estrangeira assume participação acionária em jornais brasileiros. Essa possibilidade está prevista, desde 2002, em emenda feita à Constituição, que também limita a 30% a presença do capital internacional nos negócios de mídia no Brasil.

Sob a nova holding ficarão 100% da Folha da Manhã, que entre outras atividades edita os jornais ‘Folha de S. Paulo’ e ‘Agora’, e do UOL, além das participações do grupo Folha na editora Plural, uma sociedade com a americana Quad Graphics, e no Valor, uma operação em parceria com as Organizações Globo.

O acordo tem como principal objetivo preparar a holding recém-formada para a listagem de suas ações em bolsa de valores. ‘A reorganização das participações do grupo em uma única empresa visa à abertura de capital num futuro próximo’, diz Luis Frias, presidente da Folha-UOL, no fato relevante publicado ontem. Segundo Frias, a reestruturação criará a segunda maior empresa do setor, que deverá ter sua dívida zerada até o fim deste ano. De acordo com reportagem publicada pela ‘Folha de S. Paulo’, em fevereiro do ano passado, a dívida do grupo era de R$ 290 milhões.

A criação da holding, comentam fontes do mercado, é uma reorganização societária e não inclui um aporte adicional de recursos da Portugal Telecom. A empresa portuguesa já detinha 28,6% do UOL, no qual era acionista desde 2001. A entrada ocorreu com a incorporação pelo UOL do portal Zipnet, que havia sido adquirido do empresário Marcos de Moraes, além de um investimento em dinheiro feito pela operadora européia.

O UOL foi criado em abril de 1996, numa parceria entre os grupos Folha e Abril, que saiu da empresa no fim de 2003. Segundo o fato relevante, o UOL reúne atualmente mais de 1,3 milhão de assinantes pagantes, com 1,2 bilhão de páginas vistas por mês.

O acordo entre a família Frias e o grupo português ainda requer o acerto de detalhes jurídicos, mas já está fechado, dizem observadores do setor. Segundo essas fontes, a Portugal Telecom não deverá indicar representantes para cargos executivos nas companhias da holding. No entanto, participará do conselho de administração da Folha-UOL, cuja formação ainda está sob estudos e não foi concluída. Procurados pelo Valor, os executivos dos grupos Folha e Portugal Telecom não deram entrevistas.

A Portugal Telecom é a maior empresa de comunicações de Portugal e já investiu ? 6 bilhões no Brasil nos últimos seis anos.

O foco prioritário de investimentos do grupo no mercado brasileiro é a telefonia móvel. A Portugal Telecom divide com a espanhola Telefónica o controle da Vivo, maior operadora de celular do país, com mais de 25 milhões de assinantes. Nos últimos anos, a participação na Vivo tem sido a maior fonte de crescimento da receita do grupo português. A operadora de celular contribuiu com 24,6% do faturamento de ? 4,5 bilhões obtido pela Portugal Telecom entre janeiro e setembro de 2004. Além das participações no UOL e na Vivo, a companhia ibérica controla três empresas no Brasil: a Primesys, que presta serviços de telecomunicações para o mercado corporativo; a Dedic, que atua no segmento de ‘call center’; e a Mobitel, que tem uma pequena operação de ‘pager’.

A Portugal Telecom representa, sozinha, cerca de 4% do Produto Interno Bruto (PIB) português. O capital da companhia é pulverizado, mas seus principais acionistas são o Banco Espírito Santo e a Telefónica. Em seu país de origem, a Portugal Telecom não é uma novata no setor de mídia. A companhia é dona dos periódicos ‘Jornal de Notícias’, ‘Diário de Notícias’ e ‘24 Horas’. Os tentáculos do grupo estendem-se por quase todos os segmentos do setor de comunicações em Portugal. A empresa atua em telefonia fixa e móvel, TV a cabo, internet, revistas, jornais, rádio e cinemas – e tem posição dominante na maior parte deles.’



PAY-TV News

‘Governo acompanha mas não se preocupa com mudanças na Folha’, copyright PAY-TV News, 5/01/05

‘Fonte bem situada no Palácio do Planalto diz a este noticiário que o governo não foi informado previamente sobre a mudança societária no grupo Folha de S. Paulo, o que permitiu à Portugal Telecom tornar-se acionista do jornal. As autoridades apenas observam os fatos, diz a fonte, mas não há qualquer preocupação, uma vez que a participação estrangeira da PT está abaixo dos 30% previstos em Constituição. Como se sabe, a Folha e o Universo Online (UOL) anunciaram a sua fusão em uma holding para a abertura futura de capital.

A nova empresa, denominada Folha-UOL S/A, continuará controlada pela família Frias, com 78,81% das ações, ficando os outros 21,09% com a Portugal Telecom (PT). Entre analistas do mercado financeiro, a movimentação foi considerada ‘normal e saudável’, e é vista como a preparação do conglomerado para venda futura a um grande grupo de comunicação estrangeiro. A consolidação em um único grupo, que está entre os líderes nos segmentos de jornais e Internet, com faturamento de quase US$ 500 milhões, torna o negócio mais atraente.

Mas poucos desses profissionais acreditam no sucesso de público de um lançamento de ações da Folha-UOL S/A.

A hipótese mais provável é de troca de dívida por ações, que ficariam com os credores aguardando mudanças na legislação brasileira.’



MUDANÇAS NO ESTADÃO
O Estado de S. Paulo

‘Mudanças no ‘Estado’ chegam aos classificados’, copyright O Estado de S. Paulo, 9/01/05

‘A partir do próximo domingo, cadernos terão novos padrões para facilitar ainda mais a leitura e a procura das ofertas

Depois do sucesso do novo projeto gráfico de O Estado de S. Paulo, lançado em outubro, chegou a vez dos Classificados. A partir do próximo domingo, eles ganham um formato arrojado, que facilita a procura e estimula a leitura, em um novo projeto que traz o que há de mais moderno em termos gráfico e tecnológico. O preço também é destaque – R$ 11,90 a linha-padrão.

Segundo o diretor de Mercado Anunciante do Grupo Estado, Marcos Nogueira de Sá, o caderno, que sempre foi apontado como o mais eficiente, agora também será o mais atraente para os leitores e os anunciantes.

‘Estamos promovendo uma reviravolta no mercado, já que o novo Classificados é, sem dúvida nenhuma, um marco nesse mercado e acontece no momento em que fomos convidados a apresentar o case Classificados do Estado – considerado um modelo de sucesso – no Congresso Mundial da Associação Mundial de Jornais (WAN – World Association of Newspapers), que será realizado em maio, em Seul, na Coréia’, diz Nogueira de Sá. A previsão do executivo é de que o novo modelo representará um aumento no faturamento de 12% em 2005.

Entre as principais novidades está o conceito de iconização por cores, que será o grande diferencial. A utilização de cores diferentes para cada caderno dos Classificados, aliada a um moderno layout que prioriza a organização por ordem alfabética e a padronização gráfica, teve o desenvolvimento da empresa catalã Cases I Associates – a mesma do projeto do novo Estado.

Além disso, houve também a adoção de um sofisticado sistema de captação de anúncios – desenvolvido pela empresa brasileira Tecmídia – e um forte investimento em modernização do sistema de telefonia, além da campanha de comunicação. Tudo isso soma um investimento total em torno de R$ 7 milhões.

O novo produto também está fortemente afinado com as mais modernas tendências mundiais do meio jornal justamente por trazer o conceito do link digital para a mídia impressa, do ponto de vista de organização e sofisticação de busca.

FOTOGRAFIA

De acordo com a gerente de Produto Publicitário do Estado, Elaine Dias, coordenadora do projeto, as grandes novidades estão diretamente ligadas à inclusão de cores e fotos nos anúncios de linha, trazendo para a busca mais leveza e rapidez de consulta. ‘A possibilidade de publicação da foto do produto anunciado pela pessoa física coloca os Classificados em outro patamar de retorno e credibilidade para quem está consultando’, explica.

Além disso, prossegue Elaine, haverá interatividade entre o veículo e o vendedor, ‘pois o Estado terá um serviço exclusivo de motofoto, isto é, nossos colaboradores irão até o cliente para fotografar o produto anunciado, desonerando o seu trabalho’.

Entre as principais mudanças vale destacar: Empregos passa a circular nacionalmente; Autos terá seções para 25 montadoras, além da padronização dos títulos de anúncios, assim como Imóveis; Construção e Negócios e Oportunidades sofisticam a busca por ordem alfabética.

CAMPANHA

As mudanças também vão contar com respaldo de campanha publicitária. Estão programados dois filmes de televisão e mídia impressa, feitos pela Talent, uma campanha para grandes empresas anunciantes, pela QG, e uma campanha de marketing direto com os anunciantes, pela Fábrica.

A grande novidade ficará por conta dos personagens – os Humanóides – que representam cada caderno e seus atributos (inclusive as cores). Eles estarão presentes em todo o material de comunicação e farão blitze pela cidade.’