Thursday, 18 de April de 2024 ISSN 1519-7670 - Ano 24 - nº 1284

O Estado de S. Paulo

TELES
Daniele Carvalho

Oi assume BrT e fala em novas aquisições

‘Depois de quase nove meses da assinatura do acordo de compra e venda, a Oi assumiu ontem o controle da Brasil Telecom. A novela envolvendo a criação da supertele teve fim na quinta-feira, quando a Oi pagou R$ 5,3 bilhões aos controladores da BrT, numa transação que deve atingir volume total de R$ 13 bilhões. Apesar de vultosa, a operação não tirou o apetite da Oi por mais aquisições.

‘Novas aquisições não estão fora do nosso radar. Mas temos de ver os nossos compromissos de caixa’, disse Falco. A operadora de telefonia de longa distância Intelig, que vive às voltas com boatos de venda, é uma das apostas do mercado como alvo da nova operadora, que precisa ganhar musculatura para enfrentar suas duas principais concorrentes: a espanhola Telefônica, que divide com a Portugal Telecom o controle da Vivo, a mexicana Telmex, dona da Claro e da Embratel.

Falco não escondeu o interesse. ‘(A Intelig) é um ativo maravilhoso.Gostaria de comprar, mas o Cade não deixaria’, argumentou. Outra empresa que poderia ser alvo de uma aquisição é a TIM Brasil, que já foi envolvida no final do ano passado em fortes rumores de uma venda para a Telefônica. Os controladores da TIM, no entanto, têm reafirmado não ter o menor interesse em vender a empresa.

No exterior, as possibilidades de expansão, de acordo com Falco, podem estar na América Latina e nos países africanos de língua portuguesa. ‘Na América Latina não existem apenas empresas espanholas e mexicanas. Existem oportunidades, por exemplo, na Venezuela, Argentina e Peru’, disse, referindo-se à forte presença dos grupos Telefônica e Telmex.

Nos planos da empresa está a duplicação da base de clientes – hoje de 53 milhões – tanto no Brasil quando no exterior. A meta é atingir 110 milhões de usuários em cinco anos, dos quais 30 milhões seriam fora do País. Para desenvolver este e outros projetos, a empresa manteve a previsão de investir R$ 30 bilhões nesse período.

Falco informou que nas próximas semanas um grupo de executivos vai começar a trabalhar na integração das empresas. De acordo com ele, a sinergia estará completa em 18 meses e deve consumir ‘uma centena de milhão’. Após este período, o executivo acredita que a fusão permita uma economia de R$ 1 bilhão a valores presentes.

A diretoria da Oi decidiu acabar com a marca Brasil Telecom. Falco frisou, no entanto, que alguns produtos poderão ter seus nomes mantidos. ‘Este é o caso do IG. Não há porque acabar com esta marca, que é tão conhecida’, afirmou.

Falco também anunciou o novo quadro de executivos da empresa. Três dos diretores da nova empresa são oriundos da BrT: Luiz Perroni assumiu a diretoria de Assuntos Internacionais. Francisco Santiago ficou com a diretoria de Operações e Jorge Jardim com a de Relações Institucionais.

A aquisição da BrT ainda terá de passar pelo crivo do Cade. O órgão avaliará se a fusão das empresas cria problemas concorrenciais no setor. Apesar de faltar pouco para a concretização do negócio, Falco não descarta novos questionamentos. ‘Podem ocorrer litígios. A privatização do setor de telecomunicações ocorreu há 10 anos e ainda há litígios na justiça’, disse.’

 

LITERATURA
Antonio Gonçalves Filho

O shopping dos fascistas

‘Se existe um escritor cujo repertório de obsessões esteja estreitamente ligado à própria vida esse é o britânico J. G. Ballard. Aos 78 anos, lutando contra um câncer na próstata, Ballard, autor de sucessos como Crash e Império do Sol – os dois livros adaptados para o cinema por Cronenberg e Spielberg, respectivamente -, entregou a seu editor, em outubro último, o manuscrito daquele que talvez seja seu último livro, Conversations with My Physician: The Meaning, if Any, of Life (Conversas com Meu Médico: O Sentido da Vida, se é que Ele Existe). Enquanto não chega ao Brasil, outro perturbador livro de Ballard é lançado no País, justamente num momento em que o mundo passa por uma crise econômica que pode determinar sua nova ordem política. Como sempre, é obra de um visionário, um escritor que parece escrever ficção científica mas que se habituou a antecipar o futuro. O livro chama-se O Reino do Amanhã (Companhia das Letras, tradução de José Geraldo Couto, 370 págs., R$ 54). Trata de fascismo e consumismo, rima nada agradável de ouvir e que incomoda nove entre dez sociólogos do planeta.

O livro já começa com uma frase bombástica: ‘Os subúrbios sonham com a violência’. E não termina nada bem. O futuro, segundo Ballard, testemunhará o confronto de vastos sistemas de psicopatologias – todos eles, garante o psiquiatra Tony Maxted, desejados e deliberados, parte de uma tentativa desesperada de escapar de um mundo racional e entediado com o consumismo. O médico diz isso numa conversa com o publicitário Richard Pearson, alto executivo de uma agência londrina que, em O Reino do Amanhã, se aventura pela suburbana Brooklands para concluir o inventário do pai, morto durante um atentado no shopping center da cidade.

O discurso do psiquiatra é assustador. Sem meias palavras, ele alerta o forasteiro sobre Brooklands, definindo-a como um lugar ‘perigoso e transtornado’, onde coisas sórdidas como racismo e intolerância fermentam. E conclui seu discurso de forma nada animadora, comparando a situação com a da Alemanha dos anos 1930: ‘As pessoas ainda acham que os líderes nazistas conduziram o povo alemão aos horrores da guerra racial. Não é verdade. Os alemães estavam desesperados para escapar de sua prisão. Derrota, inflação, indenizações de guerra grotescas, ameaça de bárbaros vindos do leste. Enlouquecer os libertaria, e escolheram Hitler para liderar a caçada’. Eles precisavam, segundo Maxted, de um deus psicopata para venerar – e essa ‘loucura voluntária’ não estaria muito distante dos sistemas que desencadearam cruzadas e fundaram impérios (ele está falando, claro, do cristianismo e do islã).

Ballard fala por experiência própria. Nascido em em Xangai, China, ele foi mandado com sua família para um campo de prisioneiros após o ataque a Pearl Harbor , relatando sua infância confinada no autobiográfico Império do Sol quando voltou à Inglaterra, aos 16 anos. Depois de estudar medicina e tentar a carreira de piloto, publicou um livro considerado um marco na ficção científica, O Mundo Submerso (The Drowned World), em 1962. É uma distopia ainda orwelliana, antes que Ballard virasse igualmente um adjetivo no dicionário, indicando um autor envolvido com os efeitos negativos do desenvolvimento social e tecnológico. Nela, o mundo pós-apocalíptico vira uma parábola sobre a necessidade humana de regressão para reconstruir uma paisagem que está no inconsciente coletivo – a da Terra antes do trauma.

Seguindo por essa trilha aberta em O Mundo Submerso e percorrida no último livro seu lançado aqui, Terroristas do Milênio, Ballard explora, em O Reino do Amanhã, a temível possibilidade de enfrentarmos, num futuro não muito distante, o fantasma de um novo fascismo, até mais assustador que o fascismo histórico, por ser sem rosto. Tudo patrocinado pelo fascínio que o consumo, os esportes e o nacionalismo exercem sobre a massa. Ballard, que já investiu contra o automóvel em Crash, mostrando como ele gerou uma monstruosa segunda natureza no homem – ser híbrido de duas pernas e um acelerador, que identifica sexo com velocidade -, agora investe contra o shopping center, o verdadeiro vilão de O Reino do Amanhã.

Pearson, o publicitário que vai investigar a morte do pai, um ex-piloto que morreu assassinado no interior de um desses templos de consumo, acaba descobrindo que existem mais mistérios entre uma loja e outra do que sonha a filosofia do sociólogo polonês Zygmund Bauman. Pearson desconfia que o povo de Brooklands esconde algo sobre o atentado que matou seu pai e a suspeita se confirma quando um doente mental, acusado pelo crime, é liberado pela polícia. Decidido a esclarecer o mistério, ele acaba descobrindo a existência de dois grupos oponentes com igual vocação fascista, os que defendem os shoppings como novas catedrais e os nostálgicos integrantes de uma brigada à espera de um novo líder que os conduza à terra prometida.

Apesar disso, Ballard diz que não se considera o profeta da distopia moderna. Sendo um adjetivo no dicionário, como freudiano ou marxista, ele responde que passou dois terços de sua vida na era mais trágica, cruel e violenta da humanidade. Alguém imagina algo pior? Ballard imagina.’

 

CINEMA
Roger Cohen

A perigosa viagem jornalística do ator Sean Penn a Cuba

‘Resolvi iniciar 2009 com um filme, assim, na primeira noite gelada do ano fui assistir a Milk, de Gus Van Sant, estrelado por Sean Penn, cujo desempenho é de tirar o fôlego, no papel de um político inteligente, sarcástico defensor dos direitos dos homossexuais, e cuja eficiência e extravagância provocaram um ódio assassino.

Ao interpretar Harvey Milk, que foi assassinado em 1978 depois de se tornar o primeiro gay a ser eleito a um cargo público na Califórnia, Penn prova por que é o mais refinado ator característico entre os que estão por aí. Ele vive de modo tão pleno a vulnerabilidade de Milk quanto sir John Gielgud ao encarnar a loucura do Rei Lear.

Até mesmo quando ele se apresenta diante de uma comunidade de gays de São Francisco, indignada com as propostas para impedi-los de lecionar em escolas públicas da Califórnia, Penn encarna Milk menos com uma raiva intimidadora e mais com uma indignação vibrante que fala da dor da sexualidade confinada.

Ele usa a Declaração de Independência para rebater a intolerância contra a comunidade gay. ‘Mantemos essas verdades como evidentes por si mesmas, que todos os homens são criados igualmente, dotados pelo Criador de alguns direitos inalienáveis…’

É um momento vigoroso, que levou ao ponto máximo a minha atual obsessão por Penn.

Foi, realmente, o mesmo Sean Penn que acabou de fazer por escrito um tributo bajulador ao presidente cubano, Raúl Castro, ditador que preside uma revolução antiga de 50 anos , e que mandou os gays para os campos de trabalho para corrigir suas ‘tendências contrarrevolucionárias’?

Sim, foi ele, embora Milk trate exatamente de um movimento político de raiz que seria impossível na Cuba dos irmãos Castro, não obstante o fato de os ‘direitos inalienáveis’ de centenas de prisioneiros políticos cubanos serem pisoteados diariamente e de a busca da felicidade para muitos cubanos estar reduzida a uma vida difícil, ganhando vinte dólares por mês.

(Sim, sei das realizações de Cuba no campo da educação e da saúde, e os gays já não são mais perseguidos abertamente. Mas mesmo as liberdades básicas, como a de sair do país, são negadas aos cubanos em nome de um socialismo que permitiu ao enfermo Fidel Castro transferir o poder para Raúl, de 77 anos – versão geriátrica da política revolucionária da dinastia Castro).

Sean Penn é um escritor medíocre, tão desconexo como jornalista quanto é disciplinado como ator. O dom da imparcialidade é tão importante para o jornalista quanto o da empatia para o ator. Sean Penn tem apenas este último.

Sua horrível reportagem de capa no jornal The Nation, em dezembro, foi aprimorada num formato ainda mais interminável no website HuffingtonPost.com, este mês, onde Penn acusa a ‘mídia convencional’ de ‘fabricar imposturas conscientemente’, para depois deixar Raúl Castro divagar durante sete horas sem uma pergunta expressiva, sobre a desastrosa situação econômica de Cuba ou o opressivo sistema político da ilha.

Quando li o artigo, havia acabado de retornar de Cuba, onde, entre outras reformas importantes de Raúl, os cubanos tiveram permissão para, pela primeira vez, se hospedar em hotéis (sério!) e para comprar celulares, que custam seis vezes mais seu salário mensal.

Mas eis aqui Sean Penn, entusiasmado ao falar como o ‘raulismo está em ascensão’, e permitindo que o presidente proclame, sem qualquer réplica do nosso ator jornalista, que:

‘Sou o ministro das Forças Armadas que permanece há mais tempo na função, em toda a história. Quarenta e oito anos e meio, até o fim de outubro. Por isso, estou neste uniforme.’

Sim, senhor presidente, exatamente por isso o senhor deveria tirar esse uniforme e partir.

A propósito, Sean Penn viajou para Cuba vindo da Venezuela de Hugo Chávez, num avião emprestado pelo ministro venezuelano da Energia e do Petróleo. Mas, disse ele, é como ‘um jornalista voando no Air Force One’. Aparentemente, Penn não sabe que os jornalistas que viajam no avião presidencial dos Estados Unidos pagam seus bilhetes.

Mas não pretendo discutir ninharias. Penn não é o primeiro ator de esquerda seduzido pela revolução, apesar da ditadura: Simone Signoret e Yves Montand viajaram pela antiga Europa Oriental depois que os soviéticos invadiram a Hungria em 1956. A esquerda francesa teve dificuldade em tirar Stalin do seu foco, da mesma maneira que parte da esquerda euro-americana não consegue se libertar do culto a Fidel Castro. Os ‘idiotas úteis’ de Lenin ainda são muitos.

E são perigosos. Sean Penn no papel de Milk sabe disso. Penn, o correspondente estrangeiro é muito ativo. Certos direitos são de fato inalienáveis, e o primeiro deles é a liberdade. Os excessos de Wall Street ou o fracasso dos Estados Unidos não mudam isso.

Perguntei a Christopher Hitchens, que acompanhou Penn, mas foi esnobado por Castro, por que o ator era assim um escravo do castrismo. ‘Muitas pessoas não conseguem acreditar que não existe outra alternativa ao livre mercado, a democracia burguesa’, respondeu ele. ‘Seria uma pílula muito amarga para essas pessoas engolirem se a revolução cubana nada mais fosse do que uma piada cruel sobre os cubanos. Às vezes, David tem de triunfar sobre o Golias americano.’

O romantismo é algo perigoso em política. Não consegui falar com Penn, mas se tivesse, teria lhe dito isto: ‘Sean, a verdade é tão difícil de apreender para um jornalista quanto para um ator. Dá trabalho. Você jamais deveria ter escrito que esta foi a ?primeira entrevista concedida a um jornalista estrangeiro? em 50 anos. Você não é jornalista.’

‘Os anos Bush nos ensinaram os perigos do amadorismo e quanto a liberdade é preciosa. O seu jornalismo despreza essas lições, mesmo quando a sua brilhante interpretação as ilumina.’’

 

TELEVISÃO
Lauro Lisboa Garcia

Mosaicos relembra Aracy de Almeida, uma glória nacional

‘Aracy de Almeida (1914-1988) é uma das glórias nacionais. Reconhecida como a melhor cantora de samba de todos os tempos, dona de voz afinada e estilo peculiar, ela é a maior referência quando se trata de cantar Noel Rosa (1910-1937). Foi a preferida do genial sambista e tornou-se sua principal intérprete. Nos últimos anos de vida, ficou mais conhecida do grande público pelo jeito desbocado e divertido, com aquela fala carregada de gírias, que despejava na televisão como jurada de programas de auditório. Esses dois aspectos da carreira da grande cantora são lembrados no programa Mosaicos, que a TV Cultura leva ao ar amanhã, às 20 horas.

Com direção de Nico Prado e narração de Rolando Boldrin, o musical exibe Aracy em imagens extraídas de outros programas da emissora, como MPB Especial (1972), Vox Populi (1979), o Especial TVE (1977) e outros. Cantando ou lembrando episódios da vida da cantora, Paulinho da Viola é uma espécie de fio condutor do programa ao lado do produtor Fernando Faro. Fica evidente sua satisfação ao ver num monitor de TV o momento em que Aracy, no MPB Especial, repete um verso de A Voz do Morto (Caetano Veloso) que fala dele: ‘Eu e o Paulinho da Viola, viva o Paulinho da Viola.’

‘Aracy é uma grande lição para todos nós, era uma cantora de grande personalidade’, comenta o compositor, lembrando que ela gravou sambas ‘de grande complexidade harmônica’, tanto de Noel, como Tudo Foi Surpresa, de Valzinho, do qual lembra um trecho. Como ele, as cantoras Paula Santoro, Olivia Byington, Juliana Amaral, Cristina Buarque e Letícia Coura (com o grupo Revista do Samba) cantam clássicos do repertório de Aracy. Nas imagens de arquivo, há também depoimentos de cantoras como Elis Regina, Aurora Miranda e Elizeth Cardoso rasgando a seda para ela.

Os jornalistas Tárik de Souza e Ruy Castro também tecem comentários sobre Aracy, mas o melhor mesmo sai da boca da própria cantora. ‘Araca’, como era conhecida no metiê, lembra que começou nas escolas de samba, ‘aprendendo aquela malandragem do Rio de Janeiro’. Teve de sair de casa muito jovem para poder cantar, porque os pais protestantes eram contra.

Na parte musical, há vários clássicos de Noel, como Feitiço da Vila, O X do Problema e Onde Está a Honestidade, mas o programa também mostra como Aracy tentou ir além de Noel (embora nunca tenha perdido a identidade com ele), cantando Assis Valente, Custódio Mesquita (que a levou para a Rádio Educadora, onde conheceu Noel) e pândegas marchinhas de carnaval.

Entre uma irreverência e outra, Aracy lembra da generosidade de Noel, que apostou nela quando ninguém lhe dava crédito, e conta que Ary Barroso implicava com ela por falar palavrão e ter ‘voz fanhosa’, mas acabou lhe dando Camisa Amarela de presente. Indagada como era ter aquela voz nasalada, Aracy, que confessa nunca ter gostado de cantar, sai-se com esta: ‘Cada um canta por onde pode, meu filho.’ Típico.’

 

Etienne Jacintho

Violência na tela Autor da série justifica cena de chacina

‘Quem assistiu ao primeiro episódio de A Lei e o Crime, série da Record que vai ao ar às segundas-feiras, às 23 horas, deve ter se surpreendido com a violência da cena em que a família de Nando (Angelo Paes Leme) é assassinada. Na chacina, comandada por Romero (Caio Junqueira), morrem cinco pessoas, entre elas, duas crianças.

Procurado pelo Estado, o autor da trama, Marcílio Moraes, compara a ação com as tragédias gregas. ‘A chacina surgiu naturalmente na sequência das ações de um personagem obcecado pela vingança, ao modo de uma tragédia grega ou elisabetana – lembre-se de Ricardo III, de Shakespeare’, diz.

O enredo da série é levado pelo sentimento de vingança de três personagens: Romero, que teve o pai morto por Nando; Nando, que teve a família assassinada por Romero; e Catarina (Francisca Queiróz), que vê o pai sendo morto por Nando. ‘Chacinas estão todos os dias nos jornais’, fala Moraes.

O autor afirma que não pode dizer se a cena era realmente necessária, mas lhe pareceu coerente na lógica do personagem e da realidade em que vivemos. ‘Do ponto de vista dramatúrgico, foi catártico.’’

 

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