Friday, 26 de April de 2024 ISSN 1519-7670 - Ano 24 - nº 1285

Obama impõe linha dura contra vazamento


Leia abaixo a seleção de segunda-feira para a seção Entre Aspas.


 


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Folha de S. Paulo


Segunda-feira, 14 de junho de 2010


 


EUA


New York Times


Obama impõe linha dura contra vazamentos à mídia


‘Em 17 meses na Casa Branca, Barack Obama, o presidente dos Estados Unidos, já fez mais que qualquer antecessor para processar os responsáveis por vazamentos de informações não autorizadas para a imprensa.


Sua gestão vem tomando medidas que teriam suscitado críticas políticas agudas a seu predecessor, George W.


Bush, frequentemente envolvido em disputas públicas com a imprensa.


Quando os programas secretos proliferaram, após os ataques terroristas de 2001, funcionários do governo Bush criticaram fortemente revelações feitas à imprensa.


Na época, foram noticiadas prisões secretas, técnicas brutais de interrogatório da CIA e espionagem eletrônica feita por autoridades dentro do território dos EUA sem prévia autorização judicial.


O indiciamento de Thomas Drake, um oficial da Inteligência que vazou informações com a suposta intenção de economizar gastos, é a prova mais recente de que Obama está se mostrando mais agressivo do que Bush na tentativa de punir vazamentos não autorizados.


Na verdade, Drake chamou a atenção dos investigadores inicialmente porque o governo pensou que ele pudesse ter sido a fonte de um artigo publicado pelo ‘New York Times’ em dezembro de 2005, revelando o programa de espionagem eletrônica.


Descrevendo pela primeira vez a escala da caçada lançada pelo governo Bush para identificar as fontes do texto do ‘New York Times’, ex-funcionários governamentais dizem que cinco promotores e 25 agentes do FBI participaram do caso.


As investigações começaram no governo Bush, mas coube a Obama e a seu secretário de Justiça, Eric Holder, a decisão de processá-lo. Eles o fizeram apesar de Drake não ser acusado de revelar o programa mais contestado da Agência de Segurança Nacional (NSA) -o da espionagem sem mandados judiciais.


As ações judiciais como as contra Drake, contra o tradutor do FBI Shamai Leibowitz e, possivelmente, contra o analista de inteligência do exército Bradley Manning, que ainda não foi indiciado, têm raros precedentes na história dos EUA.


Entre eles estão os casos de Daniel Ellsberg, consultor do Departamento de Defesa que entregou os Documentos do Pentágono ao ‘New York Times’ em 1971, e Samuel L. Morison, analista da Marinha que, em 1984, repassou fotos feitas por satélite à revista ‘Jane’s Defense Weekly’.


O caso Drake é paradigmático da discussão politicamente carregada sobre sigilo e democracia em uma capital onde a imprensa vigilante é uma instituição ainda mais antiga que a burocracia da espionagem e onde cada Casa Branca faz suas próprias revelações calculadas de informações sigilosas.


ARQUIVADAS


Steven Aftergood, diretor do projeto de sigilo governamental na Federação dos Cientistas Americanos, disse que Drake pode ter desrespeitado um consenso que surgiu nos últimos anos entre democratas e republicanos de que os vazamentos saíram de controle e precisam ser limitados.


‘E o Congresso também quer castigar os responsáveis. Os parlamentares de ambos os partidos querem que essas ações na Justiça sigam adiante.’


Embora tenha sido acusado sob a Lei da Espionagem, Drake parece ser um caso clássico de alguém que vazou informações por motivos nobres e cujo objetivo era reforçar, e não solapar, a capacidade da NSA de capturar terroristas.


Sob o presidente Bush filho, ninguém foi condenado por revelar segredos diretamente à imprensa.


Nos últimos anos, segundo prestação de contas feita ao Congresso em 2007, o FBI abriu cerca de uma dúzia de investigações sobre revelações não autorizadas de informações classificadas.


A maioria foi arquivada porque centenas de funcionários tinham acesso às informações vazadas e porque o processo judicial colocaria outras mais em risco.


Tradução de CLARA ALLAIN’


 


 


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Ilana Pinsky


Guerreiros, álcool e adolescentes


‘As indústrias de tabaco e de bebidas alcoólicas guardam semelhança em vários aspectos. Primeiramente, ambos os produtos infligem altíssimas consequências negativas sobre a saúde da população.


O consumo de tabaco ainda é a principal causa de morte potencialmente evitável em seres humanos.


Por outro lado, os custos atribuídos ao consumo de bebidas alcoólicas (segundo dados da Organização Mundial de Saúde) no total da saúde pública na América do Sul atingem a espantosa marca de 8% a 15% , enquanto que a taxa mundial é de apenas 4%.


Particularmente entre os mais jovens, há uma associação frequente do consumo nocivo de álcool com violência, acidentes automobilísticos, sexo desprotegido, faltas na escola e trabalho etc. Outra semelhança é a longa história de associação dessas indústrias com esportes, que se tornou especialmente proeminente e integrada nas últimas décadas. A publicidade de bebidas alcoólicas usando elementos do mundo esportivo mantém-se firme.


Lawrence Wenner, em estudo bastante conhecido, pergunta: ‘Como é que o consumo de álcool associado ao esporte não é percebido como uma ironia cultural? Como aconteceu que o fã de esportes passou a se sentir a vontade opinando sobre a performance dos atletas com uma cerveja na mão?’.


A resposta é que essa associação foi criada e alimentada por questões puramente mercadológicas, com a contribuição de inúmeras estratégias de marketing.


A distribuição do consumo de álcool no Brasil é altamente concentrada nos homens (78%) e na faixa etária dos 18 aos 29 anos de idade (40% versus as demais idades).


Dessa forma, é de interesse da indústria de bebidas apostar suas principais fichas na publicidade para homens jovens. E onde, melhor que nas transmissões esportivas, pode-se encontrar esse grupo de forma altamente concentrada?


A publicidade do álcool ligada aos esportes proporciona também desejável (embora de fato inexistente) relação com um estilo saudável, dinâmico e divertido de vida.


Mas outro fator altamente relevante é que eventos esportivos ligados a marcas de bebidas alcoólicas proporcionam a oportunidade de sedimentar a marca da bebida, associando-a com o nome do evento pela menção nos comentários esportivos, comerciais com músicas empolgantes e nos ambientes (como nos estádios, por exemplo).


Por essas e outras razões, a maior parte da exposição, não só dos jovens mas também das crianças e adolescentes, à publicidade de cerveja na TV ocorre nos esportes.


De fato, uma pesquisa brasileira recente realizada com apoio da Fapesp encontrou que 87% do merchandising e mais de 70% das propagandas da TV aberta de bebidas alcoólicas estavam nos intervalos ou durante programas esportivos.


Estamos a um dia da estreia do Brasil na Copa. Todos, crianças e adultos, estamos animados com a nossa seleção. Muitas escolas vão fechar durante os horários dos jogos do Brasil.


As crianças, particularmente os meninos, sabem os nomes dos jogadores de cor -o álbum de figurinhas da Copa é um sucesso.


Nós, pais, esperamos ansiosos a hora de assistir aos jogos com eles.


Cada vez que assistirem a um jogo (assim como aos programas de comentários esportivos), as crianças aprenderão que os jogadores da seleção brasileira, seus heróis, são guerreiros em batalha contra o resto do mundo e que isso tem ligação com uma marca de cerveja.


O uso comercial de nossa seleção por uma marca de cerveja não é liberdade de expressão, mas forma sofisticada de estimular a dependência do álcool desde a mais tenra juventude. Qual símbolo queremos associado ao nosso futebol?


ILANA PINSKY, professora do Departamento de Psiquiatria da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), é vice-presidente da Associação de Estudos do Álcool e Outras Drogas (Abead).’


 


 


MERCADO


Portal Terra nega acusação de que atua ilegalmente no Brasil


‘O portal Terra negou que atue ilegalmente no país, burlando a legislação que limita o capital estrangeiro em empresas de comunicação.


A Abert (Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão) e a ANJ (Associação Nacional de Jornais) apontam indícios de que o Terra e o jornal ‘Brasil Econômico’ são controlados, respectivamente, pela espanhola Telefónica e pelo grupo português Ongoing.


As duas entidades ingressaram com uma representação na Procuradoria-Geral da República em que relatam a suposta irregularidade.


De acordo com a ANJ e a Abert, o controle estrangeiro desrespeita o artigo 222 da Constituição, que limita a 30% o capital estrangeiro em empresas de comunicação e reserva a brasileiros natos (ou naturalizados há mais de dez anos) a responsabilidade administrativa e editorial.


Em entrevista concedida ao portal Comunique-se, o diretor-geral do Terra, Paulo Castro, afirmou que essa restrição prevista na lei se limita a empresas de radiodifusão e impresso: ‘Estamos de acordo com a Constituição’.


Na entrevista, o diretor do Terra afirmou que cabe ao Congresso ampliar o conceito da lei para que os portais jornalísticos também sejam afetados pela regra.


Procurada pela Folha, a Abert reiterou sua posição de que empresas de capital estrangeiro como o Terra atuam irregularmente.


Ao Comunique-se, o diretor da ANJ, Ricardo Pedreira, rebateu a alegação do Terra: ‘Na nossa visão, o artigo 222 abrange todas as empresas de conteúdo jornalístico. É muito claro, a Constituição diz respeito a empresas que fazem jornalismo’, disse.’


 


 


ELEIÇÕES


Marina participa hoje de sabatina no ‘Roda Viva’


‘A candidata do PV à Presidência, Marina Silva, será sabatinada hoje no programa ‘Roda Viva’, da TV Cultura.


Mediado pelo apresentador Heródoto Barbeiro, o programa terá como entrevistadores Sérgio Dávila, editor-executivo da Folha de S.Paulo, Merval Pereira, colunista do jornal ‘O Globo’, Marcelo Beraba, editor-chefe do ‘Estado de S. Paulo’ e Vera Brandimarte, diretora de redação do ‘Valor Econômico’.


Marina é a primeira presidenciável que será sabatinada pelo programa, que vai ao ar às 22h, já com a candidatura oficializada. Segundo o último Datafolha, ela tem 12% das intenções de voto.’


 


 


PRISÃO


Giuliana Miranda


Programa de TV é produzido por detentas dentro da cadeia


‘A cinco minutos do início da gravação, o clima é de agitação no ‘estúdio’. Tudo conferido. A diretora grita para um homem alto: ‘Pode soltar’. O carcereiro abre a porta de ferro da Cadeia Pública de Votorantim, interior de São Paulo, e libera a equipe de reportagem da TV Cela.


O primeiro programa de TV feito por detentas no país é um misto de talk show e documentário. Cada edição tem 30 minutos e um entrevistado, como o advogado Hélio Bicudo. Entre os blocos, cenas da rotina da cadeia e depoimentos de presas.


O programa é gravado em um espaço semelhante a uma gaiola com três metros de comprimento por dois de largura. As 150 mulheres, mantidas em um espaço projetado para 48, se veem representadas por Iara Fernanda de Mello, 25, a apresentadora, que é maquiada por um profissional -voluntário, como toda a equipe externa.


Os assuntos abordados pelo TV Cela vão de direitos humanos a saúde pública e outros temas ligados à rotina das detentas.


O TV Cela é transmitido pela TV Votorantim, canal da cidade (105 km de SP), e por outros 48 canais comunitários do Estado.


O coordenador do programa, Werinton Kermes, disse que o objetivo do projeto é resgatar a autoestima.


As detentas, porém, não descartam seguir carreira no jornalismo. ‘Eu me identifiquei com a comunicação’, fala Iara.’


 


 


COPA


TV norte-coreana mostra jogos, mas não os de países inimigos


‘A emissora de televisão estatal norte-coreana transmitiu ao vivo três partidas da Copa do Mundo e trechos da cerimônia de abertura.


Segundo a agência de notícias Associated Press, as partidas de ‘inimigos da Coreia do Norte’ (os vizinhos do Sul e os EUA) não foram ao ar.


Por isso, os norte-coreanos não puderam assistir a EUA 1 x 1 Inglaterra nem a Coreia do Sul 2 x 0 Grécia, ambos anteontem. Os jogos transmitidos foram África do Sul x México, Uruguai x França e ainda Argentina x Nigéria.


Havia a chance de nenhum jogo ser exibido. A TV estatal não tem verba para comprar os direitos e depende de ajuda da Coreia do Sul.


Ontem, a seleção norte-coreana, primeira adversária dos brasileiros na Copa, fez um treino fechado em Johannesburgo.’


 


 


Fábio Zanini


Caça à vuvuzela


‘O objeto símbolo da Copa do Mundo da África do Sul pode ser banido dos estádios.


O diretor-executivo do comitê organizador do Mundial, Danny Jordaan, disse ontem que está examinando reclamações de jogadores e técnicos quanto ao barulho excessivo nas partidas.


‘Se houver razões para isso [banir as vuvuzelas], nós o faremos’, declarou, em entrevista à rede britânica BBC.


‘Nós estamos tentando criar alguma ordem’, afirmou Jordaan. ‘Pedimos que não houvesse vuvuzelas durante a execução de hinos ou anúncios nos estádios. É difícil, mas estamos tentando lidar com isso da melhor maneira possível’, declarou.


Homem forte do comitê organizador, Jordaan afirmou que emissoras de TV também reclamam do barulho.


Pessoalmente, ele diz que prefere músicas a cornetas. ‘Cantos sempre geraram uma atmosfera maravilhosa em estádios, e gostaria de encorajar as pessoas a cantar. Nos dias da luta contra o apartheid, nós cantávamos, e durante toda a nossa história foi nossa habilidade de cantar que inspirou e trouxe emoções’, declarou.


O barulho monótono e estridente das cornetas foi responsabilizado pelo capitão da França, Patrice Evra, pelo fraco desempenho de sua seleção na estreia contra Uruguai. ‘Não conseguimos dormir à noite por causa das vuvuzelas. As pessoas começam a tocar às 6h’, reclamou.


Se realmente decidir banir as cornetas, a Fifa comprará uma briga feia com os sul-africanos. O objeto, embora detestado por muitos torcedores, virou um símbolo do futebol local. Nos jogos da Copa até agora, mesmo torcedores estrangeiros adotaram as vuvuzelas.


Anteontem, elas podiam ser vistas nas mãos de milhares de ingleses e norte-americanos no confronto entre os dois times em Rustenburgo.


Os organizadores da Copa já colocaram uma série de restrições ao uso das cornetas dentro dos estádios. Apenas vuvuzelas com até 1 m de comprimento podem ser utilizadas durante as partidas.’


 


 


Emissoras tentam abafar as cornetas


‘Duas TVs alemãs, ARD e ZDF, recorreram à locução tradicional -com o microfone na mão- nas transmissões dos jogos da Copa para minimizar o som das cornetas nos estádios.


O tradicional sistema de captação de som foi a única saída encontrada pelas emissoras para amenizar o zunido, que parece incomodar os ouvidos europeus. Por estar próximo dos lábios do locutor, o microfone ameniza o som ambiente.


Esta foi a solução mais rápida encontrada pelas emissoras alemãs, em resposta às inúmeras reclamações recebidas de telespectadores sobre o zumbido das vuvuzelas nas transmissões ao vivo. Muitos deles creditavam o barulho a problemas técnicos.’


 


 


TELEVISÃO


Andréa Michael


Telefônica finaliza troca de cartões para banir piratas


‘Após um ano tendo seu sinal pirateado, com prejuízos para operadoras e programadoras de canais pagos, a Telefônica TV Digital concluiu a troca do sistema de cartões criptografados usados nos aparelhos decodificadores de seus 469 mil assinantes.


Com o novo código de criptografia, a empresa volta a garantir que só captará as imagens quem pagar.


Em agosto, 13 empresas de TV por assinatura encaminharam um ofício à Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) pedindo providências da Telefônica para que seu sinal não pudesse ser captado indevidamente por caixas decodificadoras como as do modelo AZBox.


Foi necessário refazer toda a criptografia do sistema utilizado pela Telefônica, a fim de proteger o sinal da operadora contra a leitura ilegal por caixas usadas por piratas.


Por que demorou tanto?


A assessoria de imprensa da Telefônica informou que foi o tempo necessário para ‘geração de nova criptografia no satélite, compra e produção de cartões, além de todo processo de comunicação com os clientes, sem interferência na qualidade do serviço oferecido’.


A empresa investiu R$ 17 milhões em todo o processo. Segundo estimativas, a pirataria rouba cerca de 10% do lucro das empresas do setor.


Gol 1 De volta dos Estados Unidos no final de semana, Silvio Santos volta a gravar hoje no SBT. Em cenário novo, troca o rosa e amarelo por azul -mas continuam os aviões de dinheiro. Sobre as cores, havia expectativa a respeito do que o dono da emissora acharia da mudança.


Gol 2 Dois estúdios do SBT foram preparados para os funcionários assistirem aos jogos do Brasil na Copa -cujos direitos na TV aberta são da Globo e Band. Com distribuição de pipoca e refrigerante. Álcool não pode. Evangélica, Íris Abravanel não permite.


Agenda Em agosto, a MTV retoma o projeto ‘Tome Conta do Brasil’. Em programas semanais de 15 minutos, apresenta aos jovens informações para ajudá-los a escolher seus candidatos.


Carranca 1 Em ‘Ídolos’, da Record, Marco Camargo é batizado de o mal humorado dentre os três jurados. Sorridente na estreia da temporada de 2010, na última quinta-feira, disse: ‘Tenho que ser verdadeiro, porque senão o cara sai dali enganado, achando que canta. Não canta e não vai cantar nunca.’


Carranca 2 Apresentador de ‘Ídolos’, Rodrigo Faro nega ter tido ordens para suspender as dancinhas que levantam seu programa, ‘Melhor do Brasil’, exibido nas tarde de sábados. As próximas são Kelly Key, Michael Jackson e Elba Ramalho.


‘Talco no Salão’ Intérprete da famosa canção com esse nome, Genival Lacerda é o entrevistado do programa de Jô Soares, na TV Globo, na noite desta segunda.’


 


 


 


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O Estado de S. Paulo


Segunda-feira, 14 de junho de 2010


 


FOTOGRAFIA


Fotografias de Fidel Castro e Che vão a leilão no R.Unido


‘Motivado pelo sucesso do leilão de fotos do líder cubano Fidel Castro e de Ernesto Guevara, o Che, feitas por Alberto Korda, em março, a casa Dominic Winter oferece em 17 de junho outros 68 lotes, dos quais 13 levam selo do cubano.


Entre as imagens figuram três de Che, uma delas com uma inscrição de Korda e outra na qual aparece uma anotação do filho mais novo do médico e revolucionário argentino, chamado também Ernesto, anunciou hoje a casa de leilões, com sede no condado inglês de Gloucestershire.


Algumas das imagens mostram Che e Fidel Castro jogando golfe, pescando em alto-mar ou em companhia do romancista americano e grande admirador de Cuba Ernest Hemingway.


Há também imagens de Che conversando com o casal de filósofos franceses Jean-Paul Sartre e Simone de Beauvoir e uma do líder cubano na presença de um tigre no zoológico de Nova York.


Além das fotografias de Korda serão oferecidas também imagens feitas por


Raúl Corrales, Perfecto Romero, Venancio Díaz, René Burri e Osvaldo Salas.


No mesmo leilão serão incluídas fotografias de Che, de Fidel Castro e da Cuba revolucionária feitas pelo britânico Alan Oxley, para a revista americana ‘Life’.’


 


 


IPAD


AT&T vai cooperar com investigação


‘A AT&T afirmou no sábado, 12, que vai cooperar com autoridades dos Estados Unidos em qualquer investigação sobre a violação de segurança do iPad, da Apple, que expôs informações pessoais de usuários do equipamento clientes da operadora.


A AT&T disse, em carta aos consumidores, que ‘os infratores serão processados em toda extensão da lei’. Na semana passada, o FBI abriu um inquérito para investigar a falha de segurança.


A violação, anunciada primeiramente pelo site Gawker, foi feita por um grupo de hackers denominado Goatse Security, que invadiu os dados de usuários do iPad da AT&T, acessando uma lista de endereços de e-mail que incluía celebridades, executivos e políticos.


A AT&T, que detém a exclusividade dos direitos do iPad e do iPhone nos Estados Unidos, reconheceu a violação de segurança, mas afirmou que corrigiu a falha e que apenas os endereços de email dos usuários foram expostos.


‘Sua senha, detalhes da conta, conteúdo de email e qualquer outra informação pessoal nunca estiveram em risco. Os hackers nunca tiveram acesso às redes de comunicação e de dados da AT&T ou ao seu iPad. O serviço 3G da AT&T para outros equipamentos móveis não foi atingido’, informou a companhia.’


 


 


 


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