Tuesday, 23 de April de 2024 ISSN 1519-7670 - Ano 24 - nº 1284

Painel do Leitor, Folha de S. Paulo

‘A propósito da reportagem ‘Agência Brasil ‘esquece’ outro lado’ (Brasil, pág. A9, 13/8), a Radiobrás agradece o alerta e admite que, de fato, deixou de noticiar na Agência Brasil, com a agilidade necessária, algumas das críticas que entidades representativas na sociedade brasileira dirigiram ao projeto de lei que cria o Conselho Federal de Jornalismo. Mas não é verdade que a Agência Brasil tenha simplesmente se omitido no dever de ouvir os outros lados. Diferentemente do que informa a reportagem assinada por Frederico Vasconcelos, a primeira declaração crítica à criação do CFJ foi registrada pela Agência Brasil no dia 10 de agosto, quando foi divulgada a opinião do presidente do Superior Tribunal de Justiça, Edson Vidigal. No mesmo dia 10, foi publicada a declaração do presidente da Câmara dos Deputados, João Paulo Cunha, de que não seria aprovado ‘projeto que censure a imprensa’. De dois dias para cá, várias notícias da Agência Brasil têm registrado visões contrárias à criação do Conselho Federal de Jornalismo. Lembro ainda que as emissoras de televisão e rádio da Radiobrás informaram com mais agilidade as restrições que várias entidades opõem ao CFJ. Portanto não é correta a afirmação de que, ‘se dependesse apenas da informação do governo, a sociedade não saberia que várias entidades condenaram o projeto’.’ José Roberto Garcez, diretor de jornalismo da Radiobrás (Brasília, DF)

Resposta do jornalista Frederico Vasconcelos – É saudável que a Radiobrás admita o desequilíbrio, mas o alerta do ministro Edson Vidigal -divulgado pela Agência Brasil no pé de notícia com opinião do ministro Gushiken- não foi ‘a primeira declaração crítica à criação do conselho’, como afirma o missivista. Representantes do Judiciário, do Ministério Público e de entidades da imprensa já haviam condenado o projeto muito antes.’



13/08/04

INSS

‘Manifesto minha indignação com o texto ‘Presidente do INSS recebeu dinheiro de condenado, diz PF’ (Brasil, pág. A10, 12/8). Seu conteúdo omite do leitor o esclarecimento completo dos fatos. O texto afirma que parte da minha campanha ao Senado em 2002 teria sido paga pelo senhor João Arcanjo Ribeiro e tenta respaldar a informação por ela ter sido obtida na Polícia Federal. Mais à frente, o texto informa que o cheque envolvido serviu para pagar ‘serviços de impressão de material eleitoral’. Ainda no texto, o repórter mistura assuntos que não têm relacionamento entre si -por desconhecimento deles ou por algo que não faz parte da conduta jornalística, que prega a imparcialidade no esclarecimento dos fatos-, como quando, ao falar do cheque, inclui a frase: ‘Hoje, administra orçamento de R$ 127 bilhões da Previdência Social’. Como se um assunto tivesse algo em comum com o fato ou como se houvesse algum tipo de dolo que me impedisse de ocupar o cargo de presidente do INSS. A forma como o texto foi escrito causa espanto. Uma informação importante para o leitor só foi dada no final -quando se esclareceu qual a razão da existência do referido cheque. Somente no final do texto o repórter informa que o cheque foi usado pela campanha da qual fazia parte o então governador Dante de Oliveira e o atual senador Antero Paes de Barros. Segundo o texto, ‘(…) o dinheiro público foi para a campanha do ex-governador Dante. O juiz afirma na sentença que há provas de que isso ocorreu (…)’. Mas essa informação foi para o local do texto que, no jargão jornalístico, costuma ser chamado de ‘pé da matéria’, lugar sem importância e ao qual o leitor dificilmente chega. Esclareço que esse cheque representava uma transação comercial comum para levantamento de fundos de campanha e foi colocado como garantia no comitê das eleições de 2002 em Mato Grosso. Tão logo tomei conhecimento de que o referido cheque fora trocado em uma factoring (no caso a Vip) -frise-se, portanto, bem antes de ser deflagrada a operação da Polícia Federal conhecida como Arca de Noé-, entrei na Justiça com uma ação declaratória de inexistência de relação jurídica com nulidade de título de crédito. A Justiça acatou a ação e liminarmente determinou que um oficial de Justiça recuperasse o cheque. O resgate só não aconteceu porque a pessoa responsável pelas finanças da factoring não foi localizada pelo oficial. É leviana e irresponsável, portanto, qualquer tentativa de relacionar esse fato ao meu nome ou a pessoas que fazem parte do crime organizado. Quero ressaltar que, quando governei Mato Grosso (1987-90), cheguei a receber ameaças por fechar um cassino clandestino (de João Arcanjo Ribeiro). Por fim, em 30 anos de vida pública, nos quais duas vezes como prefeito e uma como governador do meu Estado, jamais tive envolvimento algum em atos lesivos ao erário.’ Carlos Bezerra, presidente do Instituto Nacional de Seguridade Social -INSS (Brasília, DF)

Sem sossego

‘Causa pasmo a recente manifestação do sr. ministro da Justiça, em que afirma que, apesar da Lei dos Crimes Hediondos, a criminalidade não diminuiu. Ora, pena é castigo, e quem comete um crime hediondo merece castigo na idêntica proporção. Pouco importam a estatística ou os ‘critérios sociais’. O que interessa é que o delinqüente fique confinado todo o tempo a que foi condenado. Creio estar na hora de termos no Ministério da Justiça um defensor da sociedade (quiçá um membro do Ministério Público), porquanto ilustres advogados de defesa, caso de nosso ministro, não estão, com efeito, propiciando o sossego que a sociedade brasileira espera.’ Rubem Prado Hoffmann Júnior, promotor de Justiça (São Paulo, SP)

Jornalismo

‘Excelente o artigo de Ricardo Kotscho de 10/8 (‘Ao debate, caros colegas’, ‘Tendências/Debates’), sobretudo porque explica com clareza a gênese da proposta governamental, que atende a um anseio da classe, e afasta uma idéia que se vem alastrando indevidamente, a de que estaríamos diante de uma proposta opressiva e de caráter totalitário. Os jornalistas, como várias outras categorias profissionais, vão ter um órgão que, além de regular aspectos ético-disciplinares, poderá defendê-los e, como a OAB, tomar parte ativa no debate político-institucional.’ Alberto Zacharias Toron, advogado, Conselheiro Federal da OAB (São Paulo, SP)



ISTOÉ CONTESTADA

Karla Siqueira


"Embaixada dos EUA acusa IstoÉ Dinheiro de montar entrevista", copyright Comunique-se (www.comuniquese.com.br) 17/08/04


"A Embaixada dos EUA no Brasil divulgou, na última segunda-feira (16/08), uma nota em que afirma que a revista IstoÉ Dinheiro ‘montou’ uma entrevista com o embaixador John Danilovich, usando trechos de um seminário dado por Danilovich no Instituto Fernando Henrique Cardoso, dia 03/08, e perguntas de outros jornalistas. Ainda de acordo com a embaixada, o repórter Marco Damiani não deixou claro, no texto da matéria, publicada em formato de entrevista na Istoé Dinheiro de 11/08, sob o título ‘10 Perguntas Para John Danilovich’, que o embaixador não concedeu uma entrevista exclusiva, nem que algumas declarações não foram tiradas de respostas dadas aos repórteres, mas de comentários feitos durante o seminário.


Anexada à nota, está uma carta enviada pelo adido de imprensa da embaixada Wesley Carrington à revista, que não foi publicada na última edição, com o seguinte texto:


‘Gostaria de alertar os leitores sobre o fato de que sua recente ‘entrevista’ com o embaixador dos Estados Unidos no Brasil, John Danilovich, foi montada. O repórter Marco Damiani, da Istoé Dinheiro, na realidade não fez uma entrevista com o embaixador. Em vez disso, entre cinco perguntas que alguns jornalistas dirigiram ao embaixador durante o intervalo de um seminário, três foram feitas pelo repórter . Várias das ‘perguntas’ incluídas na sua entrevista nunca foram formuladas. O repórter tirou as últimas três respostas, fora de contexto, dos comentários preparados pelo embaixador para o seminário, cujo texto pode ser encontrado na íntegra na homepage da embaixada: http://brasilia.usembassy.gov.


Esse formato montado de ‘entrevista’ foi desonesto e é um desserviço aos seus leitores.’


Procurado pelo Comunique-se, o jornalista Marco Damiani afirmou que o que está escrito na matéria foi dito pelo embaixador, em um intervalo do seminário com FHC, em entrevista concedida e ele e a outros colegas, em sua maioria de rádio. ‘Sou repórter. Fui até o embaixador, pedi para fazer perguntas, ele me concedeu a entrevista e eu gravei tudo. Tenho a fita’, contou Damiani. O jornalista disse que, como opção editorial, dividiu algumas respostas muito longas dadas pelo embaixador, como forma de facilitar o entendimento.


Damiani afirmou ainda que não há, na matéria publicada pela revista, nenhum selo ou qualquer outra indicação de que se tratava de uma entrevista exclusiva. O jornalista contou ter usado, além das respostas dadas a ele e a uma pergunta de uma outra jornalista, complementar a uma questão anteriormente formulada por ele, três trechos de comentários feitos pelo embaixador durante o seminário, por se tratarem de palavras importantes e de um conteúdo que fazia parte do contexto da entrevista.


O Comunique-se teve acesso às transcrições do seminário dado por Danilovich e das perguntas feitas pelo repórter da Istoé Dinheiro, com suas respectivas respostas. Lendo-as, é possível perceber os argumentos da embaixada e de Damiani. As respostas de seis entre as dez perguntas da matérias foram editadas pelo jornalista, mas realmente partiram de perguntas feitas pelo repórter da Istoé Dinheiro. A sétima resposta surgiu de uma pergunta de outra repórter e teve como gancho um questionamento anterior de Damiani. As três últimas respostas, que suscitaram a polêmica, vieram, como Damiani admitiu, do discurso do embaixador no seminário. De um lado, a embaixada diz que não é certo ‘dar a entender’ que aquelas eram respostas dadas pelo embaixador diretamente à revista. Do outro, Damiani se pergunta: ‘Usei três trechos muito pequenos do que ele disse durante o seminário por entender que foram frases extremamente importantes. Percebo que pode ter havido um problema técnico na edição da entrevista, mas o conteúdo foi modificado? Houve problema de conteúdo? Escrevi alguma coisa que o embaixador não disse? Acho que não há motivo para essa reação’."



TV BANDEIRANTES


O Estado de S. Paulo


"Band bate a Globo com cenas de Atenas", copyright O Estado de S. Paulo, 17/08/04


"A transmissão da Olimpíada impulsionou a audiência da Band. Anteontem, uma mancada da Globo fez com que a Band ficasse em primeiro lugar durante 1 hora. Das 15h22 às 16h22, a Band exibiu a prova classificatória da equipe brasileira na ginástica artística e obteve 19 pontos de média em São Paulo.


Enquanto a Band transmitia a competição – com ótimos comentários da ex-ginasta Luísa Parente -, a Globo, com sua grade engessada, exibia o Domingão do Faustão, que teve apenas 15 pontos de média no horário. A diferença chegou a ser maior quando a Band atingiu 21 de pico, ante 13 da Globo. No sábado, segundo medição prévia na Grande São Paulo, a Band ficou em 2.º lugar em ibope, do meio-dia às 17 horas, registrando média de 5,5 pontos. A Band coloca no ar diariamente os eventos mais importantes dos jogos, das 3 da manhã às 17 horas."



ELEIÇÕES NA TV


Folha de S. Paulo


"Horário nada gratuito", Editorial copyright Folha de S. Paulo, 17/08/04


"Começa hoje e vai até o dia 30 de setembro mais uma edição do chamado horário eleitoral gratuito. Candidatos a prefeito e a vereador em todo o país terão a oportunidade de ir ao rádio e à TV para apresentar-se aos cidadãos e pedir-lhes o voto.


O princípio que rege a existência do horário eleitoral é inatacável. Trata-se de permitir que todos os candidatos, independentemente do poder econômico de que disponham, tenham a chance de mostrar suas idéias ao eleitor. Isso já justifica as despesas que o poder público tem com o horário, que é gratuito apenas no nome, pois o governo paga, na forma de ressarcimento fiscal, às emissoras de rádio e televisão pela exibição dos programas partidários.


Também se critica o horário eleitoral por ter-se degenerado em puro marketing, isto é, por ter deixado de ser um espaço de apresentação de idéias e de propostas para converter-se numa caixa de ressonância em que o cidadão assiste a caras produções que dizem aquilo que as pesquisas apontam que o eleitor quer ouvir.


Esse é de fato um problema das democracias, sejam elas contemporâneas ou antigas. Já o filósofo Platão, no século 5º a.C., denunciava a demagogia. Essa distorção ocorre em toda parte do mundo onde há eleições livres e não se pode esperar resolvê-la a golpes de caneta, seja do Congresso Nacional, seja do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).


Reconhecer que existem dificuldades provavelmente insolúveis não significa renunciar a tentar melhorar o instituto do horário eleitoral, que precisa de fato existir. Um bom começo é acabar com a exigência de que os programas sejam exibidos por todas as emissoras no mesmo horário, privando o espectador de seu direito de escolha. Subjaz aí a idéia absurda de que o eleitor tem capacidade para escolher os legisladores e os governantes do país, mas não para decidir se quer ou não assistir ao horário eleitoral. É mais um caso grotesco de tutela indevida."




ROSSI PREMIADO
Folha de S. Paulo

‘Clóvis Rossi recebe homenagem de fundação criada por García Márquez’, copyright Folha de S. Paulo, 12/8/04

‘A Fundación Nuevo Periodismo Iberoamericano (FNPI), entidade internacional de jornalismo criada em 1994 pelo escritor colombiano Gabriel García Márquez, decidiu homenagear o jornalista brasileiro Clóvis Rossi pelo conjunto de seu trabalho.

O colunista e membro do Conselho Editorial da Folha é o ganhador da edição de 2004 do Premio Nuevo Periodismo Cemex-FNPI na categoria ‘homenagem’. Receberá ainda um cheque de US$ 30 mil em cerimônia a acontecer no dia 31 deste mês na cidade de Monterrey, no México.

O prêmio veio ‘em reconhecimento pela extraordinária trajetória profissional como repórter, correspondente internacional e colunista, assim como por sua contribuição ao entendimento entre o Brasil e os demais países da América Latina’, disse Jaime Abello Banfi, diretor da FNPI.

41 anos de profissão

Clóvis Rossi, 61, tem 41 anos de profissão. Acompanhou o golpe de Estado no Chile (1973), a Revolução dos Cravos em Portugal (1974) e a redemocratização da Espanha (1977). Em 2001, ganhou o Prêmio Maria Moors Cabot, da Faculdade de Jornalismo da Universidade Columbia (EUA). Em 2002, recebeu o Prêmio Ayrton Senna de jornalismo político.

‘Eu gostaria que o prêmio funcionasse como uma injeção de auto-estima para a Redação da Folha, nesse momento dolorido que vivemos, por motivos óbvios’, disse Rossi, referindo-se a recentes cortes de pessoal. ‘O prêmio é meu, claro, mas é também da Folha. Estou chegando a um quarto de século aqui e não dá para dissociar meu nome do do jornal.’

Para o jornalista, o reconhecimento de seu trabalho seria, portanto, também o reconhecimento do valor de um projeto editorial, o do jornal, ‘que precisa superar as dificuldades, dúvidas e dores do momento’. E conclui: ‘Se um de nós pode ser premiado internacionalmente, todos podemos’.

Foto e texto

Além de Rossi, foi premiado o brasileiro Maurício Lima, da agência de notícias ‘France Presse’, na categoria fotografia, pela imagem ‘Esperança sem teto’, em que o fotógrafo de 28 anos mostra a ocupação de um terreno da Volkswagen por membros do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), em São Paulo.

Na categoria texto, a vencedora foi a argentina Josefina Licitra, 29, autora de reportagem sobre uma garota de 15 anos acusada de liderar uma quadrilha de seqüestros, publicada na versão local da revista ‘Rolling Stone’. Cada um receberá um cheque de US$ 25 mil.’



DIÁRIO vs. JT
Comunique-se

‘Diário de S. Paulo pede direito de réplica’, copyright Comunique-se (www.comuniquese.com.br), 13/8/04

‘O editor do Caderno de Automóveis do Diário de S. Paulo, Ricardo Couto, enviou e-mail ao Comunique-se afirmando que a acusação de que o jornal plagiou matéria do Jornal da Tarde sobre o interesse da Nissan de produzir um carro compacto no Brasil é um ‘ato de desespero’. Em função da matéria do Comunique-se, intitulada ‘JT acusa mais uma vez Diário de S. Paulo de plágio’, o Diário de S. Paulo pediu o seguinte direito de réplica:

‘As acusações da editora do Jornal do Carro são um ato de desespero, de uma publicação que há dois anos vem perdendo leitores e levando furos seguidos do Caderno de Automóveis, principalmente no que se refere a segredos da indústria automobilística. Na realidade, é o JT que insiste em seguir o rastro do DIÁRIO. Imitou o Caderno de Automóveis, colocando nas bancas um suplemento também aos sábados, reproduzindo algumas artes e seções. E, agora, foi surpreendido pelo lançamento do Caderno de Motos. Vamos ver quanto tempo vão demorar para criar um caderno semelhante, ou seja, nos copiar novamente.’ Ricardo Couto Editor do Caderno de Automóveis’

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‘JT acusa mais uma vez Diário de S. Paulo de plágio’, copyright Comunique-se (www.comuniquese.com.br), 12/8/04

‘Em menos de um mês, o Jornal da Tarde acusa O Diário de S. Paulo de plágio. A autora da matéria do JT intitulada ‘Moco: possível Nissan nacional’, publicada dia 04/08, ficou indignada ao ler ‘Nissan Moco pode ganhar nacionalidade brasileira’, no Diário, dia 11/08. Depois de uma viagem para os Estados Unidos a convite da Nissan, Lúcia Camargo Nunes, editora do Jornal do Carro, escreveu uma matéria sobre os três carros que conheceu que poderiam ser produzidos no Brasil. ‘Nos EUA conversei com executivos durante o evento. Ninguém do Diário foi, só o JT e a Quatro Rodas’.

Lúcia dirigiu cinco carros. ‘Três deles eu avaliei, mas não tinha gancho para a matéria. Até que soube que a Nissan queria produzir um modelo compacto no Brasil’. Ela conta que se surpreendeu quando leu uma matéria semelhante no Diário. ‘Até a posição das fotos é a mesma’, queixa-se.

O editor do caderno de Automóveis do Diário, Ricardo Couto, afirma que todas as informações obtidas para fazer a matéria partiram da assessoria de imprensa, inclusive a foto.

Nossa redação não conseguiu falar com o diretor de redação do Diário, Paulo Moreira Leite.’