Tuesday, 19 de March de 2024 ISSN 1519-7670 - Ano 24 - nº 1279

Tiago Dória Weblog

WONDERWALL
Tiago Dória

O site de fofocas da Microsoft

‘Poucos dias antes da cerimônia do Grammy, a Microsoft, por meio da marca MSN, lançou o seu site de fofocas, o WonderWall.

O site não difere de outros deste tipo – pouco texto e muita foto. O destaque fica por conta da navegação na horizontal, bastante uso de slideshows de fotos e a marca MSN que tem uma presença visual bem discreta. O projeto foi assinado pela empresa de Berman Braun, ex-Yahoo.

A redação ficará em Los Angeles. E o tom editorial estará entre a revista People e o escrachado e sempre atualizado Perez Hilton.

Apesar de ser visto como a ‘volta’ da Microsoft à produção de conteúdo específico para web, o site terá um caráter mais de agregador (organizador de informações) do que de produtor de conteúdo sobre celebridades (o site linka para conteúdo externo, o que inclui até a concorrência).’

 

 

PANE
Tiago Dória

Efeitos da tela azul do Google

‘No final de semana, o Google sofreu uma pane mundial. Foi como uma tela azul (famosa tela de erro do Windows) só que do sistema de busca. Durante 40 minutos, o Google dizia que todos os sites que apareciam em sua busca estavam infectados e você não conseguia acessá-los.

Aqui, no Brasil, o assunto foi noticiado e já morreu. Mas lá fora abriu-se um debate sobre uma suposta ‘monocultura’ que o Google criou na web (tudo gira em torno do sistema de busca).

Larry Dignan, do ZDnet, por exemplo, aponta para o perigo (dependência) que a Google criou – as pessoas, em sua maioria, conhecem e utilizam apenas um mecanismo de busca. E diz que o Google ainda não é ponto de monocultura como o sistema Windows foi há algum tempo, mas logo será. E pergunta. E se o mesmo tivesse acontecido com o Ask.com, alguém teria percebido?

Om Malik, do blog GigaOM, um dos mais influentes na área de tecnologia, diz que esse tipo de reação (‘a internet quase parou’) será cada vez normal à medida que o Google ficar maior e estender o seu ‘controle sobre a nossa vida digital’. Para exemplificar essa dependência do Google, comenta-se que sites tiveram uma queda de 50% no tráfego durante a pane.

Essas cutucadas no Google não são novidade. Faz tempo que a lua de mel da Google com parte da imprensa de tecnologia e blogs (pelo menos, os da lista A) acabou. Antes, por exemplo, era raro ver um post explorando as tentativas frustradas da empresa em tornar o YouTube rentável.

Tudo isso abre terreno e dá combustível para o próximo livro de Andrew Keen, autor do The Cult of the Amateur e crítico feroz da chamada Web 2.0. Provisoriamente batizado de The Google Paradox, o livro terá como alvo o sistema de busca.

E baterá na tecla de que quanto mais o Google mata a tradicional indústria editorial com o conteúdo gratuito (via seu sistema de busca), mais livros serão escritos sobre o papel do Google em nossa economia. O que para ele é uma contradição.’

 

 

SAVE THE WORD
Tiago Dória

Palavras à beira da morte

‘Todos os idiomas são como organismos vivos em constante evolução e transformação, diria o linguista Steven Fischer. O site Save The Words, do Dicionário Oxford, vai pelo caminho contrário. Ele tenta evitar que várias palavras em inglês deixem de ser utilizadas.

Ao entrar no site, você dá de cara com várias palavras em inglês, a maioria quase fora de uso. Ao escolher e clicar em uma, além de ler o seu significado, você é convidado a ‘adotá-la’ e a se comprometer a utilizá-la em conversas, textos, emails e onde mais puder. Enfim, não deixá-la morrer.’

 

 

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