Tuesday, 19 de March de 2024 ISSN 1519-7670 - Ano 24 - nº 1279

Cresce audiência de sítios de jornais nos EUA

Estudo divulgado na semana passada pela Associação dos Jornais dos EUA revelou que o número de pessoas que visitam sítios de jornais americanos subiu 3,7% no terceiro trimestre deste ano, comparado ao mesmo período do ano passado. De acordo com dados da Nielsen//NetRatings, mais de 59 milhões de pessoas, o equivalente a 37,1% dos internautas ativos (que se conectam pelo menos uma vez a cada 30 dias), visitaram sítios de jornais neste período. A pesquisa descobriu ainda que o tempo médio gasto por mês nos sítios é de 43 minutos, 4% a mais que no ano passado, e que foram registrados 2,8 bilhões de page views por mês durante o trimestre; no mesmo período em 2006, foram 2,5 bilhões. Segundo a associação, 65% dos internautas adultos de 18 a 24 anos e 69% dos de 25 a 34 anos têm o hábito de acessar sítios de jornais americanos. O estudo constatou também que, quanto maior o nível de educação formal da pessoa, mais provável que ela leia jornais impressos: enquanto 61% das pessoas entrevistadas com segundo grau lêem jornal, o índice de leitores entre aquelas com pós-graduação chega a 89%. Informações da Reuters [30/10/07].

Radialista polêmico de volta ao ar

O radialista Don Imus, demitido da CBS Radio há seis meses por ter feito um comentário racista em seu programa matutino, assinou contrato para voltar à ativa no dia 3/12, noticia Steve Gorman [Reuters, 1/11/07]. O novo programa de Imus irá ao ar na emissora AM WABC, em Nova York, e nas afiliadas da ABC Radio Networks, em várias cidades dos EUA. ‘Estamos extasiados em trazer Don Imus de volta ao rádio’, declarou Steve Borneman, presidente da WABC, ao fazer o anúncio. ‘O seu tom único de humor, seu conhecimento e a habilidade de entrevistar convidados de peso são inigualáveis’. Quando foi suspenso e posteriormente demitido da CBS, chegou-se a especular que a carreira de quase 40 anos de Imus teria chegado ao fim. Ele chamou as jogadoras do time de basquete feminino da Rutgers University de ‘prostitutas de cabelo ruim’, mas depois encontrou com algumas delas para pedir desculpas pessoalmente.