Friday, 26 de April de 2024 ISSN 1519-7670 - Ano 24 - nº 1285

Faltou informação no Jornal da Globo

Ao assistir mais uma edição do Jornal da Globo, na terça-feira (9/1), pude constatar a omissão de uma informação numa notícia sobre a prisão de quatro vereadores do interior de São Paulo. A questão é que eles não informaram quais os partidos dos edis.

A notícia revela mais uma espécie de ‘mensalinho’, por meio do qual os vereadores pediam 1 mil reais por mês em projetos para o prefeito de Ribeirão Bonito (SP). Não sou partidária de nenhum partido político, mas a emissora pecou em não informar a população sobre os partidos dos vereadores presos. Isso, a meu ver, nada mais é que uma forma de jornalismo tendencioso, o que faz acreditar que tal ‘omissão’ fora mais uma de várias que ainda virão.

Seria muito bom se o nosso jornalismo pudesse esclarecer tal omissão.

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O site do jornalista Políbio Braga estabeleceu uma lamentável polêmica com os cidadãos portugueses, fazendo péssimo uso da liberdade de imprensa. Sua manifestação foi tão infeliz que motivou resposta (bastante educada) do embaixador de Portugal. Em resposta ao seu texto racista, recebeu incontáveis manifestações de repúdio de portugueses e brasileiros, que vão da ironia e educação ao achincalhe e ofensas. Espertamente, nomeou o acesso a essas mensagens de ‘veja o que os portugueses pensam dos brasileiros’, quando na verdade deveria de chamar ‘veja o que os portugueses pensam de Políbio Braga’.

Eu já escrevi uma vez ao OI sobre o tema do preconceito ‘tolerado’ contra portugueses no Brasil. Não tive resposta, não gerei debate, mas mantenho minha posição: chamar um português de burro é engraçado (vejam Jô Soares, Sergio Rabelo e outros), mas chamar um negro de macaco é crime inafiançável. Não são as duas manifestações de igual teor? (Luciano Maceira Alves Manso, brasileiro, comerciante, São Paulo, SP)

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A rádio Maresia FM web foi censurada pela gravadora Sony BMG. Recebemos um e-mail da companhia mandando retirar do nosso site todos os artistas a ela vinculados, porque não temos como firmar um contrato que faça com que a gravadora obtenha algum beneficio financeiro.

Nossa rádio funciona na web há três anos (com 60 mil acessos mês) e somos uma emissora comunitária, sem fins lucrativos. Não ganhamos dinheiro e estamos investindo num futuro promissor, fazendo muita parceria. É uma pena que muitas bandas novas, que na hora de conquistar seu espaço fazem de tudo, quando caem na mão de uma gravadora viram marionetes e têm que se submeter a absurdos. Levo esse episódio ao conhecimento público pelo fato de ajudarmos muitas bandas novas, sem nenhum tipo de interesse.

Lutamos contra o monopólio e achamos que só com a plena democracia teremos o sucesso. Já pedimos a lista de artista que eles detêm os direitos para que possamos divulgar e, infelizmente, seremos obrigados a remar contar a cultura. Somos pequenos e não queremos ser processados. Se YouTube ficou fora do ar, imagine nossa rádio… (Gustavo Salgueiro, microempresário, Rio de Janeiro, RJ)

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Auxiliar administrativa, Fortaleza, CE