Tuesday, 23 de April de 2024 ISSN 1519-7670 - Ano 24 - nº 1284

Muito a discutir

Sugiro ao professor Alberto Dines que aprofunde esta discussão (que ainda é pertinente) no seio da categoria. O conselho é apenas uma proposta que pode ou não ser aprovada. Sem a participação de todos os jornalistas nas discussões e decisões relevantes para a categoria, os que não mostram o rosto pecam por omissão. Tenho dúvidas a respeito do real benefício desta proposta de conselho, não tenho opinião formada. Há prós e contras. Precisamos discutir mais, agora com os deputados federais e senadores.

Sobre a tal arrogância do jornalista (mal que pega a todos nós), atribuo ao ‘senso comum’ o modo como foi destacado o que o ministro Gushiken disse. O texto do professor Muniz Sodré aponta para algo mais importante e que, para variar, ‘passou batido’ pela ‘imprensa’.

Valmiro Oliveira Nunes, jornalista, Rio de Janeiro

A fúria da mídia

Gostaria apenas de expressar minha surpresa (surpresa?) ao ficar sabendo da fúria da mídia diante receber das críticas do ministro. Engraçado que os ‘responsáveis’ mais destacados pela informação e a crítica dos fatos se indignem tanto com as verdades expostas por Gushiken. Provavelmente o fato de viver da crítica tenha feito com que os jornalistas se achem tão bons, inatingíveis e inabaláveis a ponto de rechaçar as dolorosas (e conseqüentemente incômodas) críticas feitas pelo ministro, do modo como o fizeram. De Gushiken eles reclamam, mas do seu ombudsman não! Será que é porque a este eles pagam?

Felipe Blanco, estudante de Jornalismo, Salvador

Estamos desinformados

Me impressionou o artigo do Otavio Frias Filho sobre a forma como vê o presidente (15/4). Se é verdade metade do conceito que ele emite, faça-me o favor: estamos completamente desinformados, e nem o fato de não ter votado nele me alivia.

Ademir Peruzzolo, empresário, Palmeira das Missões, AL

Boa memória

Boa, Dines! O presidente tem boa memória, sim. E você sabe a exata medida do papel da imprensa séria. Nem sempre concordo integralmente com suas opiniões, mas – como todas as pessoas que conheço – tenho imenso respeito por elas. Parabéns.

Roberto Filippelli, empresário de comunicação, Londres