O Washington Post publicou um artigo na semana passada que incluía um número de telefone para informações sobre a retirada de pessoas do Líbano – mas o número era, na verdade, um serviço de sexo por telefone. O jornal corrigiu o erro na edição online, mas a falha já tinha sido estampada na versão impressa. O blog Wonkette foi o primeiro a chamar a atenção para o mico do Post. Ao ligar para o número fornecido pelo jornal, uma pessoa teria se deparado com a mensagem: ‘Excitado? Tente estas linhas da National. Diversão quente ao vivo por apenas 69 centavos o minuto’. A lição, brincou o blog, é que americanos tensos com a situação de parentes e amigos no Líbano devem apenas relaxar. Informações da Editor & Publisher [21/7/06].
Jornalistas processados por cartuns do profeta
O jornalista indonésio Teguh Santosa, editor do sítio Rakyat Merdeka, será processado por ter postado, em fevereiro, os polêmicos cartuns representando o profeta Maomé. Santosa enfrenta a acusação de incitar ódio em um grupo religioso. O jornalista foi preso na semana passada, e pode enfrentar até cinco anos de prisão se condenado. Em Paris, o semanário satírico Charlie-Hebdo e seu editor-executivo, Philippe Val, também serão processados por divulgar as imagens do profeta. A ação foi aberta pela Mesquita de Paris, maior da França, que considera a publicação dos cartuns ‘um ato de agressão deliberado para ofender os muçulmanos em sua ligação com a fé’. Os desenhos foram publicados originalmente por um diário dinamarquês, e provocaram violentos conflitos em diversos países. Pelo Islã, Maomé e Alá não podem ser representados graficamente. Informações da BBC News [21/7/06] e AP [21/7/06].