Friday, 29 de March de 2024 ISSN 1519-7670 - Ano 24 - nº 1281

Relato de Jill Carroll aumenta tráfego de sítio

A série multimídia em que a jornalista Jill Carroll relata seu seqüestro no Iraque disponibilizada no sítio do Christian Science Monitor está atraindo milhões de internautas, segundo reportagem da Editor & Publisher [17/8/06]. De acordo com a empresa de pesquisas HBX Analytics, a série do Christian Science Monitor teve 450 mil visitantes únicos e mais de um milhão de páginas vistas no primeiro dia de sua publicação (14/8), e 1,5 milhão de páginas vistas no dia seguinte. Para efeitos de comparação, em julho, o sítio do Christian Science Monitor registrou uma média de 121.247 páginas vistas por dia. A HBX Analytics observou que grande parte do tráfego online vinha de grandes empresas de mídia e portais, como CNN, AOL e Yahoo!, que linkavam os posts de Jill às matérias de seus sítios. A série disponibiliza vídeos, imagens, podcasts, além do relato de Jill sobre os 82 dias em que ela ficou em cativeiro no Iraque. A repórter foi seqüestrada em janeiro em Bagdá, quando trabalhava como free-lancer para o Christian Science Monitor. Ela foi libertada no dia 30/3. Seu tradutor foi assassinado no momento da captura.




Desenhos estrangeiros barrados no horário nobre


A partir de setembro, os desenhos americanos Simpsons e Mickey Mouse e o japonês Pokémon não poderão mais ser exibidos em horário nobre na televisão chinesa, noticia Joe McDonald [Associated Press, 13/8/06]. Autoridades da China proibiram a exibição dos desenhos estrangeiros no horário das 17h às 20h, na tentativa de proteger os estúdios de animações locais. Assim, desenhos chineses como Monkey King não terão que competir com os desenhos ‘importados’ nesta grade da programação. Na China, os desenhos estrangeiros – especialmente os japoneses – são muito populares entre os 250 milhões de crianças. A proibição não foi formalmente anunciada, mas na semana passada jornais já criticaram a medida. ‘Esta é uma política preocupante que não vai resolver os principais problemas da indústria de desenhos do país’, informou o Southern Metropolis News. ‘As massas, sejam adultos ou crianças, não terão escolha, a não ser submeterem-se passivamente aos produtos chineses’. Segundo o jornal, uma pesquisa revelou que 80% das crianças chinesas entrevistadas gostavam de desenhos estrangeiros e não gostavam dos nacionais. Os estúdios chineses produzem centenas de horas de desenhos, porém são conhecidos por sua falta de criatividade. As aventuras de Monkey King, por exemplo, assemelham-se muito aos desenhos da Disney.