A Associação de Jornalistas Israelenses decidiu suspender na semana passada sua filiação à Federação Internacional de Jornalistas (FIJ) em protesto contra a condenação desta aos ataques israelenses à emissora de TV do Hezbollah al-Manar. O representante israelense da FIJ alega que a al-Manar não é uma instituição jornalística, e sim um bando de terroristas financiados pela mesma fonte que o Hezbollah. A União Européia concorda e em 2000 baniu a emissora de ser transmitida aos países membros.
Até agora, porem, associações de jornalistas americanas não se pronunciaram, afirma Joseph Farah [WorldNetDaily, 24/7/06]. ‘É tempo de os jornalistas americanos lutarem pela independência de sua profissão’, diz. ‘Jornalistas não trabalham para companhias estatais. Jornalistas não trabalham para organizaçõees terroristas. Jornalistas não trabalham para máquinas de propaganda. Jornalistas deveriam ser independentes’.
Fotógrafa é morta em bombardeio israelense
A Repórteres Sem Fronteiras [23/07/06] anunciou com pesar a morte da fotógrafa libanesa Layal Nagib em um ataque israelense na cidade de Cana, no sul do Líbano. Layal, que tinha 23 anos, cobria os ataques israelenses para a revista al-Jarass (‘O Sino’) quando um míssil explodiu perto de seu carro.
‘Estamos indignados com a falta de cuidado do exército israelense em evitar mortes de civis’, declarou a organização. ‘Exigimos invetigação por parte do governo israelense e não aceitaremos a resposta padrão de que os salvos eram militares e ligados ao Hezbollah’.