Friday, 26 de April de 2024 ISSN 1519-7670 - Ano 24 - nº 1285

Muito corporativismo

Concordo com Alberto Dines. É muito corporativismo. A imprensa noticiou que eles ganham 4 mil reais por mês e querem 80% de aumento salarial. A média salarial dos brasileiros é R$ 800 por mês, que eu saiba. E quem está tendo aquela porcentagem de aumento? Acho que nem jornalistas, que têm curso superior, ganham o que eles ganham atualmente. É muita arrogância, e os salários deles quem paga é o povo. O funcionário público não quer saber: o povo que se vire com o alto desemprego e com salários pequenos para pagar seus altos salários.

Carmen Gomes Simioni, bancária aposentada, formada em Ciências Sociais, Cachoeiro de Itapemirim, ES

Quem policia os federais? – Alberto Dines



Absurdo na rede

Lendo uma notícia de esportes no site do Terra (www.terra.com.br), achei um absurdo gramatical: ‘A seleção de Scolari vem sido bastante criticada por não ter vencido (…)’ (http://esportes.terra.com.br/interna/0,,OI288788-EI1925,00.html). Não se pode deixar um absurdo desses ir para a grande rede, não acham?

André Sekkel, estudante, São Paulo



Cristãos desrespeitados

Chama açougueiro o autor do referido filme, o qual descreve de maneira ainda ineficaz o sofrimento de Jesus, posto ser este tão intenso que é impossível retratá-lo pelos meios de que dispomos. Mas a opinião é válida, até porque vivemos em país democrático. Chama mito à figura de Jesus Cristo. E a quantos brasileiros cristãos não ofende ao dizer ou escrever isto? Já não chega a violência descontrolada que ocorre em muitas partes do mundo devido ao desrespeito com que tratam o Deus de cada um? (…) Melhor seria que não dissesse nada, se não sabe respeitar uma coisa que para nós cristãos é tão séria. (…) Jesus é citado como ‘mito’. Isto é para nós cristãos um desrespeito. Todos têm o direito de credo, sem que sejam ofendidos!

Péricles Alves de Oliveira, técnico do Tesouro Nacional, Bom Despacho, MG

A Paixão segundo o açougueiro – Jorge Claudio Ribeiro



Tintin e os demônios

Causou-me estranheza a publicação neste site do artigo do cidadão José Vicente Dias, em que tenta incluir o personagem Tintin em sua grande coleção de demônios que ele e seus ‘irmãos em cristo’ combatem na sua página sobre supostas mensagens subliminares. Lembro-me que este senhor foi recentemente à TV alertar a pobre cristantade indefesa que músicas de artistas brasileiros (Roberto Carlos inclusive!) quando tocadas de trás pra frente contêm frases ofensivas a Deus e de exaltação ao Diabo. Houve quem desse crédito a isso. Uma rápida visita a esta página mostra que tudo não passa de mais um engodo inventado pela igreja a que o dito cidadão pertence.

Tudo bem, todos nós estamos acostumados com isso, pois desde os tempos bíblicos que os ditos ‘servos de Deus’ se esforçam para combater o Maligno e suas manifestações, mesmo que estas sejam nada menos que músicas, filmes dos estúdios Disney, desenhos como Mickey e Tintin etc. O que me espanta é o espaço dado a semelhante crendice neste site, que eu ainda procuro considerar sério. Espero que as escatologias do dito cidadão não tenham muita conseqüência na mente dos leitores.

Gilberto Go, Goiás