Thursday, 25 de April de 2024 ISSN 1519-7670 - Ano 24 - nº 1284

Paulo Brossard


‘Numa das últimas vezes em que compareceu à CPI do Mensalão, nada menos que o financeiro Marcos Valério afirmou que desde Rui Barbosa havia práticas análogas às investigadas pelo Congresso Nacional. Nada mais inverídico, pois a verdade é que não havia precedente a respeito da prática que escandalizara a Nação. Nunca se vira coisa parecida. E, embora Rui tenha sido homem público sistematicamente negado, difamado e hostilizado pela politicagem, jamais lhe foi atribuída coisa semelhante, seja nos 14 meses em que foi ministro da Fazenda no Governo Provisório, seja nos restantes anos de existência, e a despeito de sua contínua participação na vida pública nacional.


Não obstante, o jornalista Luís Nassif, autor de muitos artigos que tenho apreciado desde muito, aproveitou a deixa para voltar a tema de sua predileção, dizendo que, ‘talvez sem querer’, Valério ‘tocou em um nervo exposto da historiografia nacional: Rui Barbosa, ‘o Águia de Haia’ (sic)’. E, depois de se permitir afirmar que Rui ‘fez negociatas com a banca inglesa’, terminou artigo estampado na Folha de S.Paulo de domingo, 30 de outubro, intitulado O brasileiro do século (B4), aludindo a discurso de estudante baiano que teria dito ‘mesmo morto viverás ainda’, aduzindo que ‘vive até na memória remota de Valério e nas lembranças que as CPIs permitem evocar’.


É evidente que, pelo fato de Rui, 80 anos depois de morto, continuar lembrado, especialmente nas grandes crises nacionais, o jornalista não tem por que ser afeiçoado à sua memória, mas, com as devidas vênias, se desmandou ao associar o nome do insigne brasileiro com a lepra que vem sendo investigada pelas CPIs. A inspiração do jornalista é o livro de Magalhães Júnior Rui, o Homem e o Mito, como revelou em dois de seus artigos. Li esse livro logo que apareceu, em 1965, e não tive boa impressão dele – eram várias as incorreções, e as citações de Rui, sem precisar o tempo e o lugar, de modo a comprometer o seu alcance. Depois disso, Osvaldo Orico e Salomão Jorge, em livros específicos, contestaram capítulo por capítulo o libelo acusatório. Também o professor Soares de Melo, do Largo de São Francisco, dedicou ao tema outra minuciosa análise, assim como Américo Jacobina Lacombe, profundo conhecedor da vida e da obra de Rui, sem falar em número especial da Revista da Faculdade de Direito de São Paulo e muitos artigos de pessoas doutas. Assim não pensa, porém, o jornalista, que, em artigo anterior, classificou o livro de obra clássica.


Tenho para mim que Rui está a pagar os excessos de sua formidável capacidade de trabalho. Basta dizer que a Casa que leva seu nome, integrante do Ministério da Cultura, publicou 140 tomos de suas obras, e ainda estão impublicados 30 volumes, se não mais. Ora, não são muitas as pessoas que podem ler mais de uma centena de volumes de porte sobre os mais variados temas, do direito, à política, literatura, pedagogia, etc., de modo que um livro que se apresentava como sério, a revelar o homem de letras e o homem de Estado, vinha a calhar. Dispensava a leitura de muitas dezenas de milhares de páginas escritas em mais de meio século de intensa e variada vida intelectual e pública.


A mostrar a relatividade das opiniões, num artigo de palmo e meio, com toda a sua reconhecida competência, o jornalista também comete seus equívocos. Mencionando medida do último ministro da Fazenda do Império, o Visconde de Ouro Preto, diz que ela tinha ‘um beneficiário claro, Conselheiro Saraiva, dono do Banco Nacional’. Ora, o Conselheiro Saraiva foi diplomata, presidente de Província, deputado, senador, presidente do Conselho de Ministros, promoveu a reforma da eleição direta, era dono de engenho na Bahia, mas não se sabia que fosse dono do Banco Nacional, nem protegido de Ouro Preto.


Mais adiante, informa que Rui, ‘anos depois, foi indicado pelo Barão de Mauá para representar o país em uma conferência internacional’, onde votou contra a proposta argentina de Drago, a respeito da cobrança de dívidas públicas. Seguindo a orientação do governo brasileiro, transmitida pelo Barão do Rio Branco, na sessão de 23 de julho de 1907, Rui examinou as várias faces da tese, concluindo no sentido de sujeitar a exigência do credor a prévio arbitramento… De resto, Mauá morrera em 1889 e a Conferência de Haia ocorreu em 1907.


Isto mostra que as informações colhidas pelo jornalista na ‘obra clássica’ não são as mais seguras. O mais grave, porém, é apontar Rui Barbosa como fazedor de negociatas (sic) a ponto de ser lembrado pela revelação do lodo revolvido pelas CPIs… quando os mais insignes brasileiros, inclusive adversários, que conviveram com Rui, invariavelmente, guardaram dele lembranças de respeito e admiração por sua correção e seus serviços ao País em mais de meio século.


Recordo o episódio em que o deputado Germano Hasslocher anunciara discurso áspero contra Rui. Pinheiro Machado vai à casa do amigo e lhe diz: ‘Não vais fazer nada disso. Quem te fala não é o amigo, nem o chefe – é o brasileiro. Tu não tens sido mais alvejado pela paixão do Rui do que eu, mas não temos outro Rui, para apedrejarmos o único que temos. Se tirarmos o Rui do altar, quem poremos nele? Ao contrário, tu vais, em nosso nome, terminar com um hino ao Rui, que está dando um grande exemplo de coragem e civismo.’ Comovido, o deputado gaúcho fez o que Pinheiro lhe pedira.


Fico a pensar no que escreveu o Padre Vieira, faz mais de 300 anos: a quem muito se amasse, antes seria de desejar ‘um grande delito que um grande merecimento. Um grande crime muitas vezes achou piedade, a um grande merecimento nunca lhe faltou a inveja’.


Paulo Brossard, jurista, foi senador (PMDB-RS), consultor-geral da República e ministro da Justiça’



TODA MÍDIA


Nelson de Sá


‘O cerco a Palocci’, copyright Folha de S. Paulo, 11/10/05


‘Manchete do ‘Jornal da Band’, logo após as 19h:


– No dia em que se falou em demissão do ministro da Fazenda, Palocci despachou do Palácio do Planalto. E o governo considera crise superada.


Naquele momento, pelos dois canais de notícias, se ouvia na CPI dos Bingos a gravação da entrevista de Vladimir Poleto à ‘Veja’ -que havia surgido pouco antes, em áudio e degravada, no site da revista.


Era resposta ao depoimento do economista à CPI, segundo o texto da própria revista:


– Poleto disse que não autorizou ‘Veja’ a gravar entrevista com ele e que, se alguma gravação foi feita, o conteúdo não corresponde à verdade.


No entender da revista, em sua entrevista o economista narrou ‘em detalhes sua viagem de Brasília a São Paulo, na qual transportou três caixas de bebida que continham -segundo ele próprio- US$ 1,4 milhão’.


Na reprodução do diálogo com o repórter, porém:


– E o que tinha dentro dessas caixas, segundo te disseram?


– Uma coisa é o que me dizem, outra coisa é a realidade…


– E o que te disseram?


– Que tinha dinheiro numa das caixas… O valor que me disseram era US$ 1,4 milhão.


Se ‘disseram’ ou foi mesmo ‘ele próprio’, no fundo, pouco importa. A fita foi um choque -ainda que não tenha passado da quinta manchete, no ‘Jornal Nacional’, e mesmo assim com um enunciado vazio:


– CPI dos Bingos ouve depoimento sobre suposto envio de dólares de Cuba para PT.


Também pouco importa, mas o site da revista prioriza e se estende em dizer que na entrevista ‘o repórter esclarece que era ‘madrugada de sábado’ e que estava diante do entrevistado, num sinal óbvio de que a gravação -ao contrário do que Poleto disse aos senadores- foi feita com seu consentimento’.


Não convenceu o senador Eduardo Suplicy, que insistiu em ouvir a fita de novo e depois em perguntar a Poleto sobre o consentimento da gravação. Mas a questão é jurídica e só importa em outro âmbito.


No plano político, o tucano Tasso Jereissati e o petista Tião Vianna reagiram como se estivessem diante de jogo jogado e, após diálogo ao pé do ouvido, deixaram ambos a sala.


E nada de Cuba. Na manchete do site da revista, ‘Ouça entrevista que Poleto deu a ‘Veja’ sobre dólares para o PT’.


Também no longo texto que abriu a degravação da entrevista, nenhuma menção a Cuba. Da transcrição no site, pergunta e resposta sobre o dinheiro:


– Vindo de Cuba?


– Não, não sei da onde. A origem eu não sei, apenas que eu acabei transportando num ato de minha infantilidade. Só isso.


De resto, foi um dia inteiro de especulação sobre a queda ou manutenção do ministro Antonio Palocci, por conta do depoimento de Poleto -e das divergências com a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff.


Foi manchete no Globo Online por horas, à tarde, ‘Palocci enfrenta crise com Dilma e denúncias de ex-aliados na CPI’.


Acabou o dia e ‘o mercado’, ao menos, achou que estava tudo bem. Na manchete do UOL, por exemplo, ‘Dólar tem nono dia consecutivo de queda’.


Mas aí veio a gravação e, com ou sem Cuba, com ou sem o ‘consentimento’ de Poleto, atingiu em cheio o ministro da Fazenda que assistia, ao vivo, do Palácio do Planalto.


No meio da tarde, a tensão no auge, entra a manchete no site petista, ‘PT pede suspensão do fundo partidário tucano’. Daí às rádios CBN e Jovem Pan, com enunciados parecidos:


– O PT denunciou o PSDB no Tribunal Superior Eleitoral pelo suposto uso de recursos não-contabilizados na campanha presidencial de 2002.


E daí para a home page dos portais UOL, Globo Online etc. No título do primeiro, ‘Troco: PT denuncia ao TSE caixa 2 em campanha de Serra’.


Por fim, no site do PSDB, em submanchete, ‘Para Virgílio, ação do PT é cômica’.


BLOGADA


No dizer do blog de Sérgio Dávila, no UOL, ‘a revolução será blogada’. Era um comentário sobre reportagem do ‘New York Times’ intitulada ‘Polícia francesa teme que blogs tenham ajudado a incitar distúrbios’.


É a história dos blogueiros ‘incendiários’ do site Skyblog, três dos quais foram presos dias atrás, como denunciou, entre outros, Tiago Dória, no iG. Um deles tem só 14 anos. Nos blogs do Skyblog, amontoam-se mensagens como ‘Una-se, Île-de-France, e queime os policiais’ ou ‘Vá até a delegacia de polícia mais próxima e queime-a’. O site é da rádio Skyrock, que tem 4 milhões de ouvintes e é líder de audiência no país, na faixa de 13 a 24 anos.


A revista ‘Economist’ (acima) dedicou capa e editorial a afirmar que a revolta não é uma ‘intifada’ dos muçulmanos franceses, mas efeito do desemprego que explodiu sob Jacques Chirac, por causa do corporativismo das leis, do protecionismo etc. E está lá, a certa altura:


– Não é uma violência organizada, mas distúrbios anárquicos, sustentados pela internet e pelos celulares.’



FSP CONTESTADA


Painel do Leitor, FSP


‘PUC ‘, copyright Folha de S. Paulo, 11/10/05


‘‘Diante da reportagem ‘PUC negocia dívida, demite e corta bolsas’ (Cotidiano, 8/11), a Reitoria da PUC-SP tem a esclarecer que o texto apresenta informações distorcidas. Bolsas não foram cortadas e o caráter filantrópico da instituição não está sendo questionado. A Reitoria acaba de convocar todas as chefias acadêmicas para a elaboração de orçamento e plano trienal, e são descabidas as afirmações de que estão sendo elaboradas listas de demissões de professores a serem cortados pelo ‘facão’ da Reitoria. É surpreendente que uma reportagem, em boa parte baseada em fatos antigos, como a renegociação de nossa dívida bancária, ou em boatos tenha recebido tanto destaque: a primeira página do caderno Cotidiano e uma chamada na Primeira Página do jornal. Não houve nem sequer o cuidado de ouvir o vice-reitor comunitário, responsável pela política de bolsas, ou a reitora, sempre receptiva aos pedidos de entrevista. Além disso, não houve quase nenhum destaque para nossa agenda positiva e nenhuma referência ao fato de estarmos em diálogo permanente com os conselhos superiores da universidade, reestruturando a PUC-SP sem descaracterizar sua identidade, baseada sobretudo na excelência acadêmica e no compromisso social.’ Guilherme Simões Gomes Júnior, chefe-de-gabinete da Reitoria da PUC-SP (São Paulo, SP)


Resposta da jornalista Laura Capriglione – A Folha apurou em três escolas que listas de cortes de professores já estão sendo preparadas, prevendo as demissões que virão em janeiro. Quanto à filantropia, foi o vice-reitor administrativo da PUC, Flávio Mesquita Saraiva, quem disse, em entrevista gravada: ‘Não podemos fazer filantropia com dinheiro de banco’ -ao tratar da redução de investimento em bolsas de estudos.


BNDES


‘Não tem fundamento a reportagem ‘Banco Prosper aumenta em 1.000% repasses do BNDES’ (Brasil, 8/11), que procura induzir o leitor a concluir que esse crescimento se deve ao fato de o Prosper ter contratado dois consultores que foram ligados ao governo. A própria reportagem esclarece que o maior aumento -de 493%- ocorreu entre 2001 e 2002, no governo FHC. Na atual gestão, em 2003 e 2004, o crescimento médio anual dos repasses do Prosper foi de 40,8%.’ Carlos Newton, assessoria de imprensa do BNDES (Rio de Janeiro, RJ)


ITA


‘Em relação ao artigo ‘A distorcida reconciliação iteana’ (‘Tendências/Debates’, pág. A3, 7/11), de autoria do coronel Maurício Pazini Brandão, gostaria de manifestar minha surpresa diante do teor nele utilizado e das acusações feitas pelo coronel ao professor Rogério Cezar de Cerqueira Leite. Não é meu desejo polemizar sobre o conteúdo do citado texto neste espaço, mas, na qualidade de reitor do ITA à época, e como coordenador dos trabalhos da mesa da cerimônia de diplomação dos seis alunos do ITA punidos por motivos políticos, realizada no dia 25 de junho passado, sinto-me no dever de informar aos leitores desse prestigioso jornal que, ao contrário do que afirma o artigo do coronel Pazini Brandão, está correta a citação feita pelo professor Rogério Cerqueira Leite em seu artigo de 3/10 (‘Tendências/Debates’) das palavras proferidas pelo então diretor-geral do Deped em sua saudação no encerramento daquela cerimônia. Aliás, muito estranha essa iniciativa de negar que as palavras tenham sido proferidas daquela forma, já que foram ditas, em alto e bom som, diante de mais de 600 estupefatas testemunhas. Diga-se, ainda, que o pior do discurso do senhor brigadeiro não ficou na saudação manifestamente insultuosa à casa universitária, mas no que se seguiu -sobre isso, elaborarei oportunamente em outro espaço.’ Michal Gartenkraut, ex-reitor do ITA -novembro de 2001 a agosto de 2005 (São Paulo, SP)’



REDE BOM DIA


Daniel Hessel Teich e José Maria Tomazela


‘J. Hawilla lança rede de jornais no interior de SP ‘, copyright O Estado de S. Paulo, 11/10/05


‘O empresário J. Hawilla, dono do grupo de comunicações e marketing esportivo Traffic, se prepara para dar um novo passo na expansão de suas empresas no interior paulista. Está previsto para o dia 20 o lançamento do jornal Bom Dia Bauru, o segundo de uma rede que se iniciou em São José do Rio Preto no mês passado e deve se estender por Sorocaba e Jundiaí. A rede de jornais será dirigida por Matinas Suzuki Jr. , que até o mês passado era presidente-executivo do portal de internet iG. Procurados pelo Estado, Hawilla e Suzuki Jr. não se pronunciaram sobre o projeto. Ao lado de Marcos Nogueira de Sá, diretor de Mercado Anunciante da Rede Bom Dia, eles divulgarão oficialmente os planos do grupo na próxima quarta-feira, em São Paulo.


Segundo o Estado apurou com profissionais ligados ao projeto, a rede de jornais está sendo estruturada como um desdobramento dos negócios do grupo Traffic na área de comunicações. Há três anos, J. Hawilla comprou 90% das ações de quatro afiliadas da Rede Globo no interior paulista, numa transação estimada em R$ 120 milhões. Transformou-as então na TV TEM, com base em São José do Rio Preto (sua cidade natal), Bauru, Sorocaba e Itapetininga. Daí em diante investiu pesadamente na modernização das emissoras, incluindo mudança de instalações, como já aconteceu em Sorocaba.


A investida do grupo Traffic no jornalismo impresso foi iniciada há três meses, com a compra do jornal Folha de Rio Preto, por R$ 5,5 milhões. Em setembro, o jornal circulou pela primeira vez com novo nome e projeto gráfico inédito no interior, que privilegia notícias curtas e abusa das cores. A tiragem do Bom Dia Rio Preto é de 12,5 mil exemplares, pouco mais da metade de seu principal concorrente, o Diário da Região, que já fez alterações editoriais para fazer frente ao novo jornal.


O jornal de Bauru terá tamanho parecido com o de Rio Preto, uma vez que os mercados são semelhantes. Bauru tem cerca de 340 mil habitantes e São José do Rio Preto, 370 mil. Rio Preto já tem um diário local, o Jornal da Cidade, com tiragem de cerca de 20 mil exemplares. A grande diferença é que tanto o Bom Dia Bauru quanto o das outras cidades serão criados do zero. Em Bauru, a redação tem cerca de 30 jornalistas. A impressão será em gráficas contratadas.


Em Sorocaba, o projeto é mais ambicioso. O jornal empregará entre 50 e 60 jornalistas e uma tiragem maior, de 25 mil exemplares. O tamanho justifica-se pela praça maior, com 530 mil habitantes. O principal concorrente será o Cruzeiro do Sul, com tiragem de cerca de 35 mil exemplares.


Hawilla não deve parar nesses jornais. ‘Ele já registrou domínios de site com o nome Bom Dia vinculados às cidades de Araçatuba, Itapetininga, Andradina, Marília, Ourinhos, Jaú e até mesmo São Paulo, onde planeja lançar um jornal desse tipo no ABC’, diz Paulo Viarti, editor da revista Recall, de Ribeirão Preto, especializada em economia, negócios e marketing no interior de São Paulo.


Segundo Viarti, o grupo tem demonstrado interesse em lançar bases também em Ribeirão Preto, Campinas e São José dos Campos. O avanço de Hawilla nessas cidades promete ser apenas uma questão de tempo.’