Thursday, 25 de April de 2024 ISSN 1519-7670 - Ano 24 - nº 1284

Arquivo da Câmara prova que debate é antigo e democrático

Segue a campanha de difamação da Fenaj e seus diretores. A maioria dos ‘penas alugadas’ utiliza um conhecido e condenável recurso de retórica: na falta de argumentos, ataque seu oponente. Até ao velho e surrado anticomunismo estão apelando. Reunida esta manhã (20/7), a direção executiva da Fenaj resolveu alertar à categoria que ignore as provocações e se mantenha unida em torno dos Sindicatos e siga na campanha em defesa da regulamentação profissional.


Em depoimento à Folha de S. Paulo de quarta-feira (19/7), a direção da ANJ expõe com clareza sua posição histórica: ‘Não somos contra o diploma, somos contra a exigência’. É exatamente o que a Fenaj vem denunciando. Os donos da mídia não querem regras, normas. O melhor cenário para eles é o de lei nenhuma. Assim podem atrelar o jornalismo e os jornalistas somente aos seus interesses econômicos e políticos, fazendo o que bem entendem desde as relações de trabalho até na decisão da informação que a sociedade deve ou não receber.


Acuado pelos ataques da mídia e incluído na lista da CPI dos Sanguessugas, o deputado Pastor Amarildo (PSC/TO) afirma, em entrevista à reportagem da revista Imprensa, que o projeto é de sua exclusiva autoria e que nunca ouviu falar na Fenaj.


Em respeito aos jornalistas e à sociedade, e pautada pela postura de privilegiar a verdade, a Fenaj esclarece que o deputado ou está enganado, ou foi mal-interpretado, ou mente.


Como já foi divulgado, há quase 20 anos os jornalistas, em seus fóruns democráticos e entidades sindicais, discutem a necessidade de atualização da regulamentação profissional. No final dos anos 1980, em nome da Fenaj, a deputada e jornalista, já falecida, Cristina Tavares (PMDB/PE) apresentou projeto nesse sentido. Anos depois, em 1995, o mesmo projeto, com pequenas mudanças, foi reapresentado pelo deputado Marcelo Barbieri (PMDB/SP). Novamente a matéria foi arquivada. O texto entregue pela direção da Fenaj ao deputado Pastor Amarildo, depois de várias conversas com ele e sua assessoria, é praticamente o mesmo de 1989.


Contra os fatos, não há argumentos. Para ter acesso aos textos anteriores basta acessar o arquivo da Câmara e abrir os dois projetos. Seguem os endereços:


** Projeto Cristina Tavares (1989)


** Projeto Marcelo Barbieri (1995)


Provado que a FENAJ está dizendo a VERDADE, questiona-se:


** Se há tantos anos é discutido e apresentado praticamente o mesmo texto;


** Se o projeto atual está no Congresso desde 2003, tramitando por todas as comissões, inclusive a de Constituição e Justiça que avalizou a consistência técnica e jurídica do texto;


Fica a instigante pergunta:


** Por que somente agora os donos da mídia resolveram atacar? E com tanta agressividade? Respostas para a direção do Estadão, Globo, Folha, Veja