Wednesday, 24 de April de 2024 ISSN 1519-7670 - Ano 24 - nº 1284

Internet ganha destaque como fonte de notícias

Para os americanos, a TV e os jornais ainda são as principais fontes de notícias políticas, mas a internet vem ganhando cada vez mais importância desde as eleições intermediárias de 2002, revela estudo do instituto Pew Internet and American Life Project divulgado na semana passada.

De acordo com a pesquisa, 69% dos americanos consideram a TV e 34% os jornais como suas primeiras fontes de informações sobre política. Em relação à segunda fonte, 15% dos entrevistados responderam que recorriam à internet e a mesma porcentagem ao rádio. Já as revistas são a segunda fonte de notícias políticas apenas para 2% dos americanos.

Mesmo entre os internautas, a rede foi considerada a principal fonte apenas para 22% dos que responderam ao questionário. Se forem considerados os usuários de banda larga com menos de 36 anos, este número aumenta para 35%. ‘O que era verdade há 50 anos ainda continua sendo’, avalia Lee Rainie, diretor do projeto. ‘A TV ainda é o canal dominante de informação política neste país, mesmo para internautas’.

Crescimento

Ainda que o número seja um pouco menor do que o registrado durante a campanha presidencial de 2004, os 15% que têm a rede como segunda fonte representam mais do que o dobro dos 7% registrados em 2002. A pesquisa também revelou que 1/4 dos americanos que procuravam por informação política na internet contribuía com a discussão ao postar comentários ou ao encaminhar a notícia para outras pessoas.

Motivações

O principal motivo para acessar notícias online, segundo os entrevistados, é a conveniência. Metade das pessoas que recorrem à rede para informações políticas diz buscar dados que não estavam disponíveis em nenhum outro lugar; 41% não acreditam que podem obter as mesmas informações através das fontes tradicionais de comunicação; um número menor queria perspectivas diferentes, de fora de suas comunidades; e outros ainda buscaram a internet para ter mais informações locais sobre a disputa eleitoral. A pesquisa foi realizada por telefone, com 2.562 adultos, de 8/11/06 a 4/12/06. Informações de Anick Jesdanun [AP, 17/1/07].