Thursday, 18 de April de 2024 ISSN 1519-7670 - Ano 24 - nº 1283

No Mínimo

ELEIÇÕES 2006
Guilherme Fiúza

Sangue na arena, 9/10/06

“Nem Geraldo zen, nem Lulinha paz e amor. Finalmente, o pau comeu. Quando o debate da TV Bandeirantes começou, poderia haver alguma expectativa de cordialidade no ar, ou ao menos de um enfrentamento amistoso. Nada disso. De saída, voou um no pescoço do outro, com os dedos fincados nas piores feridas. E quem reclamar de baixaria estará sendo hipócrita. Em política, é no confronto agressivo – e só nele – que a verdade aparece.

A novidade foi a postura de Alckmin. O candidato com jeito de escoteiro desapareceu. Começou provocando Lula, acusando-o de fugir do debate no primeiro turno por medo de perder a eleição. E saiu logo perguntando de onde veio o dinheiro para a compra do dossiê Vedoin.

Lula nitidamente sentiu o golpe. Ao contrário do oponente, começou sua primeira fala sem cumprimentar a emissora, os telespectadores, ninguém. Estava nervoso e partiu diretamente para o confronto.

Possivelmente o presidente chegara ao debate com a estratégia da cordialidade, na linha suave que adotou depois dos gritos de que venceria no primeiro turno. O problema foi que o estilo seminarista de Alckmin, desta vez, ficou de fora dos estúdios.

Lula passou todo o primeiro bloco do debate na defesa. Adotou a linha – que manteria pelas duas horas seguintes – de dizer que a corrupção apareceu mais no seu governo porque se apurou mais também. Disse que o governo anterior jogava a sujeira para debaixo do tapete, e que aprendeu com a sua mãe a fazer faxina e sempre levantar o sofá.

O presidente citaria sua mãe mais um par de vezes, para evocar ditos populares do tipo ‘cada macaco no seu galho’. Era a tática da oratória humana, de fácil assimilação, que o consagrou como líder de massas. Mas nesta noite de domingo ela estava soando etérea demais para a concretude das estocadas do adversário.

Geraldo Alckmin queria briga e fustigava Lula em todas as suas falas. Estava surpreendentemente à vontade no papel de algoz. Levantou a questão, ainda inédita na campanha, dos gastos presidenciais com o cartão de crédito corporativo e desafiou o oponente a abrir o sigilo de suas despesas pessoais. Nessa hora, Lula conseguiu sair da defensiva e a temperatura subiu de vez.

Deixando as metáforas populares um pouco de lado, o presidente se dirigiu de forma dura ao adversário: ‘Não seja leviano!’ Percebeu que era hora de apontar a agressividade atípica de Alckmin, e emendou com jeito quase paternalista: ‘Vai com cuidado, vai devagar’. A platéia no estúdio se alvoroçou. Foi um bom momento de Lula.

Mas Alckmin não recuou um milímetro. Como prescrevera tantas vezes o ex-presidente Fernando Henrique, o candidato tucano estava, enfim, com gosto de sangue na boca. Repetiu a chicotada que estalaria ao longo de todo o debate e que daria o tom da noite: ‘O candidato Lula não respondeu.’ No caso, não respondeu se abriria o sigilo de seu cartão corporativo. Mas deixou, de fato, várias outras questões diretas sem resposta, e Alckmin soube sublinhar, nesses momentos, a retórica vaga do oponente.

Lula pode ter ganhado pontos com a audiência que se aflige com a beligerância, e valoriza o espírito amistoso entre adversários. Chamou o tucano o tempo todo de ‘governador’ (o que também pode ter a leitura de inferioridade hierárquica diante do presidente, mas soava respeitoso), também de ‘Alckmin’ e até de ‘vossa excelência’.

O tucano só o tratava como ‘candidato Lula’. Pode ter parecido arrogante para esta fatia da audiência. Mas mostrou-se preciso e implacável no ataque ao tema da corrupção, que dominou o debate. Diante da argumentação do presidente de que seu governo apurava tudo e que a origem do dinheiro do dossiê estava sendo devidamente investigada, Alckmin fuzilou: ‘Que tanta investigação é essa? Basta perguntar pros seus amigos do PT que foram pegos com o dinheiro num quarto de hotel, seus amigos de 30 anos.’

‘Bate, doutor’

Estocadas como essa ficaram sem resposta à altura e possivelmente vão fazer diferença na corrida deste segundo turno. Com a ressalva de que um debate na Bandeirantes, mesmo às oito e meia da noite de um domingo, não tem a audiência de um debate na Globo.

Por que, afinal, Geraldo Alckmin foi ao ataque como nunca tinha ido até agora em toda a campanha? Para quem acreditava que o tucano não sabia bater – ele se cansou de ouvir nas ruas o bordão ‘bate, doutor’ – a tática ficou clara agora: a campanha do PSDB não queria brigar com o mito de Lula. O ataque a uma figura tão popular poderia sair pela culatra.

Com a ida para o segundo turno, a idéia do mito se dissolve. Passam a ser dois candidatos mortais, separados por pouco mais de seis pontos percentuais nas pesquisas. Alckmin achou que, com quase 42% do eleitorado a seu favor, não precisava mais fazer cerimônia com a entidade Luiz Inácio Lula da Silva. Era a hora de ceder – com apetite – ao ‘bate, doutor’.

Lula também bateu e trouxe à baila denúncias ligadas aos tucanos. Compra de votos na reeleição de Fernando Henrique, privataria, arquivamento das CPIs em São Paulo.

Mas Alckmin estava inspirado. Não gastou um segundo se defendendo. Sobre as CPIs, aproveitando que Lula dissera não ter barrado nenhuma (o que não é verdade, tentou barrar todas), colou nele mais uma vez (foram várias) o selo de mentiroso.

Como Lula insistisse em perguntar onde tinha ido parar o dinheiro das privatizações, Alckmin respondeu que a venda das estatais fora feita em leilões à luz do dia, chicoteando novamente o presidente no quesito da comparação ética entre tucanos e petistas: ‘Não dá para comparar, o governo Lula tem uma lista telefônica de corrupção.’

A provável vitória do candidato do PSDB no debate se deveu especialmente a esse confronto desigual: por mais que Lula levantasse casos nebulosos do governo anterior, Alckmin surfava em escândalos fresquinhos como o mensalão e o dossiê.

Como se sabe, a retroatividade não é o forte da opinião pública, e o que ficou para trás são águas passadas. O próprio mensalão se dissolveu na memória popular em menos de seis meses. Agora está sendo ressuscitado pelo candidato tucano, depois de passar toda a campanha como se tivesse sido um conto-de-fadas:

‘Foi o procurador-geral da República quem disse: José Dirceu era o chefe da quadrilha.’ Um ataque simples e duro, baseado em fatos reais e recentes. Golpe difícil de assimilar.

‘Se acalma, não fica bem isso pra você’

Alckmin usou bem seu estilo enciclopédia, com farto derramamento de dados sobre tudo, como o dos 780 milhões de reais gastos pelo governo em diárias e viagens. É um número solto, que o espectador nem poderia saber se é abusivo ou não, mas que o candidato vendeu bem como prova de desperdício.

Levou um troco bem dado, no entanto, quando foi falar dos gastos de Lula com publicidade. O presidente pegou na veia: ‘Gasto em publicidade o Alckmin conhece, é só investigar a Nossa Caixa.’

Outro ponto bem levantado por Lula foi o da política energética – igualmente sofrível e sem investimentos nos governos anterior e atual. Mas quem já levou o país a um apagão foram os tucanos.

Foi a vez de Alckmin agredir a verdade, dizendo que o problema se deveu exclusivamente à falta de chuvas, o que não corresponde aos fatos. Lula não aproveitou a chance. Caiu na defesa de novo, tentando convencer o oponente de que plantou alguns milhares de megawatts.

O presidente mostrou bom domínio sobre dados macroeconômicos favoráveis ao seu governo. Boa parte deles se deve a reformas feitas no governo anterior, mas Alckmin repete José Serra em 2002 e – com exceção da origem do Bolsa Família – se mostra incapaz de defender os pontos positivos do governo Fernando Henrique. O presidente que estabilizou a economia apanha de todos os lados.

Lula foi bem ao refutar o tucano sobre a invasão de produtos chineses, informando que o Brasil tem superávit comercial com aquele país. Mas seu espírito era de alguém acuado, e todas as manifestações saíam em tom de queixa, como se quisesse ser visto como vítima ou injustiçado. E é esse clima que o eleitor capta, muito mais que os dados atirados de lado a lado.

Enquanto o petista fazia caras e bocas, lançando no ar pausas longas e olhares em diagonal, Alckmin continuava batendo até em sombra.

Mesmo na pergunta sobre redução da maioridade penal, em que o velho chuchu daria uma aula teórica e inofensiva, aproveitou para acusar o governo federal de abrandar a legislação para traficantes – quando se sabe que governo não legisla.

Mas Lula estava nas cordas. Recebeu quase sem reagir pancadas como ‘Por trás desse palavrório, temos aqui um presidente fraco’ (que se curva à humilhação imposta pela Bolívia contra a Petrobras), como a acusação categórica de que mentiu ao dizer que Alckmin iria privatizar o Banco do Brasil (‘O exemplo vem de cima. Me envergonha ver o presidente do meu país mentindo assim’), como a exploração da compra do avião presidencial (‘Vou vender esse aerolula e fazer quatro hospitais’).

A pior reação de Lula foi às cobranças insistentes de Alckmin sobre se ele sabia.

O presidente usou a péssima analogia com a situação de alguém que está na sala e não sabe o que se passa na cozinha. E tentou rebater dizendo que o tucano, como governador de São Paulo, ‘não sabia’ do crescimento do PCC nas prisões. Foi quase tão infeliz quanto aquela de dizer, em 89, que Collor não era caçador de marajá, mas caçador de maracujá.

Num dos momentos positivos de Lula no debate, ele fez uma boa crônica daquela versão elétrica do chuchu, convidando-o a não ficar tão nervoso: ‘Alckmin, eu te conheço. Se acalma, não fica bem isso pra você.’

Mas o chuchu, pelo visto, vai até o fim com o seu ‘bate, doutor’. Depois do susto, Lula evidentemente vai reagir à altura. É guerra. Paz e amor, só em 2010.

* Intervalo comercial (uso da máquina):

Quem quiser ficar cara a cara com este signatário (para o bem ou para o mal), tem uma chance hoje, às 19 horas, no Armazém Digital do Leblon, em palestra sobre o livro ‘3.000 dias no bunker – Um plano na cabeça e um país na mão’ e sobre as eleições 2006.

Levem seus pseudônimos e suas luvas de boxe.”



PIAUÍ
NAS BANCAS
Sérgio Rodrigues

Uma revista chamada ‘piauí’, 8/10/06

“Acredite se quiser: o primeiro número da revista ‘piauí’ (assim mesmo, sem maiúscula), que terá 50 mil exemplares postos à venda nas bancas de todo o país amanhã, não traz nenhuma matéria de denúncia. Dossiê, nem pensar. Suspeito até – mas será possível? – que não procuraram ou foram procurados por nenhum procurador da República nos três meses consumidos na elaboração das reportagens. Também não encomendaram a médico algum o decálogo para uma vida longa, nem a um mísero personal trainer sua lista de dicas de boa forma. Tudo isso está tão ausente da ‘piauí’ quanto aquelas sensacionais matérias que proíbem – para no mês que vem reabilitar – o cafezinho, o ovo frito, o chocolate ou o nabo. Coma, não coma, faça, não faça, procurei esses imperativos com lupa nas 70 páginas de papel de livro (pólen soft 70g), em tamanho grande (26cm x 35cm), e não achei nenhum. Nem para remédio. Também não achei nenhuma matéria sobre remédio.

Até aí seria possível, com boa vontade, perdoar a idiossincrasia editorial dos caras, mas as lacunas vão mais longe. Cadê a entrevista-bomba com o ídolo da música ou o craque de futebol falando de sua primeira broxada? E as fotos de mulheres seminuas? O editorial de moda, as dicas de beleza, a seção de notinhas sobre artistas? E onde, em nome de Gay Talese, foram parar os colunistas? Não se vê uma única coluna para sustentar a construção. Aí também já é demais. Como a ‘piauí’ espera dar certo desse jeito?

Publicando um conto inédito de Rubem Fonseca – então é isso? Internando a jovem repórter Vanessa Barbara num curso para atendentes de telemarketing, para que ela estivesse escrevendo uma reportagem tragicômica que estará revelando tudo sobre as ‘senzalas eletrônicas’ em que trabalham aquelas jovens que ligam todo sábado de manhã para estar vendendo o que você nunca quis estar comprando?

Quer dizer que é assim que a ‘piauí’ espera conquistar seu público? Demolindo o que resta da reputação de Bertolt Brecht em quadrinhos ácidos assinados pelo americano Edward Sorel? Trazendo Ivan Lessa de volta ao Brasil depois de um auto-exílio londrino de quase trinta anos para escrever sobre seu reencontro com o Rio um longo texto que se lê entre gargalhadas e nós na garganta – e que é simplesmente a melhor coisa que Ivan, o gênio terrível, escreve em muito, muito tempo?

Sim, mais ou menos assim. E no número dois, mês que vem, publicando uma tradução do já lendário conto ‘Os últimos dias de Muhammad Atta’, em que o inglês Martin Amis entra na cabeça de um dos terroristas do Onze de Setembro. E franqueando dez páginas aos quadrinhos autobiográficos de Angeli (autor da ilustração de capa do primeiro número) sobre uma São Paulo de sexo e drogas no final dos anos 60. Mais ou menos assim: a aposta editorial mais ousada a aparecer na área em muito tempo.

‘É uma revista a contrapelo mesmo’, admite o cineasta João Moreira Salles, pai da criança, que há anos acalentava o projeto de uma publicação dedicada a reportagens longas, pensadas, formalmente ambiciosas e editadas com capricho – uma espécie de versão escrita dos documentários de longa-metragem que o tornaram conhecido. Tanto João quanto o editor-chefe da ‘piauí’, Mario Sergio Conti, rejeitam o apelido de ‘New Yorker brasileira’ que há meses circula no mercado. ‘Seria muita pretensão’, diz Mario. João prefere o paralelo com a saudosa ‘Realidade’, do qual Mario discorda: ‘A ‘Realidade’ fazia grandes reportagens, mas nunca teve a ambição autoral que nós temos’.

Qualquer que seja o parâmetro, o fato é que a ‘piauí’ não se parece com nada que existe no mercado brasileiro. ‘Como toda a imprensa fugiu desse tipo de jornalismo, sobrou um vácuo, que eu chamo de orfanato. Agora vamos descobrir qual é o tamanho do orfanato’, afirma João. Entenda-se: os órfãos aqui são os leitores que gostam de ler reportagens legíveis – e tanta redundância é necessária para frisar o tamanho do buraco que foi sendo cavado em nossa inteligência coletiva ao longo dos anos, décadas, em que a imprensa brasileira, progressiva e alegremente, emburreceu. E, emburrecendo, passou a tratar a palavra escrita aos pescoções. Umas poucas reservas de boa prosa e algum pensamento, geralmente delimitadas pelos fios das colunas assinadas, foram mantidas como álibi. O resto é isso que se vê. Executivos financeiros armados de pesquisas de opinião comandaram o processo. Pouca gente reclamou, e quem reclamou não foi ouvido. Estava criado o orfanato.

Quantos serão esses órfãos? E quantos deles aprovarão o modelo de revista proposto pela ‘piauí’, com sua mistura de texto exaustivamente reescrito, com cada palavra no seu lugar, e um certo anarquismo que quebra qualquer chance de sisudez com quadrinhos de humor, vinhetas enigmáticas, poemas, horóscopo inventado? Nenhuma pesquisa foi feita – olha aí mais uma lacuna – para antecipar essa resposta. O que não é um problema, segundo Mario: ‘Precisamos de alguns meses para descobrir o que o leitor espera da revista e para nós mesmos descobrirmos o que ela é. Cada mês a revista será de um jeito, isso já sabemos. Alguns números, mais adiante, podem até ser temáticos’. João se empolga com a idéia: ‘Se alguém aparecer aqui com ‘Hiroshima’, diz, referindo-se ao livro que o jornalista John Hersey publicou inteiro na ‘New Yorker’ em 1946, ‘nada nos impede de abrir a edição inteira para ele.’

Tempo para amadurecer e conquistar leitores é mercadoria que parece existir em estoque na redação da Glória, no Rio, em que João Moreira Salles e Mario Sergio Conti dividem com Marcos Sá Corrêa, Dorrit Harazim, Xico Vargas e Cassiano Machado a tarefa de editar uma revista supereditada: João calcula em ‘pelo menos dois anos, dois anos e meio’ o fôlego financeiro da ‘piauí’. O modelo de negócio ficou mais animador depois que, no dia 15 de setembro, o grupo Abril se tornou parceiro do projeto, responsabilizando-se pela distribuição nacional e pelo serviço de assinaturas, dois pontos fracos das publicações independentes. ‘É inédito, a Abril nunca fez isso com ninguém’, comemora João. O que não quer dizer que a ‘piauí’ seja uma revista da Abril. ‘Eles só a vêem depois de pronta’, diz Mario. E não, Luiz Schwarcz, da Companhia das Letras, não é um dos sócios da empreitada, embora a maioria das notícias publicadas até hoje sobre a revista diga que sim. ‘O Luiz é meu conselheiro pessoal nesse projeto’, diz João, ‘e com o tempo a Companhia vai se tornar parceira da revista.’

O site da ‘piauí’ traz mais informações, com destaque para uma bem-humorada carta de intenções escrita por Mario Sergio Conti e que não existe na edição impressa: além das tantas lacunas citadas ali em cima, a revista também não tem editorial. Clique no link abaixo para ler, na íntegra, o texto que abre a seção ‘esquina’, toda dedicada a features – reportagens curtas em que o olhar do autor extrai de fatos do noticiário algum efeito de verdade humana ou social que a cobertura jornalística ortodoxa não alcança. Nenhum dos textos de ‘esquina’ é assinado. Este, chamado ‘Um horror, grande e mudo, um silêncio profundo’, acompanha Roberto Jefferson no dia da eleição e foi escrito por João Moreira Salles.

Em tempo: a tiragem do primeiro número da ‘piauí’ é de 70 mil exemplares, dos quais 20 mil serão distribuídos a título de divulgação – ou para ‘degustação’, como preferem os marqueteiros. A palavra agora está com o ‘orfanato’, mas as regras do mercado editorial consideram um encalhe de 80% normalíssimo em caso de títulos estreantes. Apenas 300 exemplares serão enviados a Teresina. João e Mario não têm nenhuma explicação pronta para o nome da revista, que intriga muita gente, mas esperam que os piauienses se sintam homenageados.

Em tempo 2: o fim de todas as matérias da ‘piauí’ é marcado por uma estrelinha branca sobre fundo preto. O botafoguense João Moreira Salles não faz por menos.”



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Clique nos links abaixo para acessar os textos do final de semana selecionados para a seção Entre Aspas.

Folha de S. Paulo – 1

Folha de S. Paulo – 2

O Estado de S. Paulo – 1

O Estado de S. Paulo – 2

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