Quando se pedia que a mídia convocasse antes das eleições todas as partes e todos partidos para um pacto nacional contra a violência, acharam que a idéia não fazia sentido, que era ingênua, despropositada.
A mídia cobriu a violência e lavou as mãos, não era com ela.
Ontem, diante da nova ofensiva do PCC, ficou evidente que este pacto contra a violência é imperioso, este pacto é inadiável.
As jogadas politiqueiras tanto do governo federal como do governo paulista comprovam o que foi dito aqui: Marcola vai ganhar todas as paradas enquanto a questão da violência for tratada eleitoralmente.
Deixar a questão da violência para depois das eleições é capitular diante da força de Marcola.
Só a mídia tem condições de obrigar os candidatos e os partidos a comportarem-se de forma responsável.
A luta contra a violência tem que ficar fora da agenda eleitoral. Caso contrário, até as eleições correm perigo.