Friday, 26 de April de 2024 ISSN 1519-7670 - Ano 24 - nº 1285

Aids pára cinema pornô nos EUA

A indústria de cinema pornô americana deve parar de produzir filmes até junho porque o astro do gênero Darren James descobriu na semana passada que está contaminado pelo vírus HIV e, portanto, há grande risco de que outros artistas também estejam com Aids. A Adult Industry Medical Healthcare Foundation (AIM), que realiza testes de HIV em participantes de filmes eróticos, anunciou que será preciso esperar até 9/6 (60 dias após a última atuação de James) para que os atores, por segurança, possam ser testados duas vezes. James trabalhava muito nas chamadas produções ‘gonzo’, que são sem enredo e sem preservativo. A AIM contatou as 12 atrizes que tiveram relações com o ator desde seu último teste com resultado negativo. Depois, procurou os outros homens que ‘contracenaram’ com elas e as mulheres que fizeram sexo com estes – são centenas de pessoas virtualmente contaminadas em menos de um mês. ‘Qualquer um que continuar filmando agora é um completo idiota’ enfatizou Jill Kelly, ex-estrela pornô que agora comanda sua própria produtora, em cujos filmes a camisinha é item obrigatório. Com informações da Variety [14/4/04].

Cresce variedade de canais pagos nos EUA

A indústria de mídia, de modo geral, anda meio sonolenta nos EUA. Mas, segundo matéria do USA Today [12/4/04], a TV paga é um dos ramos no setor que está em efervescência. Cerca de 85% dos 108 milhões de lares americanos têm televisão por cabo ou satélite e, no ano passado, surgiram 21 novos canais por assinatura. A perspectiva é de que 2004 também será um ano de crescimento do número de opções para o telespectador. Em janeiro, surgiu a TV One, um canal para negros, para concorrer com a Black Entertainment Television. Os hispânicos de segunda geração, que já têm o inglês como idioma principal, ganharam a Sí TV, em fevereiro. A Viacom planeja lançar um canal para o público gay e a Fox News estaria cogitando criar alternativa à CNBC no jornalismo financeiro. O principal desafio para a criação de um novo canal na TV paga é conseguir colocá-lo em distribuidoras suficientes para que sua audiência possa atrair o interesse de anunciantes. As redes de televisão por assinatura dos EUA já deixaram as abertas para trás em termos de público: elas atraem mais de metade dos telespectadores no horário nobre.