Wednesday, 24 de April de 2024 ISSN 1519-7670 - Ano 24 - nº 1284

Assassinato é principal causa de morte de jornalistas

Fogo cruzado e outros atos de guerra eram considerados a principal causa de morte de jornalistas e profissionais de imprensa no Iraque, mas os perigos mudaram, revela estudo realizado pelo Comitê para a Proteção dos Jornalistas (CPJ) em ocasião do terceiro ano de conflito no país. Segundo o CPJ, atualmente os assassinatos são a principal causa de morte.

O CPJ classificou a guerra no Iraque como o conflito mais mortal para profissionais da imprensa, com 67 jornalistas e 24 colaboradores de mídia mortos desde o início do conflito. De acordo com dados da organização Repórteres Sem Fronteiras, o número de jornalistas e profissionais da mídia mortos durante os três anos de conflito chegaria a 86. A organização ressalta que a guerra no Iraque matou mais profissionais de imprensa do que a Guerra do Vietnã.

Mesmo com dados diferentes, ambas as organizações concordam que é essencial que a proteção dos jornalistas seja garantida para que o público seja informado sobre a guerra. ‘Os iraquianos constituem cerca de 80% dos jornalistas e profissionais de imprensa mortos enquanto trabalhavam no Iraque’, afirmou, em declaração, o CPJ, completando que, dos jornalistas e colaboradores mortos durante o conflito, 60% tiveram seu assassinato encomendado. Informações da Reuters [17/3/06].