Friday, 29 de March de 2024 ISSN 1519-7670 - Ano 24 - nº 1281

CNBC demite grupo de medição de audiência

O canal de TV de negócios CNBC Europe dispensou os serviços do grupo Barb (Broadcasters Audience Research Board), que mede a audiência para canais de TV britânicos. A CNBC, um empreendimento da NBC junto com o Dow Jones, resolveu sair do Barb por acreditar que a forma de medição de audiência adotada pelo grupo prejudica o canal. O Barb cobre apenas as residências e não mede os índices de audiência em quartos de hotel, escritórios e empresas, lugares onde se localiza a maioria da audiência da CNBC. Segundo a Barb, a CNBC alcança apenas 0.1% do público em uma semana, mas o grupo concorrente GFK reporta que a audiência do mesmo chega a 3,8 milhões de telespectadores por semana. A emissora por satélite BSkyB também protestou contra essa forma de medição no passado pelo fato de não contabilizar a taxa de audiência do canal em bares durante a transmissão de eventos esportivos. A inexatidão na medição da audiência dificulta a venda de espaços publicitários. As informações são de Owen Gibson [The Guardian, 1/9/04].



Editora americana admite erro de circulação

A editora americana Ziff Davis anunciou que iria ‘reclassificar’ 260 mil do 1,2 milhão de assinaturas de sua publicação PC Magazine, da categorias ‘paga’ para ‘não-paga analisada’. Nos EUA, as editoras estão autorizadas a considerar como circulação paga revistas distribuídas gratuitamente, se a base de assinantes gratuitos gerar renda ao ser comercializada para marketing direto, por exemplo. O problema é que a Ziff Davis notou que seu agente de assinaturas, o grupo Synapse, não recebia os pagamentos das empresas de marketing dentro do prazo estipulado pela instituição de aferição de circulação, o Audit Bureau of Circulations, que é de até sete meses. A editora ressalta, no entanto, que o número total de revistas distribuídas é verdadeiro. As informações são da AP [30/8/04].