Friday, 29 de March de 2024 ISSN 1519-7670 - Ano 24 - nº 1281

Declaração de incompetência

Como matéria jornalística a reportagem do NYT sobre o suposto alcoolismo do presidente Lula é uma verdadeira declaração de incompetência. No que concerne à reação do governo brasileiro foi precisa, face à gravidade da reportagem, sendo publicada num jornal que repercute no mundo. Imprecisa a decisão do STJ em, apressadamente, conceder liminar a hábeas corpus em favor do jornalista. Cabe uma pergunta. Será que se o governo brasileiro propuser uma ação indenizatória contra o NYT a Justiça de Nova York será célere o suficiente, para, ainda, ajudar o Fome Zero? Ou, quem sabe, recorramos à Justiça da Suíça a fim de, imediatamente, devolver ao povo brasileiro os milhões de dólares depositados em seus bancos.

Jader Rezende, advogado, Rio de Janeiro



Isso é que é matéria

Isso sim é uma matéria imparcial e sensata, que você lê e sabe que pode acreditar que tem fundamento. Parabéns!

Tiago Marmo da Silva, diretor-geral de auto-escolas, Brasília



Mais uma armação

Apesar de arrependido por ter votado no Lula, ainda que tenha votado nele noutros pleitos, concordo com seu artigo. Fica claro que esse caso é apenas mais uma armação contra esse governo ruim. Tá na cara que estão ‘maracutaiando’ contra o presidente já pensando em 2006. Outras Miriam Cordeiro virão. A midiazinha golpista brasileira se delicia e se alimenta com esse tipo de fofoquinha ‘nelson rubens’, o que, aliás, é o que o ‘jornalismo’ brasileiro tem de melhor. O Brasil anda de quatro há 500 anos; se não tivessem tomado alguma providência nesse caso tomariam em qual caso? Obviamente que o bobalhão do FH faturaria em cima desse fato.

Nedi Carlos da Rosa, autônomo, São Paulo



Mediocridade cansativa

Destaque ao ‘jornalismo declaratório’. Ótima expressão para denunciar o que é a fatia grande do jornalismo brasileiro. Será pura incapacidade de dar uma resposta e oferecer uma análise consistente ao público-leitor? Isso me intriga! Será que não se cansam de ser medíocres esses tais jornalistas? É muito cômodo, em verdade, oferecer um trabalho mediano ao povo-abaixo-da-média.

O problema dessa venenosa relação é que o público não apenas fica mal-informado. Antes fosse. Não é uma simples conta matemática! Parece que se os jornalistas falam 50%, o povo absorve 50%. Ilusão! Ora, o mundo é um todo. Todas as coisas, de alguma forma, estão ligadas umas às outras. Se o leitor recebe parte de informação, seu entendimento não só será incompleto sobre aquele assunto, mas sobre tudo o que estiver ligado a ele.

O grande mal do jornalismo é se posicionar como mero informante. Desperdício gritante de poder. Já passou da hora de oferecer a verdade à humanidade. Pode parecer exagero, mas os veículos de comunicação têm poder pra isso. Só não enquanto tiverem o rabo-preso com o próprio egoísmo e a torturante covardia. Abramos os olhos! Falemos às claras! A verdade é manifesta aos olhos de quem quer ver. Só se terá o bom jornalismo quando seus veículos se libertarem!

Felipe Blanco, estudante de Jornalismo, Salvador



Diante de si mesma

Caro Dines, teu artigo está ótimo! Coloca, mais uma vez, a imprensa diante de si mesma. Tenho certeza de que ele estaria mais bem colocado como ‘direito de resposta’ do que a carta de nosso ilustre embaixador nos EUA publicada no NYT. Um abraço de seu admirador.

Jairo Culau, servidor público, Curitiba



Maria-vai-com-as-outras

Infelizmente ainda somos maria-vai-com-as-outras. É realmente uma pena. Por que o brasileiro tem sempre que dar razão ao americano?

Lourdes Beber, dona de casa, São Paulo