Friday, 26 de April de 2024 ISSN 1519-7670 - Ano 24 - nº 1285

Iraque é pior para correspondentes

Jornalistas cobrindo o conflito entre Líbano e Israel têm mais liberdade de ir e vir e não são alvos de inimigos, como acontece no Iraque. A constatação é do diretor da CNN Internacional, Chris Cramer. Segundo ele, o atual conflito no Oriente Médio motivou a seleção do maior número de correspondentes no local de conflito desde a Guerra no Iraque em 2003. São mais de 100 funcionários, dos quais 25 são correspondentes situados no Líbano e em Israel. ‘O conflito atual conta com mais correspondentes que o tsunami, no ano passado’, disse o diretor.

Cramer afirmou que o Iraque é ‘o lugar mais perigoso do mundo no momento’. Há cerca de 40 funcionários da CNN baseados no país, dos quais 25 a 30 são iraquianos. ‘Muitas organizações midiáticas decidiram que não vale a pena ter funcionários lá, em termos de risco à vida, e eu respeito isso. Mas a CNN considera melhor estar lá do que não estar’, disse. ‘No entanto, qualquer movimentação fora de nossa sucursal em Bagdá prescisa ser aprovada pela matriz em Atlanta. Avaliamos o risco em relação à relevância jornalística’. Informações de Jason Deans [The Guardian, 25/7/06].