Thursday, 28 de March de 2024 ISSN 1519-7670 - Ano 24 - nº 1281

Jornal gay chega ao fim na Grã-Bretanha

O Pink Paper, único jornal de circulação nacional da Grã-Bretanha dedicado ao público homossexual, será fechado esta semana. Lançado em 1987, a publicação era distribuída gratuitamente em bares e boates gays. David Bridle, administrador da editora PP&B, responsável pela publicação do jornal, afirmou que a companhia decidiu dedicar-se exclusivamente ao guia semanal de entretenimento gay Boyz, que tem se mostrado mais lucrativo. Segundo Bridle, o lançamento de sítios na internet, como o Gay.com e o Gaydar, prejudicaram a receita publicitária do jornal. As informações são de Matt Wells [The Guardian, 5/10/04].



Agência lança serviço de notícias em vídeo

Em parceria com a Microsoft, a agência de notícias Reuters pretende lançar um novo serviço de notícias em vídeo voltado ao consumidor final, conforme noticia o Guardian [6/10/04]. The Reuters Channel, produto interativo que será mantido com os servidores da companhia de Bill Gates nos EUA, será o primeiro passo da agência britânica para chegar diretamente ao público. Atualmente, 90% de seu faturamento provém do serviço de informações financeiras que presta a bancos e outros clientes corporativos. Com 154 anos de existência, a Reuters tem 197 escritórios em 92 países. Segundo sua direção, o público mundial não a associa ao Reino Unido, diferentemente com o que ocorre com a BBC, o que facilita a presença mundial com um produto como o Reuters Channel. Executivos da agência apontam que oportunidades anteriores de criar um serviço direto para os consumidores foram desperdiçadas. Quando surgiu a CNN, por exemplo, a Reuters preferiu vender conteúdo a ela do que montar um canal noticioso próprio.



EUA quer aumentar multa por indecência

Legisladores americanos chegaram a um acordo para elevar substancialmente as multas por transmissão de conteúdo indecente em rádio e televisão. O projeto, que ainda tem que ser aprovado pelo Senado e pela Câmara, propõe que as multas sejam aumentadas de US$ 27.500 para US$ 500.000, aplicadas individualmente ao responsável pela transmissão do programa considerado indecente. Segundo Jeremy Pelofsky [Reuters, 5/10/04], a Câmara e o Senado já passaram diferentes valores para o aumento das multas este ano, e as duas casa precisam entrar em um acordo a respeito das diferenças. Nos EUA, as emissoras de televisão e rádio abertas têm o direito de levar ao ar programas com conteúdo considerado indecente, como nudez e atividades sexuais, a partir de determinado horário à noite, quando as crianças, em geral, já foram dormir.