Thursday, 25 de April de 2024 ISSN 1519-7670 - Ano 24 - nº 1284

Jornalismo misturado com humor


Leia abaixo a seleção de segunda-feira para a seção Entre Aspas.


 


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Folha de S. Paulo


Segunda-feira, 8 de novembro de 2010


HUMOR


Ronaldo Lemos


Jornalismo não precisa ser chato


A REVISTA ‘Foreign Policy’ (‘Política Externa’) publicou há duas semanas uma lista de humoristas que fazem jornalismo.


No Brasil, falou do Marcelo Tas, que hoje dá show no ‘CQC’, mas, desde quando tinha cabelo, já fazia sátiras políticas, como Ernesto Varela (quem nunca viu deve ver, pois é imperdível: bit.ly/qT6Kb.


O Tas dos EUA chama-se John Stewart. Enquanto, no Brasil, os políticos fogem dos humoristas, lá o presidente Barack Obama correu para ser entrevistado por ele na véspera das eleições da semana passada.


Obama ouviu perguntas duras que dificilmente jornalistas ‘sérios’ fariam. Ficou contra a parede, enquanto a audiência ria.


Por trabalho, leio ao menos menos dois jornais todos os dias e assisto a um bom tempo de notícias na TV. Confesso que há um masoquismo nisso: o jornalismo anda muito chato. Tudo é excessivamente solene e sério. Quando há descontração, o clima é de um tio mala que decide ir dançar com a galera na festa. Fail.


Por isso, jovens estão cada vez menos interessados em jornais e TV. Vão continuar assim quando crescerem. Preferem a internet. É lá que as fronteiras entre humor e jornalismo são derrubadas pra valer.


Enquanto TVs se preocupam com mudanças de cenário, moleques como os Gregory Brothers dão uma lição de possibilidades.


Com o projeto ‘Auto-tune the news’, usam o software que torna a voz anasalada (popularizado por cantores de hip-hop) em apresentadores de notícias, debates políticos e assim por diante.


O resultado é hilário, do famoso vídeo Bed Intruder (bit.ly/98V4yk) a remixes eleitorais. Assim, falam de saúde, crise habitacional e aquecimento global.


Outro exemplo é a Next New Media, que faz animações para ilustrar notícias. O resultado é parecido com um game (bit.ly/ayLLoI).


O jornalismo precisa correr riscos. Mais humor pode servir de ponte entre gerações, além de tornar minha vida mais agradável.


 


 


LIVROS


Ruy Castro


Alguém abre um livro


Outro dia, falando num encontro de livreiros, eu dizia que todos nós, que trabalhamos com livros -que os escrevemos, editamos, distribuímos, vendemos ou promovemos-, devíamos nos sentir privilegiados. Nosso produto não anuncia na TV, não é vendido na farmácia junto com os xampus, fraldas e chinelos e, para ser apreciado, precisa ser lido linha a linha e ainda temos de lamber o dedo para virar a página. Mas, toda vez que um brasileiro abre um livro, o Brasil melhora.


Tal afirmação ameaça parecer uma pieguice poética num país que, segundo o novo relatório divulgado pelo Pnud (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento), pode estar em 73º lugar no ranking mundial de IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) -o que, em si, já é uma vergonha-, mas, num dos itens mais importantes, empata com o Zimbábue, que, em 169º no ranking, é o mais atrasado do mundo.


Nossos estudantes passam o mesmo número de anos na escola que os infelizes zimbabuenses -os quais precisam lutar para não morrer de fome em criança ou de Aids em adulto, além de ter de viver correndo do leão. Nossos garotos não têm um leão nos calcanhares e ainda podem empinar pipa na laje ou brincar de médico com a vizinha. Talvez por isto fiquem apenas 7,2 anos na escola, contra 12,6 anos da Noruega, que está em 1º no IDH.


Não se sabe o que os noruegueses fazem com tanta educação. Mas o Brasil também não tem se notabilizado pelos seus cientistas, filósofos ou professores. Na verdade, o que mais produzimos são cabeças-de-área, duplas caipiras e flanelinhas -e, se já é difícil hoje fazer um país com eles, imagine no futuro.


Por isso, quando alguém abre um livro por aqui, é por conta própria, à margem do Brasil oficial. Significa que essa pessoa tem uma meta pessoal e está usando a cabeça para persegui-la.


 


 


TODA MÍDIA


Nelson de Sá


‘Grrrrrrrrr’


Sob o título ‘O passo em falso do Fed’, o Council on Foreign Relations avalia que a inundação de dólares decidida no banco central tirou dos EUA ‘autoridade moral’ para obter uma ‘paz cambial’ no G20. Citando Alemanha, Brasil, China, o ‘Guardian’ prevê ‘duelo no G20’. O ‘Wall Street Journal’ já fala em ‘revolta global’. Em texto à parte, deu o enunciado ‘Líderes globais: Grrrrrrrrr’. Na AP, até o assessor de Obama, Paul Volcker, criticou. Listando Alemanha, Brasil, China e um assessor do primeiro-ministro da Índia, o ‘New York Times’ noticiou a ‘tentativa’ de defesa do secretário do Tesouro e do presidente do Fed.


Fechando o domingo, o ‘Financial Times’ deu manchete para Robert Zoellick, do Banco Mundial, que propôs ao G20 um ‘padrão ouro modificado’. Ele ‘expressa inquietude com o sistema internacional’, diante da ‘guerra cambial’ entre EUA e China.


Por outro lado, após dias atacando o Fed, Pequim soltou nota ontem ‘suavizando’ a sua posição.


China reage O ‘China Securities Journal’, da agência estatal Xinhua, deu editorial defendendo que a China eleve juros para resistir ao risco inflacionário do influxo de dólares ‘direcionado pela flexibilização dos EUA’ _aconselhando ‘não esquecer a lição do Japão’, que não enfrentou o problema nos anos 80 e paga até hoje.


Brasil reage O iG anotou, citando Guido Mantega, que os EUA já têm hoje seu maior superavit proporcional no mundo com o Brasil. Reuters e Dow Jones, por outro lado, ecoaram notícia do ‘Estado’, negada por Mantega, de que o país poderia até reintroduzir o Imposto de Renda para estrangeiros que aplicam em títulos públicos.


ADEUS, DÓLAR


O ‘Barron’s’, semanário do ‘WSJ’, dedica capa e longa reportagem à ‘Aposta certa da China’ _que está abandonando os títulos do Tesouro dos EUA e ‘comprando ativos ao redor do mundo’, Brasil inclusive


CHINA & BRASIL


O ‘FT’ deu relatório da Standard & Poor’s, intitulado ‘Qual é a importância da China para o Brasil?’. Diz que na última década as exportações brasileiras cresceram 18 vezes, mas que a relação é ‘mais complexa’ -sublinhando que desde 2005 o ‘motor do crescimento’ são o investimento e o consumo internos.


Mas Jim O’Neill, do Goldman Sachs, voltou a afirmar que na próxima década ‘o grande C nos Brics’, a China, será o maior indutor do crescimento mundial.


ÁSIA & DILMA


Dilma Rousseff deu entrevista à CNN, que destacou a declaração ‘Não acreditamos em guerra como método para resolver os conflitos’, Irã inclusive.


No final da semana, sua eleição foi saudada no Qatar, em editorial do ‘Peninsula’ -dizendo que, com o Brasil ‘ator global’, ela terá que ‘provar destreza no mundo traiçoeiro da política externa’, mas ‘não será difícil, afinal, tem a bênção e a orientação de Lula’.


Na Índia, editorial no ‘Hindu’ e coluna no ‘Times’ sublinharam que Dilma vai apostar nos grupos Bric e Ibsa, que os dois países formaram juntos.


No Japão, longo editorial do ‘Asahi Shimbun’ avisou que o Brasil ‘é pró-Japão’, mas anda distante. Cobrou que Tóquio ‘fortaleça os laços’ para ter ‘maior influência na comunidade mundial’, Brics inclusive.


Da ‘Nation’ Porta-voz ‘progressista’ histórico nos EUA, a revista ‘The Nation’ deu longa análise de Kenneth Rapoza sobre a vitória de Dilma, enfatizando a origem marxista e sua conversão ao ‘pragmatismo’ de Lula, que levou a ‘um novo país’ e ajudou a encerrar o Consenso de Washington.


Do grupo Eurásia Em artigo no ‘International Herald Tribune’, Ian Bremmer e Chris Garman, da consultoria de estratégia Eurasia, questionam os temores do ‘mercado’ sobre Dilma, elogiam seu ‘pragmatismo’ e o papel que ela e Luciano Coutinho tiveram para diluir o impacto da crise externa no país.


COUTINHO LÁ


Dado como nome para a Fazenda, o presidente do BNDES, Luciano Coutinho, começa a ser perfilado na cobertura financeira.


A Bloomberg, em longo texto, ironiza que ele agora ‘poderá ter que ajudar Dilma a conter gastos’. Detalha seu currículo acadêmico e entrevista até o orientador na Universidade Cornell, que compara suas ideias às de Paul Krugman; aborda sua passagem pelo mercado. e encerra com a descrição de Albert Fishlow, de que Coutinho é ‘menos doutrinário’.


A revista ‘Euromoney’ foca seu papel no BNDES, tornado ‘grande demais’. Já a revista americana ‘Latin Trade’, que elegeu Coutinho ‘o banqueiro do ano’, conseguiu entrevista. E ele próprio afirma ser um híbrido de ‘teoria e prática’.


 


 


INTERNET


Google e Facebook travam disputa na web


Usuários do Facebook não poderão mais importar contatos da conta do Gmail para encontrar novos amigos na rede social, que contava com a ferramenta para acelerar o seu crescimento. O Google divulgou uma nota dizendo que só vai permitir o acesso a informações de seus usuários a sites que também liberem o acesso a dados.


 


 


TELEVISÃO


Keila Jimenez


Globo coloca atores ex-Record um ano de castigo


Com a porta bem mais aberta que anos atrás, a Globo resolveu aceitar estrelas de outras emissoras de volta, mas com uma condição: um ano de descanso de imagem antes de entrar de novo no ar.


A emissora, que costumava não recontratar atores que foram para a concorrência, recebeu recentemente uma leva de ex-Record.


No time estão: Gabriel Braga Nunes, Lavínia Vlasak, Tuca Andrada e Petrônio Gontijo. Já há convites certos também para Marcelo Serrado e Paloma Duarte.


A Folha apurou que esse retorno fez disparar uma determinação interna na Globo, para diretores e autores, que estipula o prazo de descanso de imagem dos que acabaram de chegar de outras emissoras. Motivo: evitar confusões na cabeça do telespectador.


A ‘geladeira’, que deve ser de aproximadamente um ano, é a mesma para atores que viveram personagens muito marcantes na própria Globo. Como é o caso de Patrícia Pillar, que após a repercussão de Flora, de ‘A Favorita’, ficou um ano sem ter seu nome à disposição de novos elencos na rede.


Contratados da Globo, Tuca Andrada e Petrônio Gontijo se enquadram na determinação -que não vale para participações especiais- e entrarão no ar só em janeiro, em ‘Insensato Coração’.


Carreto Sem alarde, a SKY transferiu a Record do canal 14 para o 7- depois da Globo, no canal 5- em seu line-up. A operadora disse, via assessoria, que o objetivo da mudança, que não foi um pedido da Record, é agrupar mais os canais abertos.


Noite Feliz A ordem na Band é não mexer em time que está ganhando: a faixa nobre não terá especiais nem novidades até janeiro.


Craque Neymar, do Santos, participa amanhã do ‘Cartão Verde’, da TV Cultura.


Oi Com apenas uma cena no primeiro capítulo de ‘Afinal, o Que Querem as Mulheres?’, Eliane Giardini disse que sua participação na série é ‘afetiva’. Que o diretor Luiz Fernando Carvalho a chamou só para ‘dar um oi’.


Difícil Descobridor de Wagner Moura, João Falcão não pode contar com o ator em participação especial em sua nova série na Globo, ‘Clandestinos’, por conta da agenda lotada do rapaz. Teve de trocá-lo por outra baiana notória, Daniela Mercury.


Na frente Enquanto se acerta com a Globosat, a Record fechou a venda do Pan de 2011 com a ESPN.


Trim-trim Com estreia prevista para abril na Band, o reality show ‘The Phone’ irá ao ar com todos os 12 episódios já gravados. Até dezembro, a FremantleMedia finaliza a produção.


Ocupado Gravado em São Paulo, ‘The Phone’ já tem quatro episódios editados. Só falta captar imagens aéreas da cidade.


 


 


 


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O Estado de S. Paulo


Segunda-feira, 8 de novembro de 2010


VENEZUELA


SIP acusa Chávez de silenciar a imprensa


A Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP, na sigla em espanhol), acusou ontem o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, de ‘silenciar os meios de comunicação e jornalistas’, repetindo o ‘temor que caracterizou os povos tristes e oprimidos da Europa comunista antes da queda do Muro de Berlim, da ex-URSS e, atualmente, de Cuba’.


O documento da entidade, que representa mais de 1.300 jornais e revistas da América do Norte, do Sul, Central e Caribe, foi lido por David Natera, presidente do Bloque de Prensa, organização associada à SIP que agrupa os donos de jornais venezuelanos. Para ele, Chávez ‘quer fazer com que o povo dependa exclusivamente do Estado para ter acesso a empregos e alimentos’.


Desde sexta-feira, a SIP realiza sua 66.ª Assembleia-Geral, em Mérida, no Estado mexicano de Yucatán. O encontro termina amanhã. O local foi escolhido para chamar a atenção para os 11 assassinatos de jornalistas ocorridos só este ano no México. Os assassinatos são atribuídos ao crime organizado internacional.


A organização propõe que 2011 seja o ano da liberdade de expressão no continente para sensibilizar a opinião pública para a urgência de defender o direito à vida e à liberdade de expressão.


‘Queremos que as pessoas entendam que os regimes autoritários, o narcotráfico e os políticos que querem se perpetuar no poder atuam da mesma forma como as ditaduras militares atuavam no século passado e nós, como naquela ocasião, vamos nos opor a isso’, disse Gonzalo Marroquín, diretor do jornal Prensa Libre, da Guatemala, e vice-presidente da SIP.


 


 


WIKILEAKS


Jamil Chade


‘Tenho informações que abalariam as eleições no Brasil’


Acompanhado por seis seguranças, o fundador do site WikiLeaks, Julian Assange, não disfarça o incômodo com o fato de não ter residência fixa, só andar com escolta armada e ver seus funcionários sendo detidos por policiais em todo o mundo. ‘A censura está muito mais generalizada e profunda do que a sociedade imagina’, alertou. Em entrevista ao Estado, o polêmico hacker, autodenominado jornalista e ativista, admite que nunca pensou que sua iniciativa de criar um site para publicar documentos secretos tomaria a dimensão que tomou.


Que tipo de repercussão teve a publicação dos documentos sobre o envolvimento americano no Iraque?


A única investigação aberta pelos americanos não foi contra seus soldados. Foi contra mim. Nesta semana, uma pessoa que apenas indiretamente estava ligada ao vazamento dos dados militares americanos foi detida na fronteira entre o México e os EUA. Seu computador foi confiscado. Ele havia visitado uma de nossas fontes. O Pentágono também criou uma lista de pessoas que trabalham dentro do próprio serviço americano que poderiam ser nossas fontes. São 120 funcionários suspeitos. Basicamente, o que os EUA fazem é banir a liberdade de imprensa.


Há também material sobre o Brasil que poderá ser publicado em breve?


Sim. Não posso dizer de quem se trata. Sabemos que parte da informação que temos sobre o Brasil poderia ter abalado as pretensões eleitorais de algumas pessoas. Mas não conseguimos ter tempo de publicar o material antes, diante de todo o caso do Iraque.


Além das ameaças, que outras pressões o sr. sofre?


Grande parte de nossa verba vem de doadores que mandam dinheiro com cartões de crédito. Mas, depois da publicação dos documentos sobre o Iraque, a empresa que fazia o trabalho de captação na internet suspendeu o contrato conosco e o motivo que nos deram era exatamente o fato de estarmos sendo visados pelos americanos.


A imprensa americana lhe dá a devida atenção?


Não. E o governo americano ainda impediu que nossas revelações chegassem às TVs a cabo. A imprensa americana não nos deu espaço.


O sr. não teme que essa pressão impeça seu site de operar?


Vamos continuar a publicar os documentos da forma mais rápida possível. Espero que as pessoas julguem alguém não pelo calibre de seus amigos, mas de seus inimigos.


 


 


ENEM


Redação vaza e governo ameaça processar repórter


Um repórter do Jornal do Commercio, de Recife, conseguiu entrar num dos locais de prova com um celular ligado no bolso, foi até o banheiro e revelou, antes do término do horário de sigilo, o tema da redação do Enem.


Em sua página no Twitter, o MEC afirmou que o jornalista poderá ser processado. ‘Cometeu ato ilícito ao atentar contra as regras do certame’, dizia o texto publicado na rede social.


O portal JC Online divulgou nota afirmando que o repórter só quis mostrar a fragilidade do concurso.


O MEC também ameaçou processar os estudantes que publicaram mensagens relatando ter acessado o Twitter durante a realização da prova. Alguns deles disseram ter usado a rede social para pedir cola.


‘Alunos q (sic) já ‘dançaram’ no Enem tentam tumultuar com msgs (sic)nas redes sociais. Estão sendo monitorados e acompanhados. Inep pode processá-los’, afirmou o MEC no Twitter.


Os comentários causaram forte reação nos internautas que acompanhavam a cobertura no Estadão. edu.


‘Mais interessante foi o tom ameaçador com esse: ‘Estão sendo monitorados e acompanhados’. É bravata’, afirmava um dos comentários.


‘Ao invés de querer processar essas pessoas, o Inep deveria estar fazendo seu trabalho, direito’, dizia outra mensagem.


‘Esse Adad (sic) já tinha que ser demitida (sic) a(sic) tempo, pois a (sic) anos que vem dando problema nesse bendito Enem’, disse um internauta.


 


 


TELEVISÃO


Cristina Padiglione


Efeito do CQC no Brasil atrai ‘donos’ da sigla


Dois representantes do alto escalão da Eyeworks, empresa holandesa que comprou a produtora argentina Cuatro Cabezas, são esperados hoje no auditório do CQC brasileiro. A dupla quer conhecer in loco o que leva a versão exibida pela Band a provocar efeitos tão distintos dos constatados na Argentina – país de origem da sigla, como Caiga Quien Caiga –, no Chile, em Portugal ou na Itália. Um fator excepcionalmente brasileiro é a larga audiência infantil que o programa tem aqui. Para endossar seu estudo, os holandeses terão ainda a companhia do próprio criador do CQC, o argentino Diego Guebel, que chegou ao Brasil na semana passada, motivado pelo GP Brasil de F-1.


Nanny, 100 retratos de família


Não é qualquer um que alcança a proeza de chegar ao 100º programa no SBT. Chris Poli está podendo: nossa SuperNanny comemora a edição cem no próximo sábado, interferindo numa família de mãe separada que delega a seus pais, avós das crianças, a educação dos dois filhos.


140 competidores já passaram pelo Big Brother Brasil, que em 2011 chega à sua 11ª edição, expandindo assustadoramente a categoria de ‘celebridades’ tipo ‘ex-BBB’


‘A TV encontrou a revolução digital e não sabe o que fazer com ela’ Marcelo Tas, sobre a interferência da internet na audiência televisiva, na Livraria da Vila (Lorena)


Presidente da vez no Casseta&Planeta, como intérprete de Dilmandona, Cláudio Manoel só lamenta a vitória da petista por um aspecto: a certeza de que terá se se submeter com frequência ao desconforto causado por todo o make up da transformação.


‘Tem a parte do botox, que repuxa muito meus olhos. Não consigo ficar meia hora com aquilo sem começar a sentir dor’, contou o casseta no papo promovido sexta-feira com Marcelo Tas, Maria Paula e Guilherme Fiúza, autor do livro Bussunda, na Livraria da Vila (Lorena).


A morte de Saulo (Werner Shünemann) em Passione também chegou a Angola. Vista lá pelo canal Globo Internacional, a novela já motiva apostas em torno do ‘quem matou?’


Fora do ar em função dos atropelos que Copa e eleições promoveram nas grades de programação do ano, o É Tudo Improviso, com Márcio Ballas no comando, volta ao ar em janeiro, de novo com a missão de cobrir as férias do CQC.


O Amor nos Tempos da Aids (referência clara ao Amor nos Tempos do Cólera, de Gabriel García Márquez) é o documentário que o Discovery Home&Health programa para 1º de dezembro, dia mundial da Luta Contra a Aids.


Finalista ao Emmy Internacional pelo especial Dó-Ré-Mi Fábrica, da Globo, Lázaro Ramos cancelou o lançamento do seu livro, A Velha Sentada, que ocorreria no dia 21, na Biblioteca de São Paulo, para dar um pulinho em Nova York, onde os vencedores serão anunciados.


O feito literário de Lázaro será reagendado para dezembro.


Surpesinha interna, a princípio – digo, sem previsão de transmissão pela tela da TV, vem sendo ensaiada nos bastidores do SBT para festejar os 80 anos do patrao, no próximo dia 12.


 


 


 


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